Os estudantes da rede pública estadual retornam às aulas nesta quarta-feira (21) em todo o Paraná para o início do segundo semestre, dando continuidade às atividades do segundo trimestre letivo, conforme o calendário escolar da Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (Seed-PR).
Assim como vem acontecendo desde 10 de maio, também segue a reabertura gradual das instituições para a retomada das atividades presenciais no modelo híbrido. Mais de 1,7 mil colégios abrem total ou parcialmente nesta semana, cerca de 500 a mais do que no encerramento do primeiro semestre. Em algumas cidades, ainda existem decretos municipais que impedem o retorno.
Na Capital, 149 dos 155 colégios receberão os alunos. Em Londrina, por exemplo, todas as 68 escolas estarão abertas, assim como as 32 de Maringá.
“Desejamos um excelente retorno aos estudantes e também aos professores, que já passaram os últimos dois dias nas escolas realizando estudos e planejamento para a metade final deste ano”, diz o secretário Renato Feder.
Desde a segunda semana de junho, a Secretaria não faz mais “rodadas de abertura” (como nos dias 10/05, 24/05 e 07/06), mas a reabertura gradual das instituições segue acontecendo em datas acordadas entre escolas e respectivos Núcleos Regionais de Educação (NREs).
VACINAÇÃO – Nesta terça-feira (20), o Paraná chegou à marca de 223 mil profissionais da Educação Básica vacinados com a primeira dose (somando as redes públicas estadual e municipal e a privada). Os números podem ser acompanhados no site do Governo do Estado.
MEDIDAS DE PROTEÇÃO – As instituições de ensino seguem um protocolo de segurança, garantindo distanciamento de 1,5 metro entre os estudantes, disponibilizando álcool em gel, reforçando a obrigatoriedade do uso de máscara e aferindo a temperatura de alunos e funcionários na entrada do colégio. Distanciamento, uso de máscara e aferição de temperatura também são regras dentro do transporte escolar.
AUTORIZAÇÃO DOS PAIS – O retorno presencial não é obrigatório. Pais, mães ou responsáveis legais que desejem a volta dos estudantes devem assinar um termo de autorização a ser entregue na instituição de ensino. Os alunos que optarem por não ir às aulas presencialmente continuarão no ensino remoto via Google Meet e também pelas plataformas digitais do Aula Paraná, na TV aberta e no YouTube, além do kit pedagógico impresso.
ORIENTAÇÕES – Na página Aulas Seguras 2021, a comunidade escolar encontra importantes orientações sobre o funcionamento das escolas para o ano letivo de 2021, com perguntas e respostas frequentes, uma cartilha com os principais procedimentos de biossegurança, cartazes com dicas para os estudantes e também o termo de compromisso para os pais e responsáveis que desejam o retorno presencial de seus filhos. (Com AEN)
O Paraná ultrapassou, nesta terça-feira (20), o marco de 7 milhões de vacinas aplicadas contra Covid-19. A data é alcançada dois dias após a campanha de imunização completar seis meses. São 7.094.359 aplicações: 5.232.935 primeiras doses (73,8% do total aplicado), 1.581.346 segundas doses (22,3%) e 280.078 doses únicas (3,9%).
Da população adulta paranaense, estimada em 8.720.953 pessoas, 63,21% já receberam ao menos uma dose. A meta da Secretaria Estadual da Saúde é atingir 80% até agosto, e 100% até setembro.
Já o percentual da população completamente imunizada, que já recebeu a segunda dose ou dose única, está em 21%. Os dados são do Vacinômetro do Sistema Único de Saúde (SUS), vinculado ao Ministério da Saúde.
O mês de julho também se destaca pela agilidade na imunização. Até o dia 19, foram 1.264.048 doses aplicadas no mês: uma média de 66.529 doses por dia. O número é o maior de toda a campanha de imunização. Até então, os maiores índices foram registrados em junho (média de 62.627 doses/dia) e abril (49.153 doses/dia).
“
O Paraná está cada vez mais próximo de atingir a meta de vacinação, e já estamos criando um escudo imunológico contra o coronavírus. A vacina nesse momento é fundamental, ninguém pode deixar de tomar a segunda dose, ninguém pode simplesmente se recusar a tomar a vacina. Ela não é obrigatória, mas é uma opção que tem que ser levada em conta de maneira firme. Essa é uma decisão de amor, de solidariedade humana”, afirma o secretário estadual de Saúde, Beto Preto.
POPULAÇÃO EM GERAL – Um dos destaques na vacinação do Paraná é a população em geral, faixa com maior número de imunizantes administrados. Com 2.033.701 doses aplicadas, o Paraná é o terceiro estado mais avançado no grupo, atrás de São Paulo (9.875.913) e Rio de Janeiro (2.197.416) e à frente de Rio Grande do Sul (1.913.983) e Minas Gerais (1.855.654).
Em números absolutos, o segundo grupo que mais recebeu doses no Estado foi o de pessoas de 65 a 69 anos (781.489), seguidos por trabalhadores da saúde (744.583), pessoas de 70 a 74 anos (603.835) e de 60 a 64 anos (599.142). No quadro geral, mulheres (55,6%) foram mais vacinadas que homens (44,4%).
Entre as aplicações, a maior parte (47,1%) foi fabricada pela Fundação Oswaldo Cruz, na parceria com a AstraZeneca e a Universidade de Oxford. A Coronavac (Instituto Butantan/Sinovac) representa 35,4%; a Cominarty (Pfizer/BioNTech) equivale a 13,5%; e a Janssen (Johnson & Johnson), 3,9%.
MUNICÍPIOS – Entre os municípios com a maior porcentagem da população vacinada com a primeira dose, de acordo com Ranking de Vacinação contra a Covid-19 no Paraná, estão Maringá (72,13%), Pontal do Paraná (71,51%), Santa Cecília do Pavão (68,73%), Guaraqueçaba (67,96%) e Barra do Jacaré (65,09%).
Na segunda dose, se destacam Barra do Jacaré (29,85%), Miraselva (23,95%), Nova Laranjeiras (23,71%), Terra Roxa (23,28%) e Esperança Nova (22,44%). Já na dose única, lideram a vacinação Itaperuçu (8,78%), Porto Vitória (8,76%), Sertanópolis (7,97%), Siqueira Campos (7,32%) e Manoel Ribas (7,15%).
No número absoluto total de aplicações, Curitiba lidera o ranking com 1.255.727 doses. Na sequência, estão Londrina (362.911), Maringá (342.350), Cascavel (216.049), Ponta Grossa (185.914), Foz do Iguaçu (174.221), São José dos Pinhais (159.665), Colombo (117.309), Paranaguá (111.927) e Guarapuava (92.848).
NOVAS DOSES – Nesta semana, o Paraná recebe um novo lote de 453,7 mil vacinas contra Covid-19. São 296.550 doses do imunizante Covishield, da AstraZeneca/Oxford/Fiocruz; 88.200 da CoronaVac, do Instituto Butantan/Sinovac; e 69.030 doses da Comirnaty, produzida pela Pfizer/BioNTech. As doses chegam entre segunda (19) e quarta-feira (21).
Os imunizantes são destinados ao avanço da aplicação de primeira dose na população em geral e população de fronteira, além da segunda dose para comorbidades, pessoas com deficiência permanente, gestantes e puérperas e população geral. (Com AEN)
Da descoberta de uma nova forma de detectar a circulação do coronavírus à patente que permite o uso de pariparoba (uma planta nativa) no tratamento de tuberculose, o Paraná tem sido protagonista quando o assunto é pesquisa científica. São sete instituições estaduais de ensino superior gerando benefícios para a agricultura, saúde, educação, tecnologia e energia, entre inúmeras outras áreas.
As universidades estaduais de Londrina (UEL), Maringá (UEM), Ponta Grossa (UEPG), do Centro-Oeste do Paraná (Unicentro), do Norte do Paraná (Uenp), do Oeste do Paraná (Unioeste) e a Universidade Estadual do Paraná (Unespar) colocam o Estado entre os que mais contribuem com a produção científica do País, além de serem destaques na América Latina.
Duas delas — UEM e UEL — também foram classificadas entre as instituições de ensino superior que mais produzem pesquisa no mundo, segundo o ranking elaborado pelo Centro de Estudos em Ciência e Tecnologia, da Universidade de Leiden, na Holanda. Os prêmios individuais passam por indicações ao Jabuti e publicações nacionais e internacionais.
No Paraná, por exemplo, as contribuições passam por um escritório acadêmico para projetos envolvendo pequenos municípios; transferência de tecnologia direta para o agroneócio; ensaios sobre a sede em pacientes na UTI; comportamento das abelhas; atendimentos a mulheres; e novos projetos no campo.
Mesmo com todas as restrições impostas pela pandemia da Covid-19, as universidades não pararam de produzir e pesquisar. Ao contrário, a doença trouxe novos desafios e soluções. Um deles foi a reestruturação dos hospitais universitários para atendimento especializado regional, o que aumentou as suas estruturas, além do lançamento da plataforma de telemedicina e apoio de bolsistas nos serviços de saúde.
No Paraná, o Governo do Estado valoriza e fomenta a inovação e a produção científica – há diversas ações, projetos e a destinação de recursos com esse propósito. Somente para as sete universidades estaduais, incluindo os hospitais universitários, a previsão orçamentária para o ano de 2021 para pesquisa científica passa de R$ 2 bilhões.
O Fundo Paraná, operacionalizado pela Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), destinou outros R$ 25,6 milhões para iniciativas em áreas prioritárias.
Há, ainda, recursos disponibilizados em outras frentes: R$ 1,6 milhão para os programas de Residência Técnica; R$ 9,8 milhões para ações de melhoria do Ensino Superior; além de verbas voltadas a polos e parques tecnológicos e ecossistemas de inovação.
Outros R$ 14,4 milhões estão sendo investidos para disponibilizar três mil bolsas de estudo por meio de três chamadas públicas de iniciação científica lançadas pelo Governo do Estado. Nessa entrevista, o superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Nelson Aldo Bona, detalha os desafios na área e as ações do Estado em prol da produção científica e da inovação no Paraná.
Qual a importância da realização de pesquisas científicas nas universidades?
No Brasil, mais de 92% de toda ciência produzida acontecem nas universidades públicas, e neste sentido nós não teríamos a posição que temos hoje no ranking internacional de produção do conhecimento, em que o País ocupa a 13ª posição, não fosse o trabalho desenvolvido nas universidades, e de modo bastante especial nas universidades públicas.
O Paraná tem sete universidades estaduais e todas desenvolvem pesquisas em diversas áreas. O que faz uma instituição se destacar pelos seus conhecimentos científicos?
Uma universidade se destaca na medida em que o conhecimento que ela produz tem repercussão no mundo acadêmico. Isso significa que na medida em que um determinado conhecimento é publicado, ele encontra leitores e inspira outros trabalhos no mundo inteiro. Há indicadores muitos precisos que medem a quantidade de artigos, a relevância da produção do conhecimento daquela universidade. Tudo isso faz com que ganhe esse destaque ou não como instituição de pesquisa. É importante destacar que o conhecimento produzido na universidade precisa ter conexão com a solução de problemas locais, e isso também passa a ser um indicador de avaliação do destaque de uma instituição em termos de produção do conhecimento.
Lá na ponta, esse conhecimento científico na academia gera benefícios para a comunidade como um todo?
O grande desafio que governador Ratinho Júnior nos passou foi cada vez mais as universidades estarem conectadas com as demandas da sua região de abrangência, ou seja, fazer com que o conhecimento produzido pelas por elas, a ação extensionista, pudesse estar perfeitamente conectada com aquilo que a sociedade necessita, com aquilo que os setores empresarial ou do comércio, da educação, da saúde, e outros necessitam. No caso específico das nossas sete universidades estaduais, podemos citar inúmeras situações em que a produção da universidade atendeu aos interesses da comunidade, particularmente neste momento de pandemia. Há muitas ações que beneficiaram diretamente o sistema estadual de saúde, por exemplo.
Fomentar a pesquisa que é desenvolvida dentro da universidade também colabora com o sistema de inovação almejado pelo Estado?
Sem dúvida, pesquisa é hoje a principal matéria-prima, o principal instrumento, a grande ferramenta capaz de gerar inovação. E uma inovação que de fato pode ser qualificada como tal, quando aquilo que foi produzido em termos de conhecimento se transforma em benefício concreto na vida das pessoas. Na medida em que vira produto, beneficia a toda sociedade. Neste sentido, o resultado de inovação é tanto maior quanto mais conectada estiver a pesquisa com as necessidades da sociedade.
Para o aluno de graduação, a pesquisa científica é uma forma de não apenas buscar, mas de reter o conhecimento e também de aprender aplicá-lo?
Para um aluno de graduação, a iniciação científica é a forma de fazer com que ele aproveite muito mais a sua formação em nível superior, com que ele tenha benefícios muito maiores do que aquele estudante que simplesmente cumpre as obrigações do currículo acadêmico. Quando um estudante entra na universidade, ele vem muito focado ainda na ideia do conhecimento como algo absoluto, produzido por semideuses, e que os simples mortais devem apenas estudar e aprender. Na universidade, o estudante se depara com uma realidade diferente, ou seja, o saber não é absoluto, ele está sempre em construção e pode ser alcançado por todos que se dedicam ao estudo do tema. Abre para o estudante a possibilidade de ser o produtor, de construir o conhecimento junto com os colegas e o corpo docente, e também com a comunidade científica mundial.
Como a pandemia da Covid-19 interferiu nas pesquisas nas universidades estaduais?
De diversas formas. A pandemia fez com que se considerasse relevantes, prioritários e urgentes temas ligados à prevenção da saúde humana. A primeira interferência foi colocar em evidência a demanda de estudos sobre um conjunto de temas ligados ao contágio do vírus. Há, também, uma segunda que é justamente a dificuldade de dar continuidade a projetos e processos de pesquisa que demandam bastante interação social. Foi necessário reinventar a forma de trabalhar com uma produção de conhecimento nestes casos.
Acredito, porém, que a maior interferência que a Covid-19 trouxe para pesquisa no Brasil e no mundo como um todo foi colocar em evidência o papel relevante da ciência para o enfrentamento dos grandes desafios da humanidade.
Nós ampliamos os recursos disponibilizados para o movimento da pesquisa, colocamos as nossas universidades estaduais e federais no centro do enfrentamento da pandemia durante todo o ano de 2020. Estamos dotando nossas universidades em infraestrutura para um conjunto de ações de serviços à sociedade, e também para uma robustez nos laboratórios para fins de pesquisa. Sairemos da pandemia com a nossa capacidade de produção do conhecimento aumentada e com condições de estrutura de recursos físicos e recursos humanos mais solidificada. Em linhas gerais, eu diria que a pandemia interferiu estruturalmente na possibilidade e na definição dos temas relevantes para o processo de produção de ciência.
Falando especificamente do cenário do Paraná, quais são os desafios da produção de pesquisa científica no Estado?
São inúmeros e é difícil elencá-los, ainda mais se formos pensar em ordem de prioridade. Não é só no Paraná, no Brasil como um todo, o maior desafio da produção de pesquisa científica é a falta de recursos. É a falta de financiamento para essa finalidade. Nós vivemos hoje um aumento bastante grande da comunidade científica e uma diminuição dos recursos destinados à produção de ciência. E não há como produzir conhecimento sem investimento, sem recursos materiais, sem formação de pessoas, sem laboratórios adequados e equipados. Eu diria que, considerada a capacidade da comunidade científica do País, não só do Paraná, se as condições materiais de realização da pesquisa fossem melhores, nossos resultados seriam ainda mais relevantes.
Prova disso é que no mundo inteiro o pesquisador brasileiro é extremamente valorizado e buscado por grandes centros internacionais de pesquisa, justamente porque nós temos no DNA do brasileiro essa capacidade de invenção, de inovação, de fazer ciência.
E qual é o papel do Governo do Estado no apoio ao fomento da pesquisa científica?
O Governo do Estado exerce um papel fundamental no financiamento da pesquisa científica realizada pelas nossas universidades, não só pelas universidades estaduais, mas também pelas instituições federais e aquelas privadas que desenvolvem pesquisas. E o papel do Estado tem se mostrado ainda mais relevante. Aqui no Paraná, estamos mantendo os investimentos em pesquisa científica. Este ano, inclusive, ampliamos a quantidade de recursos destinados às nossas instituições através de editais da Fundação Araucária, através de projetos estratégicos contratados diretamente no âmbito da unidade gestora do Fundo do Paraná, e tudo isso com um intuito de apoiar os esforços de produção do conhecimento de nossos pesquisadores.
Existem investimentos do Estado em diversas frentes. Há ferramentas pensadas para otimizar esses recursos?
Estamos estruturando grandes redes de colaboração, a partir de uma ideia que a Fundação Araucária vem liderando, de criação dos novos arranjos de pesquisas de inovação. Estes novos arranjos têm reunido pesquisadores em temáticas absolutamente relevantes dentro das cinco áreas prioritárias do conhecimento fixadas pelo Conselho de Ciência e Tecnologia do Estado. Essa conexão das áreas prioritárias como os novos arranjos de pesquisa à inovação faz com que o investimento do Estado seja mais efetivo. Uma vez que os recursos são escassos, é preciso investir com assertividade, procurar minimizar ao máximo a locação de recursos que geram resultado relevantes para a sociedade como um todo.
O Paraná começa a distribuir nesta quarta-feira (21) mais 377.505 vacinas contra Covid-19 para as 22 Regionais de Saúde. As doses fazem parte da 31ª pauta de distribuição do Ministério da Saúde. São 453,7 mil vacinas no total, sendo 296.550 da Covishield (AstraZeneca/Oxford); 88.200 da CoronaVac (Instituto Butantan/Sinovac); e 69.030 doses da Comirnaty (Pfizer/BioNTech). Parte do quantitativo será armazenada para segunda dose, e parte ainda é esperada para os próximos dias.
O lote inclui as 211.575 doses da AstraZeneca/Fiocruz/Oxford que aterrissaram no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, nesta terça-feira (20). Elas se somam às 141 mil que chegaram à Capital nesta segunda (19). Dentro do quantitativo estimado pelo Ministério da Saúde, há ainda as vacinas da Pfizer que chegam às 00h20 desta quarta-feira (21) e outras 32.175 doses da AstraZeneca, produzidas pela Fiocruz, que serão entregues nos próximos dias para completar o lote.
Todas elas passam por conferência detalhada no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar). Segundo a Secretaria de Saúde, devem receber por via terrestre as Regionais de Paranaguá, Metropolitana, Ponta Grossa, Irati, Guarapuava, União da Vitória, Pato Branco, Francisco Beltrão e Telêmaco Borba. Já as Regionais de Cascavel, Foz do Iguaçu, Campo Mourão, Umuarama, Cianorte, Paranavaí, Londrina, Apucarana, Maringá, Cornélio Procópio, Jacarezinho, Toledo e Ivaiporã terão seus quantitativos após transporte aéreo.
DIVISÃO – As 377.505 doses iniciais desse lote estão divididas entre D1 e D2 e em cinco esquemas: 32.760 Pfizer, 36.270 Pfizer, 44.100 CoronaVac, 52.800 Covax/AstraZeneca e 211.575 AstraZeneca/Fiocruz.
Da CoronaVac, das 88.200 vacinas recebidas, 44.100 D1 serão distribuídas aos municípios, enquanto a outra metade, destinada a D2, ficará armazenada no Cemepar até a data correta para sua aplicação (21 dias). As doses são destinadas à população em geral.
As da Pfizer também atendem D1 e D2. São 36.270 direcionadas à primeira dose da população em geral e outras 32.760 exclusivamente para Curitiba, atendendo à segunda dose das pessoas vacinadas com o primeiro lote da Pfizer que chegou ao Paraná e foi distribuído apenas na Capital, em maio. As D2 são para pessoas de 60 a 64 anos, gestantes e puérperas, pessoas com deficiência permanente e comorbidades.
Já as doses da Covishield são subdivididas entre diferentes grupos. As 52.800 vacinas importadas pelo consórcio Covax Facility são exclusivamente para D1 da população em geral.
As demais 211.575 da AstraZeneca/Fiocruz são: 135.010 D1 para população em geral; 57.940 D2 de pessoas com comorbidades; e 18.625 D2 de pessoas com deficiência permanente.
Segundo a Secretaria da Saúde, as outras 32.175 doses da AstraZeneca produzidas pela Fiocruz (para completar as 296.550 anunciadas) vão para D2 de trabalhadores da educação básica.
VACINÔMETRO – Dois dias após completar seis meses de vacinação, o Paraná ultrapassou a marca de 7 milhões de doses aplicadas. Até a tarde desta terça-feira (20), foram 7.102.872 aplicações: 5.239.114 primeiras doses (73,8% do total aplicado), 1.583.454 segundas doses (22,3%) e 280.304 doses únicas (3,9%).
Da população adulta paranaense, 63,28% já receberam ao menos uma dose. Já o percentual da população completamente imunizada, que já recebeu a segunda dose ou dose única, está em 21,37%. Os dados são do Vacinômetro do Sistema Único de Saúde (SUS), vinculado ao Ministério da Saúde.
Confira a quantidade de doses que cada Regional de Saúde recebe nesta remessa:
1ª RS – Paranaguá – 7.671 doses
2ª RS – Metropolitana – 140.887 doses
3ª RS – Ponta Grossa – 19.624 doses
4ª RS – Irati – 6.461 doses
5ª RS – Guarapuava – 14.894 doses
6ª RS – União da Vitória – 5.726 doses
7ª RS – Pato Branco – 8.915 doses
8ª RS – Francisco Beltrão – 11.403 doses
9ª RS – Foz do Iguaçu – 6.259 doses
10ª RS – Cascavel – 15.461 doses
11ª RS – Campo Mourão – 11.248 doses
12ª RS – Umuarama – 8.844 doses
13ª RS – Cianorte – 5.456 doses
14ª RS – Paranavaí – 8.837 doses
15ª RS – Maringá – 24.645 doses
16ª RS – Apucarana – 12.017 doses
17ª RS – Londrina – 30.378 doses
18ª RS – Cornélio Procópio – 6.738 doses
19ª RS – Jacarezinho – 9.119 doses
20ª RS – Toledo – 12.222 doses
21ª RS – Telêmaco Borba – 6.534 doses
22ª RS – Ivaiporã – 4.166 doses
TOTAL – 377.505 doses (Com AEN)
Foz do Iguaçu deve ser um dos primeiros municípios brasileiros a encerrar a vacinação contra a Covid-19 com ao menos uma dose na sua população adulta. Essa velocidade só será possível porque o Ministério da Saúde destinou ao município e outros três da região de fronteira no Paraná (Barracão, Guaíra e Santo Antônio do Sudoeste) um lote extra de imunizantes como estratégia de controle da circulação de novas variantes, como a delta (indiana).
Nesta quarta-feira (21), adultos com 28 anos ou mais serão imunizados na cidade, enquanto a vacinação caminha na faixa dos 30 desde o final de semana. Essa programação foi apresentada ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e ao secretário estadual da Saúde, Beto Preto, em uma visita técnica a um dos locais de vacinação em Foz do Iguaçu como acompanhamento simbólico dessa nova estratégia de proteção nos municípios que têm vizinhos estrangeiros.
Foz do Iguaçu tem a fronteira mais movimentada do País e um levantamento feito pelo Consulado do Paraguai na cidade indica que pelo menos 98 mil brasileiros moram no país vizinho, com trânsito intenso pela Ponte da Amizade. Diante dessa realidade, a Secretaria de Estado da Saúde solicitou 90 mil doses a mais para esses quatro municípios, o que possibilitará concluir esse primeiro ciclo. O governo federal acatou a sugestão e 45 mil já foram encaminhadas.
“É necessário um controle sanitário para que consigamos ter uma promoção de saúde nos padrões que desejamos para o Brasil e para os demais países da América do Sul. A imunização na fronteira tem um papel de grande relevo na região, justamente pelo trânsito dos cidadãos dos países vizinhos que podem trazer doenças para o nosso País”, disse o ministro Marcelo Queiroga.
“Sem dúvidas é uma parceria acertada entre o Governo do Estado e o Ministério da Saúde. Dessa vez houve prioridade para a imunização em locais com grande fluxo de pessoas para criar este escudo imunológico e barrar o trânsito livre de variantes mais contagiosas ao Paraná”, acrescentou o secretário da Saúde, Beto Preto.
Segundo ele, apesar do avanço da imunização em Foz do Iguaçu e nos outros municípios da fronteira, o Paraná projeta equilíbrio na campanha e está conseguindo imunizar de maneira igualitária os cidadãos das 399 cidades. A faixa etária média está na casa de 37 anos e os municípios estão avançando em paralelo nas suas estratégias, com expectativa de alcançar, no fim de agosto, 80% de imunização mais ou menos juntos – atualmente, 63% já receberam ao menos uma dose.
Durante o evento, quatro brasileiros que têm dupla nacionalidade foram vacinados pelo ministro e pelo secretário para simbolizar o ato na região.
“A nossa fronteira tem 84 etnias. Elas cruzam a ponte todos os dias, e, se somarmos os municípios que fazem divisa tanto com o Paraguai quanto com a Argentina, temos um milhão de habitantes, além do maior porto seco da América Latina. Controlar a transmissão da doença nessa região é um desafio muito grande, e essa imunização na fronteira é uma política acertada para reforçar a proteção”, disse o prefeito de Foz do Iguaçu, Chico Brasileiro.
CALENDÁRIO – O ministro afirmou que há previsão de chegada de mais doses ao governo federal, e o Ministério da Saúde estima que a população adulta receba pelo menos uma dose, ou dose única, até o final de setembro. O calendário da pasta coincide com as datas divulgadas pelo Governo do Estado.
“Até setembro, todos os brasileiros com mais de 18 anos devem ter recebido ao menos uma dose de vacina contra a Covid-19, e concomitantemente, 50% da população já deve estar imunizada com as duas doses”, disse. Há expectativa de distribuir 40 milhões de doses em julho a todo o País, o que vai ser reforçado com o anúncio desta segunda-feira (19) da Pfizer/BioNTech, de entrega de 13 milhões ao governo federal até 1º de agosto.
O ministro ainda elogiou a estrutura de saúde pública e a campanha de vacinação do Estado. “O Paraná tem um sistema de saúde muito organizado. Sou cardiologista e conheço esse sistema bem estruturado. As respostas estão aí, uma campanha séria de vacinação, com doses enviadas e distribuídas rapidamente aos municípios e prontamente aplicadas nos paranaenses”, disse.
VISITA – Ainda durante essa terça-feira, o ministro e o secretário farão uma visita ao hospital municipal Padre Germano Lauck, em Foz do Iguaçu. A unidade conta atualmente com 137 leitos exclusivos para atendimento a Covid-19, sendo 70 Unidades de Terapia Intensiva (UTI’s) e 67 enfermarias.
PRESENÇAS – Acompanharam o ato o diretor-geral da Sesa, Nestor Werner Junior; a representante da Organização Pan-americana de Atenção à Saúde - OPAS, Socorro Gross, a secretária extraordinária de enfrentamento a Covid-19, Rosana Leite de Melo; o secretário de Atenção Especializada da Saúde do Ministério da Saúde, Sérgio Okkane; o presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Paraná e secretário municipal de Mangueirinha, Ivoliciano Leonarchik; a secretária municipal de Saúde de Foz do Iguaçu, Maria Jerônimo; o vice-prefeito de Foz do Iguaçu, delegado Francisco; o presidente da Câmara de Foz do Iguaçu, Ney Patrício; e os prefeito de Guaíra, Heraldo Trento, Santo Antônio do Sudoeste, Ricardo Ortina, e Barracão, Jorge Luiz Santin. (Com AEN)
O Ministério da Saúde confirmou na tarde desta segunda-feira (19) que o Paraná receberá 312.780 novas doses de vacinas contra Covid-19 entre a noite de terça-feira (20) e o começo da madrugada da quarta-feira (21). Elas integram um lote de 453,7 mil vacinas anunciado pelo governo federal no domingo. Os imunizantes se somam a outros 141 mil que aterrissam no Estado às 22h20 desta segunda-feira (19).
As 243.750 doses da AstraZeneca/Fiocruz/Oxford chegam às 20h05 da terça-feira (20) ao Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, no voo AD 4078. Já as 69.030 vacinas da Pfizer/BioNTech chegam cerca de quatro horas mais tarde, às 00h20 da quarta-feira (21), no voo LA-3878.
Na sequência, elas serão encaminhadas ao Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), onde serão conferidas e separadas para o envio às 22 Regionais de Saúde do Estado. Elas se somam às 88.200 doses do imunizante Coronavac (Sinovac/Butantan) e 52.800 da Covishield (Oxford/AstraZeneca). A distribuição para os municípios deve começar na quarta-feira.
As doses são destinadas ao avanço da aplicação de primeira dose na população em geral e população de fronteira, além da segunda dose para comorbidades, pessoas com deficiência permanente, gestantes e puérperas e população geral. Ao todo, o Ministério da Saúde prevê encaminhar nesta semana mais de 8 milhões de doses de vacinas aos 27 estados.
VACINÔMETRO – Até a tarde desta segunda-feira (19), o Paraná aplicou quase 7 milhões de vacinas. São 5.163.163 primeiras doses, 1.553.111 segundas doses e 277.191 doses únicas. 62,38% da população recebeu ao menos uma dose, e 21% está completamente imunizada. A meta da Secretaria de Estado da Saúde é aplicar pelo menos uma dose em 80% da população adulta do Paraná até agosto, e em 100% até o fim de setembro. (Com AEN)






















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