Sanepar e Embrapa vão utilizar abelhas sem ferrão para monitoramento ambiental

A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, por meio de sua unidade Embrapa Florestas, firmaram convênio para desenvolver projeto piloto de monitoramento de abelhas nativas sem ferrão do entorno da Barragem Piraquara I. O projeto terá a participação de pequenos produtores rurais moradores da região e vai realizar, também, um inventário de espécies de abelhas sem ferrão presentes na região de estudo.

 

O objetivo é analisar a saúde das abelhas nativas como um indicador de qualidade ambiental na Área de Proteção Ambiental (APA) do Piraquara, manancial de abastecimento público da Região Metropolitana de Curitiba. E também estimular os produtores a adotarem a meliponicultura como alternativa de renda e atividade ecologicamente adequada em área de proteção.

 

O convênio de cooperação foi assinado em agosto e será desenvolvido até agosto de 2023. A Sanepar disponibilizará técnicos e as dependências do Centro de Educação Socioambiental Mananciais da Serra (CEAM). A Embrapa Florestas, além do conhecimento técnico, coordenará as pesquisas em campo e disponibilizará técnicos, laboratórios e coleções para o andamento das pesquisas.

 

Neste início de setembro, terá início o período de levantamento de abelhas sem ferrão. As amostragens serão feitas periodicamente no entorno da barragem e no CEAM. No projeto, serão usadas caixas para a instalação de novas colônias locais em uma coleção viva que represente a diversidade local de abelhas sem ferrão.

 

As novas caixas serão dispostas no CEAM, ao redor da barragem e futuramente nas propriedades rurais. Nesta fase, os pequenos produtores já estarão identificados e tecnicamente capacitados em meliponicultura.

 

A partir de então, o projeto fará análises estatísticas periódicas dos materiais produzidos pelas abelhas nativas, como pólen e cera, e das resinas de plantas e árvores e partículas de solo que constituem a estrutura das colmeias. Essas análises pretendem investigar a qualidade sanitária destas colônias. As abelhas e seus produtos são considerados excelentes indicadores biológicos das condições ambientais.

 

Também está prevista a composição de pasto apícola, onde as abelhas buscam seu alimento, com espécies florestais que permitam o suporte da coleção viva com néctar e pólen durante os períodos do ano em que costumam ser mais escassos. A intenção é promover a independência dos enxames da coleção dos manejos alimentares artificiais, facilitando o produto e aumentando as condições de saúde das colônias.

 

A expectativa é que o projeto contribua para a melhoria da qualidade de vida e da manutenção da proteção ambiental já desenvolvida pelos produtores. Além disso, o projeto poderá ser replicado para uso das abelhas nativas em outros mananciais utilizados pela Sanepar para abastecimento e em áreas de preservação ambiental do Estado do Paraná.

 

Para a Embrapa, além do aprimoramento do conhecimento da biodiversidade destas abelhas, importa o desenvolvimento de protocolos de alimentação baseado em espécies florestais e a aplicação destes insetos como indicadores de ambiente. Um dos impactos pretendidos é reduzir a necessidade de alimentação das abelhas com xaropes e suplementação de pólen por parte dos criadores. (Com AEN)

 

 

 

Com 4 milhões de pessoas completamente imunizadas, PR está entre os líderes na vacinação

O Paraná alcançou mais uma importante marca no combate à Covid-19 nesta segunda-feira (13) ao garantir a imunização por completo de 4.056.734 pessoas. Ao todo, de acordo com o Vacinômetro nacional, vinculado ao SUS, 3.735.085 de paranaenses receberam as duas doses no caso dos imunizantes da AstraZeneca/Fiocruz/Oxford, CoronaVac (Instituto Butantan/Sinovac) e Comirnaty (Pfizer/BioNTech), e outras 321.649 pessoas foram vacinadas com a Janssen (Johnson & Johnson), de dosagem única. O quantitativo equivale a 46,5% do público-alvo, formado por 8.720.953 adultos com 18 anos ou mais.

 

“Estamos avançando e isso é muito importante para salvar vidas e diminuir a pressão sobre o sistema público de saúde. A vacina faz toda a diferença, garante de fato uma proteção maior, como fica explícito nos indicadores de mortes e internamentos. Ainda assim, reforço o pedido para que se complete o ciclo vacinal. Que a população vá ao posto de saúde para receber a segunda dose. É isso que vai nos permitir vencer a pandemia”, enfatizou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

 

Ele destacou que o Paraná registrou na sexta-feira (10) a menor taxa de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para atendimento à Covid-19 nos últimos 11 meses, 56% dos leitos estavam utilizados. O Estado não tinha essa ocupação desde 31 de outubro do ano passado, quando o índice chegou a 54%.

 

Além destas vacinas, o Paraná também aplicou 7.673.102 primeiras doses, perfazendo 11.729.836 doses administradas em todo o Estado desde o início da campanha de imunização, em janeiro. Atualmente, 7.994.751 – 91,6% dos paranaenses adultos – receberam ao menos uma dose (D1 ou DU). A meta da Secretaria estadual da Saúde é chegar a 100% até o fim deste mês.

 

“A segunda dose garante a possibilidade efetiva da imunização do organismo, combatendo novas variantes. É importante que cada cidadão seja responsável e tome esse reforço na data correta”, ressaltou o secretário estadual de Saúde, Beto Preto.

 

Ele afirmou, também, que apenas na última semana, entre os dias 6 e 12 de setembro, foram aplicadas 336.292 doses, entre D1, D2 ou DU. A divisão por tipo de medicamento revela que 46,6% do total de imunizantes aplicados no Paraná são da AstraZeneca; 29,8% da CoronaVac; 20,9% da Pfizer e 2,7% da Janssen.

 

RANKING – O avanço na vacinação faz com que o Paraná apareça bem colocado nos rankings nacionais. Em relação à D1, o levantamento produzido pelo consórcio nacional de imprensa coloca o Estado na quinta colocação, atrás apenas de São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Distrito Federal (DF).

 

Mesma posição também em relação à D2 – Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rio Grande do Sul e Espírito Santo, pela ordem, lideram o ranking.

 

PERFIL – Entre os imunizados com D2, o grupo que mais concluiu o ciclo vacinal, em números absolutos, foi o formado por pessoas com mais de 60 anos (1.651.539), seguidas pela população geral de 18 a 59 anos (758.680), comorbidades (443.729), trabalhadores da saúde (417.149), trabalhadores do ensino básico (160.103) e gestantes (41.507).

 

Além disso, os imunizados são, em sua maioria, mulheres, que correspondem a 57,5% do total.

 

MUNICÍPIOS – Também em números absolutos, o município que mais administrou D2 ou DU é Curitiba, com um total de 729.219 pessoas imunizadas. Na sequência, estão as cidades de Londrina (200.382), Maringá (186.586), Cascavel (129.572) e Ponta Grossa (106.035).

 

Proporcionalmente à população, segundo o Ranking da Vacinação da Secretaria de Estado da Saúde, a cidade que mais avançou na aplicação de segundas doses é Esperança Nova, com 62,49% da população adulta contemplada. A lista segue com Sulina (60,16%), São Manoel do Paraná (58,48%), Pontal do Paraná (57,56%) e Kaloré (55,37%).

 

Já na primeira dose, Floresta lidera com 98,42% da população vacinada, seguida por Maringá (96,59%), Pontal do Paraná (96,21%), Toledo (94,27%) e Matinhos (92,58%). (Com AEN)

 

 

 

Com 303 mil novas vacinas, Estado retoma aplicação com 1ª dose; distribuição começa nesta terça

O Paraná recebeu nesta segunda-feira (13) mais 303.030 vacinas contra a Covid-19 da Pfizer/BioNTech, todas destinas, exclusivamente, à primeira dose. O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, acompanhou a chegada do novo lote e enfatizou a importância deste envio.

 

“Havia uma ansiedade muito grande pela chegada dessas vacinas, principalmente porque são todas para primeira dose e possibilitarão que aqueles municípios que tiveram que interromper a vacinação por falta de imunizante, possam retomar as atividades”, afirmou.

 

As vacinas foram enviadas pelo governo federal em três voos e desembarcaram no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, a partir das 13h55. Os imunizantes foram enviados ao Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar) onde serão conferidos e armazenados até que sejam distribuídos para as 22 Regionais de Saúde, nesta terça-feira (14).

 

Segundo os dados do Vacinômetro nacional, o Paraná já aplicou 11.729.836 primeiras doses (D1), sendo 7.673.102 da primeira dose; 321.649 doses únicas (DU) e 3.735.085 segundas doses (D2). Entre D1 e DU, o Estado já atingiu 91,6% da população adulta estimada em 8.720.953 pessoas com, pelo menos, uma dose. Já considerando D2 e DU, 46,5% dos paranaenses com mais de 18 anos estão completamente imunizados com a doença.

 

“Essas vacinas darão continuidade ao grande avanço na vacinação que temos no Paraná e pedimos, por meio da Secretaria de Estado da Saúde, que os municípios sigam o Plano Nacional e o Estadual, principalmente nesta reta final, para que possamos chegar juntos e finalizar a imunização da população adulta”, afirmou o secretário de Saúde de Mangueirinha e presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Paraná (Cosems), Ivoliciano Leonarchik.

 

Ele ressaltou que nos últimos dias, os municípios observaram aumento na procura da vacina por faixas etárias que já foram atendidas. “Muitas pessoas estão procurando a chamada repescagem. Alguns não acreditavam ou tinham medo da imunização e agora que estamos nos aproximando de finalizar este grupo, essas pessoas têm buscado a vacinação”, explicou.

 

SEGUNDA DOSE – O secretário Beto Preto enfatizou a importância da procura por D2. “Hoje temos de 3% a 5% de faltosos na segunda dose e é importante ressaltar que a segunda aplicação é tão importante quanto a primeira, porque é ela que garante a imunização contra a doença. Quem tomou a primeira dose deve ficar atento ao calendário de imunização e retornar para a segunda aplicação”, disse.

 

SEM ATRASO – Sobre a falta de doses para D2 observada nos outros estados, Beto Preto reafirmou que não houve atraso por parte do Ministério da Saúde e da Secretaria estadual da Saúde.

 

“Não há nenhum atraso de repasse de doses para D2 no Paraná. Se houver algum município com doses faltando, certamente houve a aplicação de D2 como D1 ou até mesmo aplicação em residentes de outras cidades. O Ministério da Saúde tem cumprido com os prazos e logo que as doses chegam ao Estado, já são descentralizadas para os municípios”, explicou. (Com AEN)

 

 

 

Governo libera R$ 10,3 milhões para financiar entrada da casa própria a 689 famílias

Mais 689 famílias paranaenses terão o acesso à casa própria facilitado pelo Governo do Estado. Nesta segunda-feira (13), o governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou a homologação do segundo lote de empreendimentos da nova modalidade do Casa Fácil Paraná, programa que concede subsídios de R$ 15 mil a famílias que comprarem imóveis financiados pela Caixa Econômica Federal. Os recursos liberados somam R$ 10,3 milhões apenas nesta etapa.

 

As obras serão executadas por construtoras cujos projetos foram aprovados pela Caixa Econômica Federal no programa Casa Verde e Amarela, e homologados pela Cohapar, vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Urbano e de Obras Públicas, para a concessão dos benefícios estaduais. Esses projetos somam 1.030 novas unidades habitacionais em todo o Estado, e R$ 151,7 milhões em investimentos pelas construtoras.

 

“Hoje liberamos mais um lote do Casa Fácil, o maior programa de facilitação de casas próprias do Brasil. É um programa inédito, que está fazendo uma revolução na construção civil do Paraná. Com ele, o governo libera R$ 15 mil para cada família para conseguir o financiamento na Caixa Econômica Federal. Além da realização do sonho da casa própria, esse investimento também movimenta a geração de empregos em muitos municípios”, afirmou o governador.

 

Somada à primeira etapa anunciada em agosto, já são 3.060 casas subsidiadas com recursos estaduais, com investimentos de R$ 45 milhões. Os números representam cerca de 10% da meta do programa, que deverá atender 30 mil famílias paranaenses.

 

“Na próxima semana teremos mais um lote de cidades contempladas, e assim vamos ampliando o número de municípios que fazem parte do programa. Dessa forma, avançamos rumo ao número final, que prevê 30 mil unidades habitacionais para as famílias que têm a necessidade da ajuda do Governo do Estado para fazer um financiamento e garantir sua entrada”, explicou o presidente da Cohapar, Jorge Lange.

 

MUNICÍPIOS – Os novos empreendimentos serão construídos em 12 municípios: Bituruna, Campo Mourão, Cantagalo, Castro, Dois Vizinhos, Curitiba, Fazenda Rio Grande, Itapejara d'Oeste, Missal, Pinhais, Quatro Pontes e São João do Triunfo.

 

O anúncio das novas casas é um dos motivos para comemoração de Quatro Pontes, no Oeste, que nesta segunda-feira completa 29 anos de existência. O município receberá 31 novas casas – todas receberão auxílio do Governo do Estado para o financiamento.

 

O prefeito, João Inácio Laufer, aponta que o investimento vem em boa hora, já que fomenta a infraestrutura urbana em um momento de expansão econômica. Ele aponta que a economia do município é voltada ao agronegócio, e que fábricas de ração e frigoríficos de peixe se somam ao movimento de industrialização da agropecuária.

 

“Novas indústrias estão vindo para nossa região, e elas precisam de gente para trabalhar. Para nós esse investimento é muito importante, porque precisamos atrair e acomodar essas pessoas. Essas casas vieram em boa hora, e tenho certeza de que esse investimento está sendo feito no lugar certo”, celebrou Laufer.

 

Castro foi a cidade contemplada com mais imóveis subsidiados pelo Casa Fácil neste lote. Serão dois conjuntos habitacionais de 192 imóveis cada, totalizando 384 unidades — das quais metade serão subsidiadas. O investimento do Estado através do programa é de R$ 2,88 milhões.

 

“Esse investimento se soma a vários outros sendo realizados no município, como de infraestrutura, saneamento básico e, agora, habitacional, favorecendo pessoas que mais precisam. Com a casa própria, elas terão mais dignidade em suas vidas”, comemorou o prefeito de Castro, Moacyr Elias Fadel Junior.

 

OBJETIVO – O principal objetivo do programa é auxiliar na redução do déficit habitacional do Estado, que atualmente é de 322 mil casas, de acordo com o Plano Estadual de Habitação de Interesse Social (PEHIS), realizado pela Cohapar. Das famílias que integram esse indicador, 90% têm renda de até três salários mínimos – público-alvo do programa.

 

Além do impacto social às famílias diretamente atendidas, a modalidade deve atrair cerca de R$ 3,5 bilhões em recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para as obras, com expectativa de geração de aproximadamente 100 mil empregos diretos e indiretos na indústria da construção civil.

 

COMO PARTICIPAR – Podem pleitear o desconto famílias com renda mensal de até três salários mínimos que não possuam casa própria e não tenham sido beneficiadas por outros projetos habitacionais do Governo do Estado ou da União.

 

Para os interessados em receber o benefício, as inscrições devem ser feitas no site cohapar.pr.gov.br/cadastro, por meio do preenchimento de uma ficha com dados pessoais, financeiros e de composição familiar, além da escolha do município de interesse.

 

Caso haja empreendimentos disponíveis para a cidade de escolha no momento do cadastro, já haverá uma opção para manifestação de interesse no empreendimento. Cidadãos já inscritos anteriormente serão notificados por e-mail quando ocorrer a aprovação de novos projetos.

 

A aprovação do subsídio depende de análise da Cohapar acerca do enquadramento dos candidatos. Também serão necessárias a aprovação de crédito do financiamento junto à Caixa Econômica e a negociação das condições de compra com a construtora responsável, conforme já acontece nos processos normais de aquisição de moradias do Casa Verde e Amarela.

 

CADASTRO DAS CONSTRUTORAS – Construtoras com projetos habitacionais vinculados ao programa Casa Verde e Amarela podem se habilitar em um Chamamento Público da Cohapar para oferecer os benefícios do Governo do Estado nos empreendimentos a serem construídos. Aqueles aprovados serão disponibilizados aos cidadãos inscritos no cadastro de pretendentes da companhia nos respectivos municípios, desde que cumpram os requisitos do programa Casa Fácil Paraná.

 

PRESENÇAS – Compareceram ao evento o chefe da Casa Civil, Guto Silva; os secretários estaduais Márcio Nunes (Desenvolvimento Sustentável e Turismo) e João Carlos Ortega (Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas); o presidente da Assembleia Legislativa, Ademar Traiano, e os deputados estaduais Hussein Bakri (líder do governo), Wilmar Reichembach, Do Carmo, Gugu Bueno, Artagão Junior, Paulo Litro, Alexandre Curi e Luiz Claudio Romanelli; os prefeitos de Bituruna, Rodrigo Rossoni; Itapejara d’Oeste, Vilmar Schmoller; São João do Triunfo, Abimael do Valle; Missal, Adilto Luis Ferrari; Cantagalo, João Konjunski; de Pinhais, Marly Paulino Fagundes; de Castro, Moacyr Elias Fadel Junior, e de Quatro Pontes, João Inácio Laufer; Marques Calixto, da Superintendência Executiva de Governo do Paraná da Caixa Econômica Federal; além de representantes das construtoras.

 

Confira a relação completa dos projetos homologados. O número de unidades subsidiadas segue cota de atendimento do programa por empreendimento e município, com o intuito de garantir o atendimento a todas as regiões paranaenses:

 

1) Bituruna

42 imóveis, dos quais 42 serão subsidiados

Investimento total: R$ 4.662.000,00

Subsídio estadual: R$ 630.000,00

2) Campo Mourão

47 unidades, das quais 38 serão subsidiadas

Investimento total: R$ 5.828.000,00

Subsídio estadual: R$ 570.000,00

3) Cantagalo

42 unidades, das quais 42 serão subsidiadas

Investimento total: R$ 5.292.000,00

Subsídio estadual: R$ 630.000,00

4) Castro

384 unidades, das quais 192 serão subsidiadas

Investimento total: R$ 52.728.000,00

Subsídio estadual: R$ 2.880.000,00

5) Curitiba

99 unidades, das quais 33 serão subsidiadas

Investimento total: R$ 18.838.934,55

Subsídio estadual: R$ 495.000,00

6) Dois Vizinhos

40 unidades, das quais 40 serão subsidiadas

Investimento total: R$ 4.712.000,00

Subsídio estadual: R$ 600.000,00

7) Fazenda Rio Grande

176 unidades, das quais 123 serão subsidiadas

Investimento total: R$ 31.680.000,00

Subsídio estadual: R$ 1.845.000,00

8) Itapejara d’Oeste

33 unidades, das quais 33 serão subsidiadas

Investimento total: R$ 3.660.000,00

Subsídio estadual: R$ 495.000,00

9) Missal

33 unidades, das quais 33 serão subsidiadas

Investimento total: R$ 3.663.000,00

Subsídio estadual: R$ 495.000,00

10) Pinhais

68 unidades, das quais 47 serão subsidiadas

Investimento total: R$ 12.780.000,00

Subsídio estadual: R$ 705.000,00

11) Quatro Pontes

31 unidades, das quais 31 serão subsidiadas

Investimento total: R$ 3.992.000,00

Subsídio estadual: R$ 465.000,00

12) São João do Triunfo

35 unidades, das quais serão 35 subsidiadas

Investimento total: R$ 3.885.000,00

Subsídio estadual: R$ 525.000,00 (Com AEN)

 

 

 

Paraná registra crescimento na produção de frangos, porcos e leite no 2º trimestre

O Paraná ampliou a participação na produção de proteínas no 2º trimestre de 2021 em relação ao mesmo período do ano passado. Dos cinco itens avaliados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na sua Pesquisa Trimestral do Abate de Animais, em três o Estado apresentou expansão. O crescimento mais significativo foi em relação ao abate de cabeças de frango (6,6%), seguido pelo abate de suínos (6,2%) e na produção de leite (6,1%). Já a carne bovina e a produção de ovos tiveram retração de -18,3% e -2,1%, respectivamente.

 

O bom desempenho consolidou o Paraná como maior produtor de carne de frango do País, vice-líder em carne suína e leite e terceiro principal produtor de ovos. Em relação à proteína bovina, o Estado ocupa a nona posição.

 

No total, o Paraná abateu 516.845.488 cabeças entre maio e julho deste ano, entre frangos (513.873.245), porcos (2.669.822) e bois (302.421), aumento de 6,53% no comparativo com os mesmos três meses de 2020.

 

O secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, explica que a evolução dos números tem relação direta com a maior presença da China na compra de proteína animal do Paraná, especialmente por causa do surto de peste suína africana que atingiu o país oriental.

 

“O Paraná é o maior produtor brasileiro de carne, seja ela de porco, boi, frango ou peixe, e as vendas tiveram um impacto muito considerável, especialmente com o aumento da demanda por parte dos chineses. Toda essa movimentação do setor é muito positiva porque movimenta a economia e colabora muito para o desenvolvimento do Estado, um dos principais produtores de alimento do mundo”, afirmou.

 

Ortigara ressaltou que a onda de crescimento traz com ela geração de empregos e desenvolvimento econômico em diversos pontos do Estado. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), vinculado ao Ministério da Economia, o Estado abriu mais de 132 mil vagas de emprego com carteira assinada de janeiro a julho deste ano.

 

“Como o ambiente político no Paraná é muito bom, há uma retomada interessante no processo de crescimento”, disse o secretário.

 

FRANGO – No 2º trimestre de 2021 foram abatidas 1,52 bilhão de cabeças de frangos no País, representando aumento de 7,8% em relação ao mesmo período de 2020. Esse resultado significou o melhor 2º trimestre na série histórica, iniciada em 1997.

 

O Paraná obteve o maior incremento no período, com mais 31,60 milhões de cabeças, seguido por Goiás (25,68 milhões), Rio Grande do Sul (20,56 milhões), São Paulo (6,90 milhões), Santa Catarina (5,78 milhões), Minas Gerais (4,81 milhões), Mato Grosso do Sul (3,89 milhões), Bahia (3,31 milhões), Pernambuco (1,84 milhão) e Pará (1,71 milhão).

 

Evolução que faz o Estado liderar amplamente o abate de frangos, com 33,7% da participação nacional, seguido por Rio Grande Sul (13,2%) e Santa Catarina (13,2%). Ou seja, de cada três frangos que vão para os diferentes mercados consumidores, internos ou externos, um tem origem paranaense.

 

Foram abatidas no Estado 516.845.488 cabeças neste 2º trimestre de 2021, ante 482.275.314 cabeças no 2º trimestre de 2020.

 

SUÍNOS – O 2º trimestre de 2021 foi de recorde no abate de suínos no Brasil desde o início da série histórica em 1997. Foram abatidas 13,04 milhões de cabeças de suínos, com alta de 7,6% ante ao mesmo período de 2020.

 

O abate de 923,56 mil cabeças de suínos a mais em relação ao mesmo recorte do ano passado foi impulsionado por altas em 18 das 25 unidades da Federação: Rio Grande do Sul puxou a fila, com um aumento de 273,47 mil. Santa Catarina (222,13 mil), Paraná (156,58 mil), Mato Grosso do Sul (86,97 mil), Goiás (73 mil), Minas Gerais (69,47 mil), São Paulo (19,96 mil) e Mato Grosso (1,19 mil) aparecem na sequência.

 

Com isso, Santa Catarina continua liderando o abate de suínos, com 28,5% da participação nacional, seguido por Paraná (20,5%) e Rio Grande do Sul (17,5%). O Estado abateu 2.669.822 cabeças entre maio e julho deste ano, contra 2.513.245 no mesmo período do ano passado.

 

BOVINOS – Já em relação à carne bovina, houve uma redução significativa no plantel, com o Paraná acompanhando a curva nacional. Foram abatidos, de acordo com o levantamento do IBGE, 7,08 milhões de cabeças de boi sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária, o que representa queda de 4,4% ante o 2° trimestre de 2020. É o resultado mais baixo para o período desde 2011.

 

O abate de 328,33 mil cabeças de bovinos a menos no 2º trimestre de 2021 frente ao mesmo período de 2020 foi ocasionado por reduções em 21 das 27 unidades da Federação. As maiores reduções foram no Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Rondônia e Bahia.

 

O Mato Grosso continua liderando o abate de bovinos, com 15,7% da participação nacional, seguido por Mato Grosso do Sul (11,3%) e Goiás (11%). O Paraná é nono – foram 302.421 cabeças em 2021 contra 370.078 em 2020.

 

LEITE – A produção de leite em expansão no trimestre consolidou o Estado como vice-líder de marcado, ampliando a vantagem para o Rio Grande do Sul. Minas Gerais com 24,7% da captação nacional é a principal produtora, seguida por Paraná (13,9%) e Rio Grande do Sul (12,8%).

 

Entre maio e julho de 2021, o Estado produziu 806.853 litros, ante 760.535 no mesmo período de 2020. Foi o crescimento mais relevante, seguido por Rio Grande do Sul (19,96 milhões) e Bahia (12,27 milhões).

 

No comparativo com o mesmo trimestre de 2020, a queda de 59,47 milhões de litros de leite captados em nível nacional é proveniente de reduções registradas em 15 das 26 estados participantes da pesquisa. As quedas mais significativas ocorreram em Minas Gerais (-51,97 milhões), São Paulo (-33,46 milhões), Rondônia (-33,32 milhões), Mato Grosso (-10,43 milhões) e Rio de Janeiro (-7,91 milhões).

 

OVOS – A produção de ovos de galinha alcançou a marca de 985,70 milhões de dúzias no 2º trimestre de 2021, aumento de 0,9% em relação ao apurado no 2º trimestre de 2020. O resultado representa a maior produção já registrada em um 2º trimestre e a quarta maior produção da série histórica da pesquisa, iniciada em 1987.

 

O Paraná, porém, perdeu um pouco de representatividade, caindo para a terceira posição do ranking, ultrapassado pelo Espírito Santo. Foram 88. 373 milhões de dúzias no período, ante 90.282 do 2º trimestre de 2020.

 

Quantitativamente, os maiores acréscimos ocorreram em Minas Gerais (5,22 milhões), Ceará (4,72 milhões), Mato Grosso do Sul (4,24 milhões) e Bahia (4,14 milhões). A maior queda entre 2ºs trimestres dos dois anos foi observada em São Paulo (-10,90 milhões), entretanto, se comparados ao trimestre imediatamente anterior, a sua produção, na realidade, se manteve estável.

 

Responsável por 27,5% da produção nacional no 2º trimestre de 2021, São Paulo continua como maior produtor de ovos, seguido pelo Espírito Santo, com 9,1%, Paraná (9%) e Minas Gerais (8,9%). (Com AEN)

 

 

 

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