Saúde confirma 7.210 novos casos e 172 óbitos pela Covid-19

A Secretaria de Estado da Saúde confirmou nesta sexta dia (21) mais 7.210 casos e 172 mortes pela Covid-19 no Paraná. Os números são referentes aos meses ou semanas anteriores e não representam a notificação das últimas 24 horas.

 

Os dados acumulados do monitoramento da doença mostram que o Estado soma 1.048.377 casos confirmados e 25.231 óbitos.

 

Os casos confirmados divulgados nesta data são de janeiro (30), fevereiro (35), março (102), abril (161) e maio (6.790) de 2021, e dos seguintes meses de 2020: julho (5), agosto (6), setembro (3), outubro (3) novembro (19) e dezembro (56).

INTERNADOS – O informe relata que 2.777 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 estão internados. São 2.199 pacientes em leitos SUS (984 em UTI e 1.215 em enfermaria) e 578 em leitos da rede particular (300 em UTI e 278 em enfermaria).

Há outros 2.776 pacientes internados, sendo 998 em leitos UTI e 1.778 em enfermaria. Eles aguardam resultados de exames, estão nas redes pública e particular e são considerados suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.

 

ÓBITOS – A Secretaria da Saúde informa a morte de mais 172 pacientes. São 70 mulheres e 102 homens, com idades que variam de 16 a 101 anos. Os óbitos ocorreram de 27 de dezembro de 2020 a 21 de maio de 2021.

 

Os pacientes que foram a óbito residiam em Telêmaco Borba (25), Curitiba (23), Guarapuava (10), Almirante Tamandaré (7), Londrina (6), São José dos Pinhais (6), Campina da Lagoa (4), Maringá (4), Arapongas (3), Janiópolis (3), Matelândia (3), União da Vitória (3), Araucária (2), Campo Mourão (2), Cascavel (2), Castro (2), Chopinzinho (2), Francisco Beltrão (2), Jacarezinho (2), Paraíso do Norte (2), Paranavaí (2), Quitandinha (2), Sarandi (2), Terra Boa (2), Toledo (2) e Umuarama (2).

 

A Sesa registra ainda a morte de uma pessoa que residia em cada um dos seguintes municípios: Altamira do Paraná, Astorga, Campo Largo, Candói, Capitão Leônidas Marques, Cruzeiro do Iguaçu, Dois Vizinhos, Faxinal, Florestópolis, Foz do Iguaçu, Goioerê, Guaratuba, Ibaiti, Ibiporã, Inajá, Itambé, Ivaiporã, Jaguariaíva, Mallet, Mamborê, Mandaguari, Marilândia do Sul, Missal, Nova Laranjeiras, Nova Londrina, Nova Santa Rosa, Nova Tebas, Paiçandu, Palmital, Pato Branco, Piên, Pinhais, Piraí do Sul, Pitanga, Ponta Grossa, Reserva, Santa Isabel do Ivaí, Santa Terezinha de Itaipu, Santo Antônio do Sudoeste, São Carlos do Ivaí, São João do Caiuá, São Miguel do Iguaçu, Sertanópolis, Siqueira Campos, Tamarana, Tomazina e Ubiratã. (Com AEN). 

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Porto de Paranaguá recebe maior navio tanque de sua história

O Porto de Paranaguá recebeu nesta semana o maior navio de líquidos de sua história. Com 228 metros de comprimento e calado de 12,5 metros, o Cielo Rosso tem o tamanho equivalente a um prédio de 64 andares. A embarcação, de bandeira liberiana, é a maior deste tipo a operar no porto paranaense. Tem capacidade para 70 mil toneladas e vai descarregar 19,5 mil metros cúbicos de óleo diesel no píer privativo da Cattalini Terminais Marítimos.

 

“Só é possível receber um navio deste porte graças aos investimentos realizados pelo poder público e iniciativa privada. A dragagem de manutenção continuada e a segurança em nossos acessos marítimos, somadas à estrutura de defensas, dolphins e píers da empresa, são determinantes para que o porto atenda a demanda de embarcações cada vez maiores”, explica o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.

 

A embarcação chegou na terça-feira (18) e deixa Paranaguá nesta quinta-feira (20). O Cielo Rosso é o primeiro navio a utilizar a capacidade prevista para o berço externo, que passou por obras e melhorias recentes.

 

“É um marco para a história da nossa empresa, porque representa a conclusão de uma etapa do nosso planejamento de investimentos e um diferencial de competitividade para nossos clientes. Nos preparamos ao longo dos anos, direcionando nossas ações para melhoria da estrutura, instalação de modernos sistemas de monitoramento e de segurança para as operações e para as pessoas”, diz Carlos Ichi, gerente operacional Sênior da Cattalini Terminais Marítimos. Segundo ele, em média, os navios recebidos pela empresa têm entre 147 e 195 metros de comprimento.

 

INOVAÇÃO – Entre as melhorias está a adoção de uma ferramenta inédita no Porto de Paranaguá, que informa, durante a atracação do navio, a velocidade e a distância em relação às defensas dos berços de atracação. Também há no local uma espécie de semáforo com luzes indicativas, que orienta as operações e pode ser visualizado a distância.

 

O píer da Cattalini usa novas tecnologias para o monitoramento das condições ambientais e meteorológicas. Os sistemas são os primeiros em uso no Porto de Paranaguá e receberam a homologação do Centro de Hidrografia da Marinha (CHM).

 

Todos os dados computados são disponibilizados e integrados ao sistema Webpilots, utilizado pela praticagem e que tornou possível sinalizar antecipadamente eventuais condições climáticas adversas, permitindo maior segurança e eficiência durante as atracações e operações marítimas.

 

A Plataforma Sismo – Hidromares é um sistema que fornece em tempo real dados sobre velocidade e direção das correntes marítimas e dos ventos, além de contar com um marégrafo para monitoramento do nível e do comportamento das marés.

 

O píer também dispõe da chamada Plataforma Medusa, um sistema de previsões meteorológicas que apresenta com antecedência de sete dias as condições de correntes marítimas, ventos e nível de maré. (Com AEN)

 

 

 

Paraná ativou mais de 2 mil leitos exclusivos para Covid-19 em 2021

Como resposta às ondas de contágio e novas cepas do coronavírus, o Governo do Paraná ativou 2.058 leitos exclusivos para atendimento à Covid-19 apenas em 2021. São 175 ampliações em 60 municípios, o equivalente a cerca de 20 hospitais de campanha de 100 leitos.

 

São 783 Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e 1.275 enfermarias para adultos. Essa conta inclui os 23 novos leitos abertos nesta semana, entre terça-feira (18) e quinta-feira (20), sendo 11 UTIs e 12 enfermarias nos municípios de Campo Largo (Região Metropolitana de Curitiba), Guarapuava (Centro-Sul), Laranjeiras do Sul (região central) e Missal (Oeste).

 

O Hospital Parolin, em Campo Largo, conta agora com cinco novas UTIs; o Instituto Virmond, em Guarapuava, abriu 12 novas enfermarias; em Laranjeiras do Sul, o Instituto São José disponibilizou mais uma UTI; e, para completar as ativações, o Hospital Nossa Senhora de Fátima, em Missal, ativou mais cinco UTIs.

 

“Só esse mês ativamos 74 leitos exclusivos para atendimento aos pacientes acometidos pela Covid-19, mais de 2 mil neste ano. Nossa média é de mais de 14 leitos abertos por dia no Estado, o que mostra o tamanho do nosso esforço. Esses números demonstram que o Governo do Estado está empenhado em manter a cobertura de atendimento hospitalar e fortalecer a regionalização dos serviços”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

 

TOTAL – Dados desta quinta-feira (20) mostram que o Paraná tem 4.736 leitos exclusivos Covid-19, sendo 1.936 de UTI e 2.800 enfermarias para adultos. As taxas de ocupação são de 95% e 81%, respectivamente.

 

Ao todo 79.229 pessoas já foram atendidas em leitos Covid desde a implantação do sistema exclusivo de atendimento à doença, em 26 de março de 2020, 14 dias depois da confirmação dos primeiros seis casos. O investimento em custeio já ultrapassou R$ 250 milhões.

 

“Se compararmos o número de leitos exclusivos que o Paraná tem hoje dentro da rede hospitalar própria para atendimento ao coronavírus é como se tivéssemos 47 hospitais de campanha com pelo menos 100 leitos cada”, afirmou o secretário Beto Preto.

 

Ele destacou, ainda, que essa rede de referência está espalhada em 65 municípios de todas as regiões do Estado. A mais populosa, de Curitiba, conta com 2,5 mil leitos (1.032 UTIs e 1.473 enfermarias), seguida por Norte (309 UTIs e 472 enfermarias, 781 no total), Oeste (322 UTIs e 426 enfermarias, 748 no total) e Noroeste (267 UTIS e 430 enfermarias, 697 no total). (Com AEN)

 

 

 

Exportações de mel pelo Porto de Paranaguá cresceram 31,6% no 1º quadrimestre

As exportações de mel pelo Porto de Paranaguá cresceram 31,65% neste primeiro quadrimestre, comparado com o mesmo período em 2020. O produto natural que deixou o País pelo terminal paranaense movimentou, de janeiro a abril, US$ 12,48 milhões. Quase toda carga exportada é produzida no próprio Estado, que está entre os três principais produtores do Brasil.

 

Nos quatro primeiros meses, 3.887 toneladas de mel natural foram exportadas pelo Porto de Paranaguá. No mesmo período, no ano passado, foram 2.952,6 toneladas. O terminal portuário é o segundo em exportação do produto.

 

“O mel é exportado em tambores que são despachados em contêineres. Os cinco principais destinos do produto que sai por aqui são Estados Unidos, Canadá, Austrália, Áustria e Bélgica”, aponta o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.

 

Segundo ele, o crescimento das exportações paranaenses do produto segue uma tendência nacional. “O preço pago está mais alto, comparado com o que era pago nos anos anteriores. Essa valorização favorece e a alta do dólar acaba intensificando o comércio internacional também do mel”, afirma.

 

No primeiro quadrimestre do ano, o Brasil exportou cerca de 19.418 toneladas de mel natural. Durante todo o ano passado, as exportações brasileiras chegaram a 45.728,3 toneladas – US$ 98.560.461 de mel nacional vendido para o Exterior.

 

Em 2020, durante todo o ano, pelo Porto de Paranaguá saíram 8.802,8 toneladas de mel – 19,25% das exportações nacionais. O volume enviado pelo porto paranaense gerou receita de US$ 17.268.526, durante os 12 meses. Os dados são do Ministério da Economia (ComexStat).

 

De acordo com a Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, considerando os dados do primeiro trimestre, o preço médio pago pelo mel paranaense foi US$ 3.146,3 por tonelada (US$ 3,15/kg).

 

Líder na produção nacional, o Paraná responde por mais de 38% do mel brasileiro. Considerando as produções por municípios, Ortigueira (região dos Campos Gerais) é um dos que mais produz mel no Brasil.


DATA – Dia 20 de maio foi estabelecido, desde 2017, pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Dia Mundial das Abelhas. A data – que homenageia Anton Jansa, considerado o pioneiro da apicultura moderna no mundo – destaca a importância da polinização para o desenvolvimento sustentável.

 

Segundo a Secretaria estadual da Agricultura, no Paraná, assim como em todo território brasileiro, se desenvolve a exploração econômica e racional da abelha do gênero Apis e espécie Apis mellifera. (Com AEN)

 

 

 

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