No mês de agosto, o Paraná foi a quarto estado mais ágil do Brasil na abertura de empresas, com 1 dia e 14 horas. Foram 5.869 processos analisados, terceiro maior volume entre os estados brasileiros. O tempo está bem acima da média nacional de 2 dias e 22 horas. O relatório foi divulgado pela Junta Comercial do Paraná nesta segunda-feira (06).
O tempo total de abertura de empresas e demais pessoas jurídicas leva em consideração o tempo na etapa de viabilidade, na validação cadastral que os órgãos efetuam e na efetivação do registro e obtenção do CNPJ. Não são considerados os tempos de inscrições municipais ou estaduais e nem a obtenção de licenças para funcionamento do negócio.
O Paraná ficou atrás de Goiás, que levou 1 dia e 1 hora para analisar 2.724 processos; Espírito Santo, que verificou 1.737 solicitações em 1 dia e 5 horas; e Sergipe, que avaliou 483 pedidos em 1 dia e 7 horas.
Do total de empresas abertas no Estado, 83% concluíram o processo em até 3 dias, 10% em 5 dias, 4% em 7 dias e 3% demoraram mais de 7 dias. Os dados podem ser encontradas também na RedeSim, do governo federal, mensalmente.
No mesmo período de 2020, o tempo de abertura de empresas no Paraná estava em 3 dias e 14 horas, sendo que 49% das empresas conseguiam ser abertas em menos de 3 dias. Assim, no mapa estatístico, o Estado ainda estava no “amarelo”, e hoje está no verde, que representa a melhor performance.
DESBUROCRATIZAÇÃO – Para seguir melhorando o rendimento médio, o Governo do Estado deu início no primeiro semestre deste ano à segunda fase do projeto de desburocratização e aceleração do processo de abertura de empresas. A proposta é implementar ainda em 2021 um ambiente único digital que agrupe todas as licenças necessárias que precisam ser viabilizadas pelo empreendedor para a emissão do alvará de funcionamento do estabelecimento.
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A ferramenta idealizada pela Celepar em parceria com o Sebrae-PR vai reunir todos os órgãos estaduais envolvidos na elaboração do documento, como Junta Comercial, Vigilância Sanitária, Corpo de Bombeiros e Instituto Água e Terra, entre outros. Terá, ainda, espaço para as licenças municipais complementares, apostando na integração dos ambientes como forma de dar agilidade ao processo. A perspectiva é que o material comece a ser testado ainda neste ano.
ABERTURA DE EMPRESAS – Agosto foi, até o momento, o melhor mês na abertura de empresas do ano no Paraná, com 25.152 novos empreendimentos. Neste ano foram abertas 190.628 novas empresas, sendo a maioria na Natureza Jurídica MEI, crescimento de 26,57%, frente a 2020. (Com AEN)
O Ministério da Saúde vai enviar mais 641.782 vacinas contra a Covid-19 ao Paraná nos próximos dias. A informação foi oficializada com a divulgação da 47ª pauta de distribuição nesta sexta-feira (3). Parte do lote já tem data para chegada ao Estado: 187.800 doses da CoronaVac/Butantan, enviadas por via terrestre neste sábado (4), ainda sem horário de saída confirmado.
A remessa é composta por outras 115.782 vacinas da Pfizer/BioNTech referente à 53% da segunda dose (D2) da 28ª pauta (aplicada no começo de julho), além de mais 338.200 vacinas da CoronaVac/Butantan. Os imunizantes do instituto paulista são divididos entre primeiras (D1) e segundas (D2) doses.
Os imunizantes serão entregues no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar) para conferência e armazenamento até que sejam descentralizados. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) está organizando uma força-tarefa para definir e iniciar a distribuição dos imunizantes para as 22 Regionais de Saúde ainda durante o fim de semana, com objetivo de retomar a vacinação de primeira dose por faixa etária.
Esta remessa é a 4ª anunciada pelo governo federal desde segunda-feira (30). O Paraná recebeu ao todo 485.490 vacinas (aqui, aqui e aqui) contra a Covid-19 em cinco envios, todas destinadas à D2. Agora, com as remessas anunciadas, o Estado soma 1.127.272 imunizantes nesta semana, sendo 864.272 para D2 e 263.000 para D1.
Segundo os dados do Vacinômetro nacional, o Paraná já aplicou 11.076.790 vacinas contra a Covid-19, sendo 7.512.704 D1, 320.089 doses únicas (DU) e 3.243.997 D2. Entre D1 e DU, o Estado já atingiu 89,8% da população adulta estimada em 8.720.953 com pelo menos uma dose. (Com AEN)
O Paraná recebeu mais 136.890 vacinas contra a Covid-19 da Pfizer/BioNTech na manhã desta sexta-feira (3) destinadas à segunda dose (D2). A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) já iniciou a distribuição de 361.730 imunizantes para as 22 Regionais de Saúde, incluindo o lote recém-chegado ao Estado, além de mais doses que já estavam no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar).
São destinados também 49.805 mil medicamentos do kit de intubação para os serviços de saúde que atendem pacientes com Covid-19. Desse total, 10.100 foram enviados pelo Ministério da Saúde e 29.705 adquiridos com recursos da Sesa.
Ao todo, são 216.450 vacinas da Pfizer (incluindo 136.890 doses da 46ª pauta de distribuição do Ministério da Saúde e 79.560 da 45ª), 87 mil doses da AstraZeneca (45ª pauta) e 58.280 CoronaVac (38ª pauta).
A nova remessa que deve chegar aos municípios entre esta sexta-feira (3) e sábado (4) e contempla somente D2, referente à finalização do esquema vacinal iniciado na 25ª, 27ª, 28ª e 38ª pautas.
Os imunizantes são enviados por via terrestre para as Regionais de Paranaguá, Metropolitana, Ponta Grossa, Irati, Guarapuava, União da Vitória, Pato Branco, Francisco Beltrão e Telêmaco Borba. Recebem por avião as regionais mais distantes da Capital – Foz do Iguaçu, Cascavel, Campo Mourão, Umuarama, Cianorte, Paranavaí, Maringá, Apucarana, Londrina, Cornélio Procópio, Jacarezinho, Toledo e Ivaiporã.
MAIS DOSES – Esta é a terceira remessa recebida nesta semana, totalizando 485.490 doses. Parte já foi enviada na terça-feira (31), quando a Sesa descentralizou 207.500 imunizantes. Na segunda-feira (30), chegaram ao Paraná 182.100 doses referentes à 44ª pauta. Na quarta-feira (1º), 79.500 vacinas desembarcaram no Estado e 87 mil doses chegaram na noite desta quinta (2), contemplando o lote com 166.560 vacinas da 45ª remessa, além das 136.890 doses recebidas nesta sexta-feira (3). (Com AEN)
A forte estiagem que atinge o Paraná, que levou o Governo a decretar situação de emergência hídrica em todo o Estado, ainda não dá sinais de trégua. No mês de agosto, grande parte do território paranaense ainda apresentou acumulados de chuva abaixo ou próximo à média para o mês, como mostra o levantamento feito pelo Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), a pedido da Agência de Notícias do Paraná, em nove estações meteorológicas do Estado.
Em setores mais ao Norte, Oeste, parte do Centro e no Sul do Estado o déficit de precipitação foi mais significativo. A maior redução no volume de chuvas foi na região Norte. O acumulado no mês na estação de Londrina foi de apenas 17 milímetros, 71,4% a menos do que a média para agosto, que é de 59,4 milímetros.
Na margem oeste do Estado, que abrange as regiões Oeste, Noroeste e Sudoeste, as precipitações também ficaram abaixo do esperado. A estação de Cascavel teve um acúmulo de 29 milímetros no mês passado, 66,3% a menos que a média histórica de 86,2 milímetros. Na de Maringá, cujo volume médio esperado era 66,1 milímetros, choveu apenas 23,2 milímetros, uma redução de 64,9%.
No Sudoeste, onde a situação para o abastecimento é uma das mais críticas do Estado, o volume foi cerca de 60% abaixo da média. O acumulado na estação de Pato Branco em agosto chegou a 42,4 milímetros, enquanto o volume médio esperado era de 103,6 milímetros.
Em Palmas, choveu 42 milímetros, 62,4% abaixo da média para o mês, de 111,8 milímetros. Em União da Vitória, na região Sul, o volume de chuvas foi 57,9% menor que a média histórica de 107,8 milímetros, com o acúmulo de 57,9%.
DÉFICIT DE CHUVAS – Mesmo em locais onde o volume de chuvas ficou mais próximo ou acima da média climatológica, as precipitações de agosto ainda não foram suficientes para corrigir o déficit hídrico. É o caso da Região Metropolitana de Curitiba (RMC) e do Litoral.
“O volume de chuvas dentro ou acima do esperado nessas regiões não é indicativo de recuperação no déficit hídrico, que não pode ser corrigido com apenas um mês chuvoso”, explica a Lídia Mota, meteorologista do Simepar.
Os 104,4 milímetros acumulados na estação meteorológica de Curitiba em agosto, 26% superior que a média de 82,7 milímetros para o mês, foi importante para não reduzir ainda mais o nível dos reservatórios que abastecem a RMC, mas ainda não há sinais de estabilidade.
O volume médio de água nas barragens subiu pouco mais de dois pontos percentuais em um mês, passando de 49,7% no início de agosto para 51,92% nesta quinta-feira (2), de acordo com o monitoramento da Sanepar.
Também foi registrado aumento no volume de precipitações nas estações de Paranaguá (Litoral), com o acúmulo de 141,6 milímetros, o dobro da média histórica (70,7 milímetros), e de Guarapuava (Centro), onde a chuva acumulada chegou a 118,8 milímetros, pouco mais que o volume médio de 102,8 milímetros.
SETEMBRO – Junto com as flores, a chegada da primavera traz sempre a esperança de mais chuvas. Setembro é um mês de transição entre um período mais seco com a estação chuvosa. Mas a previsão do Simepar ainda é de neutralidade, já que não são observadas oscilações oceânicas que possam impactar no volume de chuvas.
Há sinais de chuvas pouco abaixo da média no Oeste e Sudoeste e de um volume maior de precipitações nas cidades próximas a Santa Catarina. No Estado, de modo geral, é possível que o volume fique próximo à média. (Com AEN)
Um levantamento realizado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), divulgado nesta quinta-feira (02), aponta que o Paraná registrou 1.212 óbitos por Covid-19 em agosto, exatamente a metade das notificações de julho (2.424). Além disso, o número de mortes foi o menor já contabilizado desde novembro do ano passado, que fechou com 1.027 registros.
Os índices do último mês não baixaram só nos óbitos. O relatório mostra que a quantidade de casos é a menor em 10 meses. Somente em agosto, o Estado confirmou 53.647 casos da doença – número que não baixava desde outubro de 2020, quando 38.305 casos foram notificados.
Ainda segundo o relatório da Saúde, 131 municípios não registraram óbitos em decorrência da doença em agosto. Destes, 23 estão há mais de 90 dias sem mortes. Em Guaporema, no Noroeste do Estado, não houve nenhuma morte pela doença este ano e Boa Esperança do Iguaçu, no Sudoeste, nunca registrou óbitos por Covid-19.
Segundo o secretário estadual da Saúde, Beto Preto, a queda nos indicadores demonstra a efetividade das vacinas. “Não há dúvidas de que a vacinação é segura e eficaz. Vínhamos de uma média de, pelo menos, 2 mil óbitos por mês este ano e agora, com o avanço da vacinação, reduzimos o número pela metade”, disse.
VACINAÇÃO – Agosto também foi o mês que o Paraná aplicou mais vacinas contra a doença desde o início da campanha de imunização, em janeiro. Ao todo foram 2.637.551 doses, sendo 1.622.246 primeiras aplicações (D1) ou doses únicas (DU) e 1.015.305 segundas doses (D2).
Somente com relação à D2, o último mês correspondeu a 33,1% do total de segundas doses aplicadas no Estado até agora. Foi o mês com mais aplicações do complemento do esquema vacinal. As informações são do Vacinômetro Nacional.
O Ministério da Saúde destinou ao Estado, neste período, 2.980.070 imunizantes, entre D1, DU e D2, a maior remessa de vacinas desde janeiro. Os dados são da plataforma Localiza SUS do Ministério da Saúde. A fonte é o Sistema de Informação de Insumos Estratégicos (Sies).
ESTADUAL – A Secretaria da Saúde, por sua vez, distribuiu aos municípios 3.472.168 em agosto. De acordo com o Programa Estadual de Imunização, os imunizantes correspondem à soma de remessas recebidas no mês, reserva técnica e D2 enviadas anteriormente.
TRANSMISSÃO – O número de reprodução eficaz, ou Rt, é o número médio de contágios causados por pessoa infectada e indica a velocidade de contaminação da Covid-19 em cada localidade. Nesta terça-feira (31) o Paraná estava com 0.88, o que significa que 100 pessoas contaminadas pelo vírus Sars-CoV-2, transmitem, em média, para 88 pessoas. Os números são bem diferentes dos registrados em 25 de junho, quando o Paraná atingiu um Rt de 1.48.
Os dados são do sistema Loft.Science. Segundo a plataforma, “um Rt de 3–4 infectará toda a população, enquanto um Rt de 1.5 pode ainda alcançar 60% da população. Somente se o Rt for menor do que 1 a epidemia diminuirá de tamanho até ser eliminada”. (Com AEN)
O município de Toledo, no Oeste, já aplicou 9.263 primeiras doses (D1) do imunizante contra a Covid-19 em adolescentes de 12 a 17 anos até esta terça-feira (31). O número da Secretaria municipal representa 80,9% da população de 11.438 adolescentes nesta faixa etária, segundo a estimativa do Ministério da Saúde.
O município é o único do Paraná que está vacinando menores de 18 anos, isso porque a cidade foi escolhida pela farmacêutica norte-americana Pfizer para sediar um estudo observacional da vacina no Brasil, com a participação da Universidade Federal do Paraná (UFPR). A pesquisa pretende analisar como o vírus Sars-CoV-2 se comporta em uma cidade de porte médio com toda a população imunizada.
“Para nós é de extrema importância que Toledo tenha sido escolhida para participar do estudo e dar início a imunização dos jovens paranaenses. Não temos dúvidas de que nos próximos dias essa vacinação estará acontecendo nos 399 municípios”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
A vacinação deste público começou na última sexta-feira (27), logo após o envio de 35.173 doses adicionais enviadas pelo Ministério da Saúde, destinadas exclusivamente para Toledo. O município estendeu o horário de vacinação até esta terça-feira (31), com quatro postos funcionando das 8h às 23h.
Agora, a Secretaria municipal disponibiliza três pontos vacinais, com horário das 8h às 12h para D1 e 12h às 16h para segundas aplicações (D2). A vacinação está aberta para todas as pessoas acima de 12 anos.
Já para esta sexta-feira (3), o município irá iniciar a vacinação no interior, onde vivem cerca de 9% dos habitantes da cidade. Segundo o cronograma da pasta municipal, a imunização deve ocorrer até a próxima quinta-feira (9), quando a cidade deve alcançar 100% do público acima de 12 anos vacinado com pelo menos uma dose.
POPULAÇÃO ADULTA – A estimativa do Ministério da Saúde é que Toledo tenha 110.052 pessoas acima de 18 anos. Destas, 105.533 receberam a primeira dose (D1) ou dose única (DU), chegando a 95,8% da população vacinada com pelo menos uma dose nesta faixa etária. (Com AEN)






















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