A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou nesta quarta dia (18) mais 7.040 casos e 91 mortes em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus. Os números são referentes aos meses ou semanas anteriores e não representam a notificação das últimas 24 horas.
Os dados acumulados do monitoramento da Covid-19 mostram que o Paraná soma 1.423.026 casos e 36.471 mortes em decorrência da doença.
Os casos divulgados nesta data são de janeiro (212), fevereiro (136), março (406), abril (320), maio (963), junho (697), julho (674), e agosto (2.797), de 2021, e dos seguintes meses de 2020: abril (1), junho (8), julho (14), agosto (13), setembro (9), outubro (8), novembro (43) e dezembro (739).
INTERNADOS – De acordo com o boletim, 1.090 pacientes com diagnóstico confirmado estão internados. São 771 em leitos SUS (448 em UTI e 323 em leitos clínicos/enfermaria) e 319 em leitos da rede particular (146 em UTI e 173 em leitos clínicos/enfermaria).
Há outros 1.547 pacientes internados, 734 em leitos UTI e 813 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos das redes pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo novo coronavírus.
ÓBITOS – A Sesa informa a morte de mais 91 pacientes. São 39 mulheres e 52 homens, com idades que variam de 31 a 94 anos. Os óbitos ocorreram de 11 de abril a 18 de agosto de 2021.
Os pacientes que morreram residiam em Curitiba (50), Cascavel (5), Prudentópolis (4), Pinhais (3), Londrina (3), Colombo (3), Araucária (3), Ponta Grossa (2), Ibiporã (2) e Almirante Tamandaré (2).
O boletim registra, ainda, a morte de uma pessoa que residia em cada um dos seguintes municípios: Terra Rica, São José dos Pinhais, Sarandi, Pontal do Paraná, Pitanga, Pinhalão, Nova Laranjeiras, Marechal Cândido Rondon, Loanda, Francisco Beltrão, Diamante D'Oeste, Cornélio Procópio, Campo Largo e Cambé. (Com AEN).
O uso de serviços online do Departamento de Trânsito do Paraná (Detran/PR) – por meio do portal do órgão e do aplicativo Detran Inteligente – cresceu 70% no primeiro semestre de 2021, na comparação com o mesmo período do ano passado. Foram 1.577.295 serviços efetivados por esses canais nos primeiros seis meses deste ano, contra 924.715 de janeiro a junho de 2020.
O aplicativo Detran Inteligente registrou um aumento de acessos de 113,5% – houve 10.631.076 acessos no primeiro semestre deste ano e 4.977.180 de janeiro a junho de 2020.
Por meio do portal www.detran.pr.gov.br o crescimento de serviços efetivados foi de 27,7%, com 19.549.186 acessos nos seis primeiros meses de 2021 e 15.428.160 em 2020.
Os números refletem a oferta de mais serviços digitais pelo Departamento. “Cada vez mais estamos aprimorando e ofertando mais serviços online. Quanto menos o cidadão precisar ir até uma unidade, melhor”, afirma o diretor-geral, Wagner Mesquita.
Com consequência natural, o número de atendimentos presenciais caiu 17,24%, um saldo muito positivo, segundo Mesquita, evitando que os cidadãos precisassem se deslocar até uma unidade, principalmente neste momento de pandemia.
“O ano de 2021 está sendo de grandes conquistas para o Detran/PR. Aperfeiçoamos os serviços online e avançamos em nossos projetos, como a liberação dos nossos pátios, e a criação do nosso Detranzinho, que vai levar educação de trânsito para as crianças”, destacou o diretor-geral.
LEILÕES - Com os leilões, feitos na modalidade online, o Detran/PR arrecadou quase R$ 6 milhões com o arremate de 14.138 veículos, sendo 441 na categoria de circulação e demais na categoria de reciclagem.
O valor recebido é para o custeio da realização do leilão, pagamento das estadas, da remoção e débitos incidentes sobre o prontuário dos veículos, respeitando a ordem de preferência estabelecida no Art. 328, da Lei 9503/97 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e a Resolução 623/2016 do Conselho Nacional de Trânsito (Contra).
INVESTIMENTOS - O Departamento também investiu em infraestrutura. No primeiro semestre deste ano foram aplicados aproximadamente R$ 3,2 milhões, entre obras em andamento e aquelas em processo de assinatura de contrato.
As Ciretrans contempladas são as de Toledo, Cruzeiro do Oeste, Santo Antônio do Sudoeste, Faxinal, Curitiba, Curitiba, Prudentópolis, Jacarezinho, Maringá, Loanda, Porecatu, Sertanópolis, Londrina, Ribeirão Claro e Goioerê.
Desse montante, quase R$ 886 mil serão aplicados no projeto Detranzinho, que já está em andamento, e levará educação de trânsito a crianças de Curitiba e Região.
SERVIÇOS ONLINE - São oferecidos mais de 130 serviços de habilitação, veículo e infrações no portal do Detran-PR e no aplicativo Detran Inteligente. Entre eles estão a renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH); solicitação da Permissão Internacional para Dirigir (PID); agendamento de exames; solicitação da segunda via da CNH; consulta de débitos do veículo; emissão do CRLV-e; emissão de guia para pagamento de multas; e solicitação de recursos, entre outros.
Para ter acesso a esses serviços, é só acessar o PORTAL ou baixar o aplicativo Detran Inteligente, disponível para os sistemas Androide e iOS. (Com AEN)
O preço do café que chega à mesa do consumidor deve aumentar entre 35% e 40% até o fim de setembro. A estimativa é da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), que aponta uma série de fatores para explicar a iminente alta do preço, como a queda da produtividade devido às condições climáticas adversas e a maior demanda do mercado externo.
“Este ano, há uma soma de fatores como não se via desde o início da década de 1990. O dólar está extremamente alto, o que, ao mesmo tempo que eleva os custos de produção, amplia a demanda externa [ao tornar o produto brasileiro financeiramente mais atraente]. Além disso, após colhermos uma excelente safra em 2020, a produção, que este ano já seria menor, foi prejudicada pela falta de chuvas e por sucessivas geadas”, disse à Agência Brasil o diretor-executivo da Abic, Celírio Inácio, apontando as condições climáticas como o principal fator para a redução da produção.
Previsão de safra
De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a safra atual não deve ultrapassar 48,8 milhões de sacas de 60 kg de grãos. Se atingida, esta marca representará um resultado 22,6% inferior ao da temporada anterior. Situação que, conforme alertam os técnicos da empresa pública, pode se agravar caso a seca em regiões produtoras se prolongue por mais tempo.
Segundo Inácio, os produtores já esperavam colher um volume de grãos menor do que o do ano passado. Isto porque uma das características do cultivo do café é a bienalidade, ou seja, o fato de intercalar um ano de alta produtividade com outro de menor volume. Contudo, a intensidade da seca e/ou geadas que atingiram as principais regiões de cultivo do país obrigaram o setor a reduzir ainda mais suas expectativas iniciais.
Estados
Os estados mais afetados são Minas Gerais, São Paulo e Paraná. Em algumas localidades, principalmente do sul mineiro, lavouras foram inteiramente destruídas por geadas. Fato que motivou o Conselho Monetário Nacional (CMN) a reservar R$ 1,32 bilhão para linhas especiais de crédito do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) destinadas a socorrer produtores prejudicados pelas geadas.
Perdas
A dimensão exata das consequências para o setor cafeeiro da seca e das fortes geadas registradas este ano ainda está sendo avaliada. Contudo, em nota, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) informou que levantamentos preliminares indicam que só as geadas atingiram cerca de 200 mil hectares de cafezais (cada hectare corresponde, aproximadamente, a um campo de futebol oficial).
Além dos estragos diretos, as condições climáticas adversas geram incertezas quanto ao desempenho da próxima safra. O que também contribuiu para a alta dos preços da commodity. De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea-USP), nessa terça-feira (17), a saca do café arábica tipo 6 (entregue na cidade de São Paulo) estava sendo comercializada a R$ 1.032,50. Há um ano, a mesma saca era vendida a R$ 566,51.
“Com tudo isto, a indústria é pressionada a repassar o preço ao varejo”, acrescentou Inácio, destacando que, entre dezembro de 2020 e julho de 2021, os custos da matéria-prima utilizada no plantio aumentou, em média, 82%. Já o preço do café, segundo ele, subiu, nas prateleiras, no mesmo período, cerca de 16%, menos que outros produtos alimentícios considerados básicos, como o arroz e o óleo de soja. “Mas este aumento de 35% a 40% que estamos estimando é considerando o momento atual. Se não tivermos chuvas dentro dos próximos dois meses, quando ocorre a florada, isto tende a ser ainda maior.”
No boletim de acompanhamento do setor que divulgou na semana passada, a Conab aponta que, “nos próximos meses de 2021, o retorno das chuvas em volumes satisfatórios torna-se fundamental para amenizar os danos já causados pela seca e pelas geadas e para sustentar a florada da safra a ser colhida em 2022”, aponta a Conab.
Exportações
Apesar das adversidades que os produtores enfrentam no campo, as exportações brasileiras seguem em alta, motivadas pela taxa de câmbio do real em relação ao dólar e pela alta dos preços pagos no mercado externo. Cerca de 70% de toda produção nacional é vendida para outros países.
De janeiro a julho, o Brasil exportou cerca de 25,2 milhões de sacas de café, o que corresponde a um aumento de 11,3% em comparação ao mesmo período de 2020. Segundo a Conab, historicamente, o volume exportado durante o segundo semestre do ano tende a ser ainda maior, mesmo que a quebra da produção e as incertezas climáticas para a safra de 2022 limitem o resultado final. Inclusive, a companhia aponta que, entre maio e julho, o volume exportado caiu mês a mês, em parte devido à “limitação da oferta interna diante da quebra da produção deste ano”.
Segundo o diretor-executivo da Abic, gargalos logísticos têm afetado as vendas para o mercado externo, o que, de certa forma, evita um aumento ainda maior dos preços para o consumidor brasileiro. “Temos, hoje, um problema sério: a falta de contêineres. E há também o preço do transporte marítimo, cujos fretes estão caríssimos. São dois fatores que estão afetando absurdamente os custos de exportação. Não fosse por isso, com o dólar valorizado, os importadores comprariam mais, fazendo com que o preço do café subisse ainda mais.” (Com Agência Brasil)
A severa estiagem que atinge o Paraná tem aumentado o risco de incêndios – as queimadas próximas da fiação elétrica também cresceram. De janeiro a julho deste ano, a Copel registrou 116 desligamentos provocados por queimadas nas redes de distribuição, uma quantidade 30% maior que a observada no mesmo período em 2020.
O último mês de julho foi o que concentrou o maior número de ocorrências: foram 33 situações, o dobro dos atendimentos no mesmo mês do ano anterior. O fogo próximo à rede pode prejudicar o abastecimento mesmo que não entre em contato direto com os fios, por conta do fenômeno de ionização do ar, que induz o curto-circuito e traz risco, inclusive, de rompimento dos cabos. Por isso, em algumas situações o desligamento também é voluntário como medida de segurança, a pedido do Corpo de Bombeiros.
Foi o que aconteceu na quarta-feira passada, às margens da PR-323 em Umuarama, no Noroeste do Estado. Ao detectar um incêndio sob a rede que atende o município de Cruzeiro do Oeste, os bombeiros entraram em contato com a Copel, que conseguiu transferir o abastecimento a mais de 10 mil unidades consumidoras e desativar a rede para que o combate às chamas pudesse ser feito com segurança.
Em 2020, duas ocorrências nos meses de agosto e setembro causaram o desligamento de linhas de transmissão operadas pela Copel, no Paraná e no estado de São Paulo.
O Corpo de Bombeiros orienta a população que, ao presenciar um incêndio ambiental, acione imediatamente a Central de Operações, pelo telefone 193. Nesta época de vegetação seca, o fogo descontrolado pode se alastrar rapidamente, causando danos irreversíveis à fauna e à flora.
Além das condições climáticas ou naturais, uma parcela significativa dos incêndios é causada pela ação humana. É fundamental que se aumente os cuidados neste período, evitado queimadas de vegetação e de lixo, bitucas de cigarro lançadas no mato, fogueiras e balões. A fabricação, venda, transporte ou soltura de balões são atividades proibidas por lei. No Paraná existe ainda a previsão de penalidades para os causadores de incêndios ambientais, proporcionais à área atingida e aos danos causados. (Com AEN).
Os policiais militares rodoviários vão ganhar mais uma ferramenta para o registro de autuações de trânsito. Uma parceria com o Departamento de Estradas e Rodagem do Paraná (DER-PR) possibilitou a doação de 80 smartphones que serão adaptados com aplicativos e informações que permitam lavrar o auto de infração diretamente do local de abordagem, agilizando o trâmite para o condutor, que receberá em seu celular o comprovante do multa.
Os aparelhos estão recebendo atualizações e a preparação para serem utilizados nos 54 postos rodoviários e nas seis companhias da unidade em todo o Estado.
AUTUAÇÕES - Desde o início do ano até este mês de agosto, o Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv) já lavrou mais de 85 mil autuações de diversas naturezas. Segundo o porta-voz do batalhão, tenente Sidnei Hudach, a maioria das infrações é relacionada à falta do porte de documentos obrigatórios (CNH e CLRV), pendências administrativas do veículo ou do condutor, e falta de habilitação legal.
“Com o celular institucional e dados móveis, o policial rodoviário poderá fazer a lavratura da autuação mais rapidamente, diretamente do local onde foi constatada a infração”, disse.
O principal recurso que será utilizado é o aplicativo GIT-Mobile (Gestão de Infrações de Trânsito), desenvolvido pela Celepar e pelo Detran-PR para uso restrito dos policiais militares habilitados para fiscalização de trânsito. Com o app é possível lavrar os autos de infração, fazer o registro de imagens, a obtenção de assinatura de condutores e consultas de veículos.
Segundo o tenente, até então o policial militar fazia a autuação pelo bloco físico, que depois era inserido no sistema, ou diretamente no site GIT pelo computador. Com a criação da versão Mobile e o uso no celular, todo o trâmite foi otimizado em favor do cidadão, que em até 24 horas recebe a notificação da infração em seu e-mail. “Para o BPRv o avanço é enorme e vai permitir maior dinamismo para o policial que está na ponta, a fim de que o processo seja mais célere”.
Os celulares doados pelo DER-PR possuem dados móveis do Estado e serão formatados pela Diretoria de Desenvolvimento Tecnológico e Qualidade (DDTQ). Vão receber os aplicativos de segurança pública que só envolvam o policiamento rodoviário e sejam destinados apenas para fiscalização e autuação, com acesso por login e senha, para depois serem distribuídos aos Postos Rodoviários e Companhias do BPRv de todo o Estado. (Com AEN)






















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