O Governo do Estado vai mandar a Brasília uma comitiva com representantes da Secretaria da Saúde para solicitar novas doses para vacinação contra a Covid-19 em adolescentes. A viagem vai acontecer nesta quinta-feira (23). Os representantes do Paraná vão entregar ao Ministério da Saúde um ofício assinado pelo secretário estadual da Saúde, Beto Preto, requerendo a liberação nacional da aplicação em todos os jovens de 12 a 17 anos.
“Vamos insistir na vacinação de adolescentes, já pactuamos uma decisão no Estado, mas é importante ressaltar que sem vacina não podemos avançar. Por isso a necessidade de cobrarmos, com diálogo e diplomacia, o envio de doses por parte do governo federal”, disse Beto Preto. No Estado, a estimativa geral de adolescentes nessa faixa é de 900 mil pessoas.
A expectativa é de que haja uma revisão do Ministério da Saúde sobre essa deliberação. A pasta emitiu uma Nota Técnica na semana passada recomendando a vacinação apenas para adolescentes entre 12 e 17 anos que tenham deficiência permanente, comorbidades ou estejam privados de liberdade, apesar da autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para toda a faixa, independente de comorbidade.
O único imunizante autorizado para adolescentes é a vacina da Pfizer/BioNTech. O público de jovens de 12 a 17 anos com comorbidades já está contemplado no Plano Nacional de Imunizações (PNI).
NO PARANÁ – No Paraná, o início da vacinação contra a Covid-19 em adolescentes de 12 a 17 anos com comorbidades e jovens de 17 anos sem comorbidades foi pactuada na Comissão Intergestores Bipartite (CIB) nesta quarta-feira (22). O assunto já havia sido discutido pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e Conselho de Secretarias Municipais do Paraná (Cosems/PR) na terça-feira (21) e foi oficializado em forma de deliberação para os 399 municípios.
O Ministério da Saúde ainda não enviou remessas de vacinas destinadas à imunização de menores de idade. A vacinação deste público deverá ser realizada, neste primeiro momento, com doses remanescentes da reserva técnica, que é enviada em todas as pautas de distribuição para os municípios.
De acordo com a orientação, os municípios devem respeitar o escalonamento das comorbidades e da faixa etária, em ordem decrescente. São considerados públicos prioritários pessoas com deficiências permanentes; gestantes, puérperas e lactantes; indígenas; e privados de liberdade. A vacinação nos jovens sem comorbidades também vai começar em 17 anos.
DADOS – Informações do Vacinômetro Nacional mostram que o Paraná já aplicou 12.591.577 vacinas, sendo 7.937.434 primeiras doses (D1), 322.619 doses únicas (DU) e 4.331.524 segundas doses (D2). Entre D1 e DU, 94,72% da população adulta, estimada em 8.720.953 pessoas, já recebeu pelo menos uma dose. 53,37% deste público está completamente imunizado.
Ainda segundo a base nacional, 16.090 doses já foram aplicadas em adolescentes pelas prefeituras municipais. Até agora, a imunização neste público no Paraná estava autorizada, em nível estadual, somente no município de Toledo, única cidade do País que recebeu um estudo da Pfizer para vacinar toda a população e verificar como o vírus se comporta em comunidades completamente imunizadas.
REFORÇO – Na reunião desta quarta também foi ressaltada a indicação da dose reforço para idosos acima de 70 anos, que tenham tomado D2 há pelo menos seis meses e imunossuprimidos que tenham finalizado o esquema vacinal há 28 dias ou mais. Para dose reforço é indicado preferencialmente a vacina da Pfizer, ou de forma alternativa Janssen e AstraZeneca.
O presidente do Cosems/PR, Ivoliciano Leonarchik, comentou a decisão. “O Governo do Estado demonstrou sensibilidade com essa campanha e com toda a entidade Cosems, na construção de um documento único, de coragem e respeito em ouvir e tomar a decisão do coletivo. Estamos juntos nesse propósito de cobrar mais vacinas, queremos e sabemos fazer essa imunização, e o Paraná já provou que tem capacidade e é exemplo no Brasil”, afirmou.
PACTUAÇÕES – Também foram discutidas a distribuição de geladeiras para reestruturação da rede de frio das Regionais de Saúde e municípios; novos recursos para hospitais da Rede Estadual de Vigilância Epidemiológica Hospitalar; habilitação do Laboratório de Monitoramento Externo de Qualidade dos Exames Citopatológicos do Colo do Útero (LABMEQ) no Hospital Universitário do Oeste do Paraná; reajuste no repasse do piso fixo de Vigilância em Saúde para 12 municípios com Agentes de Combate a Endemias (ACE); contratualização da Fundação Ecumênica de Proteção ao Excepcional (Fepe) para a realização do teste do pezinho e teste da mãezinha; e fluxo de acesso do usuário do SUS na Rede de Atenção à Saúde (RAS) para cirurgia eletiva e das ações iniciais para o planejamento do Programa Paranaense de Procedimentos Cirúrgicos Eletivos.
Diante da necessidade de aumentar as doações de sangue, foi deliberada, ainda, a distribuição de cotas para coleta e análise de sangue para doação de medula óssea. Durante a reunião também foram apresentados o cenário do Programa Estadual de Controle do Tabagismo no Paraná e as ações para a Operação Verão 2021/2022.
CIB – A CIB é uma instância de negociação e deliberação quanto aos aspectos operacionais do SUS no âmbito do Estado, sendo constituída paritariamente por representantes dos gestores municipais e do gestor estadual. Desde a sua criação se reúne regularmente para construir a política de saúde voltada para a população, buscando consolidar e fortalecer o Sistema Único de Saúde.
PRESENÇAS – Participaram da mesa o diretor-geral da Sesa, Nestor Werner Junior; o diretor de Gestão em Saúde da Sesa, Vinícius Filipak; a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde, Maria Goretti David Lopes; o chefe de gabinete da Sesa, César Neves; a secretária municipal de Saúde de Curitiba, Márcia Huçulak; e representantes do Cosems. (Com AEN)
A primavera começa com dois terços do território do Paraná em estiagem e, segundo previsão do Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), a situação com relação à crise hídrica deve se manter, com projeção de chuvas abaixo da média na estação. A Sanepar alerta que a cooperação da população fazendo o uso racional da água continua fundamental neste momento.
O Estado vive a pior estiagem das últimas décadas e várias regiões, incluindo a Grande Curitiba, passam por racionamento de água, com o rodízio no fornecimento. No interior do Estado seis municípios estão com o abastecimento em dias alternados e 19 cidades em situação crítica.
“Atualmente, dois terços do território do Paraná continuam sob o fenômeno da estiagem. A região Leste está se recuperando, mas precisa de muita chuva para voltar à normalidade. Isto significa que a estiagem está distribuída ao longo do Estado, com mais força na Região Sudoeste”, destaca o diretor de Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar, Julio Gonchorosky.
A previsão para o mês de outubro é de chuvas dentro da média ou um pouco acima, mas em novembro diminuem e a situação voltará a ser crítica. “Temos que reforçar que nos últimos dois anos o Paraná vive uma estiagem severa e precisamos de água em abundância para que possamos recuperar os mananciais e reservatórios”, diz o diretor.
EMERGÊNCIA HÍDRICA - No início de agosto, o governo estadual publicou o terceiro decreto de emergência hídrica no Paraná, em sequência, reconhecendo a gravidade da estiagem e priorizando o uso da água para abastecimento humano e dessedentação animal.
A estiagem também tem provocado perdas na agricultura. Sem chuvas significativas no momento do plantio de grãos, a produção sofreu o impacto das mudanças climáticas. A produção de milho teve uma quebra de quase 60% em relação ao ano passado.
De acordo com o Prognóstico Climático para a Primavera/2021 divulgado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), de 1961 até 2020, observa-se uma diminuição média de 28 milímetros de chuva no país durante a estação. O levantamento ainda aponta que, na Região Sul, existe tendência significativa de elevação da temperatura durante a primavera.
DICAS DE ECONOMIA
Feche a torneira – Ao lavar as mãos ou a louça, não deixe a torneira aberta o tempo todo. Isso evitará que vários litros de água tratada sejam desperdiçados.
Hora do banho – Seja rápido. Cada 5 minutos embaixo do chuveiro consomem aproximadamente 70 litros de água.
Basta um copo – Para escovar os dentes é necessário apenas um copo de água. Feche a torneira.
Use a vassoura – Antes de lavar a calçada, use vassoura. Jamais use a água potável para esse serviço. Reaproveite a água da lavagem de roupa ou da chuva.
Vaso sanitário – Diminua as descargas. Regule periodicamente a válvula hidra ou a caixa de descarga. Coloque uma garrafa pet com água ou areia dentro da caixa acoplada. Se a garrafa for de 1,5 litro, a cada descarga, você economiza 1,5 litro de água.
Lavando roupa – Junte roupas para lavar todas de uma só vez. Aproveite a água usada no tanque ou na máquina para lavar calçadas.
Fazendo a barba – Não faça a barba com a torneira aberta. Use a água somente para molhar e enxaguar o rosto.
Tá na mão – Ao ensaboar as mãos, deixe a torneira fechada. Só abra para enxaguar.
Reaproveite – A água do último enxágue das roupas, no tanque ou na máquina, pode ser usada para ensaboar tapetes, tênis, cobertores, pisos e calçadas.
Gaste menos – Ao lavar a louça, encha a cuba de água e mantenha fechada. Evite deixar a torneira aberta, enxágue a louça toda ao final da lavagem. Assim, o gasto de água é bem menor.
Tá Pingando – Os maiores ladrões de água são vazamentos, torneira pingando e descarga desregulada. Faça manutenção regularmente.
Carro – Em época de estiagem, não lave carro. Reaproveite água da chuva ou de lavagem de roupas para fazer a limpeza. (Com AEN)
O Papa Francisco nomeou nesta quarta-feira, 22 de setembro, dom Adelar Baruffi (RS), até então bispo diocesano de Cruz Alta (RS), como novo arcebispo de Cascavel (PR). A arquidiocese encontrava-se vacante desde a morte de dom Mauro Aparecido dos Santos, em 11 de março de 2021.
Biografia e trajetória de dom Adelar Baruffi
Natural de Coronel Pilar (RS), nasceu em 19 de outubro de 1969. Ingressou no seminário aos 15 anos. Possui formação em Filosofia e Teologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Recebeu a ordenação presbiteral em 22 de janeiro de 1995.
Foi nomeado bispo pelo Papa Francisco, em 17 de dezembro de 2014. Sua ordenação episcopal foi realizada no dia 07 de março de 2015, no santuário diocesano de Santo Antônio de Bento Gonçalves-RS, sendo empossado bispo diocesano de Cruz Alta no dia 15 de março, na catedral Divino Espírito Santo. Dom Adelar é mestre em Teologia e especialista em Espiritualidade pela Pontifícia Faculdade Teológica Teresianum, em Roma.
Saudação dos bispos do Paraná a Dom Adelar Baruffi
“Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações…” (cf. Mt 28,19)
Prezado irmão, Dom Adelar Baruffi!
Em nome do episcopado paranaense, a presidência do Regional Sul 2 da CNBB, manifesta grande alegria pela sua nomeação para a Arquidiocese de Cascavel (PR). É nobre a missão; também é grande o desafio. Todavia, o Senhor está sempre ao lado dos que escolhe e envia. Com imensa fraternidade, antecipamos as nossas boas-vindas.
Nossa imensa gratidão ao Administrador Diocesano, Padre Reginei José Modolo. Neste tempo de vacância conduziu a Arquidiocese de Cascavel com zelo, dedicação e coração de pastor. Deus o recompense com generosidade por esse serviço.
Recordamos também a memória de Dom Mauro Aparecido dos Santos. Elevamos nossa prece de gratidão por todo o bem que realizou em favor da igreja particular de Cascavel. Rogamos a Deus que lhe conceda o descanso eterno e o prêmio dos justos.
Dom Adelar Baruffi, alegramo-nos com sua vinda ao Paraná. Muitos gaúchos fizeram desta região a sua casa. Chegou a sua vez. Bem-vindo!
Que Nossa Senhora Aparecida, padroeira da Arquidiocese de Cascavel, seja a mãe intercessora em favor do seu pastoreio. (Com CNBB)
O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) recebeu nesta quarta-feira (22) uma equipe de técnicos do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Eles vieram analisar o projeto de instalação de uma infraestrutura voltada ao fornecimento de novas soluções ao Sistema Único de Saúde (SUS).
Até sexta-feira (24), o grupo participa de uma série de reuniões e visitas técnicas para avaliar a viabilidade da proposta para o campus CIC do Tecpar. As duas instituições já atuam em consonância no Parque Tecnológico da Saúde, localizado no Tecpar, e agora trabalham em conjunto para planejar a retomada de produção de proteínas carreadoras, que são insumos importantes para a produção de imunizantes.
A proposta busca implementar o processo de produção nacional destas proteínas, com a finalidade de alcançar autossuficiência nacional na fabricação de vacinas. As tratativas contam com o apoio técnico do Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP).
O diretor-presidente do Tecpar, Jorge Callado, destaca que o projeto interinstitucional começou a ser desenvolvido após a visita do governador Carlos Massa Ratinho Júnior à Fiocruz, no Rio de Janeiro, no início deste ano. “Reforçamos nossa parceria com a Fiocruz, que é estratégica para fortalecer a saúde pública e a autonomia na produção de insumos no Brasil. Além de apresentar novas soluções para o país, o projeto destaca o papel do Tecpar na área de biotecnologia e saúde humana”, afirma Callado.
Carla Wolanski, assessora da vice-diretoria de Produção Bio-Manguinhos, considera muito positiva a retomada da aliança entre Tecpar, Bio-Manguinhos e Fiocruz. “A princípio, a produção desta proteína vai permitir acelerar a transferência de tecnologia da vacina pneumocócica. Não precisaremos mais importar o insumo e esses recursos ficarão dentro do país. Este é o primeiro passo para as próximas parcerias voltadas para outras vacinas”, explica.
PESQUISA GENÔMICA – O segundo projeto que está em andamento prevê a instalação de um Centro de Saúde Pública de Precisão no Parque Tecnológico da Saúde. O objetivo é avançar nos estudos genéticos, que podem trazer respostas mais precisas no diagnóstico e tratamento de doenças, focando na necessidade de cada indivíduo.
Nesta etapa, especialistas das três instituições vão planejar a elaboração de estudos da população com doenças raras e diversos tipos de câncer, por meio de sequenciamento genético de nova geração e pesquisa genômica.
COVID-19 – No ano passado, uma parceria entre as três instituições resultou na implantação da Unidade de Apoio para o Diagnóstico da Covid-19. A unidade foi fundamental na estratégia de testagem em massa da população paranaense e contribuiu para posicionar o Paraná como referência nacional na realização de testes do tipo RT-PCR entre os estados brasileiros.
PRESENÇAS – Participaram da abertura das atividades a gerente de Departamento de Relações com o Mercado de Bio-Manguinhos, Tatiana Sanjuan; o diretor-presidente do IBMP, Pedro Ribeiro Barbosa, a diretora de Desenvolvimento Institucional do IBMP, Meila Bastos de Almeida; o diretor Industrial da Saúde do Tecpar, Iram de Rezende; e a gerente da Divisão de Prospecção de Novos Negócios do Tecpar, Carolina Perottoni; além da equipe técnica do Instituto de Tecnologia do Paraná. (Com AEN)
O Paraná estabeleceu uma nova estratégia para ampliar e unificar o ecossistema de inovação, além de difundir de maneira mais harmônica a tecnologia pelo Estado. Para isso, a Superintendência Geral de Inovação (SGI), órgão vinculado à Casa Civil, lançou o Pacto pela Inovação. O projeto está percorrendo diferentes regiões para divulgar ações, ligar soluções a demandas e amplificar o ambiente de negócios, fazendo com que o Poder Público possa se abrir a iniciativas inovadoras.
A “caravana da tecnologia” já passou por Curitiba, Londrina, Ponta Grossa, Cascavel e Foz do Iguaçu. Maringá vai receber o evento em outubro. Na sequência, há agendas previstas para Campo Mourão, Arapongas, Apucarana, Pato Branco e Francisco Beltrão.
O Estado tem mais de mil startups e quase 5 mil empresas trabalhando com inovação, além de sete universidades estaduais e uma federal alimentando diariamente as cidades e pequenos negócios com inovação. Também tem financiado redes de pesquisa temáticas e a integração entre todos os setores com apoio da Fundação Araucária e do Tecpar. É o segundo estado em cidades inteligentes, em um mercado que movimenta bilhões todos os anos.
“No Pacto, convidamos as universidades, indústria, comércio, governo e Sebrae e dedicamos um dia inteiro para conversas e apresentações. O foco é sempre fazer a tecnologia avançar e chegar a todos, ampliando esse ecossistema. O Paraná tem uma grande rede de inovação, que agora vamos tornar mais ampla, ligando as soluções pensadas por startups a necessidades da população”, destacou o superintendente-geral de Inovação do Estado, Marcelo Rangel.
Uma das ideias é abrir os projetos ao poder público, nas esferas estadual e municipal, amparada na Lei da Inovação, que será regulamentada. A lei também torna possível o apoio aos ambientes de inovação, como os Núcleos de Inovação Tecnológica das universidades, incubadoras, aceleradoras e parques tecnológicos em todas as regiões do Estado.
Segundo Rangel, essas novas estratégias são fundamentais para os desafios do futuro. “As prefeituras também querem implantar leis que abrem o poder público à tecnologia, funcionando como um grande laboratório de testes. É a era da hiperconectividade. Temos que usar essas ferramentas para melhorar os serviços e as políticas públicas”, disse.
O superintendente citou como exemplo a criação do bairro inteligente de Foz do Iguaçu, na Região Oeste, o primeiro do País. No Vila A, são demonstradas e testadas soluções e intervenções tecnológicas, monitoradas por meio de aplicativos customizados que permitem, inclusive, comunicação direta com os moradores.
O projeto faz parte de um convênio entre Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Parque Tecnológico Itaipu (PTI), Itaipu Binacional e Prefeitura de Foz do Iguaçu.
Entre as iniciativas, já começaram a funcionar na região os primeiros semáforos inteligentes, além de câmeras de reconhecimento facial e iluminação pública inteligente – com telegestão e regulação da intensidade de brilho. Algumas das luminárias inteligentes têm, inclusive, câmeras de reconhecimento facial.
“É um exemplo fantástico do que pode ser feito a partir do Pacto pela Inovação. Se qualquer tipo de proposta der certo ali, poderá ser difundida para o mundo todo. E a empresa vai crescer, gerar mais impostos, empregos e desenvolvimento. É isso que queremos ver espalhado por todo o Paraná”, comentou Rangel.
REGULAMENTAÇÃO – Essa aproximação entre a inovação e a gestão pública usa o conceito de sandbox (caixa de areia), um ambiente específico para testes de tecnologias inovadoras. Após um período de execução, os resultados e riscos são avaliados. No Paraná, a expectativa é que a Lei da Inovação seja regulamentada pelo Estado nesse semestre, estabelecendo uma metodoloia para pavimentar essa relação entre o público e o privado.
“A partir daí o Estado estará completamente aberto para esses testes, ampliando a atuação das startups e das soluções tecnológicas. A medida atende completamente uma das diretrizes da administração do governador Carlos Massa Ratinho Junior: fazer do Paraná o Estado mais moderno e inovador do País”, disse Rangel.
Esse sandbox regulatório vai desburocratizar a legislação e fomentar a parceria entre Estado e empresas de tecnologia, criando um ambiente de inovação. Permite, por exemplo, que essas empresas ofereçam seus serviços sem parte das atuais restrições e por períodos limitados, novos produtos e serviços poderão ser experimentados pelo poder público para avaliar o impacto sobre os usuários.
Esse "teste" poderá ocorrer antes que as empresas tirem todas as licenças e alvarás exigidos pela legislação e os serviços e produtos que tiverem resultado positivo para o Estado poderão sofrer adequações e, então, serem implementados de forma definitiva em prol do cidadão.
"Um exemplo é uma empresa que quer testar em um número x de linhas de ônibus o pagamento da passagem por meio de reconhecimento facial e adequar a tecnologia para que seja efetivada pela Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec). É uma forma de abrir a gestão pública e encontrar novas formas de lidar com os dilemas do cotidiano", arrematou Rangel. "Ao fomentar essa nova expansão da inovação, o Paraná também vai se consolidar como exportador de tecnologia". (Com AEN)
Em um ano e meio, a Portos do Paraná investiu cerca de R$ 14 milhões na prevenção e combate à Covid-19. Desde o final de março de 2020 e até 22 de setembro de 2021, a empresa pública mantém uma estrutura sanitária reforçada, incluindo equipe médica e de enfermagem alinhada com os protocolos do governo federal, do Estado e dos municípios de Paranaguá e Antonina.
“Mesmo antes da Covid-19 ser declarada pandemia pela Organização Mundial da Saúde, já fazíamos um trabalho intenso para proteger os nossos trabalhadores, tanto no acesso à faixa portuária, como no acesso dos caminhoneiros ou na área de administração. Esses setores não pararam um dia sequer”, lembra o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.
As atividades que vêm sendo desenvolvidas ao longo desses 18 meses são campanhas educativas, comunicação constante, contratação de empresas especializadas em sanitização e desinfecção, disponibilização de álcool em gel, máscaras e estrutura de banheiros e pias para a higienização das mãos.
“É importante ressaltar o esforço de toda a nossa equipe, em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde, pela regional do Litoral, e com as secretarias municipais para conseguir vacinar toda a comunidade portuária de Paranaguá e Antonina”, afirma Garcia.
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A primeira dose da vacina foi aplicada no final de maio deste ano. O ciclo da imunização, com a segunda dose, aconteceu em agosto. “Estimamos que quase 90% dos trabalhadores portuários do Paraná já estão completamente imunizados. Porém, seguimos com as medidas de prevenção como a exigência do uso de máscara, álcool em gel e do distanciamento”, diz o diretor-presidente.
RETORNO – Imunizados, desde o dia 1º de setembro os colaboradores da Portos do Paraná – cerca de 525 pessoas, que estavam trabalhando de forma remota, em regime de revezamento e escala – já retornaram ao trabalho presencial. Como explica o diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Ribeiro Santana, o retorno foi possível graças aos resultados positivos do trabalho de prevenção.
“No mês de agosto, segundo os registros da nossa equipe de saúde e segurança do trabalho, os atendimentos necessários representaram 0,003% do total de trabalhadores que passaram pela aferição dos técnicos e técnicas de enfermagem”, afirma Santana.
Ele ainda detalha que dos 26.359 caminhoneiros que passaram pela triagem de saúde no pátio, apenas 1 foi encaminhado com alguma queixa; e dos 124.840 trabalhadores que acessaram o cais do Porto de Paranaguá no mês, três precisaram passar pelo médico.
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“A queda é significativa no número de atendimentos médicos em encaminhamentos preventivos à Covid-19. Antes da vacina, em maio, no acesso à faixa portuária, chegamos a registrar 32 atendimentos médicos e 16 coletas de exame RT-PCR. Em agosto, não foi feita coleta de exame”, completa o diretor de Meio Ambiente.
ATENDIMENTOS – De 25 de março de 2020 até 31 de agosto de 2021 foram realizadas 2.509.648 triagens de saúde (com aferição de temperatura e questionário da equipe de enfermagem). Desse total, 762 atendimentos médicos foram realizados, sendo que 313 pessoas apresentaram sintomas de Covid-19. Foram considerados suspeitos 282 casos, sendo que a grande maioria – 248 casos - foram descartados depois de realizarem o exame por RT-PCR. Trinta foram encaminhados para o sistema público municipal de saúde, como exige o protocolo. Outras quatro pessoas não precisaram ser encaminhadas, apenas cumpriram a quarentena em casa.
CONTINUIDADE – Além da exigência do uso obrigatório de máscara, permanecem as recomendações de higienização das mãos e distanciamento social, segundo a Gerência de Saúde e Segurança do Trabalho da Portos do Paraná.
Também continuam, por tempo indeterminado, a disponibilidade da ambulância dedicada para remoção, se necessária, de tripulantes com Covid-19; espaços de higienização na entrada interna do Prédio Dom Pedro II (estruturas disponibilizadas pelo Órgão Gestor de Mão de Obra dos trabalhadores portuários avulsos do Porto de Paranaguá - OGMO); disponibilização de álcool em gel em todos os acessos de pessoas e veículos; higienização constante dos torniquetes e leitores de crachá; e atendimento limitado ao distanciamento social nos locais de acúmulo de pessoas (portaria e credenciamento); além das campanhas e cartazes de orientação sobre as medidas preventivas. (Com AEN)






















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