Saúde distribui 589 mil vacinas contra a Covid-19 aos municípios; lote inclui doses dos adolescentes
A Secretaria de Estado da Saúde iniciou a distribuição de 589.810 vacinas contra a Covid-19 neste sábado (25). São 490.360 imunizantes dos fabricantes AstraZeneca e Pfizer para segunda dose (D2) do público adulto e 99.450 da Pfizer para início do esquema vacinal em adolescentes de 12 a 17 anos com comorbidades e/ou deficiência permanente.
As vacinas fazem parte de lotes recebidos nos últimos dias nas novas pautas de distribuição do Ministério da Saúde. Este é o primeiro lote enviado pelo Ministério da Saúde carimbado para vacinação de pessoas abaixo de 18 anos.
Nesta semana o governador Carlos Massa Ratinho Junior e o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, já haviam anunciado o início da vacinação neste público, começando pela imunização do público com comorbidades, utilizando doses remanescentes da reserva técnica.
Agora, com a confirmação do governo federal do envio de doses específicas para estes jovens, o Estado conseguirá avançar na cobertura vacinal dos adolescentes.
Da 52ª remessa são 74.450 doses de AstraZeneca para D2 da 28ª remessa; 50.310 da Pfizer para D2 da 32ª remessa e 180.180 da Pfizer para D2 da 33ª remessa.
Da 53ª remessa, estão sendo distribuídas 1.070 AstraZeneca para D2 da 30ª remessa; 129.870 Pfizer para D2 da 34ª remessa; 54.180 AstraZeneca para D2 da 30ª remessa; e as 99.450 da Pfizer para D1 de adolescentes de 12 a 17 anos com comorbidades e/ou deficiência permanente.
MEDICAMENTOS – A Sesa está enviando também 50.860 medicamentos elencados no chamado “kit de intubação” para atendimento de pacientes diagnosticados com a Covid-19 e que estejam internados em serviços de saúde do Estado.
Compõe este envio, 37.830 medicamentos de compra própria da Secretaria e 13.030 de doações recebidas por entidades parceiras do Governo do Estado.
LOGÍSTICA – Os imunizantes e medicamentos estão sendo enviados por via terrestre para as Regionais de Saúde de Paranaguá, Metropolitana, Ponta Grossa, Irati, Guarapuava, União da Vitória, Pato Branco, Francisco Beltrão e Telêmaco Borba. Recebem por avião as regionais de Foz do Iguaçu, Cascavel, Campo Mourão, Umuarama, Cianorte, Paranavaí, Maringá, Apucarana, Londrina, Cornélio Procópio, Jacarezinho, Toledo e Ivaiporã. (Com AEN)
Foi graças aos imigrantes do leste europeu que Mandirituba recebeu, ainda no início do século 20, suas primeiras sementes da flor amarela e branca que dá fama ao município: a camomila. Após décadas de cultivo, a cidade da Região Metropolitana de Curitiba hoje é conhecida como a capital da erva medicinal, liderando a produção no Estado.
“Se você tem camomila em casa, a chance de ela ser de Mandirituba é grande”, resume a secretária municipal de Agricultura de Mandirituba, Alessandra Clemente. O município é o maior produtor paranaense tanto em área como em produtividade. Segundo a Secretaria estadual de Agricultura e Abastecimento, foram 280 toneladas da erva foram produzidas em 2020, gerando um Valor Bruto de Produção (VBP) de R$ 6,64 milhões - 11,93% do total do município.
Com campos floridos aromáticos e uma cultura sólida, hoje o potencial da camomila no município também é turístico. Mas, no início, seu plantio era rudimentar: a cultura começou há cerca de cinco décadas de forma manual, com áreas pequenas e colheita manual. Aos poucos, os produtores receberam incentivos de uma empresa privada que se instalou na região, fomentando o cultivo e multiplicando os interessados. Com isso, a tecnologia aos poucos passou a aumentar a produtividade.
“No início, se faziam pequenos canteiros, tirando mudas para aproveitar melhor a produção. A gente usava uma caixa com um pente de pregos para colher as flores. Com o passar do tempo e áreas maiores, tudo foi se desenvolvendo. Veio a tração animal e, depois, o trator, que até hoje é a máquina colheitadeira”, conta o produtor José Mario Claudino. Nascido na cidade, assim como seu pai, ele herdou a cultura da família - e pretende repassá-la às próximas gerações.
Atualmente, ele planta cerca de 20 alqueires de camomila, obtendo uma produtividade de cerca de uma tonelada de camomila seca por alqueire. Toda a produção é realizada por ele, a esposa e seus quatro filhos. “A gente trabalha com produção familiar, então todos são envolvidos. É um grande prazer ter a família unida pelo trabalho”, comenta.
CULTURA DE INVERNO – Uma das características apontadas para o sucesso da produtividade na cidade é o clima frio da região, que favorece o florescimento durante o inverno. O ciclo da camomila dura cerca de cinco meses: é plantada entre abril e maio para ser colhida entre agosto e setembro. Ela se encaixa no calendário dos agricultores locais.
“Aqui se criou essa tradição para camomila. Ela se adaptou bem por ser de inverno. É uma opção de rotação de culturas, já que no verão se planta milho e soja”, explica Marcos Antônio Dalla Costa, técnico da Secretaria de Agricultura de Mandirituba e mestre em Produção Vegetal de Camomila pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Hoje, são cerca de 40 produtores espalhados por uma área de 730 hectares de plantio. Em sua maioria, eles possuem infraestrutura e expertise para beneficiá-la. “95% deles têm uma estrutura pronta: produção da semente, plantio, colheita e estrutura de classificação, secagem e armazenamento. O ciclo completo”, ressalta o especialista.
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Da colheita, são retirados dois tipos de camomila: a de primeira, com maior concentração de flores, e a mista, que inclui talos e outros pedaços da planta, comercializada pela metade do preço. Nos últimos dois anos, com a pandemia, a alta na demanda e no dólar fez o preço da erva triplicar, passando de R$ 10 para R$ 30 o quilo da camomila seca de primeira.
Produtor há 35 anos, Mario Strugala viu a vantagem financeira crescer durante a emergência sanitária. Com uma produção de 20 alqueires, ele estima uma boa safra em 2021. “Neste ano vamos produzir bem, porque o clima está favorável, com pouca chuva. E flor quer o que? Claridade e calor. A camomila deste ano tem muita qualidade, está bonita. O clima favorece a produção”, endossa.
Em sua propriedade, trabalham ele e mais cinco funcionários. Dois deles são seus futuros herdeiros - seu filho e seu sobrinho. “Se for comparar com outra cultura, a camomila dá mais lucro, compensa para quem tem a estrutura de secador”, acrescenta.
EXPANSÃO DO TURISMO – Dalla Costa aponta que o principal uso da camomila no Brasil é na área medicinal, por suas propriedades anti-inflamatórias. Em menor escala, a erva medicinal também é aproveitada na indústria de cosméticos.
No entanto, um terceiro pilar econômico que a camomila traz para Mandirituba é o turismo, atraído pela beleza dos campos. A secretária de agricultura conta que não é raro ver piqueniques e ensaios fotográficos sendo feitos nos sítios, atraindo pessoas de toda a RMC.
Para impulsionar ainda mais a fama do município, a prefeitura busca um reconhecimento que promete catapultar tanto a camomila como produto quanto o turismo local: o registro de Indicação Geográfica. Concedido pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial, o selo é dado a produtos que apresentam uma qualidade única, fazendo uma distinção de seus concorrentes no mercado.
Para obter a certificação, a Secretaria de Agricultura tem realizado uma parceria junto ao Sebrae. “Além de agregar valor, ganha a confiabilidade da população por um selo que garante uma camomila diferenciada pelo solo, clima e boas práticas de produção. Estamos buscando essa indicação geográfica para levarmos o nome do município ainda mais longe”, explica Clemente.
O ciclo da camomila dura cerca de cinco meses: é plantada entre abril e maio para ser colhida entre agosto e setembro. Foto: Ari Dias/AEN
PRODUÇÃO PARANAENSE – No Paraná, em 2020, foram produzidas 970,7 toneladas de camomila, gerando um Valor Bruto de Produção de R$ 23 milhões. Apesar de produzida por 17 municípios paranaenses, é na Região Metropolitana de Curitiba que ela se concentra: a região é responsável por 97,5% de toda a erva medicinal do Paraná.
A lista é liderada por Mandirituba e seguida por São José dos Pinhais e Campo do Tenente, mas também engloba outras seis cidades da RMC: Lapa, Quitandinha, Fazenda Rio Grande, Campo Largo, Contenda e Araucária.
SÉRIE – A camomila de Mandirituba faz parte da série de reportagens “Paraná que alimenta o mundo”, produzida pela Agência de Notícias do Paraná (AEN). O material mostra o potencial do agronegócio paranaense, com textos publicados sempre às segundas-feiras. A previsão é que as reportagens se estendam durante todo o ano de 2021. (Com AEN)
O Governo do Estado destinou, neste ano, R$ 5,94 milhões a iniciativas voltadas à melhoria das condições de vida de 1.360 famílias rurais em situação de vulnerabilidade social.
As ações são dos projetos Renda Agricultor Familiar e Inclusão Produtiva Solidária, desenvolvido pela Secretaria do Estado da Justiça, Família e Trabalho (Sejuf) e executado em parceira com a Secretaria da Agricultura e Abastecimento (Seab) e o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná-Iapar-Emater (IDR-Paraná).
“Seguir buscando a qualidade de vida das famílias rurais e em situação de vulnerabilidade e realizar atividades de inclusão produtiva no meio rural são os principais objetivos desses projetos”, afirma o secretário Ney Leprevost.
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Apenas o Renda Agricultor Familiar recebeu R$ 3,7 milhões em investimentos em 2021, com inclusão de 800 novas famílias, além da continuidade no atendimento às incluídas. Em cinco anos, desde seu início, o programa de transferência de renda já atendeu 6.000 famílias em 156 municípios com investimentos de R$ 15 milhões.
“As atividades incluem saneamento básico, produção para autoconsumo e apoio a processos produtivos”, explica o coordenador do programa na Seab, Jefferson Meister, do Departamento de Desenvolvimento Rural Sustentável (Deagro).
O Inclusão Produtiva Solidária tem como foco ações coletivas de grupos familiares e comunitários que incluem famílias indígenas e quilombolas. O projeto, que já contemplou 270 famílias com volume de recursos de R$ 2,24 milhões, beneficiará 560 famílias até o fim deste ano em 49 municípios.
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O secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, destaca que os projetos são voltados a pessoas em situação de vulnerabilidade social da área rural de regiões com baixo IDH e com renda per capita mensal de até R$ 170.
“Estamos conseguindo ajudar os agricultores familiares, que são prioridades nas políticas públicas do Estado, a crescer e tornar seu produto mais competitivo no mercado”, diz Ortigara.
O Renda Agricultor Familiar é financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com contrapartida do Estado, via Fundo Estadual de Combate à Pobreza.
"Com o apoio financeiro e o acesso à assistência técnica, há possibilidade de superação das dificuldades. Além disso, o engajamento nas atividades ajuda no fortalecimento de vínculos comunitários e na autonomia", completa Everton de Oliveira, coordenador dos projetos na Sejuf.
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CÂNDIDO DE ABREU – Neste mês de setembro, mais quatro famílias de agricultores foram beneficiadas por ações de capacitação do projeto Inclusão Produtiva Solidária, no assentamento Terra e Vida, no município de Cândido de Abreu, região central do Paraná.
Elas deixaram de fazer a colheita manual ao receber uma ensiladeira (colhedora de forragens) que possibilita a colheita das forragens e picagens uniformes e no estágio vegetativo correto.
Dessa forma, além de evitar esforço físico as pessoas das famílias beneficiadas economizarão dinheiro com o corte destas forragens, pois deixarão de ter gastos com aluguel de outra máquina, baixando custos de produção. O IDR-Paraná fez o treinamento técnico dos agricultores. (Com AEN)
A estudante Isabella Carla Cordeiro da Silva Francos, da Unicentro, conquistou três medalhas nas últimas Paralimpíadas Universitárias. Durante a competição, realizada no último final de semana, ela levou as medalhas de prata no arremesso de peso, lançamento de dardo e lançamento de disco.
As Paralimpíadas Universitárias são organizadas pelo Comitê Paralímpico Brasileiro e têm como objetivo estimular a participação de estudantes universitários com deficiência física, visual ou intelectual em atividades esportivas. Em 2021, o evento reuniu quase 400 paratletas, que representaram 180 instituições de ensino superior na disputa de sete modalidades esportivas.
“Me sinto muito feliz pelas conquistas e por poder ter representado a universidade e a cidade de Irati em um evento grandioso. Me sinto lisonjeada em ser a primeira paratleta da Unicentro”, comemorou a paratleta.
Isabella cursa Pedagogia no polo de Prudentópolis (Educação à Distância). A jovem de 19 anos já vinha trilhando um caminho de sucesso no esporte desde o sétimo ano do Ensino Fundamental, quando começou a participar de competições e passou a se destacar no arremesso de peso e nos lançamentos de dardo e disco. Desde então, vem conquistando medalhas e recordes no atletismo, que a levaram para sua primeira experiência em jogos paralimpícos.
“Minha mãe é professora de Educação Física e desde pequena a acompanho em jogos escolares e da juventude, despertando, assim, meu interesse na prática esportiva. Com as conquistas estaduais, fui convocada para a Seleção Paranaense de Paratletismo e tive a honra de conquistar três medalhas de prata nas Paralimpíadas Escolares Brasileiras de 2019, em São Paulo”, lembrou.
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Dando sequência à carreira esportiva, agora como estudante de graduação, Isabella contou com ajuda da Unicentro para seguir colecionando medalhas no atletismo. “A universidade me apoiou nas questões administrativas e financeiras, custeando a minha viagem, sendo um incentivo importante para a minha participação. Continuo treinando, com o apoio da minha família, para competições que estão por vir ainda este ano”, contou.
A fim de viabilizar recursos para a viagem de Isabella até as Paralimpíadas Universitárias, a Divisão de Projetos Esportivos do campus Irati, através do chefe da seção, o agente universitário Paulo Tomalchelski, conversou com a FAU, que é a Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Unicentro, e com o Gabinete da Reitoria, para custear as passagens da paratleta até São Paulo.
Para Fábio Hernandes, reitor da Unicentro, o incentivo ao esporte é importante para a universidade, na medida em que promove transformação na vida das pessoas que o praticam.
“Na medida do possível, nós vamos, sim, apoiar a Isabella em suas diversas competições, no que estiver ao nosso alcance, porque sabemos que o esporte transforma e une as pessoas. Para a universidade, isso é uma alegria muito grande”, arrematou.
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MAIS PARANAENSES – Outros quatro bolsistas-atletas e uma técnica do Programa Geração Olímpica e Paralímpica conquistaram 12 medalhas nas modalidades de atletismo e natação.
No atletismo, Vinicius Augusto Cabral e Pamela Aires conquistaram juntos seis ouros. Vinicius Augusto medalhou nas provas de 100m, 200m e lançamento de club. Pamela Aires venceu as provas de 100m, 400m e 1500m. A treinadora Silmara França, também bolsista, acompanhou os dois atletas na competição.
Nas piscinas, Tharcys Gustavo Cussolin Batista e Vinicius Guarienti somaram juntos seis medalhas, cinco de ouro e uma de prata. Tharcys levou dois ouros nas provas de 50m e 100m livre e prata no 100m borboleta. Já Vinicius Guarienti faturou três ouros nas provas 50m livre, 100m costas e 100m borboleta. (Com AEN)
O governador Carlos Massa Ratinho Junior sancionou nesta sexta-feira (24) a Lei nº 20.716 que autoriza o Estado a financiar até US$ 90,56 milhões (cerca de R$ 480 milhões na cotação atual) junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Os recursos são para implantar o Programa Educação para o Futuro, que prevê uma série de ações para modernizar ainda mais a educação pública do Paraná.
Com uma contrapartida do próprio Estado, o programa tem quatro componentes principais: aprimorar a proposta pedagógica e uso de tecnologias educacionais; expandir e fortalecer a Educação Profissional; construir cinco colégios modelo e promover pelo menos 150 reformas e ampliações em unidades existentes; e melhorar a gestão da Secretaria.
A contratação da operação de crédito passou pela tramitação na Secretaria de Estado da Fazenda, análise da Procuradoria-Geral do Estado (PGE) e foi autorizada pela Assembleia Legislativa. Os termos da proposta seguirão regulamentação estabelecida pelas autoridades monetárias encarregadas pela política econômica e financeira da União, conforme normas propostas pelo BID. Na sequência, o projeto será encaminhado para votação no Senado Federal, que autoriza a concessão de garantia pela União, para então ser assinado efetivamente.
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A previsão é de que todos os trâmites sejam concluídos até o fim do ano para que o programa seja implantado já no início de 2022 na rede estadual de ensino.
De acordo com o governador Carlos Massa Ratinho Junior, o programa tem o objetivo de construir uma proposta pedagógica para o Ensino Médio, elevando a frequência escolar e reduzindo o abandono. Também tem a finalidade de expandir o uso de ferramentas e tecnologias educacionais a serviço do processo de ensino-aprendizagem.
“Educação é prioridade do Estado. Queremos superar os obstáculos impostos na aprendizagem dos estudantes, e, por meio dessa iniciativa, o Paraná vai avançar nessa área”, disse. Ratinho Junior destacou, ainda, que parte do recurso será destinado para fortalecer a Educação Profissional. “Dobraremos o número de vagas ofertadas no ensino profissionalizante da rede estadual, contribuindo para a qualificação profissional desses alunos”, afirmou.
Os investimentos, segundo o secretário de Estado da Educação e do Esporte (Seed), Renato Feder, também visam a reforma e ampliação de escolas já existentes, construindo unidades escolares de referência, com foco na expansão da Educação Profissional. “Com esse aporte financeiro, passaremos por uma transformação no setor. Vamos oferecer preparação e atualização para um ensino moderno, que realmente prepare os jovens paranaenses para o futuro”, disse.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA – A Secretaria atualizará a proposta pedagógica do Ensino Médio e aperfeiçoará ferramentas tecnológicas nas salas de aulas. Para isso, há previsão de reformulação de materiais didáticos e cursos de aperfeiçoamento para professores, com foco em habilidades digitais e socioambientais.
O Estado vai adquirir e entregar para as instituições de ensino 6 mil kits de robótica, que oferecem a alunos conteúdos de automação, conceitos de IoT (internet das coisas) e domótica – área relativa à integração de mecanismos tecnológicos em uma residência -, além de 30 mil equipamentos de informática, como computadores, roteadores de WI-FI e aparelhos de reconhecimento facial para as escolas.
Essas aquisições já acontecem neste segundo semestre como contrapartida do Estado.
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ENSINO PROFISSIONALIZANTE – O governo estadual pretende, nos próximos quatro anos, aumentar de 70 mil para 110 mil matrículas no ensino profissionalizante (podendo chegar a 150 mil). Dessa forma, a Secretaria da Educação planeja que um em cada três estudantes de Ensino Médio estejam matriculados na educação profissional.
Será priorizado o aumento de vagas nos cursos de Administração, Educação Agrícola, Agronegócio, Auxiliar de Enfermagem e Magistério. Além disso, o Estado criará um novo curso, o de Desenvolvimento de Sistemas, com foco em programação.
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REFORMA DE ESCOLAS – O Programa Educação para o Futuro também prevê a reforma de pelo menos 150 escolas e a construção de cinco centros modelo de educação para o futuro, que oferecerão ensino integral. No contraturno, os estudantes terão reforço educacional. As cinco novas unidades educacionais vão atender ao menos 1,5 mil alunos cada. Segundo a Seed, já foram pré-definidos 14 cidades que poderão receber os centros.
MELHORIAS NA GESTÃO – Além de melhorias administrativas, o projeto visa aumentar a eficiência, observando novas propostas educativas. Os sistemas de gestão da Rede Estadual de Ensino deverão ser atualizados e integrados. A Secretaria também vai avaliar rotineiramente o impacto das ações implementadas e poderá contar com consultoria de auditoria externa. (Com AEN)
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) recebeu mais 229.320 vacinas contra a Covid-19 da Pfizer/BioNTech na noite desta sexta-feira (24). São 129.870 segundas doses (D2) e 99.450 primeiras doses (D1) para adolescentes de 12 a 17 anos com comorbidades e deficiência permanente.
Os imunizantes fazem parte da 53ª pauta de distribuição do Ministério da Saúde e desembarcaram no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, às 18h40 e 19h10. De lá, as vacinas foram encaminhadas para o Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar) para conferência. A distribuição está marcada para o sábado.
As doses destinadas à D2 devem completar o esquema vacinal iniciado na 34ª remessa. Os imunizantes com a primeira dose desta pauta foram enviados para as Regionais de Saúde no início do mês de agosto. A nova orientação do Ministério da Saúde é que o intervalo de doses entre a D1 e D2 da Pfizer seja de 56 dias, ou oito semanas. Anteriormente, a recomendação indicava um prazo de cerca de três meses.
A 53ª pauta destinou ao Estado 284.570 vacinas contra a Covid-19. Além destas doses da Pfizer, a remessa inclui 55.250 vacinas da AstraZeneca para D2, que chegaram ao Paraná ainda pela manhã.
95% da população adulta já recebeu ao menos uma dose contra a Covid-19
ADOLESCENTES – Este é o primeiro lote enviado pelo Ministério da Saúde com doses para imunização de menores de idade. A Pfizer é a única vacina aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para imunização de adolescentes. No Paraná, a vacinação deste público já havia sido anunciada com a utilização do remanescente da reserva técnica enviada em todas as remessas para os municípios.
Neste momento, seriam vacinados adolescentes com comorbidades de 12 a 17 anos e jovens de 17 anos, sem condições pré-existentes, considerando que as doses disponíveis nos municípios só atenderiam este público.
Após a decisão de seguir com a vacinação de adolescentes, mesmo sem comorbidades, o Ministério da Saúde voltou a incluir a vacinação deste público de forma indistinta no Plano Nacional de Imunizações (PNI) e garantiu que até dezembro todos os adolescentes devem ter recebido pelo menos a primeira dose do imunizante da farmacêutica norte-americana. (Com AEN)






















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