Operadores do Porto de Paranaguá voltaram a embarcar madeira fora de contêineres neste semestre. A modalidade de embarque, chamada de break bulk, na qual a carga é colocada direto no porão do navio, está sendo retomada depois de, pelo menos, oito anos.
O embarque mais recente foi realizado pela TCP no dia 22 de julho. No berço 215, a empresa operadora portuária carregou quase 1,38 mil toneladas de madeira direto no porão do navio Hosanger. O produto foi enviado para os Estados Unidos.
“A falta de contêineres no mundo faz o mercado buscar outras soluções”, afirma o diretor de operações da Portos do Paraná, Luiz Teixeira da Silva Júnior, sobre a motivação para essa retomada.
Além de tradição no embarque de produtos florestais em navios de carga geral, o Porto de Paranaguá tem infraestrutura adequada, em diversos berços, e, como diz o diretor, operadores preparados para a movimentação.
“Estamos prontos para essa retomada, assim como para qualquer demanda que venha do mercado”, garante Teixeira.
HISTÓRICO – Segundo os registros da Diretoria de Operações da Portos do Paraná, o último embarque do produto para exportação em navios de carga geral foi registrado em 2013.
Os operadores de madeira break bulk, à época, no Porto de Paranaguá eram a extinta Estinave (que operava para o também já extinto PFT Paranaguá Terminais de Produtos Florestais Ltda) e a Marcon, além da TCP.
“Antes era comum esse embarque no nosso cais comercial, principalmente no berço 202”, afirma Teixeira. Porém, com o passar dos anos, já nos primeiros anos de 2010, segundo o diretor de operações, os volumes de madeira embarcados em break bulk foram gradativamente reduzidos.
“Na época, a oferta de contêineres no mercado facilitou a migração nesse transporte. Os contêineres voltavam vazios, o que barateava o frete”, explica o diretor de operações da Portos do Paraná. Hoje, porém, a realidade é outra.
OPERADORA – A operação foi registrada pela TCP nas redes sociais nesta semana. Como divulgou a empresa, as exportações de madeira em navios break bulk tornaram-se uma opção, visto a necessidade de contornar a crise global de falta de contêineres.
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Segundo a operadora portuária, a madeira é embarcada em blocos direto no porão do navio. “Contamos com um denso planejamento e know-how do time de especialistas da TCP Log”, afirma a empresa.
A operação envolveu mais de 50 colaboradores e foi realizada em 20 horas, desde a chegada do navio na barra de Paranaguá até a sua saída do terminal.
Thomas Lima, diretor comercial e institucional da TCP, destaca que a empresa tem se posicionado como uma das maiores operadoras de carga projeto do País e mais embarques devem ocorrer ao longo do ano.
SETOR – Como demonstram os dados divulgados nesta semana pelo Ministério da Economia (Comex Stat), as exportações de madeira estão aquecidas. Neste ano, de janeiro a julho, o Brasil exportou 4,67 milhões de toneladas de madeira. Foram US$ 2,4 bilhões gerados pelo comércio do produto.
O Porto de Paranaguá é o terceiro do País na exportação do produto. Neste ano, nos primeiros setes meses, foram 531.743 toneladas exportadas. Toda essa madeira embarcada gerou receita de US$ 391.674.000.
Considerando o volume, a madeira embarcada pelo Porto de Paranaguá apresentou alta de 10,72% em relação às 480.264 toneladas embarcadas de janeiro a julho de 2020.
Comparando a receita gerada pelo comércio, a alta registrada é de 64,86%. No mesmo período, no ano passado, a exportação de madeira pelo Porto de Paranaguá alcançou US$ 237.573.400. Os principais destinos da madeira exportada pelo terminal paranaense são Bélgica, Estados Unidos, China, França e Reino Unido. (Com AEN)
O Paraná Pay é mais uma opção para a utilização de créditos do Nota Paraná, programa de incentivo fiscal da Secretaria estadual da Fazenda (Sefa). O pagamento direto é destinado aos estabelecimentos que oferecem serviços ou produtos de empresas cadastradas no Cadastur, como hotéis, restaurantes, pousadas, empresas de transporte, etc. Implantado em março deste ano, já destinou mais de R$ 4 milhões em prêmios.
Segundo o diretor da Escola Fazendária da Sefa, responsável pelo Nota Paraná e Paraná Pay, Mário Brito, o programa beneficia não só os contribuintes, mas também os empresários do setor turístico. “Este foi sem dúvida um dos setores mais prejudicados pela pandemia da Covid-19. Com este auxílio, nosso objetivo específico é fomentar a retomada do turismo do estado”, afirma.
Já são mais de 1,4 milhão de cadastrados concorrendo aos prêmios mensais de R$ 100 para utilização nos estabelecimentos turísticos pelo Paraná. São distribuídos mensalmente 8 mil prêmios de R$ 100, totalizando R$ 800 mil.
O contribuinte continua concorrendo normalmente nos sorteios do Nota Paraná, e pode até mesmo ser premiado em ambos os sorteios.
O consumidor cadastrado no Nota Paraná deve fazer o aceite do Paraná Pay através do site ou aplicativo. Com isso ele passa a concorrer aos dois sorteios, podendo ser premiado em ambos.
COMO USAR – Para utilizar os créditos é fácil: o consumidor sorteado com o voucher de R$ 100 acessa o seu cadastro pelo Nota Paraná e entra na aba turismo. Lá ele pode transferir o valor para sua carteira digital e utilizar nos estabelecimentos.
Ao aderir ao Paraná Pay, tanto consumidores quanto os donos dos estabelecimentos precisam abrir uma conta na carteira digital Senff.
Com a carteira digital Paraná Pay/Senff, o cliente tem facilidade em pagar as compras nos estabelecimentos via QR Code, em poucos segundos.
A plataforma desenvolvida pelo Senff é baseada em usabilidade e segurança. O banco integrou parceiros, como a Serasa e a Falcon, e um time interno de desenvolvimento de soluções para mitigar fraudes.
No site do Senff e no aplicativo está a lista dos locais cadastrados em que se pode usar os créditos. O saldo é cumulativo, mas tem data de validade, já que os créditos podem ser transferidos para a carteira digital num prazo de 12 meses.
"O potencial do programa é enorme: o universo turístico do Estado tem cerca de cinco mil negócios e o número de pessoas inscritas no Nota Paraná, que já podem aderir ao Paraná Pay, chega a 1,5 milhão”, afirma Leopoldo Senff, presidente do banco.
IMPACTO – O programa já está impactando positivamente as empresas turísticas credenciadas. Já são centenas de empresas e mais 1,4 milhão de consumidores cadastrados que poderão usar os créditos nas empresas.
As cidades com mais empresas cadastradas são Curitiba, Foz do Iguaçu, Paranaguá, Londrina, Toledo, Ponta Grossa, Maringá, Cascavel e Francisco Beltrão.
Poderão participar empresas de turismo dos 217 municípios listados no mapa do programa Paraná Turismo e também que estejam cadastradas no Cadastur. Os empresários do setor que desejam cadastrar o seu negócio devem acessar o site do Banco Senff.
Para maiores informações, os empresários podem em contato com a Paraná Turismo, neste endereço ou por email: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. (Com AEN)
O Ministério da Saúde informou o Governo do Paraná no final da noite desta quinta-feira (5) que encaminhará ao Estado nesta sexta-feira (6) mais 415.790 vacinas contra a Covid-19. São 177.840 doses da Pfizer/BioNTech e 233.800 AstraZeneca (ainda não especificadas entre primeira ou segunda), além de 4.150 da Janssen (dose única).
A maior parte será encaminhada já a partir das 6 horas por via terrestre. O caminhão será carregado com as Pfizer, as Janssen e 97.300 AstraZeneca. O lote sairá do Centro de Distribuição do governo federal, em São Paulo, para o Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), em Curitiba, com previsão de chegada na metade da tarde.
As demais 136.500 doses da AstraZeneca/Fiocruz serão encaminhadas por avião (AD 4078), com previsão de pouso no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, às 20h05.
As doses da Janssen, do braço farmacêutico da Johnson & Johnson, fazem parte de uma remessa de 83.500 vacinas destinada aos estados. O Paraná já aplicou 306.131 doses únicas na população.
A pauta completa da Pfizer/BioNTech é composta por 3,5 milhões de doses, referentes às entregas realizadas pela empresa ao governo federal nos últimos dias. Os lotes para todo o Brasil da AstraZeneca têm 4 milhões de doses.
O Paraná já distribuiu nesta semana 158.670 vacinas para a primeira aplicação (D1) na população em geral acima de 18 anos. Com a nova remessa, serão 369.460 imunizantes entregues ao Estado nesta semana.
O Paraná é o quinto que mais aplicou vacinas em números absolutos, o quarto que mais imunizou a população inteira com a primeira dose e 70% da população adulta (maiores de 18 anos) já recebeu ao menos uma dose. (Com AEN)
Com a permanência da estiagem em todas as regiões paranaenses, o Governo do Estado resolveu estender para todo o Paraná a situação de emergência hídrica, que até então era válida apenas para a Região Metropolitana de Curitiba e o Sudoeste. O novo decreto (8.299/2021) foi assinado nesta quinta-feira (5) pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior e é válido por 90 dias.
É o terceiro adotado pelo governo estadual desde o ano passado, com o objetivo minimizar os impactos da falta de chuvas e garantir as condições mínimas de abastecimento da população.
O documento autoriza as empresas de saneamento a adotarem medidas que garantam o abastecimento público – como os rodízios de água, por exemplo – priorizando o uso dos recursos hídricos para esse fim. Com isso, o Instituto Água e Terra (IAT) poderá restringir a vazão outorgada para outras atividades, com o objetivo de normalizar as captações.
As medidas levam em conta as previsões meteorológicas e têm respaldo, também, na Resolução número 77 da Agência Nacional de Águas (ANA), que declarou situação crítica de escassez quantitativa dos recursos hídricos na Região Hidrográfica do Paraná até novembro de 2021.
O Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar) aponta para precipitações abaixo da média do restante do inverno até a primavera, agravando uma situação que já perdura há mais de dois anos. Também há uma pequena possibilidade de ressurgência do fenômeno La Niña entre os meses de novembro e janeiro. Causado pelo resfriamento das águas do Oceano Pacífico, a La Niña está associada a chuvas irregulares e abaixo da média no Sul do Brasil.
Segundo o Simepar, três em cada quatro mananciais usados para a captação de água no Paraná estão com os índices abaixo do normal, sendo que 31,75% deles se encontram em situação de estiagem. O nível médio dos reservatórios do Sistema de Abastecimento de Água Integrado de Curitiba (SAIC) está atualmente em 48,88%, de acordo com a atualização diária da Sanepar.
O diretor-presidente do Simepar, Eduardo Alvim, explica que a anomalia nas precipitações atingem todas as regiões do Paraná, com casos extremos de estiagem em partes do Oeste, do Sudoeste e do Centro até o Norte Pioneiro. Somente no Litoral e no Noroeste a situação é moderada.
“Tivemos períodos muito ruins em meados do ano passado, com o inverno e a primavera com precipitação muito baixa. Isso vem se acumulando há pelo menos dois anos, com chuvas abaixo do normal”, diz Alvim. “Cumulativamente, essa condição vai depreciando as reservas naturais de água no solo, com reflexo na disponibilidade hídrica nos rios, reservatórios e poços de abastecimento. Quando essa situação se perdura há muito tempo, acaba exigindo a adoção de medidas extraordinárias para priorizar o uso dos recursos hídricos”.
MEDIDAS – As medidas do novo decreto são praticamente as mesmas do anterior, mas desta vez válidas para todo o Estado. Ele autoriza os órgãos estaduais a empregar recursos humanos e materiais, veículos e equipamentos para auxiliar nas operações de abastecimento humano e dessedentação dos animais.
As empresas que prestam serviços de saneamento ficam autorizadas a executar rodízios de 24 horas, desde a interrupção até a retomada do abastecimento, com prazo para normalização de mais 24 horas. Esses limites podem ser extrapolados em situações emergenciais de manutenção ou por força maior, devendo ser comunicadas para a população e órgãos de fiscalização.
O IAT, responsável pela outorga de uso dos recursos hídricos e autorizações ambientais, fará ações emergenciais destinadas ao abastecimento público, priorizando as demandas das prestadoras de serviços com essa finalidade. O órgão também avaliará as restrições da vazão outorgada para atividades agropecuárias, industrial, comercial e de lazer, para normalizar as captações voltadas para o abastecimento público.
Já a Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento deverá implementar medidas de apoio aos agricultores para melhorar a eficiência no uso da água nas atividades agropecuárias e orientar os agricultores para o cumprimento da restrição de captação hídrica, conforme determinações do decreto.
Caberá ao IAT e à Polícia Militar fiscalizar o cumprimento das medidas e aplicar as sanções cabíveis em casos de uso irregular dos recursos hídricos, exigindo a regularização e a restrição de uso. Eles também poderão intervir para a regularização dos usuários que têm a outorga de recursos hídricos, mas estão irregulares pela captação acima da vazão, além de orientar os outorgados para que reduzam e façam o uso racional da água. (Com AEN)
A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta quinta dia (05) mais 2.178 casos e 71 mortes pela Covid-19 no Paraná. Os números são referentes aos meses ou semanas anteriores e não representam a notificação das últimas 24 horas. Os dados acumulados do monitoramento da doença mostram que o Estado soma 1.385.616 casos e 35.394 óbitos.
Os casos confirmados divulgados nesta data são de janeiro (11), fevereiro (17), março (36), abril (40), maio (175), junho (71), julho (324) e agosto (1.504) de 2021.
INTERNADOS – De acordo com o informe, há 1.128 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 internados. São 806 em leitos SUS (468 em UTI e 338 em enfermaria) e 322 em leitos da rede particular (135 em UTI e 187 em enfermaria).
Há outros 1.515 pacientes internados, 774 em leitos UTI e 741 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão nas redes pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.
ÓBITOS – A Secretaria da Saúde informa a morte de mais 71 pacientes. São 27 mulheres e 44 homens, com idades que variam de 23 a 100 anos. Os óbitos ocorreram de 24 de maio a 05 de agosto de 2021.
Os pacientes que foram a óbito residiam em Londrina (12), Colombo (8), Curitiba (7), Maringá (3), São José dos Pinhais (2), São Jorge do Ivaí (2), Pinhão (2), Castro (2), Balsa Nova (2).
O informe registra ainda a morte de uma pessoa que residia em cada um dos seguintes municípios: União da Vitória, Umuarama, Telêmaco Borba, Sarandi, Roncador, Reserva, Quitandinha, Paranaguá, Paranacity, Palotina, Nova Aurora, Moreira Sales, Marialva, Marechal Cândido Rondon, Mangueirinha, Mandaguaçu, Janiópolis, Jandaia do Sul, Ivatuba, Ivaiporã, Ibaiti, Guarapuava, Foz do Iguaçu, Cianorte, Campo Largo, Cambé, Bocaiúva do Sul, Boa Ventura de São Roque, Assis Chateaubriand, Assaí, Andirá.
FORA DO PARANÁ - O monitoramento registra 6.261 casos de não residentes no Estado – 192 pessoas foram a óbito.(Com AEN).
O governador Carlos Massa Ratinho Junior recebeu na tarde desta quarta-feira (4) o embaixador dos Emirados Árabes Unidos no Brasil, Saleh Alsuwaid, e apresentou as principais áreas de investimentos e os potenciais de negócios do Estado. No encontro, o diplomata conheceu as ações de sustentabilidade, tecnologia, inovação, agronegócios, comércio e investimentos do Paraná, que também serão compartilhadas na Expo Dubai 2020, evento que vai reunir mais de 190 países e 25 milhões de visitantes, em outubro.
Ratinho Junior destacou uma série de obras e investimentos feitos em todo o Paraná, em especial na região de Foz do Iguaçu, onde há muitas oportunidades. “Foz do Iguaçu tem hoje as maiores perspectivas na área de turismo, como hotéis, resorts, empreendimentos na área de entretenimento – é a maior área com este potencial no Brasil. A região conta com aproximadamente US$ 300 milhões em obras de infraestrutura”, explicou o governador.
Além desse potencial, Ratinho destacou a vocação agrícola do Estado, que hoje é o maior polo de agronegócio brasileiro em quantidade e variedade. Como principal produtor de carnes e proteínas animais do País, o Paraná participa com 40% das exportações de carne de frango, por exemplo. É também um grande produtor de madeira, o principal polo produtor de amidos e o segundo de lácteos do Brasil, além da grande produção de açúcar e etanol.
Todo esse potencial pode se expandir a partir das relações com os países árabes, disse o secretário de Estado de Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara. “Trabalhamos com a perspectiva de estabelecer relações comerciais sérias, bem como ampliar as relações já existentes. O Paraná e o Brasil já exportam para os Emirados Árabes Unidos e temos um grande superávit comercial. E queremos que a Expo Dubai proporcione novas relações bilaterais, bem como alcançar dezenas e dezenas de países que estarão lá representados”, afirmou.
O embaixador destacou que a segurança alimentar é assunto de suma importância para os governos árabes e fator decisivo nas relações com outros países. Neste contexto, ele vê no Paraná bastante potencial. “Os países árabes levam muito a sério a questão da segurança alimentar e o Paraná é um estado que conquistou muitos selos de segurança nessa área. Essa é a porta de entrada para os Emirados Árabes”, enfatizou Saleh Alsuwaid.
A pandemia da Covid-19 trouxe uma série de desafios para todos os níveis de gestão, mas o embaixador explicou que a crise também reforçou a preocupação com a alimentação. “Durante a pandemia, a nossa ajuda chegou a mais de 120 países, tanto na parte médica como na de alimentação. Portanto, temos hoje uma melhor compreensão da importância desses selos de qualidade”, contou o embaixador.
“Com a parceria que já temos com o Governo do Estado, vamos nos organizar para trazer mais investimentos, não somente com empresas privadas, mas principalmente com empresas públicas”, disse.
Mais da metade dos municípios do Paraná já vacina na faixa de 18 a 30 anos
SUSTENTABILIDADE – O diretor-presidente da Invest Paraná, Eduardo Bekin, reafirmou a necessidade de negócios e projetos com os países árabes e ressaltou os investimentos do atual governo, como a produção científica das universidades estaduais.
“O Paraná é o estado que mais tem universidades estaduais em todo o País. Somos um celeiro de inovação e desenvolvimento de startups, as chamadas empresas unicórnios. Nós temos quase 20 mil doutores no Estado e com certeza queremos estabelecer uma parceria muito forte com os Emirados Árabes Unidos”, afirmou Bekin.
Ao final do encontro, o governador destacou a preocupação dos projetos e obras do seu governo com o meio ambiente e a sustentabilidade. “Nós temos uma grande preocupação aqui no Paraná com as questões de meio ambiente e sustentabilidade. Temos a maior proteção da Mata Atlântica da América do Sul, temos grandes parques que são reservas florestais e somos o maior produtor de alimentos orgânicos do Brasil”, explicou Ratinho Junior.
“Estamos em completa harmonia, esta é a mesma preocupação e perspectiva que nós temos nos governos árabes. Vejo claramente a intenção dos países árabes de investir aqui no Paraná”, finalizou Saleh Alsuwaid.
Com redução de tarifa, Governo e União fecham modelo da concessão
EXPO DUBAI 2020 – Faltando praticamente dois meses para a maior feira internacional de negócios do mundo, o Paraná será o primeiro Estado a assumir o Pavilhão Brasileiro, entre os dias 10 e 17 de outubro.
Organizada pelo Bureau Internacional de Exposições desde 1851, a World Expo é um evento internacional que serve de vitrine para as principais inovações que moldaram o mundo após a Revolução Industrial. Um de seus principais símbolos é a Torre Eiffel, construída em Paris para a edição de 1889.
O Brasil sediou uma feira similar em 1922, no Rio de Janeiro, como uma das comemorações do centenário da independência do País.
As feiras acontecem a cada cinco anos e têm como principal atração os pavilhões de cada país, que concentram exposições, eventos e atividades culturais. O espaço também apresenta pavilhões temáticos e patrocinados por empresas. A última edição da feira aconteceu em Milão, na Itália, em 2015, e contou com a participação de 145 países.
A edição de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, estava prevista para 2020, mas foi adiada em razão da pandemia do coronavírus. Com mais de 190 países participantes, a exposição ocupará uma área total de 438 hectares. A estimativa é receber mais de 25 milhões de visitantes ao longo dos seis meses de duração.
PRESENÇAS – Participaram da reunião o vice-governador Darci Piana; o secretário de Estado de Comunicação Social e da Cultura, João Evaristo Debiasi; a superintendente da Cultura, Luciana Casagrande Pereira; o diretor de Relações Internacionais da Invest Paraná, Giancarlo Rocco, a diretora-geral da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Sustentável e Turismo, Fabiana Campos; e o assessor político da Embaixada, Paulo Rabello. (Com AEN)






















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