Com novo lote, Paraná garante capacidade para imunizar 80% da população adulta

Com o novo lote de 191.470 vacinas contra a Covid-19, aguardado para esta sexta-feira (13), o Paraná vai ultrapassar uma marca importante na campanha de imunização: garantia de mais de 80% de vacinas em relação à população adulta. Isso quer dizer que mais de 80% terá recebido ou terá à disposição nos próximos dias uma dose para aplicação imediata.

 

Com isso, a expectativa do Governo do Estado é de ultrapassar a marca de 80% de aplicação efetiva nos adultos (acima de 18 anos) já na semana que vem nos 399 municípios – atualmente, essa marca está em 77,3%, com média de idade de aplicação na faixa de 27 anos.

 

No total, segundo levantamento da Secretaria de Estado da Saúde, 7.166.566 primeiras doses (D1) ou doses únicas (DU) terão chegado aos municípios paranaenses até o próximo sábado (14), sete meses depois do início das distribuições, representando 82,1% de uma população estimada de 8.720.953, de acordo com a estimativa do Ministério da Saúde.

 

Até agora, o Estado aplicou 6.748.776 vacinas, entre D1 (6.439.795) e DU (308.981), de um total de 9 milhões de doses.

 

Com a marca de 80% de distribuição, o que aproxima o Paraná de 80% de aplicação, o Estado avança de maneira conjunta para antecipar o cumprimento do calendário de imunização, proposto em junho, e que deve encerrar no final de setembro com 100% dos adultos vacinados.

 

“O Paraná é por inteiro. E assim como a remessa da distribuição é equitativa, isonômica e transparente, sob orientação do governador Ratinho Junior, estamos chegando neste final de semana à distribuição de doses para atender 80% dos paranaenses. Da mesma forma, logo chegaremos também aos 80% da aplicação. É um esforço de todos, especialmente dos vacinadores e das secretarias municipais”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

 

No total, a Secretaria de Estado da Saúde já remeteu aos municípios 10.556.977 doses (entre D1, D2 e DU), de acordo com plataforma LocalizaSUS. As novas doses vão representar o envio de 11.118.710 ao Paraná, pelo Ministério da Saúde.

 

As que ainda não foram aplicadas são D2, aguardando os prazos indicados pelos fabricantes.

 

AGOSTO VELOZ – O Paraná recebeu em agosto quatro lotes do Ministério da Saúde. No primeiro, foram 187.470 vacinas. No segundo, 415.790 doses. No terceiro, 209.170. No quarto, 114.060. No quinto, desta sexta, mais 191.470. Até esta quinta, 929.380 doses foram aplicadas no Estado, média de 77 mil por dia, a segunda maior desde o começo no mesmo recorte (12 primeiros dias do mês), atrás apenas de julho. (Com AEN)

 

 

 

Tarifa baixa, transparência e obras: novo pedágio paranaense vira modelo para o País

Tarifa justa, transparência e garantia da execução das obras. O modelo do novo pedágio a ser implementado no Paraná a partir do ano que vem virou referência para o País. Outros estados, inclusive, já acionaram o Ministério da Infraestrutura para buscar mais informações da formatação paranaense, elaborada em conjunto entre o Governo do Estado, governo federal, Poder Legislativo e setores da sociedade civil organizada.

 

O anúncio da modelagem foi feito nesta quarta-feira (11) pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior e pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, durante cerimônia no Palácio Iguaçu, em Curitiba. Serão concedidos no total 3,3 mil quilômetros de rodovias por 30 anos, com implementação de obras no valor de R$ 44 bilhões e deságio médio de 30% no valor da tarifa. O acordo em vigor atualmente termina no próximo dia 27 de novembro.

 

“Era o compromisso que tínhamos com a população do Paraná, de avançar para um pedágio com preço mais baixo e obras estruturantes, tudo muito transparente. Chegamos, com a união de todos, ao formato ideal, que agora outros estados estão querendo fazer também, seguindo exatamente o modelo paranaense”, disse o governador Ratinho Junior.

 

“Essa junção com a União, que permitiu aliar estradas federais e estaduais, ganha volume de tráfego, interesse das concessionárias, gera concorrência e, por consequência, tarifas mais baratas”, acrescentou o governador. O pacote completo é formado por 65% de rodovias federais e 35% estaduais.

 

Oportunidade que, de acordo com Freitas, já despertou a atenção dos grandes players rodoviários – nacionais e internacionais. “Sabemos que um modelo é o mais acertado, com perspectiva de sucesso, quando antes mesmo de ter uma data para o leilão as empresas querem informações. É o caso do Paraná, com esse modelo tão debatido por todos, que serve sim de inspiração para o País”, comentou o ministro. “É algo ideal para corrigir os erros do passado”.

 

A estimativa do governo federal é que o leilão, na Bolsa de Valores, ocorra no primeiro trimestre de 2022.

 

APOIO INTEGRAL – Desenvolvido ao longo de dois a ano e meio, o modelo contou com amplo apoio do Poder Legislativo, que percorreu o Estado realizando audiências públicas, e da sociedade civil organizada, capitaneada pelo G7, grupo formado pelas principais entidades representativas do setor produtivo paranaense.

 

“Essa modelagem representa o clamor da sociedade do Paraná. Preservou o interesse do Estado e vai acabar com um trauma que já dura mais de duas décadas”, destacou o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ademar Traiano.

 

“Uma vitória do povo paranaense que vai resultar em um salto para nossa economia, agregando maior competitividade para os nossos produtos”, emendou o deputado federal Toninho Wandscheer, líder da bancada local na Câmara Federal.

 

É justamente o fato de poder competir em melhores condições com o restante do mundo que fez com que o setor produtivo do Paraná se debruçasse em busca da fórmula ideal. O planejamento é que, com valores mais baixos das tarifas e rapidez logística, o custo final dos produtos locais caia progressivamente, se tornando mais atraente para o mercado interno e, principalmente, externo.

 

“Sangramos por 24 anos com esse modelo de pedágio que está aí. Agora é o momento de o Paraná ser mais competitivo, com produtos mais baratos nas prateleiras dos mercados”, disse o presidente da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná (Faciap), Fernando Moraes.

 

“Trabalhamos muito para chegar a essa proposta. A combinação da menor tarifa com a viabilidade dos investimentos era exatamente o que o Paraná precisava, uma unanimidade. Teremos 30 anos bons pela frente, com investimentos e crescimento, não tenho dúvidas”, afirmou o presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken.

 


INVESTIMENTOS – A concessão rodoviária está dividida em seis lotes que totalizam 3,3 mil quilômetros de estradas. O conjunto é formado por estradas estaduais (35%) e federais (65%). O projeto prevê investimentos de R$ 44 bilhões em obras, valor equivalente a 120 anos de orçamento federal para rodovias aplicado somente no Paraná. O pacote de concessões estima ainda outros R$ 35 bilhões destinados a custos de operação e manutenção das vias (OPEX). (Com AEN)

 

 

 

Com investimento de R$ 28 milhões, governador entrega 156 veículos novos às polícias Civil e Militar

O governador Carlos Massa Ratinho Júnior entregou nesta quarta-feira (11), em cerimônia no pátio do Palácio Iguaçu, 156 novos veículos para uso das polícias Civil e Militar. A renovação da frota alcança todas as regiões do Estado e faz parte de um plano de modernização das polícias no Paraná, além de reduzir o tempo de uso das viaturas de dez anos para sete e, em alguns casos, para cinco.

 

“Junto com o concurso que realizamos, e o trabalho da extrajornada, levamos mais segurança para muitas cidades onde, às vezes, não tinha o efetivo e a estrutura adequada para dar proteção às famílias”, disse o governador. "Essas viaturas estão dentro de um pacote de modernizações que estamos implementando na segurança pública. E o resultado é percebido pela população. Valorizar as nossas polícias é proteger a nossa sociedade".

 

Segundo o secretário estadual da Segurança Pública, Romulo Marinho Soares, até o ano que vem 90% da frota da segurança pública será renovada. “É uma meta ousada que nós vamos atingir em 2022”, afirmou.

 

Ao todo, foram entregues caminhões-guincho, caminhonetes, automóveis sedan e motos aquáticas, adquiridos com um investimento de R$ 25.871.798,84 da Polícia Militar e R$ 2.795.280,00 da Polícia Civil, totalizando de R$ 28,6 milhões.

 

POLÍCIA MILITAR – A PM recebeu 58 guinchos Mercedes-Benz, com valor unitário de R$ 247.499, 98, totalizando R$ 14.354.998, 84, com recursos oriundos do Funrestran (Fundo de Reequipamento do Trânsito). Deste total, três serão destinados a unidades especializadas; oito para o 1º Comando Regional da Polícia Militar (CRPM - região de Curitiba); 11 para o 2º CRPM (região de Londrina); 10 para o 3º CRPM (região de Maringá); 10 para o 4º CRPM (região de Ponta Grossa); 10 para o 5º CRPM (região de Cascavel); e seis para o 6º CRPM (Região Metropolitana de Curitiba).

 

A PM também recebeu 24 veículos Trailblazer General Motors, com valor unitário de R$ 188.800,00, somando R$ 4.531.200,00, oriundos de emendas parlamentares, e R$ 310.656,00 de contrapartida da Secretaria da Segurança Pública. Oito deles serão destinados para Curitiba e Região Metropolitana e 18 para o Interior. Os veículos são semi-blindados, o que aumenta a proteção dos policiais no trabalho externo.

 

Também foram entregues 20 veículos Trailblazer caracterizados, com valor unitário de R$ 188.800,00, totalizando R$ 3.776.000,00, com recursos de convênio com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Três das viaturas serão entregues para unidades de Curitiba e 17 para o Interior.

 

A Polícia Militar recebeu ainda 17 veículos Trailblazer caracterizados para a Polícia Ambiental, com valor unitário de R$ 188.800,00, totalizando R$ 3.209.600,00, com recursos do convênio do Instituto Água e Terra (IAT). Três para a Capital e RMC e 14 para o Interior.

 

Ainda foram entregues 10 motos aquáticas, compradas com recursos do Governo do Estado. As viaturas vão reforçar o trabalho em Foz do Iguaçu (1), União da Vitória (1) Umuarama (1), Paranavaí (1) e Paranaguá (6), reforçando os trabalhos na temporada de verão.

 

“Conseguir renovar esses veículos a cada cinco anos diminui o tempo que ficam parados em manutenção, porque nós os usamos intensamente e em condições mais severas”, explicou o comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Gerson Gross.

 


POLÍCIA CIVIL – Outros 27 novos veículos foram entregues à Polícia Civil, sendo 21 descaracterizados. Os modelos Toyota Corola XEI 20, com valor unitário de R$ 100.480,00, totalizando R$ 2.110.080,00, e Citroen C4 Sedan, com valor de R$ 76.900,00, somando R$ 307.600,00, com recursos oriundos do BID. Os carros seguem para vários municípios do Estado.

 

O delegado-geral da Polícia Civil, Silvio Rockembach, disse que essas entregas fazem parte da renovação da frota inicada em 2019. “Aos poucos a gente tem feito a troca da frota e isso dá mais agilidade e segurança para o policial que tem viaturas novas para desempenhar suas funções”, completou.

 

 

Além destas viaturas, a Polícia Civil também recebeu dois automóveis Trailblazer, semi-blindados, no valor unitário de R$ 188.800,00, totalizando R$ 377.600,00, também oriundos de emendas parlamentares.

 

PRESENÇAS – Participaram do evento o chefe Casa Cilvil, Guto Silva; o secretário da Administração e Previdência; Marcel Micheletto; o comandante-geral da PM, coronel Hudson Teixeira; os deputados estaduais Tercílio Turini, Luiz Claudio Romanelli, Alexandre Curi, Anibelli Neto, Artagão Júnior, Ademir Bier, Cobra Repórter, Delegado Fernando, Emerson Bacil, Gugu Bueno, Hussein Bakri (líder do Governo), Luiz Fernando Guerra, Élio Rush, Nelson Luersen, Paulo Litro, Soldado Adriano José, Tiago Amaral, Tião Medeiros; e prefeitos de diversos municípios. (Com AEN)

 

 

 

“O Paraná vai ter a melhor logística do Brasil”, afirma ministro da Infraestrutura

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, afirmou nesta quarta-feira (12), no Palácio Iguaçu, que as novas concessões rodoviárias e os investimentos estaduais planejados nos modais ferroviário, aéreo e no setor portuário farão com que o Paraná tenha a melhor infraestrutura do País. Ele participou do evento que apresentou à sociedade paranaense o modelo da nova concessão das rodovias, com R$ 44 bilhões em obras em 3,3 mil quilômetros.

 

“O Paraná vai ter a melhor logística do Brasil, compatível com a grandeza do Estado. Quando faço apresentação dos potenciais do País a investidores estrangeiros eu aparto o Paraná, porque trato o Paraná como País, porque tem PIB maior que o Uruguai, pela riqueza do agronegócio. Um dia os grãos que abastecem as indústrias de proteína vão chegar ao Paraná de ferrovia. É um Estado rico, relevante, bem gerido e que vai passar por uma transformação logística”, disse o ministro.

 

Ele também celebrou a formatação da nova modelagem, erguida sob um tripé: menor tarifa, maior número de obras e transparência. O modelo foi criado exclusivamente para o Estado, a pedido do Governo e da sociedade. Segundo ele, a melhor forma de deixar no passado a realidade de erros nos pedágios, com pressão das tarifas mais altas do País sobre os usuários, era encontrar o equilíbrio.

 

“O que o Paraná queria: ampla transparência, garantia de execuçao de obras e tarifa baixa. E aí tínhamos um desafio. Precisávamos curar uma ferida que dói muito. As concessões tinham lógicas diferentes no passado. Matemática e ideologia não podem se misturar. O que deu errado: descasamento de demanda e investimento, comportamento oportunista de concessionários, descontos agresivos que destroem caixa e uso do banco público como variável de ajuste. É um modelo de fracasso. E quando ele fracassa, é difícil resolver. A caducidade tem muitas etapas e gera muita dor. O usuário paga sem entender o porquê”, explicou Freitas.

 

“E, com o formato que encontramos, mais do que um leilão bem-sucedido, teremos um contrato bem-sucedido. De nada adianta contratar uma dor de cabeça. E vamos evitar isso no Paraná porque houve um movimento coletivo que fez ressurgir a esperança no País. Vivemos uma grande união de forças”, completou o ministro.

 

Segundo ele, o modelo de desconto livre com o seguro-usuário tira a possibilidade de cobrança de tarifa "sem fazer nada". "A tarifa que encontramos vai remunerar a carga de investimentos, que é alta. E achamos um modelo interessante. haverá redução para R$ 0,10 por quilômetro logo no começo e, atendendo o pleito do Estado, desconto livre, mas com essa trava contra a irresponsabilidade, que é o seguro-usuário. E esse dinheiro ficará a serviço do usuário. Tem uma inteligência muito grande nisso. Os dois governos (federal e estadual) não vão arrecadar um centavo. Tudo estará a serviço do usuário”, explicou.

 

O ministro também elogiou a participação do setor produtivo ao longo dos dois anos de discussão. “Que sirva de exemplo ao setor produtivo do País, porque é quem gera emprego, carrega o PIB, sabe onde o calo aperta. E os empresários paranaenses têm tanto no governo federal, quanto no estadual, administrações que sabem ouvir, que querem desonerar o setor produtivo e produzir competitividade”, afirmou.

 

“Nunca houve tanta contribuição num processo, foram mais de 5 mil pedidos, o maior da nossa história. A participação foi expressiva. É um modelo que vai ser bem-sucedido”, disse o ministro. “Teremos mecanismos contra flutuações de demanda e câmbio, poupança, desconto para o usuário frequente, Wi-Fi, classificação internacional de rodovias, ou seja, não vamos dever nada para nenhum País do mundo. Tenho certeza que a nossa sociedade, a parceria do Estado e da União, é de sucesso".

 

Ele também reforçou que os convênios do Estado do Paraná com a Itaipu Binacional, com R$ 1,5 bilhão em investimentos conjuntos, é parte relevante dentro desse contexto. Ele citou a Ponte da Integração Brasil – Paraguai; a duplicação da Rodovia das Cataratas; a pavimentação da Estrada Boiadeira; a duplicação do Contorno Oeste de Cascavel; a ampliação da pista do Aeroporto de Foz do Iguaçu; a duplicação da BR-277 em Cascavel; e outras ações no Oeste.

 

"Aprendemos a trabalhar de maneira conjunta na infraestrutura. É uma conquista", disse Freitas.

 

INVESTIMENTOS – A concessão rodoviária está dividida em seis lotes que totalizam 3,3 mil quilômetros de estradas. O conjunto é formado por rodovias estaduais (35%) e federais (65%). O projeto prevê investimentos de R$ 44 bilhões em obras, valor equivalente a 120 anos de orçamento federal para rodovias aplicado somente no Paraná. O pacote de concessões estima ainda outros R$ 35 bilhões destinados a custos de operação e manutenção das vias (OPEX). (Com AEN)

 

 

 

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