Paraná descentraliza vacinas da Pfizer e 21 municípios recebem as doses na próxima semana

As 37.440 doses da vacina contra a Covid-19 da Pfizer/BioNTech recebidas nesta semana serão descentralizadas para 21 municípios do Paraná na próxima segunda-feira (31). O quantitativo faz parte da 21ª pauta do Ministério da Saúde.

 

Os municípios contemplados são Araucária, Campo Largo, Curitiba, Ponta Grossa, Guarapuava, União da Vitória, Pato Branco, Francisco Beltrão, Foz do Iguaçu, Cascavel, Campo Mourão, Umuarama, Paranavaí, Maringá, Apucarana, Londrina, Bandeirantes, Jacarezinho, Santo Antônio da Platina, Toledo e Telêmaco Borba. Destes, 12 municípios ainda não haviam recebido doses da farmacêutica norte-americana.

 

“A orientação inicial do Ministério da Saúde era distribuir as doses da Pfizer somente para as capitais, mas graças à estrutura organizada e robusta do Paraná, temos conseguido descentralizar cada vez mais doses para diferentes municípios do Estado”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

 

DISTRIBUIÇÃO – A distribuição das doses foi definida pela Secretaria de Estado da Saúde considerando a capacidade de armazenamento e aplicação da vacina, que possui orientações específicas distintas dos demais imunizantes utilizados no Paraná.

 

A vacina possui validade de até seis meses quando conservado em -80ºC a -60ºC. Se a vacina for mantida na temperatura -25ºC a -15ºC, a validade é de 14 dias. Quando “descongelada”, de 2ºC a 8ºC, a durabilidade é menor, o que exige aplicação instantânea.

 

O quantitativo por município considera a estimativa populacional dos grupos atendidos. Nesta remessa, o Ministério da Saúde orienta que as doses sejam destinadas para primeiras aplicações (D1). Os grupos atendidos serão pessoas com comorbidades e pessoas com deficiência permanente.

 

DADOS – Segundo o vacinômetro nacional, o Paraná aplicou 3.532.642 doses de vacina contra a Covid-19 até essa quinta-feira (27). Ao todo o Estado já recebeu 5.295.190 doses de vacina contra a Covid-19. Destas, 177.840 são da Pfizer.

 

“Ainda estamos recebendo essas doses em volumes bem abaixo das demais. Tão logo tenhamos mais disponibilidade destas vacinas, iremos descentralizar as doses para todo o Estado”, afirmou Beto Preto.

 

Confira a distribuição das doses por município

Araucária – 1.170 doses

Campo Largo – 1.170 doses

Curitiba – 7.020 doses

Ponta Grossa – 3.510 doses

Guarapuava – 1.170 doses

União da Vitória – 1.170 doses

Pato Branco – 1.170 doses

Francisco Beltrão – 1.170 doses

Foz do Iguaçu – 1.170 doses

Cascavel – 1.170 doses

Campo Mourão – 1.170 doses

Umuarama – 1.170 doses

Paranavaí – 1.170 doses

Maringá – 3.510 doses

Apucarana – 1.170 doses

Londrina – 3.510 doses

Bandeirantes – 1.170 doses

Jacarezinho – 1.170 doses

Santo Antônio da Platina – 1.170 doses

Toledo – 1.170 doses

Telêmaco Borba – 1.170 doses

Total: 37.440 doses (Com AEN)

 

 

 

Mais 352 mil doses da vacina AstraZeneca chegam nesta sexta às Regionais de Saúde; veja divisão

O Governo do Estado encaminha nesta sexta-feira (28) para as 22 Regionais de Saúde mais 352.750 doses da vacina AstraZeneca/Fiocruz contra a Covid-19. Os imunizantes fazem parte da 21ª pauta de distribuição do Ministério da Saúde, que contempla ainda mais 37.440 doses da Pfizer/BioNTech, que serão repassadas aos 21 municípios selecionados na segunda-feira (31).

 

Como forma de agilizar o processo e apressar a proteção dos paranaenses, a Secretaria estadual da Saúde fará a distribuição para as Regionais mais afastadas de Curitiba por meio da frota aérea. Já para as divisões de Paranaguá, Metropolitana, Ponta Grossa, Irati, Guarapuava, União da Vitória, Pato Branco, Francisco Beltrão, Londrina, Telêmaco Borba e Ivaiporã o transporte será terrestre.

 

A previsão é que as vacinas comecem a sair do Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar) às 14 horas – apenas a Regional de Paranaguá, responsável pelo atendimento dos municípios do Litoral, retirou as doses pela manhã para iniciar a vacinação nos trabalhadores portuários de Antonina e Paranaguá.

 

“É um processo contínuo, que busca fazer com que as vacinas cheguem o mais rapidamente possível ao braço dos paranaenses. A orientação é para vacinar, vacinar e vacinar. Somente assim garantiremos a proteção total contra o vírus”, afirmou o secretário da Saúde, Beto Preto.

 

Todas as vacinas são destinadas à primeira dose (D1). O imunizante da AstraZeneca inclui o grupo de comorbidades e pessoas com deficiência permanente, trabalhadores de transporte aéreo e portuários, forças de segurança, salvamento e Forças Armadas e da educação. Já a vacina da Pfizer, além de pessoas com comorbidades e deficiência permanente, também inclui gestantes e puérperas com comorbidades.

 

APLICAÇÃO – De acordo com o vacinômetro nacional, o Paraná aplicou 3.532.642 doses de vacina contra a Covid-19 até essa quinta-feira (27). Ao todo, o Estado já recebeu 5.295.190 doses do governo federal.

 

Confira o quantitativo que será encaminhado para cada Regional de Saúde:

1ª Paranaguá – 20.730

2ª Metropolitana – 75.955

3ª Ponta Grossa – 17.250

4ª Irati – 5.925

5ª Guarapuava – 18.145

6ª União da Vitória – 5.920

7ª Pato Branco – 8.190

8ª Francisco Beltrão – 12.750

9ª Foz do Iguaçu – 12.155

10ª Cascavel – 21.825

11ª Campo Mourão – 14.430

12ª Umuarama – 9.270

13ª Cianorte – 6.570

14ª Paranavaí – 11.600

15ª Maringá – 27.175

16ª Apucarana – 13.675

17ª Londrina – 26.125

18ª Cornélio Procópio – 10.755

19ª Jacarezinho – 9.450

20ª Toledo – 12.090

21ª Telêmaco Borba – 6.790

22ª Ivaiporã – 5.975

Total: 352.750 doses (Com AEN)

 

 

 

Com eficiência de 80% entre doses distribuídas, Paraná ultrapassa 3,6 milhões de vacinas aplicadas

O Paraná ultrapassou na manhã desta sexta-feira (28) a barreira de 3,6 milhões de doses aplicadas das vacinas contra a Covid-19. Foram, de acordo com o Vacinômetro do Sistema Único de Saúde (SUS), 2.456.592 primeiras doses (D1) e 1.159.458 segundas doses (D2), totalizando 3.616.050.

 

O desempenho faz o Estado ter o melhor aproveitamento entre as dez unidades da Federação que mais imunizaram, com 80,1% de aplicação de um total de 4.512.722 doses distribuídas às secretarias municipais de saúde.

 

Apesar de terem números absolutos superiores, São Paulo (73,6%), Minas Gerais (71,3%), Rio de Janeiro (66,3%), Rio Grande do Sul (79,1%) e Bahia (75,6%) estão atrás do Paraná em eficiência. Pernambuco (63,5%), Ceará (72,8%), Santa Catarina (72,5%) e Pará (60,8%) completam o top 10 nacional.

 

“Apostamos em uma logística eficiente de distribuição e contamos com o suporte integral dos municípios para fazer a vacinação andar rapidamente no Paraná. Queremos vacinar de domingo a domingo e também nos corujões noturnos. Temos condições e experiência para aplicar mais de 200 mil imunizantes por dia tão logo esse quantitativo seja disponibilizado pelo Ministério da Saúde”, destacou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

 

Atualmente, a imunização no Paraná está concentrada no chamado grupo prioritário estabelecido pelo Ministério da Saúde que, no Estado, é formado por 4.812.142 pessoas.

 

Com a evolução do processo, o Paraná garantiu também a marca de 51% do público-alvo protegido com a primeira dose. Desses, 24% complementaram o ciclo com as duas aplicações.

 

“Estamos avançando à medida que as vacinas estão chegando com mais frequência. O Ministério da Saúde tem enviado, em média, cerca 300 mil a 400 mil doses por semana. A meta continua sendo de imunizar todos os paranaenses com mais de 18 anos até o fim deste ano”, reforçou o governador.

 

O painel nacional, atualizado com informações contidas na Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS) às 9h02 desta sexta-feira (28), revela também que foram aplicadas 2.215.759 doses da vacina desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan (CoronaVac), 1.254.271 da AstraZeneca (Fiocruz/Oxford) e 98.278 da farmacêutica norte-americana Pfizer.

 

CIDADES – Em números absolutos, ainda segundo a ferramenta do SUS, Curitiba foi a que mais imunizou, com 669.348 aplicações, também levando em consideração as duas doses, seguida por Maringá (215.855), Londrina (209.944), Cascavel (110.416), São José dos Pinhais (104.059), Ponta Grossa (85.833), Foz do Iguaçu (78.387), Colombo (53.956), Guarapuava (50.195), Arapongas (40.565), Paranaguá (40.058) e Toledo (39.735).

 

Já o ranking da vacinação elaborado pela Secretaria de Estado da Saúde, aponta que proporcionalmente os municípios com maior taxa de proteção com a primeira dosagem são São Jorge d’Oeste (42,78%), Diamante do Norte (42,65%), Pontal do Paraná (39,62%), Kaloré (35,84%) e Bom Jesus do Sul (33,77%).

 

Em relação à segunda aplicação, Nova Santa Bárbara (23,54%), Nova Laranjeiras (22,29%), Diamante do Norte (20,26%), Tamarana (19,61%) e São Jorge d’Oeste (19,50%) foram os que mais avançaram.

 

GRUPO PRIORITÁRIO – Também em números absolutos, dentro do grupo prioritário foram aplicadas 628.646 doses, entre primeira e segunda, em pessoas de 65 a 69 anos. Na sequência aparecem trabalhadores da saúde (603.970); 70 a 74 anos (581.288); 60 a 64 anos (503.654); 75 a 79 anos (396.187); e mais de 80 anos (371.734).

 

O painel aponta, ainda, que 259.743 doses foram destinadas para vacinar quem possui algum tipo de comorbidade, além de 54.208 para pessoas com mais de 60 anos institucionalizadas; 44.867 para trabalhadores da educação do ensino básico; 18.051 para forças de segurança e salvamento; 17.362 para indígenas; 14.756 para pessoas com doenças permanentes graves; 11.089 para gestantes e puérperas; 4.404 para quilombolas; e 309 para as Forças Armadas.

 

Além desses, também há registros de vacinação nos outros grupos prioritários elencados no Plano Estadual de Vacinação contra a Covid-19. O painel é abastecido com informações dos municípios.

 

“Sempre que temos disponibilidade de vacinas e medicamentos, as equipes realizam uma força-tarefa para agilizar o envio, seja ele aéreo ou terrestre, possibilitando que essas doses cheguem o quanto antes aos paranaenses”, ressaltou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto. (Com AEN)

 

 

 

Conquista do status sanitário atende compromisso do Governo com setor produtivo

O status alcançado pelo Paraná de área livre da febre aftosa sem vacinação encerrou uma batalha pessoal de mais de dois anos do governador Carlos Massa Ratinho Junior. E põe fim à luta de mais de 50 anos de todo o setor agropecuário do Estado.

 

A conquista foi sacramentada nesta quinta-feira (27) com a emissão do certificado internacional da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). A cerimônia ocorreu de forma virtual, durante a 88ª Sessão Geral da Assembleia Mundial dos Delegados da OIE, em Paris, na França.

 

Alcançar a chancela que possibilita ao Paraná ganhar ainda mais destaque no mercado internacional de proteína animal constava entre as promessas de campanha de Ratinho Junior. Movimento que avançou na gestão do Estado e virou prioridade dentro da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento durante a simbólica mudança da sede administrativa do Governo para Londrina, em abril de 2019.

 

“Naquela ocasião o governador prometeu ao setor que faria de tudo para livrar o Paraná da vacinação contra a aftosa. Deu sustentação política a um movimento técnico de anos”, disse o secretário de Estado da Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara.

 

Em entrevista coletiva realizada nesta quinta-feira no Palácio Iguaçu, o governador classificou o feito como o “maior anúncio para o agronegócio paranaense em 50 anos”.

 

Vai garantir, destacou ele, um impulso econômico sem precedentes para o Estado. “Vamos poder vender carne para mercados que até então não falavam com o Paraná. Atualmente, não temos negócio com 65% dos países. Esse comércio vai significar bilhões de dólares injetados na economia, gerando cada vez mais emprego e renda para os paranaenses”, disse.

 

Ratinho Junior destacou que o setor já está se movimentando para alcançar novos compradores. Citou o anúncio recente de investimentos de indústrias e cooperativas como JBS, Lar e Frimesa, entre outros, na construção e ampliação de plantas em diferentes regiões do Estado.

 

“Chegamos ao mais alto grau de qualidade sanitária do planeta, com a garantia de segurança alimentar. Agora todo mundo que quiser falar de comida, terá necessariamente de falar com o Paraná”, destacou o governador. “A certificação é vitória de várias pessoas, públicas ou não, e construída por várias mãos. Há relatos de que a movimentação tenha começado em 1958. Eu tive a honra de poder anunciar a conquista, um prêmio para todo o agronegócio do Paraná”.

 

Vice-presidente do Sindicato da Indústria da Carne e Derivados do Estado do Paraná e diretor executivo da Frimesa, Elias Zidek confirmou que a indústria já está prospectando negócios no Japão, um dos tantos países que não compravam a carne paranaense em virtude da vacinação do gado.

 

“Vejo com muito entusiasmo essa movimentação. Vai ativar toda a cadeia produtiva. Estimo que até o fim do ano que vem possamos alcançar a marca de 200 mil toneladas de carne suína exportada – atualmente ela é de 110 mil toneladas. Esse é o dia mais feliz da minha vida profissional”, afirmou o executivo.

 

SETOR PRODUTIVO – Impressão compartilhada por todo o setor produtivo do Estado. “Se aumentarmos em 2% o mercado comprador, batemos na casa das 200 mil toneladas de carne suína exportada. Isso vai significar cerca de 1,2 milhão de porcos”, comentou José Roberto Ricken, presidente-executivo do Sistema Ocepar, que congrega as cooperativas do Estado.

 

É justamente na carne suína que o colegiado espera alcançar maior êxito com a chancela internacional – o Paraná conquistou, também na OIE, o status de zona livre de peste suína clássica independente.

 

No ano passado, por exemplo, foram produzidas no Paraná 936 mil toneladas de carne suína, aumento de 11,1% comparativamente a 2019. Rendimento que garante a vice-liderança no setor, atrás apenas de Santa Catarina, responsável por 29% do total nacional – produziu 1,3 milhão de toneladas de um total de 4,5 milhões de toneladas.

 

“É a coroação de mais de 50 anos de trabalho. Ao romper essa barreira sanitária, abrimos o mercado internacional para carnes bovinas e suínas, mas também para as aves, piscicultura e produtos lácteos. Entraremos em mercados mais valorizados e esse dinheiro vai circular na economia paranaense”, destacou o presidente da Federação da Agricultura do Paraná (Faep), Ágide Meneguette.

 

“Serão ganhos efetivos e desenvolvimento para o nosso Estado. Atrai o investimento e melhora a renda das famílias, especialmente naquelas pequenas propriedades que são a base do Paraná”, completou Marcos Brambilla, presidente da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores Familiares do Paraná (Fetaep).

 

HOMENAGENS – Durante o evento no Palácio Iguaçu, o governador Carlos Massa Ratinho Junior entregou uma placa comemorativa ao presidente do Fundo de Desenvolvimento da Agropecuária do Paraná (Fundepec), Ronei Volpi. Ele foi um dos principais articuladores da conquista internacional. Ainda na cerimônia foi feito um minuto de silêncio como forma de homenagear o ex-governador do Paraná Jaime Lerner, que faleceu nesta quinta-feira.

 

PRESENÇAS – Participaram da cerimônia o vice-governador Darci Piana; o secretário de Estado da Comunicação Social e Cultura, João Debiasi; os deputados federais Sérgio Souza e Aline Sleutjes; o presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, Ademar Traiano; os deputados estaduais Elio Rush e Anibelli Neto; o presidente da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná (Faciap), Fernando Moraes; o superintendente estadual do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Cleverson Freitas; o ex-secretário da Agricultura e Abastecimento do Paraná e assessor da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Antônio Poloni; e o diretor-presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Otamir César Martins. (Com AEN)

 

 

 

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