Geração de energia através de resíduos orgânicos, instalação de usinas fotovoltaicas e de biomassa para aproveitar dejetos da agropecuária estão entre os exemplos de projetos que os municípios podem viabilizar com apoio da Invest Paraná e financiamento do Banco de Desenvolvimento Fonplata. A agência de atração de investimentos do Governo do Estado se uniu à instituição de fomento, vinculada aos cinco países da Bacia do Prata (Brasil, Argentina, Uruguai, Bolívia e Paraguai), em busca de projetos sustentáveis que possam ser implantados nas cidades paranaenses.
Em reunião nesta quarta-feira (21) no Palácio Iguaçu, com a participação do governador em exercício Darci Piana, a proposta foi apresentada aos municípios com as melhores capacidades de pagamento do Estado. É a continuidade de um memorando de entendimento firmado em abril entre a Invest e o Fonplata, que financia projetos destinados a promover o desenvolvimento e a integração dos cinco países.
Com uma carteira de US$ 200 milhões (R$ 1,03 bilhão na cotação atual) que podem ser disponibilizados anualmente ao Brasil, o organismo multilateral financia principalmente projetos de municípios menores, diferente de outros bancos de desenvolvimento internacionais. A agilidade que o recurso pode ser liberado às cidades habilitadas é outro diferencial da instituição.
“Graças a essa parceria com a Invest, o Fonplata abre aos municípios um caminho para que eles acessem recursos para investimentos. Dificilmente órgãos internacionais fecham contratos diretamente com os municípios, em especial os de menor porte”, afirmou Piana. “O Estado disponibiliza sua estrutura para apoiar a formatação desses projetos, para que os municípios tenham acesso a esses aportes”.
As linhas disponibilizadas pelo Fonplata, a partir de recursos captados com outros bancos internacionais, atendem diferentes projetos. Porém, aqueles voltados para a área da sustentabilidade têm condições melhores de financiamento. “Para os chamados projetos verdes, as condições financeiras são mais favoráveis porque o mercado disponibiliza recursos mais baratos nessas situações. Com isso, conseguimos repassar para os municípios com um custo menor”, explicou a gerente de Operações e Países do banco, Luciana Botafogo.
“O diferencial do Fonplata em relação a outros organismos multilaterais é o financiamento de projetos menores, na média de US$ 30 milhões (R$ 155,6 milhões), atendendo aqueles municípios que não têm condições de fazer grandes empréstimos”, disse. “Fora o fato de que somos um banco muito ágil, que aprova e desembolsa em um ritmo rápido, dependendo da qualidade do projeto. Nossa preocupação é que a população receba o resultado rapidamente”.
MEMORANDO – No memorando assinado em abril, a Invest ficou responsável por identificar possíveis projetos dentro do Estado, nos âmbitos estadual e municipal, que pudessem ter acesso às linhas de financiamento do Fonplata. A agência também tem o papel de apoiar os municípios na apresentação dos pleitos, buscando inclusive o aval do governo federal.
Neste sentido, a Invest definiu a prioridade por projetos sustentáveis, em consonância com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU). “Estabelecemos uma relação com banco para aproximá-lo dos municípios, para que eles tenham acesso a créditos baratos, com boa carência e que vão ao encontro de soluções sustentáveis, com projetos que respeitem os ODS”, explicou o diretor de Mercado e Novos Negócios da agência, Gustavo Cejas.
“Temos um pacote de soluções que estamos apresentando aos municípios, principalmente para resolver a questão dos resíduos sólidos e para gerar energia sustentável, que podem ser viabilizadas com a parceria do Fonplata”, destacou Cejas. “Muitas soluções sustentáveis não param em pé porque as prefeituras não conseguem recursos para executá-las. É isso que queremos resolver”.
PRESENÇAS – Participaram do encontro o assessor de Desenvolvimento Econômico da Invest, Marcio Wozniack; o consultor de Desenvolvimento Econômico, Bruno Banzato; a assessora de Relações Internacionais e Institucionais, Isabela Garcia; os prefeitos de Campo Largo, Maurício Rivabem; de Almirante Tamandaré, Gerson Colodel; e de Piraquara, Josimar Fróes; e representantes dos municípios de Araucária, Campo Mourão, Colombo, Fazenda Rio Grande, Paranaguá, Pinhais e Ponta Grossa. (Com AEN)
Uma linha de teleférico com 9,2 quilômetros de extensão se tornou a nova solução para o transporte público da Cidade do México, uma das mais populosas do mundo. Nesta quarta-feira (21), o governador Carlos Massa Ratinho Junior fez uma visita técnica ao Cablebus, que entrou em operação no último dia 11 de julho e transporta de 40 mil a 50 mil passageiros diariamente, fazendo a ligação entre as regiões de Cuautepec e Indios Verdes.
Para o governador, que participa de uma missão oficial no México ao longo desta semana, as inovações adotadas na capital do país servem de exemplo para as políticas de transporte do Paraná, especialmente para o que pode ser implantado na Região Metropolitana de Curitiba, que já tem um sistema integrado, mas que pode ser modernizado.
“Somada com a população de sua Região Metropolitana, a Cidade do México concentra quase 20 milhões de habitantes, praticamente o dobro da população do Paraná. É uma cidade que vem se modernizando cada vez mais para atender esse volume de pessoas”, disse.
Segundo o governador, o transporte público através do teleférico é um exemplo de inovação que também tem sido adotada em outras regiões, como em Londres e na Bolívia. “Esse percurso, de cerca de 10 quilômetros, levava 1h30 de ônibus e agora pode ser percorrido em até 30 minutos. A linha faz a ligação entre bairros populosos e é possível fazer a integração com outros modais, como ônibus e metrô”, ressaltou.
CABLEBUS – Cada cabine do Cablebus tem capacidade para transportar até dez pessoas e são equipadas com Wi-Fi. A linha 1 conta com seis estações e 337 cabines, que circulam diariamente e fazem a conexão com linhas de metrô, metrobus (sistema de transporte de ônibus expressos) e ônibus. Uma segunda linha de teleférico deve ser inaugurada no próximo sábado (24), com extensão de 10,5 quilômetros.
A previsão é que outras duas linhas sejam implantadas na cidade, totalizando 34 quilômetros de extensão. Elas conectam as áreas mais altas às mais baixas, uma solução para a mobilidade em regiões da Cidade do México que, por causa da topografia e da saturação do transporte privado, impediam a chegada de transporte público com eficiência e segurança.
Para Gilson Santos, diretor-presidente da Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec), o sistema de transporte reúne uma série de inovações: é silencioso, rápido, ambientalmente correto, tem possibilidade de captação de energia solar, conta com acesso gratuito à internet, promove a inclusão social e faz a conexão com todos os modais.
"Essa visita ajudou a conhecer na prática a concepção do projeto, os estudos de demanda, a topografia, a ocupação do espaço público, as estações, a forma de contratação. Dessa forma vamos começar a avaliar estudos no Paraná, principalmente para a Região Metropolitana de Curitiba, para começar a viabilizar projetos dessa natureza", disse.
"O teleférico já é uma realidade do continente sul-americano, da América do Norte, e é adotado na Europa. Isso tudo por causa da capacidade de integração com outros modais", complementou.
MISSÃO OFICIAL – Além da visita técnica ao Cablebus, o governador Ratinho Junior também cumpre agenda nesta quarta no Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento, entidade sem fins lucrativos que promove o transporte sustentável e equitativo no mundo. Na quinta-feira (22) ocorrerá o Paraná Day, no Salão Nobre da Embaixada do Brasil no México. Trata-se de uma conversa ampla e franca com empresários, adidos comerciais e diplomatas para apresentar as características e os potenciais econômicos do Paraná e das suas empresas públicas. (Com AEN)
O Paraná é o quinto estado brasileiro que proporcionalmente mais vacinou sua população adulta contra a Covid-19 com pelo menos uma dose: 63,71% dos paranaenses já receberam a D1 ou a dose única. O Estado fica atrás apenas de Mato Grosso do Sul (72,61%), Rio Grande do Sul (68,66%), São Paulo (67,53%) e Espírito Santo (64,32%). Esse é o retrato de um estudo da Secretaria de Estado da Saúde desta quarta-feira (21).
A colocação se mantém alta quando é considerada a imunização completa, somando as pessoas que receberam a segunda dose ou as doses únicas. O Paraná novamente está em quinto lugar, com 21,65% da população protegida, um em cada cinco cidadãos. O Mato Grosso do Sul lidera com 38,51%, seguido por Rio Grande do Sul (30,33%), Espírito Santo (24,41%) e São Paulo (23,97%).
Os dados são de um levantamento realizado junto ao Vacinômetro do Sistema Único de Saúde (SUS), mantido pelo Ministério da Saúde. A população adulta considera todas as pessoas acima de 18 anos, que no Paraná são estimadas em 8.720.953 pessoas. A meta estabelecida pela Secretaria do Paraná é vacinar 80% dos cidadãos com pelo menos uma dose até o final de agosto, e atingir os 100% até setembro.
Segundo Beto Preto, secretário da pasta, desde o primeiro momento o Paraná estabeleceu o compromisso de entregar as vacinas aos municípios paranaenses com a maior velocidade e equidade possível. "O Governo do Estado não mede esforços para fazer com que as vacinas que tocam o solo paranaense sejam rapidamente distribuídas para as Regionais de Saúde, chegando a todos os municípios”, afirmou o secretário.
"Agora que atingimos seis meses de vacinação, eu olho para trás e vejo quanto esforço, quanta vontade de atender. Aviões atravessando os céus do Paraná, veículos transportando as vacinas pelas estradas, assim como os nossos caminhões de insumos, que não pararam de rodar durante todo esse período", completou.
POPULAÇÃO GERAL – Quando considerada toda a população paranaense (11,5 milhões de pessoas), o Paraná sobe inclusive uma posição no ranking brasileiro. Somando primeiras doses e doses únicas (indicador que considera as pessoas que efetivamente já passaram em algum ponto de vacinação), 48,24% dos paranaenses foram contemplados. O Estado está em quarto, atrás de Rio Grande do Sul (53,42%), Mato Grosso do Sul (52,89%) e São Paulo (51,61%).
Considerando segundas doses e doses únicas, 16,39% dos paranaenses foram imunizados em relação à popualção em geral, na sexta posição. Completam a lista dos primeiros Mato Grosso do Sul (38,51%), Rio Grande do Sul (30,33%), São Paulo (23,97%), Espírito Santo (24,41%) e Rio de Janeiro (21,58%).
PRIMEIRAS, SEGUNDAS E ÚNICAS – O levantamento também considera individualmente o número absoluto de doses aplicadas, entre D1, D2 e doses únicas. No número total, o Paraná é o sexto que mais administrou vacinas, com 7.161.192 imunizantes. São Paulo lidera a lista, com 30.896.377 doses, e é seguido por Minas Gerais (11.763.119), Rio de Janeiro (10.023.477), Rio Grande do Sul (8.518.650) e Bahia (7.205.419).
O Paraná se destaca no número de doses únicas aplicadas, ficando em segundo lugar no Brasil. Foram 282.874 doses, vindas dos lotes fabricados pela Janssen (Johnson & Johnson). O único que supera o montante é São Paulo, com 1.474.080 doses.
Em aplicações de D1, o Paraná fica na quinta posição, com 5.273.023 primeiras doses. São Paulo também lidera o ranking, com 22.416.091 vacinas, e é seguido por Minas Gerais (8.587.241), Rio de Janeiro (7.131.140) e Rio Grande do Sul (5.822.496). Por fim, na segunda dose, o Paraná figura na sexta colocação, com 1.605.295 pessoas. Estão à frente São Paulo (7.006.206), Minas Gerais (2.901.400), Rio de Janeiro (2.650.882), Rio Grande do Sul (2.416.466) e Bahia (1.881.208).
EQUILÍBRIO – Segundo o secretário Beto Preto, o levantamento aponta equilíbrio na aplicação de doses no Paraná, o que considera o ritmo e realidades distintas de 399 municípios. Atualmente, segundo ele, a média de idade de aplicação no Paraná é de 36 anos, com 304 municípios na mesma faixa, de 30 a 39 anos.
“A vacina nesse momento é fundamental, ninguém pode deixar de tomar a segunda dose, ninguém pode simplesmente se recusar a tomar a vacina. Ela não é obrigatória, mas é uma opção que tem que ser levada em conta de maneira firme. Essa é uma decisão de amor, de solidariedade humana. Se temos uma infecção de transmissão comunitária franca e livre, fatalmente quem não tomar vacina será um campo fértil para ser atingido pelo vírus”, reforçou Beto Preto. (Com AEN)
A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta terça dia (20) mais 2.657 casos confirmados e 95 mortes pela Covid-19 no Paraná. Os números são referentes aos meses ou semanas anteriores e não representam a notificação das últimas 24 horas.
Os dados acumulados do monitoramento da doença mostram que o Estado soma 1.342.863 casos confirmados e 33.720 óbitos. Há ajustes ao final do texto.
Os casos confirmados divulgados nesta data são de janeiro (14), fevereiro (14), março (244), abril (137), maio (92), junho (202) e julho (1.954) de 2021.
INTERNADOS – O informe relata que 1.474 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 estão internados. São 1.148 pacientes em leitos SUS (636 em UTIs e 512 em enfermarias) e 326 em leitos da rede particular (157 em UTIs e 169 em enfermarias).
Há outros 1.836 pacientes internados, 884 em leitos de UTI e 952 em enfermarias, que aguardam resultados de exames. Eles estão nas redes pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.
ÓBITOS – A Secretaria da Saúde informa a morte de mais 95 pacientes. São 45 mulheres e 50 homens, com idades que variam de 22 a 96 anos. Os óbitos ocorreram de 17 de março a 20 de julho de 2021.
Os pacientes que foram a óbito residiam em: Curitiba (19), Colombo (6), Londrina (5), Pato Branco (4), Cascavel (3), Fazenda Rio Grande (3), Foz do Iguaçu (3), Maringá (3), Cambará (2), Campina Grande do Sul (2), Campo Largo (2), Imbituva (2), Jacarezinho (2), Joaquim Távora (2), Laranjeiras do Sul (2), Ponta Grossa (2), Toledo (2), Umuarama (2) e União da Vitória (2).
A Sesa registra ainda a morte de uma pessoa que residia em cada um dos seguintes municípios: Antonina, Arapongas, Araucária, Balsa Nova, Cianorte, Clevelândia, Entre Rios do Oeste, Guaratuba, Ibema, Irati, Ivaiporã, Jaguariaíva, Lapa, Luiziana, Matinhos, Nova Cantu, Primeiro de Maio, Quitandinha, Realeza, Rebouças, Rio Bom, Santa Amélia, Santa Terezinha de Itaipu, Santo Antônio do Sudoeste, São José dos Pinhais, Telêmaco Borba e Vitorino.
FORA DO PARANÁ – O monitoramento registra 7.065 casos e 188 óbitos de residentes de fora do Paraná.
Os estudantes de escolas e colégios da rede estadual de ensino retornam às aulas nesta quarta dia (21) para o início do segundo semestre. A Secretaria de Estado da Educação informou que, a partir deste retorno, também acontece a reabertura gradual das instituições para as atividades em modelo híbrido.
O processo de retomada na rede estadual de ensino começou em 10 de maio. Agora, segundo a secretaria, mais de 1,7 mil colégios abrem total ou parcialmente nesta semana. Isto representa 500 unidades a mais do que no encerramento do primeiro semestre. A pasta informou que o retorno em algumas localidades ainda não é possível em função de decretos municipais relacionados à pandemia de Covid-19.
A Secretaria da Educação informou que, desde a segunda semana de junho, não faz mais rodadas fixas de aberturas dos colégios, mas sim reabertura gradual das instituições. Isso acontece em datas acordadas entre as escolas e os respectivos Núcleos Regionais de Educação.
As atividades que serão realizadas de forma presencial devem seguir o protocolo de segurança, com distanciamento entre os estudantes, uso do álcool em gel e uso da máscara. Também será aferida a temperatura de alunos e funcionários na entrada de cada unidade. A secretaria enfatizou que as medidas também devem ser aplicadas no transporte escolar.
O retorno presencial não é obrigatório. Cada estudante precisa de uma autorização legal, assinada por pais ou responsáveis, para a frequência no colégio. Aqueles alunos que optarem por não assistirem às aulas presencialmente seguem no formato remoto.(Com CBN).
O prefeito de Palotina e presidente do Consamu, Luiz Ernesto de Giacometti, participou na manhã desta quarta dia (21) de reunião presencial com o secretário estadual de Saúde, Beto Preto, na sede da Amop, em Cascavel. Ao lado de outras autoridades, como o secretário estadual de Agricultura, Norberto Ortigara e do presidente da Amop e vice-presidente do Consamu, Leonaldo Paranhos, Giacometti compôs a mesa de honra e ouviu explanação sobre demandas de saúde envolvendo os municípios da região Oeste.
Beto Preto falou sobre temas ligados à pandemia, como a presença no Paraná de novas variantes da doença, a necessidade da manutenção de campanhas de vacinação, uma ação de vacinação específica para funcionários de frigoríficos (em parceria com a Seab) e outros assuntos.
Disse ainda que, apesar da redução nas taxas de ocupação de UTIs nos hospitais, não é possível relaxar quanto aos cuidados que todos devem ter em relação aos protocolos de distanciamento social, higiene e vacinação.
“Com a ajuda de todos, o Paraná vai vencer a pandemia. Em breve estaremos com 70% da população imunizada com pelo menos a primeira dose, o que é uma grande conquista. Mas não podemos relaxar. As pessoas precisam ter a consciência de que a segunda dose gera uma imunização mais efetiva. Neste sentido, as prefeituras, através das Secretarias Municipais de Saúde, precisam fazer a sua parte, mobilizando a população para que compareça ao local de vacinação e colabore com o fortalecimento das campanhas”.(Com Assessoria Consamu).






















-PortalCantu-20-11-2025_large.png)







