Com missão a Dubai, Paraná quer aumentar exportações e apresentar futuras concessões

Três objetivos norteiam a missão Paraná Business Experience 2021, que levará uma comitiva do Paraná aos Emirados Árabes Unidos em outubro: ampliar o número de clientes de empresas paranaenses, atrair novos investimentos e impulsionar o turismo em tempos de retomada econômica no pós-pandemia.

 

A missão, anunciada nesta segunda-feira (20), é composta por representantes do Governo do Estado, de municípios paranaenses e do setor privado (que patrocinam a viagem) para Dubai entre os dias 10 e 16 de outubro — semana em que o Paraná é o protagonista do Pavilhão do Brasil na feira internacional Dubai Expo 2020.

 

A expectativa é compartilhar com o mundo todas as potencialidades do Paraná, colhendo resultados concretos de novas parcerias. Segundo o governador Carlos Massa Ratinho Junior, a meta é mostrar ao mundo que o Estado é uma grande oportunidade de investimentos porque tem infraestrutura, empresas inovadores, bons índices econômicos e uma grande rede universitária de produção de conhecimento.

 

“Vivemos um ano e meio de colapso da economia no mundo todo, e agora todos estão se mexendo para que sua região possa voltar a crescer — e esse é nosso compromisso com o Paraná. Atraímos mais de R$ 86 bilhões de investimentos privados desde 2019 e a Expo Dubai é uma oportunidade para gerar novos empregos e divisas no Estado”, declarou o governador.

 

“Estamos buscando todas as oportunidades existentes dentro ou fora do Brasil para retomar nossa economia de forma forte. E o Paraná vem crescendo muito na geração de empregos, graças a esse volume de empresas que vêm de fora”, acrescentou.

 

Da parte do Governo do Estado, uma das principais frentes de trabalho no período será apresentar os dois ativos de infraestrutura previstos para concessão em 2022. O primeiro deles é o pacote de rodovias, que engloba 3,3 mil quilômetros de estradas e prevê investimentos de R$ 44 bilhões em obras. O outro ativo é a Nova Ferroeste, projeto de ferrovia que liga Maracaju (MS) ao Porto de Paranaguá - concessão de 60 anos que prevê investimento na ordem de R$ 33 bilhões.

 

Sandro Alex, secretário estadual de Infraestrutura e Logística, explica que a agenda da missão inclui encontros para apresentar os projetos a fundos de investimentos árabes, potenciais concorrentes nas concorrências.

 

“A entrada de um fundo de investimento nas disputas aumenta a concorrência — o que, no caso das rodovias, faz com que a disputa na Bolsa de Valores leve a uma menor tarifa para o usuário. Levaremos todas as informações para que eles possam participar desse leilão. Nosso compromisso na feira é muito focado nesses dois ativos”, afirmou.

 

Além da infraestrutura, outro foco estadual é o desenvolvimento sustentável — principal tema da exposição a ser apresentada no Pavilhão do Brasil ao longo da semana. Para isso, paralelamente às agendas de negócios, o Paraná conhecerá iniciativas dos Emirados Árabes Unidos que possam inspirar novas ações no Estado.

 

Para Keli Guimarães, vice-presidente do Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico e Social do Paraná (Cedes), a agenda inclui iniciativas ligadas à Organização Mundial da Família (WFO). “Nossa expectativa é trazer referências e boas práticas de fora que tenham a ver com a Agenda 2030 e estejam alinhados com o que queremos para o Paraná”, afirmou.

 

 

TURISMO E MUNICÍPIOS – Também integram a comitiva representantes de oito municípios paranaenses, o que, segundo o governador, ajudam a levar à Expo Dubai a oportunidade de atração turística. Para ele, a retomada econômica promete trazer uma expansão do turismo nas áreas de negócios, gastronomia e resorts.

 

“Todas as cidades que vão para Dubai têm uma vocação turística fantástica. O turismo movimenta muito dinheiro e gera muito emprego, e nós temos um potencial maravilhoso. Com o controle da pandemia, nosso crescimento está sendo retomado, e essa é uma oportunidade de apresentar o Paraná para o mundo nesse setor”, ressaltou Ratinho Junior.

 

Além disso, as comitivas municipais também têm agendas específicas para ampliar seus contatos em áreas estratégicas. É o caso de Maringá, cidade de referência nacional na exportação.

 

“É nesse ponto que vamos trabalhar para atrair investimentos. Estamos consolidando nosso aeroporto como um hub logístico de transporte de cargas, com uma ampliação que vai permitir voos internacionais. Assim, queremos aumentar nossa área de exportação não apenas no agronegócio, que já é muito consolidado, mas no polo de moda, já que nossa indústria têxtil é muito forte”, explicou Ulisses Maia, prefeito do município.

 

Além de Maringá, outras sete cidades participam do Paraná Business Experience: Ponta Grossa, Cascavel, Toledo, Foz do Iguaçu, Guarapuava, Londrina e Pato Branco.

 

EMPRESAS – Já as empresas que acompanham a missão participarão de rodadas de negócios realizadas nos dias 11 e 12 de outubro, nos mesmos moldes das edições do Paraná Day que ocorreram na Espanha, no México e nos Estados Unidos.

 

As reuniões reúnem potenciais investidores, e funcionam como momentos de apresentação das oportunidades de investimentos com rodadas segmentadas entre setores prioritários São eles: setor automotivo; agronegócio; alimentos e bebidas; papel, madeira e celulose; bem-estar; e infraestrutura e tecnologia da informação; além de uma agenda específica para os municípios.

 

O diretor superintendente da Rede Brasileira para o Desenvolvimento da Metrologia, Tecnologia e Qualidade, Celso Romero Kloss, explica que essa é uma chance única de quebrar o estereótipo que se tem no exterior de que o Brasil é composto apenas por Rio de Janeiro e São Paulo.

 

“Está na hora do Paraná ocupar seu espaço como joia da coroa pelos resultados positivos que alcança na sustentabilidade, economia, geração de emprego e utilização da tecnologia. A expectativa é grande para apresentar o Paraná e atrair empresas que tenham interesse em investir aqui”, declarou.

 

Uma das patrocinadoras da comitiva é o Lide Paraná, que representa cerca de 300 empresas do Estado e levará 17 empresários do grupo a Dubai. “Nosso objetivo, participando dessa missão, é externalizar e ampliar o potencial de negócios das empresas paranaenses com investidores internacionais, além de ampliar a exportação do Estado para fora. Queremos fortalecer a economia paranaense gerando negócios e atraindo investimentos”, explicou Heloisa Garrett, presidente do Lide Paraná.

 

Para Claudemir Vulczak, diretor-presidente da empresa de fertilizantes agrícolas Ourogran, a missão vai ser uma oportunidade de estreitar laços comerciais já existentes com contatos da Jordânia, Emirados Árabes Unidos e Egito. "A gente entende que, estando com o Governo do Estado, vamos passar muita confiança para que comecem a operar conosco", afirmou.

 

Da mesma forma enxerga Leonardo Matias, CEO da empresa de energia renovável Matias Energy, que também compõe a comitiva. “A gente veio de outro estado para constituir uma base no Paraná justamente por entender que essa é uma das regiões mais pujantes do Brasil. Concluímos que essa era uma grande oportunidade de crescimento por ser um evento de nível global com endosso de um Estado que é referência nacional”, declarou.

 

EXPO DUBAI – A Expo Dubai 2020 será uma exposição internacional com mais de 190 países e duração de 181 dias. São esperados 25 milhões de visitantes ao longo do período da mostra, que vai de 1º de outubro de 2021 e 31 de março de 2022. O tema da edição é “Conectando Mentes, Criando o Futuro”. Os países participam com pavilhões que representam suas nações, divididos em três distritos: Oportunidade, Mobilidade e Sustentabilidade.

 

O Pavilhão do Brasil, que integra a área da sustentabilidade, terá 4.380 metros quadrados. O Paraná será o primeiro estado a assumir o pavilhão brasileiro na feira, que tem como objetivo mostrar o desenvolvimento tecnológico dos países e discutir as perspectivas do futuro da sociedade. (Com AEN)

 

 

 

Programa Carretas do Conhecimento oferta 1.936 vagas para capacitação profissional

O programa Carretas do Conhecimento, que leva cursos profissionalizantes em unidades móveis a todas as regiões do Paraná, está com 1.936 vagas abertas em 36 municípios. A iniciativa do Governo do Estado é executada pela Secretaria estadual da Justiça, Família e Trabalho, em parceria como Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e a Volkswagem. O objetivo é qualificar pessoas para ocuparem postos de trabalho no Estado.

 

“Priorizamos a geração de empregos. O governo tem realizado trabalho intenso para atrair investimentos e novas empresas para o Paraná, e elas precisam de bons profissionais, de trabalhadores qualificados e preparados para entrar no mercado de trabalho”, afirma o secretário Ney Leprevost.

 

Essa nova etapa do projeto inicia no próximo dia 27 (segunda-feira) com 75% das aulas online e 25% presenciais, de acordo com os protocolos sanitários determinados pela secretaria estadual da Saúde. Serão 104 turmas nas habilitações de elétrica automotiva, informática básica, refrigeração, mecânica industrial, corte e costura industrial, instalações elétricas, manutenção de motocicletas e panificação.

 

Nessa etapa os cursos serão oferecidos em Curitiba, Cascavel, Fazenda Rio Grande, Goioerê, Itapejara D’Oeste, Londrina, Marechal Cândido Rondon, Ponta Grossa, Antonina, Balsa Nova, Campo Magro, Capitão Leônidas Marques, Colombo, Contenda, Francisco Beltrão, Pato Branco, Pitanga, União da Vitória, Arapoti, Coronel Vivida, Nova América da Colina, Santa Cecília do Pavão, Itaperuçu, Rio Branco do Sul, São João do Ivaí, São Pedro do Ivaí, Barbosa Ferraz, Nova Prata do Iguaçu, Maria Helena, Pinhais, Campo Largo, Farol, Mariluz, Pinhal do São Bento, Salto do Lontra e Santo Antônio da Platina. (Com AEN)

 

 

 

Governo libera mais R$ 26,8 milhões em subsídios para famílias financiarem moradia

O Governo do Estado vai subsidiar parte do financiamento da casa própria a mais 1.784 famílias paranaenses. Os investimentos, de aproximadamente R$ 26,8 milhões, foram anunciados nesta segunda-feira (20) pelo governador Carlos Massa Rainho Junior. A iniciativa se dá em parceria com o governo federal, municípios e iniciativa privada no âmbito do programa Casa Fácil Paraná.

 

Com o novo lote de empreendimentos habilitados, o terceiro do programa, chega a 4.844 o número de famílias beneficiadas pela iniciativa. A meta é atingir 30 mil beneficiários com a concessão de um subsídio de R$ 15 mil por imóvel, para custeio do valor de entrada de financiamentos da Caixa Econômica Federal no Paraná.

 

“O Casa Fácil é o maior programa de um governo estadual para a construção de casas populares no Brasil. Ele dá a oportunidade para que milhares de famílias paranaenses realizem o sonho da casa própria”, destacou o governador. “O programa tem um diferencial. Às famílias que recebem até três salários mínimos, e muitas vezes não conseguem guardar o dinheiro para dar entrada no financiamento, o governo dá R$ 15 mil para elas pagarem o valor de entrada”.

 

Os conjuntos habitacionais anunciados nesta etapa serão construídos em 11 cidades: Araucária, Cambé, Guairaçá, Guarapuava, Irati, Londrina, Marialva, Ponta Grossa, Reserva, Santa Cruz de Monte Castelo e Telêmaco Borba.

 

Além das unidades que serão subsidiadas, os empreendimentos contam também com imóveis disponíveis ao público em geral, totalizando 3.620 moradias e investimento de R$ 584,5 milhões. A lista pode ser consultada, por município, no endereço cohapar.pr.gov.br/empreendimentos.

 

R$ 1,3 BILHÃO – De acordo com o diretor-presidente da Cohapar, Jorge Lange, a empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Urbano e de Obras Públicas já habilitou a construção de 8.895 unidades habitacionais no Estado, que representam investimentos de R$ 1,3 bilhão. Deste total, 4.844 imóveis contam com subsídio para o valor de entrada, o que soma R$ 76,8 milhões oriundos diretamente do Tesouro Estadual.

 

O objetivo, ressaltou ele, é disponibilizar R$ 450 milhões em subsídios, beneficiando 30 mil famílias de todo o Paraná. Além disso, a construção dos empreendimentos pode gerar até 100 mil empregos diretos e indiretos. A previsão é que a Caixa Econômica financie, pelo programa Casa Verde e Amarela, R$ 4 bilhões em empreendimentos habitacionais no Estado.

 

“O programa consegue incluir pessoas com uma faixa de renda mais baixa na realização do sonho da casa própria”, afirmou Lange. “Todos esses recursos disponibilizados para a construção de moradias geram empregos, movimentam a economia e trazem qualidade de vida”.

 

MUNICÍPIOS – O maior volume de investimentos será para Ponta Grossa. A cidade dos Campos Gerais vai receber R$ 12,6 milhões do Governo do Estado nesta etapa, recursos que vão facilitar a compra da casa própria de 839 famílias. Quatro empreendimentos serão construídos no município, que totalizam 1.646 imóveis.

 

“No mês de aniversário da cidade, esse é um grande presente para quase 900 famílias que terão essa ajuda do Estado para financiar a casa própria”, salientou a prefeita de Ponta Grossa, Elizabeth Schmidt.

 

Para Irati, no Centro-Sul do Estado, o Governo do Estado vai destinar R$ 2,1 milhões para subsidiar a construção de 139 moradias. O condomínio, que começará a ser construído no final de outubro, no bairro Engenheiro Gutierrez, contará com 174 unidades e terá investimento total de R$ 24,4 milhões.

 

“Temos em Irati uma demanda de mais de 3 mil famílias aguardando um teto. A celebração desse convênio com o governo é muito importante para realizar o sonho dessas 174 famílias que precisam de uma moradia”, explicou o prefeito Jorge Derbli. “Com o andamento das obras, em poucos meses teremos a satisfação de fazer a entrega das chaves. A infraestrutura do terreno já está preparada para a construção das casas”.

 

Esta é a segunda semana consecutiva que o município de Santa Cruz de Monte Castelo, na região Noroeste, confirma a construção de empreendimentos imobiliários com apoio do Governo do Estado. Na semana passada, foi assinada a ordem de serviço para dar início às obras de 34 residências, através do programa Casa Fácil – financiamento que usa recurso da carteira própria da Cohapar.

 

Nesta etapa, serão mais 40 imóveis, todos eles recebendo o subsídio para entrada, no valor que chega a R$ 600 mil. “A Caixa Econômica financia até 80% do valor da casa, e os outros 20% precisam ser pagos pelo mutuário. Muitas pessoas que precisam de moradia não têm o dinheiro para a entrada. Por isso esse programa do Governo do Estado é inovador, porque ajuda essas famílias”, disse o prefeito Fran Boni.

 

COMO PARTICIPAR – Podem pleitear o desconto famílias com renda mensal de até três salários mínimos que não possuam casa própria e não tenham sido beneficiadas por outros projetos habitacionais do Governo do Estado ou da União. Para os interessados em receber o benefício, as inscrições devem ser feitas no site cohapar.pr.gov.br/cadastro, por meio do preenchimento de uma ficha com dados pessoais, financeiros e de composição familiar, além da escolha do município de interesse.

 

Caso haja empreendimentos disponíveis para a cidade de escolha no momento do cadastro, haverá uma opção para manifestação de interesse no empreendimento. Cidadãos inscritos anteriormente serão notificados por e-mail quando novos projetos forem aprovados.

 

A concessão do subsídio depende de análise da Cohapar acerca do enquadramento dos candidatos. Também serão necessárias a aprovação de crédito do financiamento junto à Caixa Econômica e a negociação das condições de compra com a construtora responsável, conforme já acontece nos processos normais de aquisição de moradias do Casa Verde e Amarela.

 

Em Centenário do Sul, governador entrega casas populares e libera recursos
EMPREGO E RENDA – O objetivo do programa é reduzir o déficit habitacional do Estado, que é de 322 mil casas, de acordo com o Plano Estadual de Habitação de Interesse Social (PEHIS), elaborado pela Cohapar. Além do impacto social às famílias diretamente atendidas, a modalidade deve gerar cerca de 100 mil empregos diretos e indiretos na indústria da construção civil.

 

CADASTRO DAS CONSTRUTORAS – Construtoras com projetos habitacionais vinculados ao programa Casa Verde e Amarela podem se habilitar no Chamamento Público da Cohapar para oferecer os benefícios do Governo do Estado em seus empreendimentos. O número de unidades subsidiadas segue cotas de atendimento do programa por empreendimento e município, com o intuito de garantir o atendimento a todas as regiões paranaenses.

 

PRESENÇAS – Participaram das assinaturas o vice-governador Darci Piana; os secretários de Desenvolvimento Urbano e de Obras Públicas, João Carlos Ortega, de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, e de Desenvolvimento Sustentável e Turismo, Márcio Nunes; o chefe da Casa Civil, Guto Silva; o presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, Ademar Traiano; os deputados estaduais Hussein Brakri (líder do Governo), Alexandre Curi, Cristina Silvestri, Artagão Junior, Nelson Justus, Maria Victória, Do Carmo, Evandro Araújo, Dr, Batista e Luiz Cláudio Romanelli; o deputado federal Ricardo Barros; além de prefeitos dos municípios que receberão as casas.

 

Confira a relação completa dos projetos homologados nesta etapa:

Araucária
144 imóveis, sendo 100 unidades subsidiadas
Investimento total: R$ 25,4 milhões
Subsídio estadual: R$ 1,5 milhão

Cambé
304 imóveis, sendo 209 subsidiados
Investimento total: R$ 49 milhões
Subsídio estadual: R$ 3,1 milhões

Guairaçá
23 imóveis, sendo 23 subsidiados
Investimento total: R$ 3,2 milhões
Subsídio estadual: R$ 345 mil

Guarapuava
67 imóveis, sendo 47 subsidiados
Investimento total: R$ 10,7 milhões
Subsídio estadual: R$ 705 mil

Irati
174 imóveis, sendo 139 subsidiados
Investimento total: R$ 24,4 milhões
Subsídio estadual: R$ 2,1 milhões

Londrina
852 imóveis, sendo 235 subsidiados
Investimento total: R$ 134,2 milhões
Subsídio estadual: R$ 3,5 milhões

Marialva
208 imóveis, sendo 82 subsidiados
Investimento total: R$ 29,8 milhões
Subsídio estadual: R$ 2 milhões

Ponta Grossa
1.646 imóveis, sendo 839 subsidiados
Investimento total: R$ 245,6 milhões
Subsídio estadual: R$ 12,6 milhões

Reserva
50 imóveis, sendo 50 subsidiados
Investimento total: R$ 5,5 milhões
Subsídio estadual: R$ 750 mil

Santa Cruz de Monte Castelo
40 imóveis, sendo 40 subsidiados
Investimento total: R$ 5,3 milhões
Subsídio estadual: R$ 600 mil

Telêmaco Borba
112 imóveis, sendo 20 subsidiados
Investimento total; R$ 15,7 milhões
Subsídio estadual: R$ 300 mil (Com AEN)

 

 

 

Paraná lança missão internacional que vai a Dubai apresentar Estado e atrair novos investimentos

Promover as vocações do Paraná para o mundo. Essa é a premissa da missão técnica-comercial Paraná Business Experience 2021, que de 10 a 16 de outubro vai colocar o Estado no centro das atenções de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Lançada oficialmente nesta segunda-feira (20), a missão vai levar representantes do Paraná à Expo Dubai, exposição internacional que concentra mais de 190 países em 181 dias de evento e espera receber 25 milhões de visitantes.

 

O Estado será o protagonista do Pavilhão do Brasil ao longo da semana, com uma exposição imersiva que apresenta o Paraná a seus visitantes, do potencial agroindustrial e de geração de energia aos roteiros turísticos e parcerias em diversas áreas da gestão pública. Paralelamente à mostra, a agenda prevê rodadas de negócios para atrair novos investimentos, nos mesmos moldes dos Paraná Day que ocorreram na Espanha, no México e nos Estados Unidos.

 

A comitiva é composta por representantes do Governo do Estado, de municípios paranaenses e de empresas que almejam expor sua marca e captar novos investimentos no Exterior – elas também são as patrocinadoras da missão. O evento, que deveria ter ocorrido em 2020, também celebra a reabertura econômica no pós-pandemia.

 

“Essa é a maior feira de exposições do mundo, e uma ótima oportunidade para o Paraná apresentar todo o seu potencial de produção. Não vamos fazer apenas uma apresentação, mas buscar a chance de fecharmos novos negócios. Queremos trazer investimentos, indústrias, parceiros, e queremos que os empresários paranaenses também possam vender seus produtos para outros países. Para isso, estamos levando a maior comitiva que o Estado montou com empresários nos últimos 30 anos”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior no evento de lançamento, realizado no Palácio Iguaçu. Ele também será o líder da missão.

 

O embaixador dos Emirados Árabes Unidos no Brasil, Saleh Alsuwaidi, comemorou a programação paranaense e reforçou o potencial comercial da relação bilateral. “Essa é uma importante oportunidade de impulsionar o relacionamento entre os Emirados Árabes Unidos e o Paraná. Além da participação da semana do Paraná no pavilhão brasileiro, a Expo Dubai tem duração de seis meses, o que estende as oportunidades de contato entre as comunidades”, ressaltou. O diplomata participou do lançamento por videoconferência.

 

RODADAS DE NEGÓCIOS – As rodadas de negócios do Paraná Business Experience serão realizadas nos dias 11 e 12 de outubro com potenciais interessados, como fundos de investimentos, empresas internacionais e traders. Na programação, elas são divididas entre setores estratégicos para o desenvolvimento sustentável: automotivo; agronegócio; alimentos e bebidas; papel, madeira e celulose; bem-estar; e infraestrutura e tecnologia da informação; além de uma agenda específica para os municípios.

 

“O evento principal é a Expo Dubai 2020, onde o Paraná assume o Pavilhão do Brasil durante uma semana. Mas estamos indo para fazer negócios. Por isso, ao mesmo tempo em que estamos contando a história do Paraná na exposição, nós planejamos um evento paralelo muito ousado em que vamos fazer com que empresas, investidores e fundos façam novas conexões”, explicou Eduardo Bekin, diretor-presidente da Invest Paraná, autarquia responsável pela ponte com a organização do evento, feita pela Apex Brasil.

 

Além das empresas interessadas, fazem parte da comitiva oito cidades: Ponta Grossa, Cascavel, Toledo, Foz do Iguaçu, Guarapuava, Londrina, Maringá e Pato Branco. Durante a missão, elas terão oportunidades específicas de mostrar suas vocações e potencialidades.

 

A prefeita de Ponta Grossa, Elizabeth Schmidt, ressaltou que essa é uma das primeiras grandes oportunidades do município se mostrar ao mundo. “Somos um grande produtor de grãos, temos comércio forte, serviços e indústrias de ponta. Acredito que, nessa retomada pós-pandemia, temos um momento especial para mostrar isso ao mundo”, disse.

 

AGENDA – A agenda oficial da comitiva começa no dia 9 de outubro com um encontro com o embaixador brasileiro nos Emirados Árabes Unidos. Um dia depois será a cerimônia de abertura da semana do Paraná no Pavilhão do Brasil e a primeira apresentação do espetáculo de projeção mapeada que integra a programação do Estado no local.

 

Nos dias 11 e 12, no hotel Crowne Plaza, serão realizadas as rodadas de negócios. Na sequência, ao longo dos dias 13 e 14, estão previstas visitas a outros pavilhões da Expo Dubai, além da participação no evento internacional Global Forum Africa, que reúne investidores de diferentes países africanos. Já no dia 15, a agenda é de networking nos pavilhões da Expo Dubai.

 

PAVILHÃO DO PARANÁ – A Expo Dubai 2020 será realizada entre 1º de outubro de 2021 e 31 de março de 2022, e terá como tema a frase “Conectando Mentes, Criando o Futuro”. Os países participam com pavilhões que representam suas nações, divididos em três distritos: Oportunidade, Mobilidade e Sustentabilidade.

 

O Pavilhão do Brasil, que integra a área da sustentabilidade, terá 4.380 metros quadrados. O Paraná será o primeiro estado a assumir o espaço brasileiro na feira, que tem como objetivo mostrar o desenvolvimento tecnológico dos países e discutir as perspectivas do futuro da sociedade.

 

O conceito da exposição paranaense é batizado de “Wow! All Around”, frase em inglês equivalente a “surpresa por toda parte” e que sugere as diversas formas de encantamento que o Estado pode proporcionar a quem o conhece.

 

Isso toma forma através de um espetáculo artístico dividido em 18 atos que englobam diferentes aspectos da história. A história começa com o descobrimento do Paraná através do Litoral, e segue de Leste a Oeste, do Porto de Paranaguá às Cataratas do Iguaçu. Assim, os atos do espetáculo destacam diversas qualidades do Estado, como sua natureza, cultura, indústria, agronegócio, indústria, logística, educação, entre outros.

 

Paraná é o segundo estado com mais cidades inteligentes no Brasil
Investimentos bilionários vão ampliar e modernizar 14 aeroportos do Paraná

 

Além das empresas interessadas, fazem parte da comitiva oito cidades: Ponta Grossa, Cascavel, Toledo, Foz do Iguaçu, Guarapuava, Londrina, Maringá e Pato Branco. Lançamento contou com a presença de representantes de alguns municípios. Foto: Geraldo Bubniak/AEN

 

PRESENÇAS – Compareceram ao evento o vice-governador Darci Piana; o diretor superintendente da Rede Brasileira para o Desenvolvimento da Metrologia, Tecnologia e Qualidade, Celso Romero Kloss; os secretários estaduais Guto Silva (Chefe da Casa Civil), Norberto Ortigara (Agricultura e Abastecimento), Sandro Alex (Infraestrutura e Logística) e Márcio Nunes (Desenvolvimento Sustentável e Turismo); Giancarlo Rocco, diretor de Relações Internacionais e Institucionais da Invest Paraná; o presidente da Sanepar, Claudio Stabile; o presidente da Tecpar, Jorge Callado; Keli Guimarães, vice-presidente do Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico e Social do Paraná (Cedes); Luiz Henrique Fagundes, coordenador do Grupo de Trabalho Ferroviário do Paraná; Fernando Furiatti, diretor-geral do DER-PR; Borges da Silveira, diretor administrativo do BRDE; Luiz Fernando Garcia da Silva, diretor-presidente da Portos do Paraná; Sebastião Motta, vice-presidente da Junta Comercial do Paraná; o diretor-geral da Emirates no Brasil, Stephane Perard; o assessor político da Embaixada dos Emirados Árabes Unidos no Brasil, Paulo Rebello; os deputados estaduais Artagão Junior, Alexandre Amaro e Dr. Batista; os prefeitos de Maringá, Ulisses Maia, e de Pato Branco, Robson Cantu; o diretor de Assuntos Internacionais de Foz do Iguaçu, Jihad Abu Ali; o presidente da Federação da Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná (Faciap), Fernando Moraes; Letícia Yumi, gerente de relações governamentais da Fiep; além de outras autoridades e de representantes das empresas patrocinadoras. De forma virtual, também participaram o diplomata do Escritório de Representação do Ministério de Relações Exteriores, Paulo Fernando Pinheiro Machado, e o superintendente do Sebrae/PR, Vitor Tioqueta.(Com AEN)

 

 

 

 

 

 

Investimentos bilionários vão ampliar e modernizar 14 aeroportos do Paraná

O Paraná terá 14 aeroportos completamente modernizados nos próximos anos. Dois deles, inclusive, já estão em operação – Cascavel, na Região Oeste, e Umuarama, no Noroeste. Entre recursos do Governo do Estado, União e iniciativa privada, os investimentos superam a ordem de R$ 1,5 bilhão.

 

O planejamento, explicou o governador Carlos Massa Ratinho Junior, é fazer com que o transporte aéreo seja protagonista na transformação do Paraná em hub logístico da América do Sul, acompanhando a modernização de estradas, linhas férreas e dos portos de Antonina e Paranaguá. Esse conjunto estrutural será essencial para a modernização e desenvolvimento do Estado nas próximas décadas.

 

“A revitalização de aeroportos e as conexões aéreas que esses investimentos possibilitam certamente atrairão mais empresas, empregos, negócios inovadores, além de fortalecer o agronegócio e o trabalho das cooperativas, que são pujantes no Paraná”, comentou. “É mais um passo que damos para dotar o Paraná da melhor infraestrutura logística do País e da América do Sul”.

 

As ações são diversificadas. Duas obras estão prontas e foram entregues à população. Com investimento de R$ 40 milhões, o novo terminal de Cascavel, na Região Oeste, começou a receber passageiros no fim do ano passado. A intervenção englobou a revitalização e duplicação de 2,2 quilômetros da Avenida Itelo Webber, que dá acesso ao terminal, um estacionamento para 398 automóveis, novo pátio de estacionamento das aeronaves, um novo terminal de passageiros com cinco portões e dois pavimentos, dois fingers e aquisição do mobiliário aeroportuário e dos equipamentos de informática.

 

A Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano e Obras Pública custeou mais de 50% da obra, com investimento de R$ 20,5 milhões – governo federal e Itaipu Binacional também foram parceiros do projeto.

 

O terminal de Umuarama, no Noroeste, por sua vez, contou com apoio de quase R$ 1 milhão para aquisição de diversos equipamentos estruturais e de tecnologia.

 

Outros quatro aeroportos estão com obras em andamento. No de Pato Branco, no Sudoeste, o Estado investiu R$ 2,87 milhões na pavimentação asfáltica, recapeamento e sinalização horizontal da pista de pouso, área de escape, pátio de manobras e pista de taxiamento. Mais R$ 27 milhões foram destinados recentemente, o que vai permitir à prefeitura concluir a ampliação, incluindo o aumento da pista.

 

Já a pista do Aeroporto Municipal Aguinaldo Pereira Lima, em Siqueira Campos, no Norte Pioneiro, está recebendo recapeamento asfáltico e sinalização horizontal. Ela tem 1.210 metros de extensão e 23 metros de largura. As intervenções estão 84,37% executadas. O valor é de R$ 2 milhões, com recursos da Secretaria de Estado da Infraestrutura e Logística.

 

Polo regional do Noroeste, Maringá terá ainda neste ano um aeroporto com capacidade ampliada. O terminal passa por obras orçadas em R$ 81,5 milhões com recursos do Fundo Nacional de Aviação Civil. Entre as melhorias, estão a reforma e ampliação da pista em 280 metros – vai chegar agora a 2.380 metros –, nova taxiway, ampliação do pátio e balizamento de LED.

 

“Maringá, com isso, poderá disputar com Campinas para ser um dos principais terminais de transporte de carga do País”, disse Ratinho Junior.

 

Também com recursos federais, estimados em R$ 35,3 milhões, o Aeroporto Comandante Antônio Amilton Beraldo, mais conhecido como Aeroporto Sant’Ana, em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, vai ganhar uma nova taxiway, a reforma e ampliação do pátio de aeronaves, estacionamento de veículos, cerca operacional e terminal de passageiros com mais de 2 mil metros quadrados.

 

Governador lança obras da implantação do contorno de Jandaia do Sul
NOVOS CONVÊNIOS – Há, também, quatro protocolos em fase de instrução processual para a celebração de convênios entre Governo do Estado e municípios, em Cornélio Procópio, Arapongas (Norte) e Paranavaí e Loanda (Noroeste).

 

A maior parte do investimento, de R$ 5,49 milhões, se dará em Loanda, com a reforma de edificações, recape e sinalização horizontal da pista. Em Cornélio Procópio serão mais R$ 4,7 milhões para recapeamento asfáltico e balizamento noturno. A ampliação da pista de Arapongas vai custar R$ 4,31 milhões e o recapeamento asfáltico e sinalização horizontal do terminal de Paranavaí outros R$ 3,30 milhões. Os recursos são da Secretaria da Infraestrutura e Logística.

 

“A série de mudanças que estão sendo colocadas em andamento pelo Governo do Estado em diversos aeroportos é um exemplo de como olhamos para a infraestrutura de forma integrada, em busca de encurtar distâncias”, ressaltou o secretário estadual da Infraestrutura e Logística, Sandro Alex.

 

CONCESSÃO – A maior fatia dos investimentos, contudo, se dará por meio da concessão pública de quatro aeroportos paranaenses: os Internacionais Afonso Pena, em São José dos Pinhais, e das Cataratas, em Foz do Iguaçu; e os regionais de Governador José Richa, em Londrina, e Bacacheri, em Curitiba. A expectativa é que eles recebam investimentos na ordem de R$ 1,4 bilhão, com obras de ampliação, manutenção e exploração da infraestrutura dos terminais. O acordo, finalizado em abril na Bolsa de Valores de São Paulo (B3), é válido por 30 anos.

 

A previsão é que o Aeroporto Internacional Afonso Pena receba R$ 566,2 milhões de investimentos. A principal obra prevista é a construção da terceira pista, com extensão de 3 mil metros, o que permitirá pousos e decolagens simultâneos, ampliação da capacidade e a possibilidade de receber voos diretos da Europa e dos Estados Unidos. Também estão previstas a ampliação da área de embarque de passageiros, do pátio principal, a construção de um novo pátio, criação de uma ponte de embarque, entre outras obras.

 

O Aeroporto Internacional das Cataratas deve ter um aporte de R$ 512,3 milhões no período de concessão. A unidade passou por investimentos recentes como a obra de ampliação da pista, fruto do convênio entre Governo do Paraná, Infraero e Itaipu Binacional, com investimento de R$ 69,4 milhões. Com o contrato com a iniciativa privada, o complexo ganhará uma nova pista de 3 mil metros, aumentando sua capacidade de voos internacionais.

 

Em Londrina, a promessa é que o aeroporto ganhe, principalmente, em conforto. Serão investidos R$ 273 milhões, com duas fases de obras, incluindo ampliação e melhorias na pista, construção de novo terminal de passageiros e melhoramentos no terminal já existente, além de construção e adequação das pistas de taxiamento. Já o Aeroporto do Bacacheri deve dobrar sua capacidade de atendimento com a melhoria da infraestrutura já existente. As obras neste terminal devem somar R$ 43,1 milhões.

 

“Foi uma ousadia do governo federal lançar esses leilões em um momento tão difícil. Temos um desafio no pós-pandemia que é a geração de emprego, então é necessário contratar investimentos, tendo em mente que em breve estaremos competindo com outros países em busca de ativos”, explicou o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas. “Com todas essas ações em andamento, não tenho dúvidas que o Paraná terá a melhor logística do País”.

 

O melhoramento da infraestrutura de transporte aéreo ajuda também o Paraná na retomada do maior programa de aviação regional do País. O Voe Paraná, interrompido em março do ano passado em razão da pandemia da Covid-19, recomeça na segunda-feira (27). O voo 2612 sai de Apucarana no começo da manhã e finaliza a rota no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. No dia seguinte, terça-feira (28), o voo 2520 parte de Curitiba às 11h05 para Pato Branco, retornando na sequência, às 13h30 – o tempo de viagem, por trecho, é de 1h25. Também na terça, às 16h25, o voo de retorno à Apucarana sai às 16h25 do Afonso Pena.

 

Os trajetos serão operados pela Aerosul, companhia aérea paranaense com sede em Rolândia, na região Norte. As passagens, inclusive, já podem ser compradas no site da empresa – as aeronaves Cessna C208 têm capacidade para transportar até nove passageiros.

 

Rotas que serão ampliadas pela companhia até o fim deste ano. A empresa pretende instalar as ligações Curitiba-Londrina, Curitiba-Telêmaco Borba, Curitiba-Guarapuava e Londrina-Foz do Iguaçu-Assunção (Paraguai). O investimento ultrapassa US$ 25 milhões (cerca de R$ 130 milhões).

 

O roteiro prevê seis voos semanais na linha Curitiba-Apucarana. Às segundas e quartas com saída de Apucarana. Às terças e quintas com saídas de Curitiba. E, nas sextas-feiras, o trecho completo, com ida e volta. Apenas nas segundas é que voo sai de Arapongas, onde está instalado o hangar da companhia.

 

A ligação entre Curitiba e Pato Branco, por sua vez, terá saídas da Capital de terça a sexta. Os voos do Sudoeste partem às terças, quartas e sextas.

 

MAIS VOOS – Atualmente há linhas aéreas periódicas ligando Curitiba a Londrina, Maringá, Cascavel e Foz do Iguaçu, operadas por companhias aéreas diferentes – Azul, Gol e Latam.

 

A Azul Linhas Aéreas informou que planeja expandir sua operação para mais cinco cidades do Interior do Paraná ainda neste ano. Umuarama é um dos destinos visados pela companhia já a partir de outubro deste ano, e as cidades de Toledo, Guarapuava, Pato Branco e Ponta Grossa também poderão ter suas bases reabertas.

 

A Latam, por sua vez, também confirmou um incremento no número de voos partindo de Curitiba. Serão mais sete destinos: Porto Alegre, Belo Horizonte/Confins, Rio de Janeiro/Santos Dumont, Foz do Iguaçu, Maringá, Londrina e Fortaleza. Ao todo, até o primeiro trimestre de 2022, a empresa completará 10 destinos a partir da capital paranaense, contra os três em operação atualmente (Guarulhos, Congonhas e Brasília).

 

Também com previsão de estreia para os três meses do ano que vem, destacou a empresa, está a rota Cascavel-Guarulhos (SP).


A pista do Aeroporto Municipal Aguinaldo Pereira Lima, em Siqueira Campos, no Norte Pioneiro, está recebendo recapeamento asfáltico e sinalização horizontal. Foto: Jonathan Campos/AEN
Confira o estágio das reformas dos aeroportos paranaenses

 

PRONTOS

Umuarama

Cascavel

EM OBRAS OU COM OBRAS CONFIRMADAS

Ponta Grossa

Maringá

Siqueira Campos

Pato Branco

EM HOMOLOGAÇÃO

Arapongas

Paranavaí

Loanda

Cornélio Procópio

CONCEDIDOS COM OBRAS A SEREM INICIADAS

Afonso Pena

Bacacheri

Londrina

Foz do Iguaçu

Tecpar é o único laboratório no Paraná que faz análise de ligas de titânio para uso em próteses

O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) é o único laboratório do Estado a fazer a análise de ligas de titânio, material amplamente utilizado na produção de próteses para implantes ortopédicos e odontológicos. Há dois anos, o Instituto modernizou um de seus laboratórios, a fim de ampliar o atendimento a empresas que utilizam as ligas de titânio como matéria-prima.

 

O novo equipamento, chamado de analisador de oxigênio, hidrogênio e nitrogênio, foi adquirido com recursos de um projeto aprovado junto ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ).

 

Por se tratar de um material importado, as empresas que adquirem as ligas de titânio buscam o Tecpar para avaliar as amostras do produto e atestar sua conformidade à American Society for Testing and Materials (ASTM International), órgão americano equivalente à Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Com a readequação do laboratório o Tecpar poderá realizar todas as análises determinadas pela ASTM.

 

O diretor-presidente do Tecpar, Jorge Callado, destaca que o Instituto oferece soluções que acompanhem os avanços tecnológicos da indústria, com o objetivo de assegurar a qualidade e a conformidade dos materiais às normas técnicas, sejam elas nacionais ou internacionais.

 

“As avaliações realizadas pelo Tecpar conferem confiança ao produto final, assegurando que a matéria-prima passou por um crivo técnico e foi aprovada. Essa garantia se torna ainda mais necessária quando tratamos de soluções que serão aplicadas para melhorar a qualidade da vida da população, como na área da saúde”, afirma Jorge Callado.

 

LIGAS DE TITÂNIO - Um dos clientes na avaliação de ligas de titânio é o Instituto de Bioengenharia Erasto Gaertner (Ibeg), unidade operacional da Liga Paranaense de Combate ao Câncer (LPCC) voltada para o desenvolvimento e fabricação de próteses, cateteres centrais e materiais de uso hospitalar.

 

Emerson Czachorowski, coordenador do instituto, explica que o Ibeg traz esperança aos pacientes que precisam de tratamento oncológico, na forma de inovações que permitam a sua recuperação e retorno à sua vida da melhor maneira.

 

“Atualmente este tratamento é feito por meio de um dispositivo totalmente fabricado em titânio grau médico, de modo a permitir o acesso vascular central para administração de quimioterapia. Somos o primeiro a fabricar em solo nacional”, afirma Czachorowski.

 

QUALIDADE - Para garantir a qualidade do produto, o Ibeg envia amostras ao Tecpar para fazer a caracterização do titânio que compõe o corpo do dispositivo. Segundo o coordenador, a avaliação das amostras é necessária a fim de se garantir que o material está de acordo com os rígidos padrões de qualidade do Ibeg - conforme normas internacionais - e que causará ao paciente benefícios maiores que os riscos.

 

“Buscamos o Tecpar por ter um serviço sério e de qualidade, uma vez que esse material será implantado no organismo de um paciente fragilizado. A equipe Tecpar sempre foi cortês e atenciosa, sanando dúvidas, atendendo demandas e propondo formas de parcerias e auxílio nas questões as quais é contratada e naquelas diferentes do contrato”, destaca Czachorowski.

 

TITÂNIO - Considerado um metal de transição, o titânio não existe na natureza em estado livre, mas na forma de combinações químicas, geralmente com oxigênio e ferro. Pode ser encontrado em rochas, areias, argilas, em alguns meteoritos e rochas lunares. Utilizado em diversas áreas da indústria, o titânio é altamente valorizado por ser leve, resistente, ter boa flexibilidade e resistência à corrosão.

 

É classificado como um biomaterial, pois apresenta excelente compatibilidade com o organismo - o que o torna apropriado para aplicações em implantes no corpo humano. Em virtude das propriedades que apresenta, o titânio passou a ser usado na produção de ligas que são posteriormente transformadas em próteses ortopédicas e odontológicas.

 

SERVIÇO – O Tecpar realiza diversos tipos de ensaios que avaliam a conformidade de produtos e matérias-primas, atendendo empresas públicas e privadas. Empresas interessadas podem entrar em contato pelo telefone 0800 6451 725 ou pelo email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. (Com AEN)

 

 

 

feed-image
SICREDI 02