Postos das Agências do Trabalhador vão atender egressos do sistema penal

A Secretaria da Justiça, Família e Trabalho (Sejuf), em parceria com a Secretaria de Segurança Pública, qualificou 22 servidores do Departamento Penitenciário do Paraná para implantação de postos avançados das Agências do Trabalhador, nas 12 unidades dos escritórios sociais do Depen.

A ação foi executada pelo Departamento de Trabalho e Estímulo à Geração de Renda da Sejuf. “O objetivo da parceria é fortalecer a política de trabalho emprego e renda no Estado, levando o atendimento ao egresso com o intuito de recolocá-lo no mercado de trabalho”, afirma o secretário da Justiça, Família e Trabalho, Ney Leprevost.

A diretora do Departamento de Trabalho, Suelen Glinski, explica que os servidores qualificados precisam ter acesso ao sistema de intermediação de mão de obra e captação de vagas junto aos empregadores visando a inserção dos egressos com mais rapidez.

CIDADES - Os postos das Agências do Trabalhador nas 12 unidades dos Escritórios Sociais do Depen serão nos municípios de Curitiba, Cascavel, Londrina, Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, Guarapuava, Paranavaí, Campo Mourão, Maringá, Ponta Grossa, Cruzeiro do Oeste e Toledo.

“Essa parceria é mais um momento histórico para o Departamento Penitenciário, através dos Escritórios Sociais. É importante ainda considerar que altas taxas de reincidência repercutem na segurança pública, afetando todos os setores da sociedade”, afirma o coordenador estadual dos Complexos Sociais, Everton Rodrigo dos Santos, do Depen.

“Evidencia-se a necessidade de planejamento como este e implementação de programas de reintegração social que atendam à população de forma a facilitar a ampliação de possibilidades para egressos do sistema prisional”, destaca ele.

               

 

 

 

Por - AEN

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Paraná busca aumentar vacinação geral no Paraná, após redução acentuada pela pandemia

O Governo do Estado quer ampliar a vacinação em geral no Paraná.

Nesta semana, coordenadores do Programa de Imunização Estadual das 22 Regionais de Saúde do Estado participaram, em Curitiba, de reunião promovida pela secretaria estadual da Saúde para analisar e criar estratégias de melhoria dos indicadores relacionados à imunização da população. O encontro começou quarta-feira (3) e foi concluído nesta sexta-feira (5).

O Paraná registrou queda no índice de vacinação geral, sobretudo em crianças e adolescentes, em 2019 e 2020. A redução é resultado de uma tendência que atinge o Brasil desde 2015, mas que se acentuou desde o início da pandemia causada pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2). Pelo menos 10 vacinas administradas em crianças e adolescentes sofreram redução, entre elas a BCG, que confere proteção contra a tuberculose e a vacina contra a poliomielite.

Na reunião técnica, promovida pela secretaria estadual da Saúde, os participantes puderam avaliar os indicadores de cada região, repassar o calendário nacional de vacinação e, principalmente, elaborar um plano de ação conjunto para o aumento da cobertura vacinal. Um dos temas discutidos foi a avaliação de registros do banco de dados do Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunização (SI-PNI), que registra individualmente cada pessoa vacinada, nas salas de vacina.

Para o secretário estadual Saúde, Beto Preto, o assunto é de extrema importância e o diálogo com as equipes regionais é ponto-chave para o alcance da vacinação. “Esses profissionais são responsáveis pela imunização nos municípios, por isso, todo o conteúdo repassado pode fazer a diferença para alcançar nossas metas, que estão abaixo do recomendado pelo Ministério da Saúde”, enfatizou.

A Divisão de Vigilância do Programa Estadual de Imunização (DVVPI) da Secretaria da Saúde segue as diretrizes do PNI, disponibilizando imunobiológicos para todas as faixas etárias, e busca a prevenção, controle e eliminação das doenças imunopreveníveis em todo o Paraná. No Estado, 1.850 salas de vacinas públicas estão cadastradas, entre Unidades Básicas de Saúde (UBS), Estratégia de Saúde Familiar (ESF), postos, departamentos e centros de Saúde e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).

“Sabemos que a prioridade é finalizar a imunização contra a Covid-19, mas pedimos à população que procure as unidades de saúde para atualizar a caderneta de vacinação. Nunca paramos com a aplicação de outras vacinas, seguimos a rotina durante a pandemia para atingir o maior número de paranaenses”, disse a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde, Maria Goretti David Lopes.

CALENDÁRIO - O plano de vacinação contempla crianças, adolescentes, adultos, idosos e gestantes. Desde o nascer até os 15 meses, são ofertadas pelo Estado 24 vacinas, sendo primeiras doses e dose reforço. Aos 4 anos a criança deve ser imunizada com o segundo reforço da tríplice bacteriana, poliomielite, além das vacinas contra a varicela e a febre amarela. Dos 9 aos 19 são mais seis vacinas.

Adultos e idosos também devem atualizar a caderneta, pois muitas delas precisam de reforço nessa faixa etária. Às gestantes são disponibilizadas doses para prevenir doenças como hepatite, tétano, difteria e o vírus da gripe H1N1.

 

 

 

Por - AEN

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Homem desaparecido em Cascavel, família diz que ele foi visto indo sentido a Curitiba

Antonio Hoter de Faria, de 42 anos, desapareceu na segunda-feira (1), no bairro Santa Cruz em Cascavel-Pr.

Segundo os familiares ele não tem nenhum problema de saúde, e trabalha há 21 anos no mesmo local.

Saiu de casa com shorts bege, tênis preto, camiseta branca, boné preto e uma mochila preta. A família acredita que ele pode estra em outra cidade. Algumas pessoas informaram te-lo visto na BR indo sentido a Curitiba-PR.

Qualque informação entrar em contato (45) 99986-2571.

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ANTT aprova edital e documentos das novas concessões rodoviárias do Paraná

A diretoria da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) aprovou nesta quinta-feira (4), por unanimidade, o relatório final da Audiência Pública e o plano de outorga do novo programa de concessões rodoviárias do Paraná.

Após esse trâmite, o processo retorna ao Ministério da Infraestrutura para então ser encaminhado para a análise do Tribunal de Contas da União (TCU), última etapa a ser cumprida para o projeto ir a leilão na Bolsa de Valores (B3).

Os três diretores da agência acompanharam o relator, diretor Davi Gomes Barreto, na aprovação do relatório e do encaminhamento, ao Ministério, do plano de outorga dos seis lotes de rodovias. Ao todo, serão concedidos 3,3 mil quilômetros de estradas, com a previsão de R$ 44 bilhões em investimentos, entre duplicações, contornos, obras de arte especiais e outras melhorias.

A participação social foi um diferencial nesse processo, com recorde de sugestões feitas pela sociedade civil a uma audiência pública da ANTT, afirmou Barreto. O trâmite envolveu duas sessões públicas, que ocorreram nos dias 24 e 25 de fevereiro, e um prazo de cerca de um mês para o envio de contribuições, que chegaram 4.349 no total.

“Isso demonstra um forte interesse social e a robustez da participação da sociedade nesse processo conduzido pela agência”, afirmou o relator. “Todas as contribuições recebidas foram analisadas e as aceitas foram incorporadas nas referentes minutas de edital, de contrato ou nos estudos de viabilidade. A audiência pública cumpriu o seu papel de oferecer à sociedade, aos agentes econômicos e aos usuários um ambiente propício para o encaminhamento de seus pleitos e sugestões”.

Já o plano de outorga encaminhado pela ANTT é composto pelos estudos de viabilidade técnica e econômica para a exploração dos serviços de infraestrutura e prestação de serviços de transporte terrestre. “Essa concessão pretende modernizar a malha e reduzir os custos e o tempo de viagem nas rodovias. Elas interligam grandes regiões do Paraná, que têm forte produção agrícola, ao Porto de Paranaguá e constituem também uma importante ligação com o Mercosul”, destacou Barreto.

O diretor-geral da ANTT, Rafael Vitale Rodrigues, e os demais diretores da agência elogiaram a construção do projeto e a participação da sociedade civil no processo. “Certamente foi um dos projetos mais desafiadores que tivemos na agência. Temos certeza que estamos construindo um modelo melhor, mais eficiente e que vai entregar os resultados que se esperam na concessão de rodovias”, salientou o diretor Fábio de Almeida Carvalho.

MENOR TARIFA – A modelagem foi construída em conjunto pelo Governo do Estado e pelo governo federal, por meio do Ministério da Infraestrutura. O projeto foi elaborado pela Empresa de Planejamento e Logística (EPL) e é o maior pacote de concessões rodoviárias já estruturado no País.

Após amplo debate com a sociedade, foi definido o modelo de menor tarifa, sem limite de desconto e com a garantia de obras a partir de um seguro-usuário, que será proporcional ao desconto tarifário apresentado no leilão. Com isso, o preço do pedágio poderá ser em média 50% mais baixo que o atual.

Além disso, a modelagem atende também outras duas prioridades do governo estadual: maior transparência, com o leilão feito na Bolsa de Valores e aberto para participação de investidores de todo o mundo; e garantia de obras, que deverão ser executadas já nos primeiros anos de contrato. A previsão que 90% das obras sejam entregues até o sétimo ano do contrato.

 

 

 

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No Paraná, trigo chega à reta final da colheita com preços em alta

Historicamente líder da produção nacional de trigo, o Paraná chega à reta final da colheita nesta semana com preços em alta, segundo informe do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento.

A comparação com 2020 mostra a valorização do cereal. Em média, os produtores receberam R$ 87,34 pela saca de 60 kg no mês passado, valor 27% superior ao praticado em outubro de 2020 (R$ 68,61).

Esse quadro colaborou para que os produtores de trigo do Paraná diminuíssem o ritmo da comercialização, na expectativa de que os preços continuem evoluindo. Cerca de 36% do volume de 3,2 milhões de toneladas projetado para a safra 2020/2021 foi vendido até outubro, contra um percentual de 47% em outubro de 2020. A capitalização dos produtores em virtude de boas safras de soja também tem possibilitado esse retardo.

“Apesar de estar mais lenta comparativamente ao ano passado, essa comercialização não torna indisponível o produto aos moinhos. Com a colheita chegando à reta final, a disponibilidade do cereal no Estado está praticamente no auge”, explica o agrônomo do Deral, Carlos Hugo Godinho. Em breve, essa disponibilidade se somará ao ápice das colheitas da Argentina e do Rio Grande do Sul, mercados importantes para a formação do preço paranaense.

MOINHOS - Na comparação entre outubro e setembro deste ano, os preços no mercado atacadista tiveram uma retração de 3% - em setembro, a tonelada de trigo custava, em média, R$ 1.656. “Os moinhos tiveram um alívio temporário neste mês, com as farinhas sendo vendidas cerca de 1% mais caras que em setembro, apesar de seu principal insumo ter barateado no mesmo período”, diz Godinho. Segundo ele, essa comparação mensal esconde a dificuldade de repasses de preço, pois o reajuste médio das farinhas desde outubro de 2020 é de 9%, menos da metade do reajuste do trigo disponível. No mercado atacadista, o preço do cereal passou de R$ 1.308 em outubro de 2020 para uma média de R$ 1.605 em outubro deste ano - alta de 23%.

PÃO FRANCÊS - O preço do pão francês no varejo tem se mantido abaixo da inflação, justificando a dificuldade de aumentos nas farinhas. Em outubro, a média de preços praticados pelo produto foi R$ 9,85 o quilo, 1% mais caro que em setembro (R$9,76) e 4% mais caro que em outubro de 2020 (R$ 9,46), segundo o Deral. “Além da dificuldade pela queda de renda do brasileiro, o represamento pode ser explicado por uma estratégia de mercado, já que o preço baixo do pão pode estimular o consumo de outros itens das padarias e supermercados”, acrescenta o agrônomo.

 

 

 

Por - AEN

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