Paraná ultrapassa 8 milhões de doses aplicadas, terceiro estado que mais imunizou sua população

O Paraná ultrapassou neste final de semana a marca de 8 milhões de doses aplicadas contra a Covid-19. Foram, de acordo com o Vacinômetro nacional, 8.072.602, sendo 5.760.300 primeiras doses e 2.312.306 segundas doses ou doses únicas (ciclo completo). Com esse número, o Estado alcança 69,5% da população adulta vacinada com ao menos uma aplicação e 26,5% já protegida contra as formas mais graves da doença.

 

Neste 2 de agosto, o Paraná é o quinto estado que mais vacinou em números absolutos (quantidade de doses aplicadas). Também é o terceiro que mais imunizou com a primeira dose a sua população (atrás de São Paulo e Rio Grande do Sul) e quinto que mais imunizou de maneira definitiva (duas doses ou dose única) os seus habitantes (depois de Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, São Paulo e Espírito Santo), segundo o consórcio dos veículos de imprensa.

 

A previsão do Governo do Estado é que toda a população adulta receba ao menos uma dose até o final de setembro, atingindo os 80% em cerca de um mês, até o fim de agosto. Ainda não há previsão de aplicação em menores de 18 anos.

 

Alguns grupos já completaram a cobertura vacinal, que é atingida após a aplicação das duas doses ou da vacina de dose única. Os profissionais da saúde estão 100% imunizados, assim como praticamente todo o público com 65 anos ou mais. Entre a população indígena, 86,7% receberam as duas doses, além de 64,7% das pessoas com idade entre 60 e 64 anos.

 

A população geral, com idade entre 18 e 59 e que não estava contemplada nos grupos prioritários, é o público que mais recebeu vacinas, com 2.578.713 doses aplicadas. É seguido pela faixa dos 60 aos 64 anos (870.380), de 65 a 69 anos (825.121), trabalhadores da saúde (778.208), pessoas de 70 a 74 anos (608.306), comorbidades (575.321), com 80 anos ou mais (446.533) e com idade entre 75 e 79 anos (412.280).

 

As cidades que mais vacinaram, em números absolutos de doses aplicadas, foram Curitiba (1.414.948), Londrina (409.878), Maringá (383.334), Cascavel (234.487), Ponta Grossa (209.084), Foz do Iguaçu (205.497), São José dos Pinhais (171.226) e Colombo (141.475). De acordo com o Ranking da Vacinação, 55 municípios do Paraná já imunizaram mais de 60% de sua população com ao menos uma dose.

 

MÉDIA – Julho encerrou com a melhor média de vacinação contra a Covid-19 no Paraná. Foram 71.773 por dia, contra 62.916 em junho, 49.276 em abril, 34.358 em maio, 32.185 em março, 9.309 em fevereiro e 10.412 em janeiro (15 dias). Em seis dias de julho o Estado ultrapassou a marca de 100 mil aplicações. O recorde ainda é 22 de abril, com 176.153. (Com AEN)

 

 

 

Promulgada PEC que institui modelo de autorização no modal ferroviário no Paraná

O governador Carlos Massa Ratinho Junior e o presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, deputado Ademar Traiano, oficializaram nesta segunda-feira (2), em cerimônia no Palácio Iguaçu, a promulgação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que institui a modalidade de autorização na infraestrutura.

 

É uma pequena mudança na Constituição do Paraná que deve desencadear uma grande transformação econômica no Estado. A partir dela, uma empresa interessada em construir uma linha férrea vai percorrer um caminho mais rápido e menos burocrático no relacionamento com a administração pública, podendo receber do Governo um parecer positivo para um projeto próprio, sem processo licitatório, desde que em conformidade com a legislação ambiental.

 

“Esse modelo autorizativo é o que os países desenvolvidos utilizam. Isso vai ampliar em mais de 400 quilômetros de linhas ou ramais férreos dentro do Estado. Aumenta a capacidade de muitas empresas, melhora a logística e gera novos empregos”, explicou o governador.

 

Uma das metas é diminuir o custo logístico da produção para que as mercadorias possam ficar mais baratas para o consumidor final. Esse novo cenário ajuda a reduzir os custos logísticos. O transporte, por navio, caminhão ou trem, influencia diretamente no valor final de cada um dos itens da prateleira do supermercado.

 

“Quando criamos um ambiente com infraestrutura moderna fazemos com que esses preços possam ser mais baratos na ponta, no supermercado que vai atender o cidadão”, destacou Ratinho Junior.

 

Segundo Traiano, essa etapa reforça a iniciativa do Governo em estimular o setor ferroviário no Estado, que é um dos grandes dilemas da infraestrutura do País. “Esse é o registro histórico de um momento em que vamos dar um salto de vanguarda na economia do Paraná, permitindo a possibilidade de ter ferrovias mais competitivas”, disse o presidente da Assembleia Legislativa.

 

A PEC foi discutida e votada pelos deputados em julho deste ano. Nos próximos dias o Poder Executivo deve enviar para apreciação dos parlamentares o texto do projeto de lei que regulamenta a autorização para os modais ferroviário e aquaviário.

 

A autorização também é discutida pelo governo federal, em âmbito nacional. A possibilidade aproxima o setor privado do modal ferroviário. O custo dos estudos e da execução do projeto passam a ser exclusivos das empresas.

 

Conexões com Nova Ferroeste vão aumentar competitividade do Paraná
MUDANÇAS – A mudança potencializa o projeto de construção da Nova Ferroeste, que vai ligar Maracaju, no Mato Grosso do Sul, a Paranaguá, no Litoral do Paraná. Serão 1.285 quilômetros de trilhos.

 

Com a aprovação da PEC, o Governo do Paraná estimula os empresários a investir nesse segmento como forma de criar pequenos ramais até esse corredor principal. “Agora existe a possibilidade da empresa conectar uma unidade produtiva diretamente ao tronco principal da ferrovia, com dez ou vinte quilômetros de trilhos próprios”, destacou o coordenador do Plano Estadual Ferroviário, Luiz Henrique Fagundes.

 

São as chamadas short lines, utilizadas no Canadá e nos Estados Unidos, que serviram de modelo para a mudança na constituição do Paraná. “Esse movimento foi feito nos EUA na década de 1980 e o país conseguiu aumentar a produtividade em dois anos e meio. Passaram a transportar o dobro de carga pela metade da tarifa”, acrescentou Fagundes.

 

Obras de duplicação da PR-323 em Umuarama avançam em bom ritmo
Um estudo já realizado pela equipe da Nova Ferroeste identificou pelo menos sete polos geradores de carga com potencial para a implantação dessas pequenas linhas férreas. São empresas ou cooperativas de grande porte localizadas próximo ao futuro traçado da Nova Ferroeste. “Temos uma espinha principal e agora vamos fazer com que esses ramais possam abastecer a Nova Ferroeste”, disse o secretário da Secretaria de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex.

 

Outro objetivo é equilibrar a relação entre ferrovia e rodovia. Atualmente, 80% dos produtos que seguem para o Porto de Paranaguá chegam na carroceria dos caminhões. “Quando estiver concluída a Nova Ferroeste, estimamos que 60% de tudo que entrar no Porto de Paranaguá será por trem, isso representa uma grande transformação logística no Estado”, explicou Fagundes.

 

Comunidade indígena Rio das Cobras aprova estudo da Nova Ferroeste
Segundo o diretor-presidente da Ferroeste, André Gonçalves, há entusiamo do setor produtivo, em especial no Oeste. “Há uma demanda muito grande de produção, seja a granel ou até produtos industrializados, e os empresários querem poder melhorar o transporte das cargas através da Nova Ferroeste”, afirmou. “Estamos buscando recuperar um processo com 30 anos de atraso, olhando para os próximos 50 anos”.

 

NOVA FERROESTE – A Nova Ferroeste é um projeto que visa ampliar a Estrada de Ferro Paraná Oeste S.A. O novo traçado, com 1.285 quilômetros, vai ligar os municípios de Maracaju (MS) e Paranaguá (PR). Quando a ferrovia estiver concluída, será o segundo maior corredor de grãos e contêineres do País.

 

Os estudos de demanda indicam que cerca de 26 milhões de toneladas de produtos devem circular nesse trecho por ano. Considerando o tráfego interno, a Nova Ferroeste deve alcançar 38 milhões de toneladas/ano. Os estudos de viabilidade técnica e econômica (EVTEA) e de impacto ambiental (EIA/RIMA) estarão concluídos até o fim do ano, quando deve ter início a série de audiências públicas nas regiões afetadas pelo empreendimento.

 

A Nova Ferroeste será leiloada nos primeiros meses de 2022 na Bolsa de Valores de São Paulo (B3). O investimento estimado é de R$ 25 bilhões. A empresa, ou grupo vencedor da concessão é quem vai executar a obra e terá o direito de explorar o trecho por 60 anos.

 

PRESENÇAS – Participaram da reunião o chefe da Casa Civil, Guto Silva; e os deputados estaduais Gugu Gueno, Ademir Bier e Hussein Bakri (líder do Governo). (Com AEN)

 

 

 

Com incentivos fiscais e ambiente seguro, Paraná atrai mais de R$ 50 bilhões desde 2019

O Paraná vem fortalecendo sua economia com a atração de investimentos privados no setor industrial, trabalho que fomenta cada vez mais a geração de emprego e renda, mesmo com um quadro de pandemia que já dura um ano e meio. Esse trabalho é diário e também leva em conta encontros internacionais, como o Paraná Day no México, em julho, com a presença do governador Carlos Massa Ratinho Junior.

 

Um levantamento da Invest Paraná, agência responsável pela prospecção de novos negócios e atração de empresas, estima que mais de R$ 50 bilhões de investimentos já foram atraídos desde 2019, com geração de mais de 60 mil empregos (diretos e indiretos).

 

"Atrair investimentos é o que nos move porque é o que gira a economia, possibilita a geração de emprego, que é a melhor política social que existe. Estamos investindo em infraestrutura para que o Paraná seja um hub logístico da América do Sul e o mercado tem percebido esse movimento", afirmou o governador Ratinho Junior. "Além disso, temos o melhor ambiente para empresas, com processos desburocratizados, o que já é destaque nacional".

Nestes investimentos gerais entram os acordos firmados no âmbito do programa de incentivos fiscais do Estado, vinculado à Secretaria de Estado da Fazenda, e aqueles que receberam atendimento para entender o Paraná e o perfil

dos municípios, conhecer os projetos governamentais em infraestrutura, como a nova concessão rodoviária ou a Nova Ferroeste, e se encaixar em cadeias produtivas já estabelecidas.

 

“O nosso papel é fazer a conexão entre o setor privado e o público. Nossa linha de atuação é para deixar o terreno o mais tranquilo possível”, afirmou o diretor-presidente da Invest Paraná, Eduardo Bekin. A agência é vinculada à Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest).

 

Só no setor industrial, por meio do Programa Paraná Competitivo, o Estado soma R$ 17,1 bilhões em investimentos com concessão de tratamentos tributários diferenciados desde 2019, não sendo todos os anúncios cobertos pela concessão de benefício fiscal.

 

“O Paraná Competitivo tem como objetivo tornar o Estado mais atrativo para novos empreendimentos”, esclarece o secretário da Fazenda, Renê Garcia Junior. As regiões de Ortigueira, Guarapuava, São José dos Pinhais, Ponta Grossa, Castro e Palotina concentram grande parte dos investimentos.

 

Os tratamentos tributários diferenciados mais comuns às fábricas instaladas foram diferimento e suspensão de ICMS nas aquisições de energia elétrica e gás, dilação de prazo para recolhimento de parte do imposto devido, transferência de crédito de ICMS, crédito presumido em operações de “e-commerce” e redução na base de cálculo nas saídas de QAV - Querosene de Aviação.

 

EXEMPLOS – Alguns exemplos de parcerias bem sucedidas desde 2019 foram com a Klabin, com R$ 12,9 bilhões projetados na expansão do Projeto Puma II, em Ortigueira, e de capacidade no segmento de papéis para embalagem; a Maltaria Campos Gerais, de R$ 3 bilhões, que reúne seis cooperativas em torno de um projeto para aproximar o Brasil da autossuficiência na produção de malte; a TatraBras, montadora de caminhões da República Tcheca, com R$ 102 milhões; e a Ambev, com R$ 385 milhões, para ampliar a produção de refrigerantes e da linha de cervejas puro malte.

 

Também entram nesse resultado anúncios recentes como a Dunlop/Sumitomo, de R$ 1 bilhão, para dobrar a capacidade de produção de pneus em Fazenda Rio Grande; a BRF, com aporte de R$ 18 milhões para modernizar uma fábrica de margarinas no Litoral; e a Tirol, com R$ 152 milhões, na primeira planta construída fora de Santa Catarina.

 

Dentro desse contexto o Paraná também começou a formar um "clube dos maiores" e terá, nos próximos anos, a maior fábrica de empanados e salsichas do mundo, em Rolândia; a maior fábrica de queijos do País, em São Jorge D'Oeste; as maiores processadoras de tilápias, em Nova Aurora e Toledo, no Oeste; e o maior frigorífico de suínos da América Latina, em Assis Chateaubriand.

 

 

FAZENDA – O Estado do Paraná também vem adicionando novas modalidades de tratamento tributário diferenciado, buscando dar melhores condições às empresas que se propõem a investir no Estado, como a instituição do crédito presumido voltado para as operações com produtos importados destinados à revenda, que, aliado à posição geográfica do Paraná, tem sido objeto de muita procura por empresas que desejam utilizar a estrutura portuária e logística para suas operações.

 

Foram criadas condições diferenciadas para empresas que se instalem em municípios de baixo IDH. Essas empresas podem, além dos tratamentos ofertados às demais, receber créditos em transferência para abater até 100% dos débitos de ICMS gerados com o novo investimento.

 

“Apesar de um momento de incerteza, gerado pela pandemia, o Paraná tem se tornado um dos estados com maior quantidade de novos investimentos. 2021 vem demonstrando um crescimento na sondagem de empresas interessadas em investir no Estado”, ponderou Garcia Junior.

 

Em tempos de dificuldades para o comércio em função da pandemia da Covid-19, o Governo do Estado também vem promovendo alterações no programa de incentivos para garantir maior competitividade a empresas paranaenses.

 

Outra modificação diz respeito à prorrogação do prazo para que empresas que atuam exclusivamente no e-commerce possam pleitear o benefício de crédito presumido, o que reduz a carga efetiva do ICMS nas vendas interestaduais efetuadas nesta modalidade. Esse tratamento colocou o Paraná na vanguarda como um dos melhores para empresas do segmento no País.

 

O benefício, que venceria em dezembro de 2020, foi estendido até dezembro de 2022 e também reduziu o valor do investimento exigido para que as empresas possam se enquadrar no programa. Agora, o investimento deve ser de, no mínimo, R$ 360 mil. Anteriormente, como não havia um limite específico, exigia-se o que era determinado no Paraná Competitivo como regra geral, o valor de R$ 3,6 milhões.

 

PARANÁ COMPETITIVO – O Paraná Competitivo é um dos principais atrativos para investimentos do Estado. Ele foi criado para reinserir o Paraná na agenda dos investimentos nacionais e internacionais e contempla uma série de medidas, como a dilação de prazos para recolhimento do ICMS, incentivos para melhoria da infraestrutura, comércio exterior, desburocratização e de capacitação profissional, com objetivo de tornar o Estado mais atrativo para novos empreendimentos.

 

Os incentivos pleiteados pelas empresas são avaliados de forma técnica pela Invest Paraná e pela Assessoria Econômica da Secretaria da Fazenda, em parecer que leva em conta as prioridades do Estado, como tipo do investimento, setor econômico, número de empregos gerados, impactos econômicos, sociais e de meio ambiente, adensamento da cadeia produtiva e grau de inovação, além de avaliar a condição fiscal e econômica do interessado, bem como sua condição financeira com vista à efetivação do investimento.

 

Após a avaliação técnica a Secretaria da Fazenda decide sobre a concessão ou não dos incentivos, bem como o prazo de vigência, encaminhando, quando necessário, os protocolos de intenções para assinatura do governador do Estado e das empresas interessadas. (Com AEN)

 

 

 

Com avanço da vacinação e queda nos indicadores, Paraná diminui restrições

O avanço da campanha de vacinação contra a Covid-19 e a redução dos indicadores de mortes, casos e internações em decorrência do vírus permitiram que o Governo do Estado alterasse as medidas restritivas para enfrentamento à pandemia no Paraná.

 

O novo decreto (8.178/2021), assinado pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior nesta sexta-feira (30), diminui em uma hora o período de restrição da circulação em espaços e vias públicas, que passa a ser das 24h às 5h – a exceção são as atividades e serviços essenciais. O mesmo vale para a comercialização e o consumo de bebidas alcoólicas em espaços públicos.

 

Permite também a realização de algumas categorias de eventos, desde que respeitadas todas as medidas de prevenção. A peça jurídica começa a vigorar a partir das 5h deste sábado (31) e tem validade até 15 de agosto. Após esse período, será feita uma avaliação do cenário pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) para determinar novas orientações.

 

Um conjunto de regras específicas prevê a realização de eventos, desde que com retorno de forma gradual e escalonada e com presença condicionada à apresentação de teste negativo ou a comprovação do esquema vacinal da Covid-19.

 

Em locais abertos, para público exclusivamente sentado ou delimitado, sem consumo de alimentos e bebidas, poderão ser realizados eventos com capacidade máxima de 60% do previsto para o local, desde que não ultrapasse 500 pessoas. Já se houver consumo de alimentos e bebidas, a lotação prevista é de 50%, também para o máximo de 500 pessoas.

 

Em locais fechados, por sua vez, a taxa de ocupação é de 40% para até 500 pessoas, sem nenhum tipo de consumo.

 

Em ações que envolvam comidas e bebidas, o regramento estabelece o limite de 400 pessoas e lotação de 30% do previsto, respeitando a seguinte ordem: I – espaços com capacidade máxima de 200 pessoas poderão receber eventos de até 80 pessoas; II – espaços com capacidade entre 201 a 500 pessoas, poderão sediar eventos de no máximo 150 pessoas; III – espaços com capacidade entre 501 a 1000 pessoas poderão sediar eventos de no máximo 300 pessoas; e IV – espaços com capacidade máxima acima de 1001 pessoas poderão sediar eventos de no máximo 400 pessoas.

 

PROIBIÇÕES – Permanece proibida, contudo, a realização presencial dos eventos, de qualquer tipo, que possuam uma ou mais das seguintes características: dançantes ou de outra modalidade de interação que demandem contato físico entre os frequentadores; em local fechado que não possua sistema de climatização com renovação do ar e Plano de Manutenção, Operação e Controle atualizados; que demandem a permanência do público em pé durante sua realização; com duração superior a 6 horas; esportivos com presença de público; que não consigam garantir o controle de público no local ou que possam atrair presença de público superior àquele determinado nesta norma, como exposições e festivais; de caráter internacional; realizados em locais não autorizados para esse fim; e que não atendam os critérios previstos nesta legislação e demais normativas vigentes.

 

INDICADORES – Para balizar a decisão, o Governo do Estado levou em consideração os dados do boletim epidesiológico divulgado diariamente pela Sesa. A média móvel de mortes, por exemplo, teve uma redução de 39,6% em relação há 14 dias. No mesmo espaço de tempo, os casos reduziram em 45,4%.

 

A taxa de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) exclusivos para tratamento da Covid-19 está em 57%, a mais baixa em nove meses – o indicador não baixava de 60% desde 1º novembro de 2020. Já a de enfermarias é de 38%.

 

Em paralelo, há redução significativa no internamento de idosos em UTIs Covid desde fevereiro deste ano. A média de ocupação dos leitos no ano passado era de 63% de pessoas acima de 60 anos. Em fevereiro esta taxa baixou para 56%, em março para 51%, em abril para 50%, em maio para 33% e em junho para 27%.

 

TRANSMISSÃO – Outro indicativo da melhora nos indicadores da pandemia é o número de reprodução eficaz, ou Rt, que mede o contágios causado por cada pessoa infectada e indica a velocidade de contaminação da Covid-19 em cada localidade. Nesta sexta-feira (30) o Paraná está com 0.81, o que significa que 100 pessoas contaminadas pelo vírus Sars-CoV-2, transmitem, em média, para 81 novas pessoas.

 

Os números são bem diferentes dos registrados no mês passado, quando o Paraná atingiu um Rt de 1.48 no dia 24.

 

VACINAÇÃO – Outro fator importante é que, atualmente, mais de 6 milhões de pessoas, 69% da população adulta do Paraná, já recebeu ao menos uma dose ou a dose única do imunizante contra a Covid-19. (Com AEN)

 

 

 

 

Saúde inicia distribuição de doses para aplicação no público geral; veja a divisão

A Secretária Estadual da Saúde (Sesa) já começou a distribuir, neste domingo (01), a maior parte das 329.380 doses de vacinas contra a Covid-19 recebidas na tarde de sábado (31). São 180.180 da Pfizer/BioNTech e 74.600 da CoronaVac (Butantan/Sinovac) que serão entregues para as 22 Regionais de Saúde (RS).

 

Os imunizantes são para aplicação no público em geral por faixa de idade, adultos com 18 anos ou mais. Todas as doses da Pfizer serão destinadas para a primeira aplicação (D1). Já o quantitativo da CoronaVac é metade para D1 e metade para D2, respeitando o intervalo de aplicação de 21 dias.

 

As doses da Coronavac (74.200) para segunda aplicação ficarão armazenadas no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar) para distribuição em prazo oportuno.

 

Curitiba e a 2ª Regional de Saúde (Metropolitana) já receberam as doses pela manhã. As demais regionais que são mais próximas da Capital (Paranaguá, Ponta Grossa, Irati, Guarapuava, União da Vitória, Pato Branco, Francisco Beltrão e Telêmaco Borba) vão retirar o imunizante Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar) a partir das 14 horas.

 

As RS mais distantes (Foz do Iguaçu, Cascavel, Campo Mourão, Umuarama, Cianorte, Paranavaí, Maringá, Apucarana, Londrina, Cornélio Procópio, Jacarezinho, Toledo e Ivaiporã) receberão por meio de transporte aéreo, também a partir das 14 horas.

 

“O Governo do Estado tem sido ágil na distribuição dessas doses aos municípios. Precisamos que todos estejam comprometidos e com o mesmo objetivo, que é a vacina no braço do paranaense. Por isso eu peço a colaboração de todos os gestores municipais, para que juntos possamos avançar na vacinação e imunizar o maior número de pessoas possível”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

 

A distribuição de doses para os municípios segue a metodologia determinada pela Sesa, que prevê a readequação do quantitativo de doses nas 399 cidades. A estratégia, segundo o secretário Beto Preto, visa igualar a cobertura vacinal de 80% da população adulta até o final de agosto. A ideia é encerrar o calendário até o final de setembro.

 

REFORÇO – A Sesa está encaminhando, neste lote, outras doses que já faziam parte da previsão de distribuição para reforçar a imunização.

 

São 16 mil doses de Astrazeneca/Fiocruz para iniciar o esquema vacinal (D1) da população acima de 18 anos de idade. Permanecem armazenadas no Cemepar, 16 mil doses para completar o esquema vacinal com D2, que serão encaminhadas posteriormente.

 

Outras 25 mil doses de Coronavac/Butantan também serão enviadas para iniciar a vacinação (D1) do público em geral acima dos 18 anos. Permanecem armazenadas 25.000 doses para finalizar o esquema vacinal com D2, que serão encaminhadas perto da aplicação.

 

Há, ainda, 3.500 doses da Coronavac/Butantan para a vacinação (D1) em municípios de fronteira. Ficam armazenadas outras 3.500 para completar o esquema vacinal com D2, que serão encaminhadas oportunamente.

 

Confira a quantidade de vacinas destinadas à população em geral por Regional de Saúde:

1ª RS – Paranaguá – 3.312 doses de Pfizer e 1.380 doses da Coronavac

2ª RS – Metropolitana – 65.160 doses de Pfizer e 26.950 doses da Coronavac

3ª RS – Ponta Grossa – 10.026 doses de Pfizer e 4.160 doses da Coronavac

4ª RS – Irati – 3.522 doses de Pfizer e 1.450 doses da Coronavac

5ª RS – Guarapuava – 7.338 doses de Pfizer e 3.050 doses da Coronavac

6ª RS – União da Vitória – 2.670 doses de Pfizer e 1.100 doses da Coronavac

7ª RS – Pato Branco – 4.770 doses de Pfizer e 1.980 doses da Coronavac

8ª RS – Francisco Beltrão – 5.862 doses de Pfizer e 2.440 doses da Coronavac

9ª RS – Foz do Iguaçu – 2.502 doses de Pfizer e 1.040 doses da Coronavac

10ª RS – Cascavel – 6.870 doses de Pfizer e 2.840 doses da Coronavac

11ª RS – Campo Mourão – 5.118 doses de Pfizer e 2.140 doses da Coronavac

12ª RS – Umuarama – 4.488 doses de Pfizer e 1.870 doses da Coronavac

13ª RS – Cianorte – 2.550 doses de Pfizer e 1.050 doses da Coronavac

14ª RS – Paranavaí – 4.206 doses de Pfizer e 1.750 doses da Coronavac

15ª RS – Maringá – 11.496 doses de Pfizer e 4.770 doses da Coronavac

16ª RS – Apucarana – 5.556 doses de Pfizer e 2.300 doses da Coronavac

17ª RS – Londrina – 15.846 doses de Pfizer e 6.560 doses da Coronavac

18ª RS – Cornélio Procópio – 2.748 doses de Pfizer e 1.140 doses da Coronavac

19ª RS – Jacarezinho – 4.602 doses de Pfizer e 1.890 doses da Coronavac

20ª RS – Toledo – 6.342 doses de Pfizer e 2.610 doses da Coronavac

21ª RS – Telêmaco Borba – 3.120 doses de Pfizer e 1.280 doses da Coronavac

22ª RS – Ivaiporã – 2.076 doses de Pfizer e 850 doses da Coronavac

TOTAL – 180.180 doses de Pfizer e 74.600 doses da Coronavac

 

Doses da Astrazeneca/Fiocruz para a população em geral:

1ª RS – Paranaguá – 300

2ª RS – Metropolitana – 5.790

3ª RS – Ponta Grossa – 900

4ª RS – Irati – 315

5ª RS – Guarapuava – 660

6ª RS – União da Vitória – 230

7ª RS – Pato Branco – 425

8ª RS – Francisco Beltrão – 525

9ª RS – Foz do Iguaçu – 220

10ª RS – Cascavel – 615

11ª RS – Campo Mourão – 470

12ª RS – Umuarama – 390

13ª RS – Cianorte – 225

14ª RS – Paranavaí – 365

15ª RS – Maringá – 1.010

16ª RS – Apucarana – 500

17ª RS – Londrina – 1.405

18ª RS – Cornélio Procópio – 240

19ª RS – Jacarezinho – 410

20ª RS – Toledo – 555

21ª RS – Telêmaco Borba – 270

22ª RS – Ivaiporã – 180

TOTAL – 16.000 doses da Astrazeneca

 

Doses da Coronavac/Butantan para a população em geral:

1ª RS – Paranaguá – 460

2ª RS – Metropolitana – 9.030

3ª RS – Ponta Grossa – 1.390

4ª RS – Irati – 500

5ª RS – Guarapuava – 1.000

6ª RS – União da Vitória – 360

7ª RS – Pato Branco – 680

8ª RS – Francisco Beltrão – 820

9ª RS – Foz do Iguaçu – 340

10ª RS – Cascavel – 960

11ª RS – Campo Mourão – 730

12ª RS – Umuarama – 620

13ª RS – Cianorte – 350

14ª RS – Paranavaí – 600

15ª RS – Maringá – 1.580

16ª RS – Apucarana – 770

17ª RS – Londrina – 2.200

18ª RS – Cornélio Procópio – 400

19ª RS – Jacarezinho – 630

20ª RS – Toledo – 880

21ª RS – Telêmaco Borba – 420

22ª RS – Ivaiporã – 280

TOTAL – 25.000 doses da Coronavac/Butantan

 

Doses da Coronavac/Butantan para municípios de fronteira:

9ª RS – Foz do Iguaçu – 3.500 (Com AEN)

 

 

 

Estado distribui mais 50,3 mil primeiras doses contra a Covid-19 aos municípios

Uma nova remessa com 118.170 doses de vacinas contra a Covid-19 partiu na manhã desta quinta-feira (29) do Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), em Curitiba, com destino às 22 Regionais de Saúde do Estado. O lote é formado pelo imunizante Comirnaty, produzido pela Pfizer/BioNTech, que chegou na noite de quarta-feira (28) ao Paraná.

 

Das vacinas que estão sendo distribuídas, 50.310 são para aplicação da primeira dose (D1) na população geral, fora do grupo prioritário, para dar avanço no calendário vacinal em todas as regionais. As outras 67.860 são para completar a imunização de pessoas com comorbidades, deficiência, gestantes e puérperas, que receberam a primeira dose do imunizante em maio.

 

A aplicação da segunda dose (D2) nesses públicos deve iniciar na primeira semana de agosto nas quatro cidades que receberam a vacina da Pfizer naquele primeiro momento, já que o imunizante demandava condições especiais de armazenamento. Serão 45.630 doses para Curitiba (2ª RS), 9.360 para Maringá (15ª RS), 7.020 para Cascavel (10ª RS) e 5.850 para Londrina (17ª RS).

 

A Secretaria de Estado da Saúde já tinha iniciado na quarta-feira o envio de 85 mil vacinas para as regionais. Nesta semana, o Paraná recebeu do Ministério da Saúde 649.420 doses de imunizantes, 80% deles para D2. Os que não foram distribuídos nesta semana, ficarão armazenados no Cemepar para envio próximo à data da segunda aplicação.

 

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DISTRIBUIÇÃO – Nas regionais mais próximas da Capital (1ª, 2ª, 3ª, 4ª, 5ª, 6ª, 7ª, 8ª e 21ª RS), os volumes foram encaminhado pela via terrestre. Para as demais, foram utilizadas as aeronaves da frota oficial do Estado.

 

O secretário estadual da Saúde, Beto Preto, explicou que a logística de entrega nos últimos dois dias foi dividida conforme o envio pelo Ministério da Saúde, que aconteceu na terça e na quarta-feira.

 

“Desde o início da campanha, as vacinas seguem em direção aos municípios menos de 24 horas após chegarem ao Paraná. Todas as primeiras doses são direcionadas para acelerar a imunização nos públicos que ainda não receberam a vacina, e as segundas ficam armazenadas com segurança no Cemepar até chegar a data da aplicação, conforme a carteirinha”, disse.

 

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VACINÔMETRO – De acordo com o vacinômetro do Ministério da Saúde, atualizado em tempo real pelos municípios, 7.869.688 doses de imunizantes já foram aplicadas no Estado. Até a manhã desta quinta-feira, 5.968.661 de paranaenses receberam ao menos uma dose de vacina, 68,4% da população adulta. Entre as que completaram o ciclo imunológico, foram 2.201.226 pessoas, um quarto da população vacinável.

 

Confira a distribuição das primeiras doses que estão sendo enviadas nesta quinta-feira (29) por Regional de Saúde:

1ª RS – Paranaguá – 936

2ª RS – Metropolitana – 18.222

3ª RS – Ponta Grossa – 2.814

4ª RS – Irati – 990

5ª RS – Guarapuava – 2.004

6ª RS – União da Vitória – 750

7ª RS – Pato Branco – 1.344

8ª RS – Francisco Beltrão – 1.632

9ª RS – Foz do Iguaçu – 708

10ª RS – Cascavel – 1.896

11ª RS – Campo Mourão – 1.428

12ª RS – Umuarama – 1.260

13ª RS – Cianorte – 726

14ª RS – Paranavaí – 1.158

15ª RS – Maringá – 3.186

16ª RS – Apucarana – 1.566

17ª RS – Londrina – 4.440

18ª RS – Cornélio Procópio – 786

19ª RS – Jacarezinho – 1.236

20ª RS – Toledo – 1.770

21ª RS – Telêmaco Borba – 876

22ª RS – Ivaiporã – 582

TOTAL – 50.310 doses

 

Confira a distribuição das segundas doses que estão sendo enviadas nesta quinta-feira (29) por Regional de Saúde:

2ª RS – Metropolitana – 45.630

10ª RS – Cascavel – 7.020

15ª RS – Maringá – 9.360

17ª RS – Londrina – 5.850

TOTAL – 67.860 doses (Com AEN)

 

 

 

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