O Paraná é o segundo estado com maior número de cidades inteligentes do Brasil, de acordo com o ranking Connected Smart Cities 2021, realizado pela empresa Urban Systems e divulgado nesta quarta-feira (1º). Das 100 cidades mais inteligentes do Brasil, nove são paranaenses. O Estado está empatado com Minas Gerais, e atrás apenas de São Paulo, que possui 37 municípios na lista. As cidades paranaenses que figuram no ranking geral são Curitiba (3º lugar nacional), Maringá (25º), Londrina (34º), Apucarana (41º), Foz do Iguaçu (44º), Cascavel (50º), Pato Branco (66º), Pinhais (74º) e Toledo (98º).
Para compor a nota de cada cidade, a metodologia do estudo engloba 75 indicadores de 11 eixos temáticos: mobilidade, urbanismo, meio ambiente, energia, tecnologia e inovação, economia, educação, saúde, segurança, empreendedorismo e governança. A pesquisa é realizada desde 2015 e avalia os 677 municípios brasileiros com mais de 50 mil habitantes, analisando as cidades com maior potencial de desenvolvimento do Brasil.
“O Paraná, exemplo mundial em desenvolvimento sustentável, mais uma vez se consolida como referência, desta vez em desenvolvimento urbano. O resultado da pesquisa endossa que o Governo do Estado possibilita essa evolução como um todo, fazendo com que diversas cidades concretizem sua vocação, não apenas investindo em tecnologia mas melhorando a qualidade de vida dos paranaenses como um todo”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.
O superintendente de Inovação do Estado, Marcelo Rangel, endossa que o Paraná está fazendo sua parte no fomento à inovação e nos investimentos realizados em ecossistemas regionais. “Temos instituições e entidades que estão investindo muito na área de cidades inteligentes, criando incubadoras e aceleradoras que geram novas oportunidades de negócios tanto na área pública como no setor privado. Estando alinhados e trabalhando juntos. Os atores da inovação paranaense aceleram nosso desenvolvimento sustentável”, destacou.
CIDADES – Em 2021, o Paraná aumentou sua participação na pesquisa com relação aos anos anteriores. Em 2019 e 2020, o Estado contava com oito municípios ranqueados. Em 2021, com nove – as novidades são Pinhais e Apucarana, que não constavam no ranking de 2020, enquanto São José dos Pinhais saiu da lista.
Entre os índices avaliados, Pinhais é destaque nos indicadores relacionados ao meio ambiente, ficando em 5º lugar no setor. Já Apucarana tem bom desempenho em urbanismo: 17º do ranking temático.
DESTAQUE – Entre os destaques do Estado está Curitiba, que figura como terceiro lugar geral no País desde 2019. Em 2018, a cidade figurou no primeiro lugar da pesquisa em todo o Brasil. Em 2021, a Capital também ficou em primeiro lugar nos eixos de urbanismo e empreendedorismo, e apresentou um bom desempenho nos eixos de meio ambiente (3º lugar), tecnologia e inovação (5º), governança (17º), saúde (17º) e mobilidade (22º).
Maringá tem o segundo melhor escore do Estado, e foi elencada como a 7ª cidade mais inteligente do Sul. Suas melhores colocações estão nas áreas de economia (19º lugar), mobilidade (24º), tecnologia e inovação (28º) e empreendedorismo (30º).
Londrina também apresenta um bom cenário: 10º melhor município da região Sul, se destaca em saúde (14º), economia (20º) e urbanismo (25º). Já Foz do Iguaçu, 13º lugar na Região Sul, é 20º em empreendedorismo e 24º em meio ambiente.
MEIO AMBIENTE – Para além da lista criada pela performance geral dos municípios, a pesquisa cria um ranking dos 100 melhores colocados para cada um dos 11 eixos temáticos. Em um deles, o Paraná se sobressai ainda mais: meio ambiente.
Dos 100 municípios do eixo, 19 são paranaenses — quase um em cada cinco. A lista, liderada por Balneário Camboriú (SC) e Santos (SP), tem Curitiba em 3º lugar, seguida por Francisco Beltrão em 4º e Pinhais em 5º, além de Pato Branco em 9º.
Entre os indicadores considerados para este eixo, estão o percentual da população contemplada por saneamento básico, coleta de resíduos sólidos, recuperação de materiais recicláveis, idade média da frota dos veículos do município e potencial de geração de energias renováveis. Outros eixos temáticos com boa participação paranaense são os de saúde (11 municípios), empreendedorismo (10) e economia (9).
DESTAQUES TEMÁTICOS – Outras cidades paranaenses foram elencadas nos rankings temáticos, ficando entre os 100 melhores municípios daquele eixo.
Confira outros municípios citados pelo ranking:
Campo Largo: governança (32º), saúde (42º) e meio ambiente (76º)
Campo Mourão: meio ambiente (80º) e saúde (88º)
Castro: urbanismo (31º)
Fazenda Rio Grande: empreendedorismo (18º), meio ambiente (32º) e economia (68º)
Ibiporã: empreendedorismo (71º) e economia (79º)
Irati: empreendedorismo (74º)
Paranaguá: segurança (24º), meio ambiente (41º), mobilidade (88º)
Paranavaí: meio ambiente (77º)
Piraquara: meio ambiente (56º)
Ponta Grossa: tecnologia e inovação (44º) e empreendedorismo (69º)
São José dos Pinhais: empreendedorismo (46º), meio ambiente (54º), urbanismo (57º) e economia (57º)
Telêmaco Borba: meio ambiente (99º)
Umuarama: saúde (16º), meio ambiente (20º) e governança (98º)
União da Vitória: saúde (53º) e educação (62º). (Com AEN)
Os portos do Paraná têm a melhor gestão pública do Brasil. O reconhecimento foi feito pelo governo federal na segunda edição do Prêmio “Portos + Brasil”, entregue na noite desta quarta-feira (1) pelo Ministério da Infraestrutura. Vencedora em duas das oito categorias, a empresa pública Portos do Paraná, que administra os terminais de Paranaguá e Antonina, lidera o ranking nacional nas práticas de mercado e em gestão. É o segundo ano consecutivo como líder do ranking.
O Estado alcançou a maior nota no Índice de Gestão das Autoridades Portuárias (IGAP), com 9,0 pontos. O indicador é considerado o mais importante para atestar a capacidade de gerência dos portos. São índices financeiros, contábeis, de transparência administrativa, regularidade tributária e trabalhista, além da manutenção dos acessos aquaviários.
Também foram premiados o Porto de Santos (nota 8,5); o complexo Suape, de Pernambuco, e a SCPar, que administra os portos de Imbituba e São Francisco do Sul, em Santa Catarina, ambos com nota 8,0.
O governador Carlos Massa Ratinho Junior acompanhou a cerimônia de premiação, em Brasília, e destacou que o trabalho de gestão e os investimentos da Portos do Paraná fazem parte de um projeto maior do Estado, que se capacita para tornar-se o grande hub de logística da América do Sul. “Temos trabalhado para consolidar esse projeto, que é muito representativo para o futuro do Paraná e também colabora com o desenvolvimento do Brasil”, disse.
Ponto central no mapa da América do Sul, fazendo fronteira com dois países e a ligação entre as regiões Sul e Sudeste, o Paraná investe na melhoria e ampliação dos diferentes modais logísticos, ressaltou Ratinho Junior. Isso inclui o novo programa de concessões rodoviárias, que prevê mais de 3,3 mil quilômetros de estaduais e federais pedagiadas, o projeto da Nova Ferroeste, estrada de ferro ligando Maracaju (MS) ao Porto de Paranaguá, e a concessão dos aeroportos paranaenses.
“Os portos de Paranaguá e Antonina não poderiam estar de fora desse processo, pois são mecanismos importantes para o desenvolvimento econômico do Paraná e do Brasil. Maior corredor de exportação de grãos do mundo, o Porto de Paranaguá se consolida como um dos maiores do planeta”, afirmou o governador. “Nosso agradecimento a todos os trabalhadores, todo o time da Portos do Paraná, que fizeram com que os terminais paranaenses fossem reconhecidos como os mais eficientes do Brasil”, completou.
VALORIZAÇÃO – O secretário-executivo do Ministério da Infraestrutura, Rodrigo Pacheco, salientou que a premiação tem o objetivo de valorizar a gestão portuária, e também reforçou a parceria entre o governo federal e o Governo do Estado em projetos que envolvem os diferentes modais de transporte.
“O Paraná tem feito um esforço muito grande na agenda da infraestrutura, que vai além do setor portuário e contempla também o programa de concessões rodoviárias e um apoio forte da Itaipu Binacional em empreendimentos no Estado”, disse Pacheco. “É motivador ver um estado trabalhando em conjunto com o governo federal e colhendo os frutos dessa parceria”.
O secretário estadual da Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, ressaltou que o resultado é fruto de um planejamento estratégico da Portos do Paraná. A empresa pública paranaense foi a primeira do País a receber autonomia total na administração dos contratos de exploração dos portos organizados. A descentralização foi feita em agosto de 2019 e deu mais eficiência e celeridade aos processos envolvendo os terminais paranaenses.
“Esse é um reconhecimento ao trabalho de toda a equipe dos portos do Paraná. Os dois principais prêmios, de melhor gestão do Brasil e planejamento e gestão, foram dados a esses profissionais que trabalharam com dedicação no momento mais difícil, que foi o ano da pandemia. A eles fica a nossa gratidão em nome do povo paranaense”, agradeceu o secretário.
INVESTIMENTOS – A Portos do Paraná ganhou também na categoria Execução dos Investimentos Planejados, com índice de 76,1%. A métrica foi criada para mensurar a proporção do orçamento de investimento disponível que foi efetivamente executada pela autoridade portuária.
“A premiação comprova o alto nível técnico dos funcionários da Portos do Paraná, o compromisso do Governo do Estado com o desenvolvimento da atividade portuária e o trabalho incansável dos trabalhadores e empresários da nossa comunidade”, afirmou o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia. “Conseguir executar mais de 70% dos investimentos planejados mostra que todo o time da Portos do Paraná se encontra comprometido e empenhado na execução do nosso melhor”, disse.
Segundo ele, a empresa pública se prepara para executar grandes obras de infraestrutura terrestre e marítima, além de realizar os leilões de novas áreas operacionais. “Temos leilões de arrendamento previstos para acontecer em dezembro deste ano e em março de 2022. Os investimentos privados, em cinco áreas, devem chegar a R$ 1,4 bilhão”, completou.
O programa de dragagem continuada, que vai até 2023, soma investimentos de R$ 403,3 milhões. A derrocagem da Pedra da Palangana, que vai dar mais segurança para navegação e ao meio ambiente, deve começar nos próximos dias. Os R$ 23,2 milhões em recursos da autoridade portuária vão possibilitar receber navios maiores, graças à ampliação da profundidade do Canal de Acesso ao Porto de Paranaguá.
Os Portos do Paraná preparam ainda a construção de um novo Corredor de Exportação, com capacidade de embarque que 32 mil toneladas, por hora, em oito linhas integradas. E o Moegão Leste, uma moega exclusiva para trens, que vai permitir receber 180 vagões simultâneos, em três linhas independentes e 11 terminais interligados. (Com AEN)
Levantamento do Consamu aponta que pessoas na faixa etária acima de 60 anos voltaram a ser maioria entre as atendidas pelo consórcio com sintomas de covid-19. Os dados são referentes a julho e agosto e traduzem uma tendência de consistente alta deste público-alvo.
Os números mostram que, das 772 ocorrências de Covid-19 registradas em julho, 295 foram de pessoas acima dos 60 anos; 231 com idade entre 46 e 60 anos; 160 com idade entre 31 e 45 anos; 63 com idade entre 16 e 30 anos e 25 abaixo dos 15 anos.
No mês seguinte, agosto, o registro de pessoas acima dos 60 anos cresceu ainda mais: 332. Entre 46 anos e 60 anos, 179; entre 31 anos e 45 anos, 136; entre 16 anos e 30 anos, 85; e abaixo dos 15 anos, 33. A estatística aponta ainda estabilidade no número de ocorrências covid-19, após queda verificada entre junho e julho.
De acordo com o Dr. Rodrigo Nicácio, diretor Médico do Samu Regional, tal situação, o aumento no número de idosos acometidos de covid-19 e diminuição nos registros envolvendo público mais jovem, é decorrente de uma preocupante mudança no cenário da doença: a queda na imunidade daqueles de idade mais avançada.
“Tal perspectiva fortalece a tese de imunização da terceira dose, tendência esta que já vem se tornando realidade em outros países. Os números mostram que as pessoas que tomaram a segunda dose há mais de seis meses estão retroagindo em sua capacidade imunológica, o que demanda uma dose extra para que a capacidade do organismo superar os efeitos do vírus retome aos patamares anteriores”, indica o médico.

Imagem - Consamu).
O Ministério da Saúde informou que enviará ao Paraná 79.560 vacinas contra a Covid-19 da Pfizer/BioNTech nesta quarta-feira (1º). Já o restante do mesmo lote, com 87 mil doses de AstraZeneca/Fiocruz, tem previsão para entrega na quinta-feira (2). Os imunizantes fazem parte da 45ª remessa de distribuição do Ministério da Saúde, que contempla o Estado com 166.560 vacinas, integralmente para segundas doses (D2).
Governo do Paraná amplia restrições vigentes até o dia 15 de setembro
As vacinas da Pfizer chegam no voo LA 4791, que deve pousar no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, às 15h30. As doses de AstraZeneca virão no voo AD 4078 e devem chegar ao Estado na quinta-feira (2) às 20h05.
Quando chegarem ao Estado serão enviadas para o Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), conferidas e armazenadas até que sejam descentralizadas para as 22 Regionais de Saúde.
Segundo os dados do Vacinômetro nacional, o Paraná já aplicou 10.823.841 vacinas contra a Covid-19, sendo 7.443.299 primeiras doses, 318.772 doses únicas e 3.061.770 segundas doses. (Com AEN)
O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR) lançou nesta quarta-feira (1º) o edital de licitação para conservar as rodovias estaduais atualmente concedidas à iniciativa privada no Anel de Integração. O investimento previsto é de R$ 135.591.021,92, divididos em cinco lotes, com prazo de duração de 730 dias (dois anos).
A licitação prevê serviços rotineiros de conservação do pavimento, incluindo remendos superficiais e profundos, reperfilagem e microrrevestimento, e serviços de conservação da faixa de domínio, como controle da vegetação próxima ao pavimento, limpeza e recomposição de elementos de drenagem, e limpeza e recomposição da sinalização e dispositivos de segurança viária.
“Estamos publicando hoje o edital para fazer a conservação das rodovias estaduais do Anel de Integração. Vamos atender todas as rodovias principais e de acesso que competem ao Governo do Paraná, com os serviços necessários para garantir a segurança dos usuários e o escoamento da safra durante o intervalo entre o fim dos pedágios, em novembro, e o início do novo programa de concessões rodoviárias”, afirma o secretário de Infraestrutura e Logística do Paraná, Sandro Alex.
“Com este prazo de dois anos para execução dos serviços, garantimos o atendimento das rodovias até o início das novas concessões, que devem ser leiloadas já em 2022, e a continuidade da conservação dos trechos de acesso que não estão inclusos no novo programa de concessões rodoviárias”, explica o diretor-geral do DER/PR, Fernando Furiatti.
A licitação prevê também a possibilidade de rescisão contratual, sem penalidade para as partes envolvidas, para os casos em que a conservação não será mais necessária com o início das concessões, devido à supressão dos serviços. Ou seja, nesta situação o DER/PR pagará apenas pelos serviços executados na pista e no entorno até o início dos próximos contratos de concessão.
De acordo com levantamento da condição do pavimento das rodovias estaduais concedidas, cerca de 87% apresentam condições boas, e o restante condições regulares. Isso garante que a realização rotineira de serviços descontínuos localizados preserve as pistas, trazendo aos usuários segurança e conforto.
Estão contemplados no edital 964,52 quilômetros de rodovias, o que inclui pistas simples e duplicadas:
Lote 1 – Região Metropolitana de Curitiba e Litoral, 153,75 quilômetros, R$ 23.061.350,95.
Lote 2 – Campos Gerais, 306,48 quilômetros, R$ 43.455.723,13.
Lote 3 – Norte, 230,29 quilômetros, R$ 31.407.767,71.
Lote 4 – Noroeste, 200,99 quilômetros, R$ 30.021.623,93.
Lote 5 – Oeste, 73,01 quilômetros, R$ 7.644.556,20.
Confira a tabela com todos os trechos AQUI. Os mapas estão na galeria de imagens.
EDITAL – As empresas interessadas devem protocolar suas propostas de preço e documentos de habilitação no DER/PR, em Curitiba, até o dia 1º de outubro. Elas podem participar em mais de um lote, devendo apresentar propostas separadamente para cada um.
A abertura dos envelopes de preços acontecerá no dia 4 de outubro, segunda-feira, às 15h, no auditório do DER/PR, com transmissão simultânea pela internet.
A licitação acontece na modalidade Concorrência Pública, em que é classificada como vencedora a empresa que realizar a proposta de preço mais vantajosa à administração pública e tiver sua documentação habilitada.
NOVAS CONCESSÕES – Após amplo debate com a sociedade civil e o setor produtivo, Estado e governo federal bateram o martelo para uma modelagem das novas concessões rodoviárias de menor tarifa, sem limite de desconto e com a garantia de obras a partir de um seguro-usuário, que será proporcional ao desconto tarifário apresentado no leilão.
Além da menor tarifa, que poderá ser até 50% mais baixa que atual, a modelagem atende também outras duas prioridades do governo estadual: transparência, com o leilão feito na Bolsa de Valores e aberto para participação de investidores de todo o mundo, e garantia de obras, que deverão ser executadas já nos primeiros anos de contrato – 90% delas devem ser entregues até o sétimo ano.
As concessões serão válidas por um prazo de 30 anos e abrangem 3.368 quilômetros de estradas estaduais (35%) e federais (65%). A previsão é que o leilão aconteça no primeiro trimestre de 2022.
Elaborado pela Empresa de Planejamento e Logística (EPL), o projeto também passa pela análise da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e do Tribunal de Contas da União (TCU).
As concessões rodoviárias estão divididas em seis lotes, que totalizam 3,3 mil quilômetros de rodovias. Estão previstos R$ 44 bilhões em investimentos, incluindo a duplicação de 1.783 quilômetros de rodovias, construção de 11 contornos urbanos, 253 quilômetros de faixas adicionais em rodovias já duplicadas, 104 quilômetros de terceiras faixas, mais de mil obras de arte especiais, como viadutos, trincheiras e passarelas, sinal de Wi-Fi em todo o trecho, câmeras de monitoramento e iluminação em LED.
A partir do novo modelo, vence o leilão a empresa que apresentar o maior desconto na tarifa no pedágio. A proposta prevê que as tarifas atuais já cheguem à Bolsa de Valores com um desconto médio de 30%.
No modelo acordado, estão previstos três níveis de aporte: de 1% a 10%, de 11% a 17% e a partir de 17%. Para isso, as empresas precisam investir R$ 15 milhões por ponto percentual até 10%, R$ 60 milhões por ponto percentual até 17% e R$ 150 milhões por ponto percentual a partir de 17%. O valor será assegurado por lote, e poderá ser aplicado com diferentes finalidades, a serem decididas em cada um deles. (Com AEN)
O mês de setembro é dedicado mundialmente para a conscientização sobre o suicídio. Desde 2014, a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM), realiza a campanha Setembro Amarelo, voltada para a valorização da vida. Cerca de 12 mil suicídios acontecem no Brasil todos os anos. No mundo, esse número é de aproximadamente um milhão. A principal causa está relacionada a transtornos mentais como depressão, transtorno bipolar e uso de substâncias.
Para a médica psiquiatra Regiane Kunz Bereza, a campanha desse mês tem grande potencial para mostrar que a vida importa, independente das situações. “Muitas vezes, o mundo não espera você ficar bem, e são tantos problemas que parece não haver uma solução. A campanha do Setembro Amarelo é uma ação que visa mostrar que existem soluções para as questões que dificultam nosso cotidiano e que a vida vale a pena sempre”, explica.
No último ano, o isolamento social causado pela pandemia trouxe outras questões para a saúde mental, conforme indica a médica. “O isolamento social altera nossa percepção da realidade, nos coloca em uma posição de medo, de distanciamento das pessoas que amamos e objetivos que tínhamos antes. Em muitas pessoas essa dinâmica pode resultar em sintomas depressivos e de ansiedade”, destaca.
Regiane afirma, ainda, que ter uma rede de apoio pode ser essencial na batalha contra transtornos mentais. “Nem sempre estamos no mesmo barco. São histórias, contextos, famílias e empregos diferentes, mas isso não significa que estamos sozinhos, ter uma rede de apoio é fundamental para atravessarmos tempestades”. Por isso a médica psiquiátrica desenvolve a campanha “Você não está sozinho nesse barco”, que tem como destaque um barco que simboliza a jornada, o esforço e a recompensa por chegar a novos lugares.
Com o objetivo de levar informação, apoio e conscientização, a campanha vai ocorrer no ambiente virtual e físico, sempre focando no fornecimento de informações e no acolhimento.
“Com a pandemia, ficou ainda mais evidente o quanto as pessoas precisam se sentir acolhidas e compreendidas. Essa campanha também tem esse viés. Começamos setembro com a missão de divulgar a mensagem em prol da preservação da vida e valorização da jornada, por mais turbulenta que ela esteja no momento”, finaliza a médica.
Nas redes sociais, basta procurar por Doutora Regiane Kunz Bereza ou Psiquiatra Regiane para ter acesso aos conteúdos produzidos pela médica.






















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