Educação implanta novos programas e ferramentas com foco na qualidade do ensino

Nos primeiros sete meses de 2021, mesmo diante de um cenário incerto devido à pandemia, a educação pública do Paraná seguiu se adaptando e avançou com a implementação de novos programas e projetos para o presente e o futuro.

 

Ainda no cenário 100% remoto, a Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (Seed) deu início a novos programas para os estudantes. Em março começaram as aulas de Educação Financeira, que entrou na matriz curricular do Ensino Médio com uma aula semanal para quase 400 mil alunos, com o objetivo de ajudar os jovens a organizar as finanças e contribuir com o planejamento do orçamento familiar.

 

Em abril, outra novidade foi a implementação do programa Edutech para 65 mil alunos. Os cursos gratuitos de programação, games e animação são ofertados para alunos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio – além de professores da rede –, dando oportunidade à nova geração de iniciar um caminho em um mercado de trabalho em plena ascensão e carente de profissionais qualificados.

No mês seguinte foram iniciadas as aulas online de inglês do programa Ganhando o Mundo, como preparação para os 100 estudantes que vão fazer um intercâmbio na Nova Zelândia.

 

ENSINO REMOTO - Nas aulas regulares o grande desafio da Secretaria, junto com o esforço de todos os profissionais, desde fevereiro, foi encontrar soluções para proporcionar um ensino de maior qualidade. O foco se voltou para a ampliação do Meet como a principal ferramenta da aula remota, o que contribuiu para o Estado figurar entre os cinco melhores no Índice de Ensino a Distância (IEAD) da Rede de Pesquisa Solidária – Políticas Públicas e Sociedade.

 

“Colocamos a tecnologia a favor da Educação. Os alunos não estavam mais assistindo às aulas assíncronas. A aula ao vivo, síncrona, que cada professor deu para sua turma, tornou muito mais interessante o ensino e compensou um pouco o fato do aluno não estar na escola”, resume o secretário Renato Feder.

 

Com as escolas fechadas, boa parte da merenda escolar e kits de alimentos foram novamente distribuídos às famílias mais vulneráveis, repetindo o que havia sido feito em 2020.

 

O foco prioritário no ensino remoto seguiu até o dia 10 de maio, quando os primeiros 200 dos mais de 2,1 mil colégios da rede estadual abriram as portas para receber os estudantes – paralelamente ao início da vacinação dos profissionais da Educação. Gradualmente, o número de instituições foi aumentando, encerrando o primeiro semestre, no início de julho, com cerca de 55% das unidades abertas.

 

Com o início do segundo semestre, em 21 de julho, mais de 90% das escolas abriram e contribuíram para reduzir em mais de metade o número de alunos que não estavam frequentando as aulas e realizando atividades.

 

“Quando o aluno está em casa, ele precisa de uma disciplina muito maior. Em casa ele tem o futebol, o videogame, os pais, os irmãos, os vizinhos. Quando a gente volta para escola, ele está lá, ele vai estudar. Então, a evasão escolar, a falta de realização de atividades vai desabar”, diz Feder, reforçando que o ensino remoto contribui muito, mas não substitui integralmente as atividades pedagógicas ofertadas de modo presencial.

 

Entre o fim do primeiro e o início do segundo semestre, a Seed também promoveu as eleições para diretores em cerca de 1,7 mil escolas, que estavam marcadas para o fim do ano passado, mas por decisão da Justiça foram adiadas.

 

EDUCAÇÃO ESPECIAL - Em julho, depois de muitos meses de diálogo, a Seed e o Governo do Estado firmaram uma nova parceria com as mantenedoras de Escolas de Educação Básica na modalidade de educação especial, de Centros de Atendimento Educacional Especializados e de Escolas para Surdos e/ou Cegos. Ao todo, até o fim de janeiro de 2023, serão R$ 432,3 milhões investidos nessa área, 10% a mais que no último convênio.

 

NOVO ENSINO MÉDIO - Modelo que será gradualmente adotado em escolas das redes pública e privadas a partir de 2022, o Novo Ensino Médio no Paraná também teve seu referencial curricular e das diretrizes complementares aprovados pelo Conselho Estadual de Educação (CEE/PR). No momento, a Secretaria da Educação e do Esporte segue no processo de elaboração da matriz curricular, contemplando as especificidades de cada modalidade de ensino. (Com AEN). 

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144 municípios paranaenses já vacinam adultos com 18 anos contra a Covid-19

Das 399 cidades paranaenses, 144 já vacinam contra a Covid-19 todos os adultos a partir de 18 anos. O número já corresponde a 36% dos municípios, cerca de um terço de todo o Estado. Entre as 144 cidades, 21 já encerraram a vacinação — o que significa que toda a população local com mais de 18 anos já foi convocada e, agora, as secretarias municipais de saúde fazem uma busca ativa pelas pessoas que ainda não se vacinaram. Esses municípios correspondem a 5,26% de todo o Paraná.

 

De modo geral, a maioria já chegou pelo menos à faixa dos 25 anos: são 352 cidades — 88,22% do total — avançando neste recorte. O número reforça a estratégia de isonomia entre os municípios promovida pelo governo estadual desde o início da campanha de vacinação.

 

“Não estamos promovendo uma competição sobre quem vacina mais rápido, mas sim avançando de forma igualitária entre os municípios paranaenses. Temos que juntar esforços para chegarmos todos juntos ao momento de comemorar a vitória sobre o coronavírus”, afirmou Beto Preto, secretário estadual de Saúde.

 

Apenas três municípios ainda estão na faixa dos 30 anos — Icaraíma (30), Tapira (30) e Marialva (31) — e outros 21 entre 25 e 29 anos. Os dados são de um levantamento da secretaria estadual da Saúde feito junto às 22 Regionais de Saúde do Paraná.

 

Paralelamente, o Estado ultrapassou, nesta semana, o marco das 10 milhões de doses aplicadas. Após bater a meta, com duas semanas de antecedência, de vacinar até agosto 80% da população paranaense adulta com ao menos uma dose, o Governo do Estado avança para alcançar 100% dos adultos até o fim de setembro. Atualmente, esse número está em 84,08%.

 

No total, o Estado já aplicou 10.002.480 vacinas, sendo 7.017.431 primeiras doses, 2.669.602 segundas doses e 315.447 doses únicas. 34,23% da população já estão completamente imunizados, seja com segunda dose ou dose única.

 

“O avanço da vacinação no Paraná faz com que já vejamos uma queda nos índices de internamentos, óbitos e casos mais graves da Covid-19. Para que a gente possa sair da pandemia, precisamos manter os cuidados e continuar a imunização, especialmente com a segunda dose. É a D2 que vai conseguir garantir o esquema vacinal completo e a possibilidade efetiva da imunização do organismo, combatendo novas variantes e promovendo uma saúde melhor”, complementou o secretário.

 

VACINAÇÃO ENCERRADA — Os municípios que já concluíram a vacinação são Teixeira Soares, Porto Barreiro, Virmond, Antônio Olinto, Bom Jesus do Sul, Salto do Lontra, Santa Izabel do Oeste, Altamira do Paraná, Corumbataí do Sul, Peabiru, Rancho Alegre d'Oeste, Inajá, Nova Aliança do Ivaí, São Pedro do Paraná, Terra Rica, Tamarana, Barra do Jacaré, Cambará, Ibaiti, Ariranha do Ivaí e Godoy Moreira.

 

ADOLESCENTES — O Ministério da Saúde já confirmou que adolescentes de 12 a 17 anos serão incluídos no Plano Nacional de Imunização contra a Covid-19, com prioridade para quem possui comorbidades. A nova faixa etária será contemplada depois que toda a população a partir de 18 anos estiver vacinada com ao menos uma dose. Atualmente, apenas as vacinas da Pfizer/BioNTech foram aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para aplicação no grupo.

 

No Paraná, Toledo será a primeira cidade a iniciar a faixa de 12 a 17 anos, o que ocorre a partir desta sexta-feira (27). A cidade foi escolhida pela Pfizer e pelo Ministério da Saúde para participar de um estudo epidemiológico observacional que tem como intuito analisar o comportamento da doença em um ambiente em que toda a população esteja vacinada, contemplando também os adolescentes a partir de 12 anos.

 

“É um motivo de muita alegria ver Toledo, uma cidade muito importante para o Paraná, ter um reconhecimento nacional do Ministério da Saúde e do laboratório Pfizer em fazer esse trabalho do avanço da vacinação dos jovens a partir dos 12 anos. Toledo, com sua capacitação de gestão e boa condução no enfrentamento à pandemia, conseguiu esse reconhecimento de que a cidade deveria receber esse projeto de análise científica”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

 

Segundo a farmacêutica, a pesquisa vai analisar o comportamento da doença, incluindo redução de casos, prevenção de casos sintomáticos, internações, mortes e consequências a longo prazo atribuídas à Covid-19. Para isso, a cidade vai receber, nesta quarta-feira (25), um novo lote de 35 mil doses de Pfizer para concluir a aplicação de D1 em toda a faixa etária do estudo. O cronograma do município prevê que toda a remessa adicional seja administrada na população a partir de 12 anos até a próxima terça-feira (31). (Com AEN)

 

 

 

Paraná vai receber lote com mais 366.300 doses de vacinas contra a Covid-19

O Ministério da Saúde confirmou nesta quarta-feira (25) que vai enviar para o Paraná nos próximos dias 366.300 doses da vacina contra a Covid-19. A remessa, referente à 43ª pauta de distribuição, é dividida em 175.500 imunizantes produzidos pela Pfizer e 190.800 da CoronaVac, fruto da parceria entre a Sinovac e o Instituto Butantan. A data da chegada ainda será confirmada pelo governo federal.

 

De acordo com o Plano Nacional de Imunização (PNI), 30.420 vacinas da Pfizer são destinadas para aplicação de primeira dose (D1) e 145.080 para segunda (D2), além do porcentual separado para reserva técnica. Já os imunizantes da CoronaVac, devido ao prazo de três semanas entre a aplicação das doses, serão divididos igualmente entre D1 e D2.

 

Segundo o Vacinômetro nacional, painel administrado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), foram entregues ao Paraná até o momento 11.359.060 vacinas contra a Covid, além de outras 1.072.730 em processo de distribuição, totalizando 12.432.420 doses.

 

ESTUDO - O Ministério da Saúde confirmou também que Toledo, na Região Oeste, vai receber nos próximos dias um estudo da Pfizersobre a imunização de toda a população a partir dos 12 anos. Para a pesquisa, será destinada uma remessa exclusiva de 35.173 doses do imunizante para completar a aplicação da primeira dose tanto na população adulta, acima de 18 anos, como em adolescentes de 12 a 17 anos. O estudo é de natureza observacional e busca analisar o comportamento do Sars-Cov-2 em uma cidade cuja população acima de 12 anos já iniciou a imunização com ao menos uma dose.

 

10 MILHÕES - Ainda de acordo com o painel, o Paraná ultrapassou na terça-feira (24) 10 milhões de doses aplicadas. Foram, até o momento, 7.017.431 pessoas imunizadas com a primeira dose (D1) e 2.985.049 com as duas (D2) ou o imunizante de dose única (DU), completando a cobertura imunológica. Em números absolutos, já chegaram aos braços dos paranaenses 10.002.480 vacinas.

 

O Vacinômetro revela também que 7.332.878 moradores do Estado tomaram a D1 ou a dose única (DU). Ou seja, 84% do público-alvo (8.720.953), formado por pessoas com 18 anos ou mais, receberam ao menos uma dose – a meta do Governo do Estado é chegar a 100% desta faixa etária até o fim de setembro.

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Toledo vai receber estudo da Pfizer para vacinar 100% da população a partir dos 12 anos

Toledo será a única cidade brasileira a receber um estudo da Pfizer sobre a imunização de toda a população a partir dos 12 anos contra a Covid-19. O anúncio foi feito em reunião da farmacêutica norte-americana com o governador Carlos Massa Ratinho Junior nesta terça-feira (24), no Palácio Iguaçu. Para a pesquisa, a cidade do Oeste paranaense vai receber uma remessa exclusiva de 35.173 doses do imunizante, já autorizada pelo Ministério da Saúde, para completar a aplicação da primeira dose tanto na população adulta, acima de 18 anos, como em adolescentes de 12 a 17 anos.

 

O estudo é de natureza observacional e busca analisar o comportamento do Sars-Cov-2 em uma cidade cuja população acima de 12 anos já iniciou a imunização com ao menos uma dose.

 

“É um motivo de muita alegria ver Toledo, uma cidade muito importante para o Paraná, ter um reconhecimento nacional do Ministério da Saúde e do laboratório Pfizer em fazer esse trabalho do avanço da vacinação dos jovens até os 12 anos”, disse o governador Ratinho Junior. “Paralelamente, a cidade será alvo deste estudo científico que vai acompanhar como a vacinação vai colaborar no combate ao coronavírus. Toledo, com sua capacitação de gestão e boa condução no enfrentamento à pandemia, conseguiu esse reconhecimento de que a cidade deveria receber esse projeto de análise científica”, destacou.

 

A previsão é que as doses cheguem ao Paraná nesta quarta-feira (25), iniciando a aplicação na quinta-feira (26). O quantitativo vai completar a vacinação com a primeira dose em toda a população de Toledo a partir dos 12 anos, e todas as doses serão aplicadas até a próxima terça-feira (31). Para isso, a secretaria municipal de Saúde vai aplicar cerca de 7 mil primeiras doses por dia, contemplando duas idades diariamente a partir de quinta-feira (26). (Veja o cronograma abaixo).

 

Serão organizados quatro pontos para aplicação de D1 e um ponto exclusivo para D2, que vão funcionar com horário ampliado das 8h às 23h. Cada ponto receberá 1.750 doses por dia. Pelo menos 50 profissionais de saúde serão mobilizados nos pontos de vacinação, além das equipes de vigilância e saúde e atenção primária da secretaria municipal.

 

“Quero frisar a importância desse estudo científico ser realizado em território paranaense. Ele vai ser importante para avaliar os próximos passos da imunização. Com esses dados, vamos ter condições de estudar como vai se comportar o escudo imunológico nos adolescentes de 12 a 17 anos. Um estudo importantíssimo, que coloca o Paraná em uma situação de destaque pelo trabalho que temos feito. É um grande presente para nós neste momento”, explicou o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.

 

EXEMPLO NA VACINAÇÃO — O prefeito de Toledo, Beto Lunitti, ressalta que a cidade é exemplo no cumprimento de metas e durante toda a campanha de vacinação contra a Covid-19, chegando a 98% de adesão da população à segunda dose. Para ele, a organização e o compromisso foram importantes na seleção da cidade.

 

“Não é sorte, é trabalho, dedicação e respeito àquilo que se determina pelos órgãos que estão à frente da vacinação. Estou muito contente com essa notícia, e estamos desejosos em cumprir a meta de seis dias estabelecida para a vacinação. Estamos prontos para colaborar para que esse estudo possa salvar ainda mais vidas. A melhor vacina é aquela que está no braço, e Toledo está aberto à ciência”, afirmou Lunitti.

 

A secretária municipal de Saúde de Toledo, Gabriela Kucharski, diz que o estudo valoriza o trabalho de imunização executado pelo município ao longo de 2021. “Toledo está recebendo essa pesquisa não somente pelas suas características demográficas, mas também pela organização que temos na aplicação da vacina, pela nossa transparência reconhecida pelo Tribunal de Contas do Paraná, e pela informatização e todo esforço dos técnicos da secretaria em realizar esse trabalho com muita excelência”, afirmou.

 

SELEÇÃO — Os contatos da farmacêutica com Toledo se iniciaram na segunda quinzena de maio e se intensificaram a partir da segunda quinzena de junho. Com o Ministério da Saúde, as tratativas começaram a partir da segunda quinzena de julho, incluindo a vacinação no Plano Nacional da Imunização (PNI).

 

“A nossa primeira conversa foi através da Universidade Federal do Paraná, e após isso se seguiram várias reuniões e tratativas de maneira confidencial por aproximadamente 90 dias, até termos a feliz notícia de que estaríamos sediando essa pesquisa”, ressaltou a secretária.

 

Toledo aplicou, até esta terça-feira (24), 124.905 doses de vacinas contra Covid-19. Destas, 89.949 são primeiras doses, 30.598 são segundas doses e 4.358 doses únicas. De todos os imunizantes aplicados, 44,7% são da AstraZeneca/Fiocruz/Oxford, 29,5% da Coronavac (Instituto Butantan/Sinovac), 22,3% da Pfizer/BioNTech e 3,5% da Janssen. Os dados são do Vacinômetro do Sistema Único de Saúde (SUS), vinculado ao Ministério da Saúde.

 

Confira o cronograma de vacinação do lote especial de Toledo:

Quinta-feira, 26/08: 19 e 20 anos ou mais

Sexta-feira, 27/08: 17 e 18 anos ou mais

Sábado, 28/08: 15 e 16 anos ou mais

Domingo, 29/08: 13 e 14 anos ou mais

Segunda-feira, 30/08: 12 anos ou mais

Terça-feira, 31/08: repescagem a partir dos 12 anos.

 

PRESENÇAS — Participaram da reunião o secretário estadual de Administração e Previdência, Marcel Micheletto; o diretor-geral da secretaria estadual de Saúde, Nestor Werner Junior; o assessor especial da secretaria estadual de Saúde, Ian Sonda; o prefeito de Mangueirinha, Ivo Leonarchik; a gerente de Relações Governamentais da Pfizer, Milena Bourroul; a gerente médica da Pfizer, Julia Spinardi, e a diretora do Campus de Toledo da UFPR, Cristina de Oliveira Rodrigues. (Com AEN)

 

 

 

Paraná ultrapassa marca de 10 milhões de doses aplicadas contra a Covid-19

O Paraná alcançou nesta terça-feira (24) uma nova marca na campanha de vacinação contra a Covid-19 ao ultrapassar 10 milhões de doses aplicadas. Até o momento, 7.017.431 pessoas foram imunizadas com a primeira dose (D1) e 2.985.049 com as duas (D2) ou o imunizante de dose única (DU), completando a cobertura imunológica. Em números absolutos, já chegaram aos braços dos paranaenses 10.002.480 vacinas. Os números são do Vacinômetro nacional, ferramenta disponibilizada e atualizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

 

“Mais uma marca expressiva que o Paraná alcança. São mais de 10 milhões de aplicações, algo muito relevante. Isso vai fazer com que a luz no fim do túnel, o caminho para o fim da pandemia, fique cada vez mais próximo. Mas não podemos esmorecer. O momento, em razão das diferentes variantes do vírus, pede foco nas medidas sanitárias, como o distanciamento social, e, claro, vacina, vacina e mais vacina”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

 

O painel revela também que 7.332.878 moradores do Estado tomaram a D1 ou a dose única (DU). Ou seja, 84% do público-alvo (8.720.953), formado por pessoas com 18 anos ou mais, receberam ao menos uma dose – a meta do Governo do Estado é chegar a 100% desta faixa etária até o fim de setembro.

 

Além disso, 2.985.049 pessoas, ou 34,22% do público adulto, já completaram a imunização. “É importante ficar atento aos calendários dos municípios e também não perder a data de aplicação da segunda dose. É preciso fechar esse escudo imunológico para reduzir a multiplicação do vírus e salvar mais vidas”, comentou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

 

GRUPOS – O vacinômetro do Sistema Único de Saúde (SUS) mostra que a imunização completa já atinge quase a totalidade da população de alguns grupos e faixas etárias. Entre eles estão os trabalhadores da saúde (100%); as pessoas na faixa dos 70 aos 74 anos (99,72%); dos 65 aos 69 anos (99,59%); dos 75 aos 79 anos (99,39%); com mais de 80 anos (92,92%); pessoas com idades entre 60 e 64 anos (89,56%) e indígenas (85,95%).

 

MUNICÍPIOS – Os municípios que mais aplicaram vacinas na população, em quantidade absoluta de doses, foram Curitiba (1.762.817); Londrina (491.891); Maringá (440.967); Cascavel (280.543); Ponta Grossa (263.101); São José dos Pinhais (244.674); Foz do Iguaçu (243.356); Colombo (194.698); Paranaguá (154.152) e Guarapuava (131.440).

 

Ainda segundo o vacinômetro do SUS, o Ministério da Saúde destinou ao Paraná 12.432.420 doses de imunizantes, sendo que 11.359.690 já foram entregues e 1.072.730 estão em processo de distribuição. Logo que chegam ao Estado, as vacinas são recebidas e divididas no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), para serem encaminhadas rapidamente aos municípios sedes das 22 Regionais de Saúde. (Com AEN)

 

 

 

Empresas japonesa e chinesa conhecem detalhes da estrada de ferro que vai cruzar o Paraná

Executar uma obra com as dimensões da Nova Ferroeste, com 1.285 quilômetros de extensão, requer, além de alto investimento, larga experiência na construção e operação de estradas de ferro. O projeto, ainda em fase final de estudos, chamou a atenção da empresa chinesa CREC 10 e da japonesa Mistui & Co, que nesta segunda e terça (23 e 24) participaram de reuniões com o Grupo de Trabalho do Plano Estadual Ferroviário para conhecer detalhes do empreendimento.

O primeiro encontro foi com a estatal chinesa CREC 10, uma das subsidiárias da China Railway Group, uma gigante do setor de infraestrutura. “Estamos acompanhando esse projeto de longe há algum tempo”, disse a chinesa Zhu Xingyi, representante da empresa.

A conversa foi conduzida pelo coordenador do Plano Estadual Ferroviário, Luiz Henrique Fagundes, que apresentou dados preliminares do Estudo de Viabilidade Técnica Ambiental e Jurídica (EVTEA-J) e do Estudo de Impacto Ambiental (EIA/RIMA). “A execução dessa obra vai transformar o Mato Grosso do Sul e o Paraná no segundo maior corredor de exportação de grãos e contêineres refrigerados do país”, destacou ele, durante a apresentação.

O grupo CREC possui mais de 40 empresas em diversos segmentos. A CREC 10 está presente em seis países da América Latina, incluindo o Brasil. A estatal foi responsável pela construção dois terços da malha ferroviária da China, num total de 140 mil quilômetros de trilhos. A empresa está entre as duas maiores concessionárias de ferrovias no mundo. Nos últimos oito anos instalou cerca de 70 mil quilômetros de trilhos em diversos países. “Um projeto como o da Nova Ferroeste é muito fácil de ser assumido por uma empresa como essa, eles têm capital de giro, tem tecnologia para isso e está aqui no Brasil”, disse Fagundes.

“Entendemos o desenvolvimento do Estado como resultado desse projeto”, disse Xinguyi, ao solicitar o agendamento de um novo encontro presencial para conhecer as regiões por onde vai passar a nova ferrovia, além da estrutura portuária do Paraná.

Para o coordenador estadual, é essencial eles se familiarizarem com o setor produtivo e o setor portuário. “Tudo isso será conectado pela ferrovia e eles entendem que esse é um projeto muito importante para o Brasil e querem participar”.

 

JAPONESA - Nesta terça-feira a conversa do Grupo de Trabalho do Plano Estadual Ferroviário foi com representantes da japonesa Mistui & Co. O grupo atua no Brasil no setor automotivo, de máquinas e em projetos de infraestrutura e logística. Atualmente possui 6 mil vagões locados para empresas do transporte ferroviário que atendem ao mercado nacional.

Durante a conversa foram avaliadas questões técnicas, ambientais e estruturais. Os dados relativos ao investimento e características específicas do projeto também foram apresentados e discutidos com os representantes do grupo japonês. “Eles entenderam que os apontamentos dos nossos estudos estão coerentes com as análises que têm sobre o Brasil”, avaliou Fagundes.

 

 

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