A Secretaria de Estado da Saúde recebeu nesta sexta-feira (01) mais 137.200 vacinas contra a Covid-19 da AstraZeneca/Fiocruz, destinadas à segunda dose (D2). Os imunizantes desembarcaram no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, às 10 horas, e foram encaminhados para o Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar) para conferência e armazenamento.
As vacinas foram enviadas pelo Ministério da Saúde, que deve contemplar o Estado com mais 176.670 doses da Pfizer/BioNTech para dose reforço (DR) de trabalhadores da saúde e idosos acima de 60 anos que tenham tomado a D2 ou dose única (DU) até 31 de março. Estes imunizantes da farmacêutica norte-americana devem chegar no voo LA 3443, às 13h deste sábado (2).
Este será o primeiro lote enviado pelo governo federal para DR em trabalhadores da saúde e pessoas acima de 60 anos. Anteriormente, este reforço era indicado somente para a população acima de 70 anos e imunossuprimidos. O prazo para aplicação desta dose nestes grupos é de, pelo menos, seis meses após a D2 ou DU. A previsão da Secretaria da Saúde é que as vacinas sejam distribuídas para as 22 Regionais de Saúde até segunda-feira (4).
BALANÇO – O Paraná já aplicou 13.461.698 vacinas contra a Covid-19, sendo 8.124.117 da primeira dose; 323.390 dose única e 4.968.977 da segunda dose. Entre D1 e DU, 96,86% da população adulta já recebeu ao menos uma dose, sendo que 60,69% deste público está completamente imunizado. Além disso, o Estado também registra a aplicação de 11.416 doses adicionais (DA) e 34.657 DR. (Com AEN)
Mais de cem mil pessoas serão beneficiadas pela energia elétrica produzida pela Pequena Central Hidrelétrica Bela Vista, inaugurada nesta sexta-feira (1º) com dois anos de antecedência em relação ao prazo previsto. O empreendimento está instalado no Rio Chopim, no Sudoeste paranaense, entre os municípios de Verê e São João.
O investimento total na obra foi de R$ 224 milhões por parte da Copel. A usina é composta por três unidades geradoras na casa de força principal e mais uma, menor, na casa de força complementar. Juntas, elas somam uma potência de 29,81 megawatts (MW).
O governador Carlos Massa Ratinho Junior ressaltou a importância da obra para a economia do Sudoeste, que se torna um grande polo gerador de energia para o Paraná e o Brasil. “Essa inauguração ajuda o Paraná a se consolidar como um grande produtor de energia limpa no Brasil. Essa obra faz parte de um grande projeto que é dar velocidade à construção de pequenas centrais hidrelétricas”, afirmou, por vídeo. Ele não compareceu ao evento devido às condições climáticas na região.
“Somos um dos estados que mais têm potencial nessa área. Em dois anos e meio, demos a autorização para a construção de 80 PCHs. Isso porque, primeiro, essa é uma energia limpa, renovável, de baixo impacto ambiental; e segundo, porque é uma tecnologia brasileira, usando equipamentos paranaenses”, acrescentou.
As obras da PCH Bela Vista foram iniciadas em junho de 2019. Um ano depois já se realizava o desvio do rio Chopim para a conclusão da barragem. Com o avanço da construção, as três unidades geradoras principais foram inauguradas ao longo de 2021, finalizando a obra: a primeira em 12 de junho, a segunda em 10 de julho e a terceira, em 15 de agosto.
“A Copel é uma das mais importantes empresas de energia do nosso País, e o Paraná tem se destacado não só na geração de energia, mas na sua transmissão e distribuição. Esse empreendimento contribui para assegurar a segurança energética do nosso país e para o desenvolvimento socioeconômico local”, afirmou o ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque, também por vídeo.
“Esse é um grande empreendimento da Copel, marcando uma nova fase da nossa empresa na fronteira do desenvolvimento do setor elétrico”, pontuou Daniel Pimentel Slaviero, diretor-presidente da Copel.
O empreendimento gerou cerca de 450 empregos em todas as frentes de trabalho no período. O prefeito de Verê, Ademilso Rosin, ressaltou que a obra ajudou na economia do município durante o período da pandemia, e que seus benefícios serão permanentes.
“Percebemos um aumento no fluxo do comércio com as pessoas que transitaram por aqui durante a construção da PCH. Hoje, encerrando essa etapa, teremos o ganho de toda essa obra. Além de auxiliar a região na geração de energia para milhares de pessoas, ela vai ajudar o município de Verê pela contribuição de ICMS”, afirmou Rosin. Durante a construção da PCH, mais de R$ 6 milhões foram arrecadados pela prefeitura em ISS.
FUNCIONAMENTO DA PCH – A usina aproveita uma curva fechada natural existente no curso do rio Chopim para a criação do reservatório, formado com o represamento das águas por uma barragem em forma de arco. Ela foi construída em concreto compactado com rolo (CCR) e soleira vertente livre, com comprimento de 392,78 metros.
O reservatório desvia o fluxo do rio entre Verê e São João e, depois da geração de energia, devolve a ele o volume de águas. O percurso em linha reta tem aproximadamente um quilômetro de extensão.
Após o reservatório há uma queda de 15,5 metros. Ali é instalada a casa de força principal da PCH, composta por três turbinas SEMI tipo Kaplan “S” jusante de eixo horizontal, cada uma com engolimento nominal de 73,55 m³/s, potência unitária de 9,67 MW e três geradores WEG com potência nominal de 10,74 MVA. Com as três turbinas operando na capacidade máxima, a potência nominal total é de 29,322 MW, “engolindo” 200 metros cúbicos de água por segundo.
Além disso, outra turbina de menor porte foi instalada na casa de força complementar, que fica junto à barragem. Ela gera energia aproveitando a vazão mínima de água do rio que não pode ser represada, escoando de forma permanente no trecho abaixo do barramento. A vazão de 7,11 m³/s gera, assim, uma potência nominal de 0,48 MW, produzindo mais energia ao mesmo tempo em que mantém a condição ambiental adequada do rio.
Após a geração, a energia passa por uma subestação elevadora (13,8 kV – 138 kV) e uma linha de distribuição de alta tensão (138 kV) em circuito simples, com 18,4 quilômetros de extensão, que se conecta à subestação da Copel em Dois Vizinhos (138 kV).
“De lá ela é distribuída para o setor elétrico brasileiro, entrando no sistema geral. É como se ela caísse em uma grande caixa que recebe energia de várias fontes, que se acumula e distribui conforme a demanda do setor elétrico”, explica o diretor técnico da PCH, Roberto Seara.
“Essa é uma obra de engenharia maravilhosa, que coloca a Copel em destaque - um braço importante do sistema nacional de geração e distribuição de energia”, reforçou Guto Silva, chefe da Casa Civil, também por vídeo.
O reservatório desvia o fluxo do rio entre Verê e São João e, depois da geração de energia, devolve a ele o volume de águas. Foto: Geraldo Bubniak/AEN
PONTE DA INTEGRAÇÃO – A implantação da PCH também incluiu, como contrapartida social, uma ponte de 200 metros de extensão sobre o Rio Chopim na área do reservatório. A travessia entre Verê e São João, que era feita por balsa, passa a ser gratuita, atendendo a uma antiga reivindicação da população local. O investimento foi de R$ 7 milhões.
O prefeito de São João, Clóvis Cucolotto, explica que antes da ponte a ligação entre os dois municípios costumava ser por balsa, que abria das 8h às 20h.
“Não havia um deslocamento social grande entre as duas cidades, e o fluxo do agronegócio era reduzido. Para o fluxo do leite, uma importante cadeia na região, tinha que se dar uma volta de cerca de 44 quilômetros. Com a ponte, não há necessidade disso: em cinco minutos se atravessa para a outra cidade. Isso reforça muito a questão econômica do agronegócio”, disse.
IMPACTO AMBIENTAL – Todo o empreendimento foi planejado para manter um baixo impacto ambiental na região. O reservatório tem área de 2,66 quilômetros quadrados (266,33 hectares) para o Nível de Água Máximo Normal.
Em compensação, a área de floresta que foi adquirida e recuperada pela Copel para ser preservada na região é bem maior do que o reservatório, chega a 3,3 quilômetros quadrados, criando um corredor ecológico para abrigar animais silvestres. Para recuperar áreas antes degradadas, foram plantadas 75 mil mudas nas margens do reservatório.
Além disso, foi desenvolvida uma série de programas de proteção à fauna, flora, patrimônio arqueológico, monitoramento de condições ambientais, além de ações voltadas à comunidade local.
"Essa inauguração ajuda o Paraná a se consolidar como um grande produtor de energia limpa no Brasil", disse o governador. Foto: Geraldo Bubniak/AEN
PRESENÇAS – Compareceram ao evento de inauguração o diretor de Operações e Manutenção da Copel, Carlos Frederico Pontual Moraes; o diretor administrativo da Copel Transmissão e Geração, Adriano Fedalto; o presidente do conselho de administração da Bela Vista Energia, Marcio Ploszaj; o diretor administrativo e financeiro da Bela Vista Geração de Energia, Nilton Moretti; os prefeitos de Itapejara d’Oeste, Vilmar Schmoller; de Chopinzinho, Edson Cenci; e de Sulina, Paulo Horn; o vice-prefeito de Verê, Luiz Miolla; e o presidente da Câmara de Vereadores de Verê, João Neles.
O concurso público da Polícia Civil do Paraná (PCPR) iniciará a seleção de 400 novos policiais civis no próximo domingo (3). Mais de 106 mil candidatos estão inscritos no certame. As provas serão realizadas em 12 cidades paranaenses e estão sob responsabilidade do Núcleo de Concursos da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
A recomposição do quadro de pessoal da Polícia Civil é mais uma demanda atendida que começa a ser atendida. “Este é um dos primeiros passos para reforçar o efetivo do órgão, que vem em bom momento. Esta nova leva de policiais judiciários contribuirá, e muito, para a segurança pública, em especial nos serviços de investigação, já que agora há dedicação exclusiva para esse trabalho”, disse o secretário de Segurança Pública, Romulo Marinho Soares.
A expectativa é bastante positiva para a seleção dos interessados em ingressar nas fileiras da Polícia Civil do Paraná. O delegado-geral da PCPR, Silvio Jacob Rockembach, acredita no processo para a expansão e melhoria na qualidade dos serviços prestados pela instituição. “A realização desse concurso vai melhorar de forma significativa a prestação dos serviços. Com a recomposição do quadro de policiais, teremos ainda mais agilidade nas investigações”, afirmou.
Em relação aos atuais servidores, Rockembach afirma que a chegada dos novos policiais também trará melhores condições de trabalho. “Muitos dos nossos policiais estão sobrecarregados pela elevada e involuntária carga de trabalho, logo, com a recomposição do quadro, os serviços serão redistribuídos e equalizados, o que trará inclusive uma melhor qualidade de vida a todos os policiais”, complementou.
CERTAME – A aplicação das provas ocorrerá em Curitiba, Araucária, Colombo, Pinhais, São José dos Pinhais, Paranaguá, Matinhos, Ponta Grossa, Foz do Iguaçu, Maringá, Londrina e Cascavel. Estão sendo ofertadas 50 vagas para o cargo de delegado de polícia, 50 para o de papiloscopista e 300 para investigador. O ingresso dos candidatos aprovados deve ocorrer já no primeiro semestre de 2022.
Os portões dos locais de provas serão abertos às 12h e fechados às 13h. O certame iniciará às 13h30min e terá duração de cinco horas. Candidatos ao cargo de delegado de polícia farão a prova preambular objetiva, enquanto que os demais irão fazer a prova preambular objetiva e a prova de conhecimentos específicos.
A aplicação da prova de conhecimentos específicos aos candidatos para o cargo de delegado de polícia está agendada para o dia 12 de dezembro deste ano.
O presidente da Comissão de Concurso, delegado Fábio Amaro, enfatizou sua confiança na realização do certame. “Estamos muito confiantes, a expectativa é muito boa, sobretudo por que o Comitê Gestor do Núcleo de Concursos da UFPR nos garantiu, inclusive com apresentação de dados, que os preparativos para as provas vêm transcorrendo dentro do planejado, com as melhores condições de segurança e biossegurança”, disse.
O concurso deveria ter ocorrido em 21 de fevereiro, mas a UFPR cancelou as provas poucas horas antes do início e sem notificação anterior. O Governo do Estado multou a instituição.
PREVENÇÃO – Orientações sobre as medidas sanitárias para a prevenção à disseminação da Covid-19 devem ser obtidas na Cartilha do Protocolo de Biossegurança da Banca Examinadora. Mais informações sobre o certame estão disponíveis na página oficial do concurso, em portal.nc.ufpr.br/PortalNC/Concurso?concurso=PCPR2020. (Com AEN)
A Sanepar lança nesta terça-feira (05), às 10h30, o Programa de Inovação Aberta em Saneamento Ambiental (Sanepar Startups). A iniciativa vai promover e selecionar soluções inovadoras e sustentáveis para os desafios do setor. O programa vai destinar ao todo R$ 1,5 milhão para projetos inovadores e foi viabilizado graças à parceria da companhia com a Fundação Parque Tecnológico Itaipu Brasil (PTI-BR), a Finep - Inovação e Pesquisa, empresa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Paraná (Sebrae/PR).
A solenidade de lançamento contará contará com a presença das principais lideranças das instituições parceiras. As inscrições para o evento estão abertas e podem ser feitas pelo endereço eletrônico www.saneparstartups.com.br.
No primeiro edital, cada empresa poderá solicitar recursos financeiros de, no mínimo, R$ 100 mil e no máximo R$ 150 mil para testes e homologação das soluções. Serão destinados ao todo R$ 750 mil nesta primeira etapa do programa. Os recursos serão aportados pela Sanepar à Fundação PTI-BR, que ficará responsável pela operacionalização do edital. A Finep, o BID e o Sebrae/PR oferecerão apoio e participarão como consultores.
Podem participar do programa empresas com projetos capazes de oferecer solução exequível, viável econômica e tecnologicamente para um dos quatro temas do edital: otimização de processos produtivos, infraestrutura resiliente e sustentável, recursos hídricos e clima, e melhoria na relação com o cliente.
Ao final do processo seletivo poderão ser selecionadas até cinco empresas, sendo uma ou, no máximo, duas por tema. As empresas classificadas para receber recursos financeiros do edital deverão elaborar o plano de trabalho para testes e homologação das soluções, a serem desenvolvidas, em até 12 meses, no Paraná, em uma unidade da Sanepar ou do PTI-BR, a ser definida pela organização do Programa.
No processo de desenvolvimento do trabalho, as startups terão acesso à infraestrutura da Sanepar e da PTI-BR, além de conexões com a rede de relacionamento dos parceiros envolvidos no Programa.
Segundo o diretor-presidente da Sanepar, Claudio Stabile, o Programa Sanepar Startups faz parte de uma colaboração interinstitucional que busca soluções criativas, sustentáveis e eficientes para o setor de água e saneamento no Brasil.
“Esse primeiro edital visa o desenvolvimento e a implementação de soluções inovadoras para o setor, a partir do conceito de inovação aberta. A intenção é fomentar um contínuo aprimoramento da prestação de serviços de forma sustentável e competitiva”, explica Stabile.
Serviço - Lançamento do programa
Data: 5 de outubro, terça-feira
Horário: 10h30 às 12h
Mais informações no site do Programa: www.saneparstartups.com.br
Inscrições no Programa Sanepar Startups
A partir do dia 5 de outubro, as empresas interessadas poderão submeter suas propostas eletronicamente, por meio do formulário disponível no endereço eletrônico www.saneparstartups.com.br.
O prazo de inscrições no Programa se encerra no dia 22 de novembro de 2021. (Com AEN)
No Mês Nacional da Ciência, Tecnologia e Inovações, o Governo do Paraná vai promover de 4 a 8 de outubro uma série de atividades online para disseminar o conhecimento científico produzido no Estado. Denominada Paraná Faz Ciência, a iniciativa foi idealizada pela Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti).
O objetivo é mobilizar a comunidade universitária em torno de temas que valorizem a criatividade, a atitude científica e a inovação, e aproximar os cidadãos, principalmente os jovens, de temas relacionados ao desenvolvimento científico e tecnológico e suas aplicações.
O evento terá parceria com a Universidade Virtual do Paraná (UVPR) e a Universidade Estadual de Maringá (UEM), com o apoio da Fundação Araucária e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
“O conhecimento científico possibilita avanços em todos os campos da sociedade, contribuindo para solucionar desafios nas mais diversas áreas, com impacto direto na melhoria da qualidade de vida das pessoas”, afirma o superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona.
Como exemplo, ele destaca o papel da ciência no enfrentamento ao novo coronavírus, cuja pandemia causou uma crise sanitária de proporção mundial, no ano passado. “A partir do trabalho dos cientistas, foi possível elaborar protocolos de proteção e biossegurança e desenvolver vacinas eficazes contra as variantes do vírus. A ciência também auxiliou no desenvolvimento de políticas públicas, com foco na saúde da população”, enfatiza.
O Paraná Faz Ciência pretende alcançar os públicos das escolas e organizações da sociedade civil, além das instituições de ensino superior (IES) e das instituições de pesquisa científica e tecnológica (ICTs).
SNCT 2021 – No período de 4 a 8 de outubro, diariamente, a programação (ao vivo) vai promover debates substanciais e apresentações de experiências científicas de todo o território paranaense. O evento integra a 18ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT 2021), que neste ano propõe o tema a transversalidade da ciência, tecnologia e inovações para o planeta.
A palestra magna será proferida pelo cientista e professor Paulo Eduardo Artaxo Netto, que desenvolve iniciativas científicas no campo da Física aplicada a problemas ambientais, focadas, principalmente, em questões relacionadas às mudanças climáticas globais.
PAINÉIS – No decorrer da semana, a série de eventos online vai reunir, ainda, representantes e pesquisadores renomados de universidades, museus, fundações de apoio e amparo à pesquisa, parques tecnológicos, entre outras organizações institucionais que atuam no desenvolvimento científico e tecnológico do Estado do Paraná.
Ao longo do mês de outubro, várias outras atividades serão realizadas por todas as universidades estaduais do Paraná. Os participantes receberão certificados para cada uma das atividades, mediante o preenchimento de uma lista de presença, que será disponibilizada durante os eventos online.
A programação completa pode ser acessada no site oficial do Paraná Faz Ciência. Para assistir aos painéis, basta clicar nos links de acesso, conforme datas e horários agendados, sem a necessidade de inscrições prévias. (Com AEN)
O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou, nesta quarta-feira (29), um convênio para a liberação de R$ 176 milhões em recursos para melhorias em cooperativas e empresas paranaenses, por meio de crédito concedido pelo Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). No mesmo evento, ele também sancionou a lei que autoriza uma nova captação de recursos pelo BRDE junto ao Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), até o valor de EUR 134,6 mil, para investir em infraestrutura urbana e projetos sustentáveis nos municípios paranaenses.
As cooperativas/empresas beneficiadas com os recursos são: A B Comercio de Insumos, C Vale Cooperativa Agroindustrial, Coasul Cooperativa Agroindustrial, Cocamar Cooperativa Agroindustrial, Frimesa Cooperativa Central, Integrada Cooperativa Agroindustrial, Lar Cooperativa Agroindustrial e Rapidium Scmepp S/A. Entre as melhorias contempladas estão o financiamento para novos equipamentos, ampliação da infraestrutura de unidades de armazenamento, modernização de fábricas, entre outros.
“As iniciativas do Governo do Estado visam colaborar com as cooperativas para que continuem investindo e gerando emprego e renda no Paraná. Os recursos atendem as cooperativas em seus projetos de expansão, como ampliação das plantas e barracões industriais. Isso se traduz em mais oportunidades para os parananenses no campo”, disse o governador.
Segundo Ratinho Junior, as cooperativas paranaenses são diversificadas e operam com todos os produtos agrícolas importantes da economia do Estado. “Elas são pioneiras na implantação de novas culturas e projetos, além de terem projeção em toda a América Latina. São, em muitos municípios do Paraná, as atividades econômicas mais emblemáticas e as maiores geradoras de receita”, reforçou.
Para o governador, o sistema cooperado atua em sintonia com a coletividade, atendendo parcela importante da população rural. “O trabalho das cooperativas resulta na agregação de valor sobre o produto primário. Assim, o produtor também consegue reinvestir na atividade produtiva, garantindo desenvolvendo no meio rural”, acrescentou.
Presidente da Lar e do Sindiavipar, Irineo da Costa Rodrigues ressaltou que o financiamento de R$ 80 milhões tomado pela cooperativa será destinado para a indústria de abate de frangos, que está em processo de ampliação. “A Lar é a empresa que mais abate frangos no Paraná, e por essa razão é preciso continuar investindo tanto para ampliar o abate quanto para inovar”, informou.
A Lar investirá R$ 8 bilhões nos próximos dez anos. “Esses investimentos vêm para desenvolver as cadeias produtivas da suinocultura e avicultura, como forma de desenvolver as pequenas propriedades tendo alternativas para além da área de grãos”, acrescentou.
PARANÁ COOPERATIVO – Em quase 60 anos de atuação, o BRDE chega a R$ 58,7 bilhões em crédito, recursos que ajudaram o Estado a diversificar a economia. “As cooperativas paranaenses têm 50 anos de atuação e a agência paranaense trabalha para impulsionar essa atividade desde o início. Neste momento de retomada econômica não é diferente”, apontou o diretor de Operações do Banco no Paraná e vice-presidente do BRDE, Wilson Bley Lispski.
Desde 2020, mesmo diante dos desafios impostos pela pandemia do novo coronavírus, o banco contratou nos três estados em que atua (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) mais de R$ 3,3 bilhões de créditos, tanto para investimentos quanto para capital de giro. O Paraná registrou o maior volume de contratações: R$ 1,25 bilhão.
“O BRDE oferece soluções de crédito para todos os setores, atendendo a agroindústria e os pequenos municípios paranaenses. O objetivo é propiciar ganhos de produtividade para uma economia cada vez mais forte”, finalizou.
De acordo com o secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, há uma grande procura por parte das cooperativas por crédito rural, especialmente aqueles por taxas controladas. “Isso é bom para a economia, pois permite ampliar a capacidade de produção da agroindústria, melhora a eficiência dos processos e abre caminho para que possamos sair da pandemia ainda mais fortalecidos para gerar oportunidade e fazer o PIB crescer”, disse.
COOPERATIVAS – O Paraná conta com 217 unidades agroindustriais cooperadas, que abarcam 2,48 milhões de cooperados e geram cerca de 113 mil empregos diretos. O faturamento bruto das cooperativas em 2020 foi de R$ 116 bilhões, montante 16% maior que o do ano anterior. Deste total, 86% foram responsabilidade das 59 cooperativas do setor agropecuário. Elas são as maiores empregadoras em 130 cidades do Paraná.
O Sistema Ocepar reúne 221 entidades com 2,5 milhões de cooperados. 65% da produção agrícola do Paraná passa pelo sistema cooperativista, assim como 45% dos produtos pecuários. Só em 2020, foram criados no setor cerca de 10 mil empregos no setor no Estado.
O presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, destacou que os recursos reforçam a participação do banco nessa cadeia. “O BRDE sempre foi o nosso grande parceiro em investimentos, e boa parte da representatividade do cooperativismo no Paraná se deve aos financiamentos oportunizados pelo banco”, ressaltou.
Ricken ainda explicou que os quase R$ 180 milhões vão ajudar as cooperativas paranaenses para que concretizem os objetivos do Plano Paraná Cooperativo 200 (PRC200), que visa atingir R$ 200 bilhões de faturamento nos próximos cinco anos. Para alcançar o resultado, elas pretendem realizar investimentos totais de R$ 30,3 bilhões até 2026 nos ramos de atuação que englobam, principalmente, o setor agropecuário, de crédito, saúde, infraestrutura e transporte.
Com isso, o plano é quase dobrar o faturamento atual do setor, passando de R$ 116 bilhões anuais para R$ 200 bilhões nos próximos cinco anos.
LEI – A lei sancionada pelo governador Ratinho Junior autoriza o BRDE a contratar com o Novo Banco de Desenvolvimento – NBD (também conhecido como Banco de Desenvolvimento do BRICS, de desenvolvimento multilateral, operado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) operação de crédito até o valor de EUR 134.640,00.
Os recursos integrarão o Programa de Apoio à Infraestrutura Urbana, Rural e Social para Atingimento – PROINFRA SUL, e serão destinados para financiar a ampliação da infraestrutura sustentável da Região Sul do Brasil, necessária ao desenvolvimento econômico e social, através de apoio aos municípios e iniciativa privada.
As ações deverão privilegiar os projetos ligados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas, fortalecendo a busca pelos propósitos da Agenda 2030.
“Esse recurso internacional é de longo prazo, com cinco anos de carência e média de 25 anos para amortização do empréstimo junto ao NDB. Ele será voltado para ações de sustentabilidade no Sul do Brasil. O dinheiro será destinado aos municípios, para as cooperativas, agricultura familiar, enfim, toda a gama de setores que atendemos dentro do BRDE”, esclareceu Wilson Bley.
HOMENAGEM – Para comemorar seus 60 anos, o BRDE também homenageou com um troféu simbólico os parceiros que, ao longo dos anos, contribuíram direta ou indiretamente com o desenvolvimento da instituição.
PRESENÇAS – Compareceram ao evento o vice-governador Darci Piana; o secretário-chefe da Casa Civil, Guto Silva; o secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável e Turismo, Márcio Nunes; o diretor-presidente da Invest Paraná, Eduardo Bekin; o secretário de Estado da Administração e Previdência, Marcel Micheletto; o diretor Administrativo do BRDE, Luiz Carlos Borges da Silveira; os deputados estaduais Ademir Bier e Gugu Bueno; o diretor executivo da Sindiavipar, Inácio Afonso Kroetz; o presidente da COASUL Cooperativa Agroindustrial, Jacir Scalvi; o sócio-diretor da AB Comércio de Insumos, Arney Frasson; o sócio-diretor da Rapidium, Flávio Locatelli Junior; e o vice-presidente da Integrada Cooperativa Agroindustrial, João Francisco Sanches Filho. (Com AEN)






















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