Na véspera de completar um ano da aplicação da primeira dose de vacina contra a Covid-19 no Estado, o Paraná registra um número de mortes muito inferior do que nas fases mais agudas da pandemia.
Em 18 de janeiro de 2021, quando a enfermeira Lucimar Josiane de Oliveira, da linha de frente do Hospital do Trabalhador, recebeu o primeiro imunizante, o momento era de incertezas em relação à duração da imunidade e eficácia das vacinas contra as possíveis novas variantes, ou também se seriam capazes de conter os sintomas mais críticos e até fatais da doença.
Um ano depois, por conta da vacinação em massa, o cenário é outro. Em janeiro de 2021, por exemplo, foram contabilizados 1.936 óbitos, enquanto neste mês, até o momento, foram 34. Com mais de 70% da população imunizada com as duas doses, o Paraná conseguiu superar os períodos mais críticos da pandemia e evitou a morte de muitos paranaenses, afirmou o secretário estadual de Saúde, Beto Preto, em entrevista concedida para a Agência Estadual de Notícias. Atualmente, os paranaenses estão recebendo a terceira dose (reforço) e em alguns casos a quarta.
Durante a conversa, o secretário também destacou a mobilização do Governo para viabilizar a campanha de vacinação, falou sobre como a imunização contribuiu para a redução da ocupação de leitos no Estado, e lamentou os impactos de quem escolheu não se vacinar: são a maioria entre os internados com quadros mais graves da infecção. Além disso, no último sábado (15), chegou a vez de imunizar as crianças com idade entre 5 e 11 anos, o que Beto classificou como “a vacina da esperança".
O secretário também alertou para uma possível tendência de aumento no número de casos de Covid-19 no Estado - ainda que leves devido a população imunizada - por conta da variante Ômicron, que teve o primeiro caso confirmado no último dia 12 de janeiro, mas fez questão de ressaltar a eficácia das vacinas contra a nova variante.
Por fim, reforçou a importância de que ainda sejam mantidos os cuidados básicos para evitar a transmissão do vírus, como o uso de máscara e o distanciamento social; e abordou outros assuntos relevantes, como o calendário vacinal contra a H3N2 e novos investimentos em cirurgias eletivas no Estado, que devem chegar a R$ 50 milhões.
Quais os efeitos da vacinação no Paraná, um ano após a primeira aplicação?
A vacina é o milagre da vida. Nós conseguimos ultrapassar esses momentos difíceis por causa da vacina. Sem ela, teríamos perdido a vida de muitos paranaenses. Infelizmente alguns sucumbiram, mas nós teríamos perdido ainda mais. Nós passamos o ano de 2020 inteiro sem vacina. Quando começou a ser aplicada, trouxe esperança. Neste momento, em 2022, com a chegada da variante Ômicron oficialmente ao Paraná, percebemos a mudança no padrão de contaminação: é mais rápido, mais objetivo. Estamos diante de algo que é muito difícil de controlar e só estamos conseguindo manter os casos ainda sob controle, sem necessidade do aumento de internamentos e também sem contar mais óbitos do que já vínhamos contando, porque temos uma população vacinada.
Em relação aos paranaenses que ainda não se vacinaram. Qual o impacto para a população de maneira geral?
O impacto é que hoje, daqueles que estão internados, 80% a 90% não tomaram a primeira dose ou não completaram o esquema vacinal. Então isso já demonstra que quem está ficando doente agora é quem está pouco vacinado ou não vacinado. A vacina é fundamental. E quem não toma vacina está vulnerável, vira uma presa fácil dos vírus. Começa a ocorrer uma seleção natural, o vírus vai tentando se reproduzir através da infecção e ele vai procurar o hospedeiro que tenha menos imunidade. Quem não tomou vacina está com menos imunidade que os outros nesse momento, por isso a necessidade de vaciná-los. E para isso basta procurar uma unidade de saúde. Temos doses disponíveis.
Como está a ocupação de leitos no Paraná? Isso é resultado da vacinação?
Sem dúvida é resultado da vacinação. A nossa vacinação foi exemplar. Conseguimos diminuir a ocupação mês a mês nos últimos seis meses. Nós criamos uma estrutura enorme aqui no Paraná. Tínhamos 1.200 leitos de UTI credenciados junto ao Sistema Único de Saúde (SUS), nós criamos outros 2 mil leitos em um ano, dobramos a capacidade em poucos meses, isso é digno de nota. É uma estrutura que foi montada sem precedentes no Paraná, para enfrentar algo também sem precedentes que é essa pandemia do coronavírus.
Estamos vivendo um momento de aumento no número de casos por conta da nova variante. Como a Secretaria de Saúde trabalha nesse cenário?
Nós tivemos nos últimos dias Natal e Ano Novo aglomerações, viagens, reuniões familiares, grandes shows. Esse é o momento de tomar todas as medidas não farmacológicas de novo, e dar muito foco na vacina. Infelizmente, ajudamos a acelerar a transmissão do vírus, que vem se comportando com quadros mais leves, mas não são quadros mais leves porque essa variante é mais fraca, são mais leves porque as pessoas estão vacinadas. Nossos leitos de enfermarias e de UTIs ainda estão em um número suportável, porém, se não houver um grande esforço coletivo nas próximas semanas, talvez tenhamos mais paranaenses internados nos leitos dos nossos hospitais.
Há tendência de crescimento de casos? Qual a recomendação da Secretaria de Saúde para os próximos dias e em relação ao Carnaval?
Nosso comitê interno está debatendo os assuntos. Num primeiro momento não vamos tomar nenhuma medida que venha a trazer restrição absoluta da circulação das pessoas. Mas a gente reitera o pedido de convencimento para que todos possam de uma forma ou de outra fazer o combate ao coronavírus. Nós precisamos de todos com máscara, lavagem das mãos, os cuidados com o álcool em gel, tudo aquilo que nós temos preconizado ao longo de dois anos e que precisa ser mantido, além do foco na vacina.
Como o senhor avalia a mobilização do Estado nesse último ano para a aplicação dos imunizantes?
Primeiro, partimos do pressuposto que nós temos um Governo do Estado municipalista e, no Sistema Único de Saúde (SUS), nós precisamos que o sistema tripartite possa funcionar como um relógio: governo federal comprando as vacinas, seringas e agulhas; nós aqui no Estado fazendo a logística, montando a estratégia e ajudando os municípios com mais insumos; e efetivamente os municípios lá na ponta, fazendo a aplicação dessas vacinas, buscando as pessoas. Nossa imunização é exemplar porque temos a cultura da vacina no Paraná. Temos pessoas extremamente conhecedoras do tema, e que nos ajudam a fazer acontecer a vacinação lá na ponta. Através delas, nós tivemos esse resultado tão positivo, mas que não acabou. A tarefa continua. Temos vencido várias batalhas, mas a guerra não foi vencida. Temos agora essa variante Ômicron, com todas as suas interfaces, por isso a necessidade de fazer rapidamente chegar ao braço dos paranaenses a vacina da dose de reforço, a vacina da segunda dose de quem não tomou e aqueles paranaenses que ainda insistem em não tomar a primeira dose.
Por - AEN
O Ministério da Saúde confirmou nesta segunda-feira (17) o envio de mais 65.500 vacinas da Pfizer/BioNTech ao Paraná. Esta é a segunda remessa do governo federal direcionada ao público infantil.
As doses estão previstas para chegarem no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, ainda às 23h10, no voo 4736. A remessa será encaminhada para o Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar) para conferência e armazenamento e deve ser distribuída para as Regionais de Saúde entre terça-feira e quarta-feira.
“Um primeiro lote de vacinas para o público infantil já está circulando pelo Paraná. Assim que recebemos, logo distribuímos, e, em menos de cinco horas, todas as 22 Regionais já tinham o imunizante. Pretendemos fazer o mesmo com essas novas doses, para que mais crianças estejam imunizadas, principalmente neste momento em que os casos da doença aumentam”, declarou o secretário de Estado, Beto Preto.
A distribuição das doses será feita considerando a estimativa populacional, por município, priorizando os grupos definidos pelo MS. Na sexta-feira (14) o Paraná recebeu o mesmo quantitativo (65.500 doses), que permitiu dar início à vacinação infantil contra a Covid-19.
“Com este novo envio, serão 131 mil vacinas, o que representa mais de 10% da população infantil, estimada em 1.075 milhão. Vamos seguindo na proteção e incentivando os pais que a vacina é a melhor opção que temos no momento”, finalizou o secretário.
Por - AEN
Esta segunda-feira (17) é o último dia para os contribuintes com os finais das placas 1 e 2 pagarem à vista com 3% de desconto ou a primeira parcela do IPVA.
As guias para pagamento podem ser emitidas pelo portal da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa), neste LINK.
Os pagamentos podem ser feitos via PIX pelos canais eletrônicos de qualquer instituição bancária ou mesmo por meio de aplicativos. A alíquota do tributo é de 3,5% ou 1% do valor do veículo, dependendo do tipo.
Em todo o Paraná, em torno de 4,6 milhões de veículos devem pagar imposto este ano. Do total arrecadado, são descontadas as destinações constitucionais (como o Fundeb) e o valor restante é repartido em 50% para os municípios de licenciamento dos veículos e os outros 50% para o Estado.
CRÉDITOS – Durante o mês de novembro do ano passado os contribuintes paranaenses tiveram a oportunidade de transferir os créditos disponíveis no Nota Paraná para pagar o IPVA 2022. Aproximadamente 147 mil veículos terão o imposto pago de forma integral ou em parte, caso os créditos não sejam suficientes para cobrir o valor total.
Foram transferidos mais de R$ 8,2 milhões em créditos que serão utilizados somente para veículos automotores de propriedade do contribuinte cadastrado, não sendo possível pagar o imposto para terceiros.
Confira o calendário de vencimento do IPVA 2022:
FINAL DE PLACA - pagamento à vista
1 e 2 - 17/01/2022
3 e 4 - 18/01/2022
5 e 6 - 19/01/2022
7 e 8 - 20/01/2022
9 e 0 - 21/01/2022
FINAL DE PLACA - parcelado
1 e 2 - 17/01, 17/02, 17/03, 18/04, 17/05
3 e 4 - 18/01, 18/02, 18/03, 19/04, 18/05
5 e 6 - 19/01, 21/02, 21/03, 20/04, 19/05
7 e 8 - 20/01, 22/02, 22/03, 22/04, 20/05
9 e 0 - 21/01, 23/02, 23/03, 25/04, 23/05
Por - AEN
Na próxima segunda-feira, dia 24 de janeiro, voltam as aulas presenciais da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) nos cinco campi da Instituição (Cascavel, Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, Marechal Cândido Rondon e Toledo).
Depois de quase dois anos com aulas on-line, as atividades presenciais retornam com algumas medidas de regulação, prevenção e controle da Covid-19.
Além das ações já conhecidas como o uso de máscaras, distanciamento social, e higiene das mãos, servidores e estudantes devem apresentar comprovante de vacinação ou teste PCR negativo.
Os estudantes devem, até o dia 23 de janeiro, acessar www.unioeste.br/sistemas, efetuar login; na área “Outros serviços”, selecionar “Inscrições SGPS”; clicar em “Nova Inscrição”; selecionar o processo seletivo que tem como nomenclatura “OS 001/2022-GRE – Acadêmicos de Graduação: Retorno às atividades presenciais acadêmicas”; efetuar a inscrição e, ao finalizar, enviar, via sistema, o comprovante de esquema vacinal, o documento emitido pelo médico para discentes com impedimento médico, ou documento para discentes gestantes ou lactantes; e gerar a ficha de inscrição disponível no sistema para comprovação.
Já os discentes que decidiram não tomar a vacina contra o vírus da Covid-19 devem realizar exame PCR semanalmente, arcando com os custos, até completar o esquema vacinal. O exame deve ser entregue semanalmente ao protocolo do campus e direcionado à Coordenação Acadêmica. O estudante que não atender os procedimentos poderá ter a matrícula trancada pela Unioeste para o ano letivo de 2021.
Todos os servidores e discentes precisam se autoavaliarem quanto a presença de sintomas como: febre, tosse, falta de ar, dor de garganta, dor de cabeça, diarreia ou outros sintomas gripais que podem ser indicativos de Covid-19.
Na presença de sintomas ou contato com pessoas que tiveram sintomas, deve-se afastar-se imediatamente das atividades presenciais na Unioeste e comunicar a Coordenação do Curso via e-mail anexando atestado médico.
Mais informações estão disponíveis em: https://www.unioeste.br/portal/arq/files/PROGRAD/legislacao/ordem-servico-01-2022-gre.pdf.
Por - AEN
A semana começa com 10.518 vagas de trabalho com carteira assinada disponíveis nas Agências do Trabalhador em todo o Estado. Elas são vinculadas à Secretaria de Justiça, Família e Trabalho.
Nas agências de Curitiba e Região Metropolitana, o destaque é o grande número de vagas para operador de telemarketing e receptivo, com 450 oportunidades. São, ainda, 140 vagas para auxiliar de linha de produção e 67 para operador de cobrança. No total, há 2.466 empregos abertos.
Nas agências do Interior, a retomada da produção industrial tem auxiliado na abertura de novos postos. São 1.991 ofertas para auxiliar de linha de produção.
A Agência do Trabalhador de Toledo tem o maior cardápio, com 1.653 oportunidades de emprego, sendo 522 para auxiliar de linha de produção, 120 para trabalhador da cultura da maçã e 60 para monitoramento agrícola. Cascavel também é destaque, com 1.284 vagas, sendo 269 para auxiliar de linha de produção e 80 para magarefe (açougueiro).
Em Guarapuava, há vagas para eletricista de instalações (30) e balconista (cinco). Em Ibaiti há oferta para babá; em Ivaiporã, para repositor em supermercados; em Paranaguá, para merendeiro (10) e auxiliar de limpeza (20); e em Ponta Grossa são 31 vagas para vigia.
ATENDIMENTOS – Os interessados em alguma das vagas ofertadas devem buscar orientações entrando em contato com a Agência do Trabalhador de seu município. Na capital paranaense, a Agência do Trabalhador de Curitiba está atendendo o público de forma presencial das 8h às 17h e respeitando todas as orientações das autoridades sanitárias. Para evitar aglomeração, a sugestão é para que o atendimento seja feito com horário marcado. Os interessados devem fazer o agendamento pelo site da Secretaria através do link https://www.justica.pr.gov.br/Pagina/Sistema-de-Agendamento-do-Trabalhador-Procura-de-Emprego.
Confira as principais vagas do Estado AQUI .
Por - AEN
O 6º Relatório de circulação de linhagens do vírus Sars-CoV-2, responsável pela Covid-19, do Instituto Carlos Chagas/Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Paraná, confirmou a predominância da variante Ômicron no Estado. O documento foi recebido pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) neste sábado (15).
A análise considera 178 amostras coletadas entre 27 de dezembro e 2 de janeiro nas quatro macrorregiões, em parceria com o Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP), onde 91 (51,1%) foram confirmadas para a variante Ômicron e 87 (48,9%) para a Delta.
As cepas são consideradas como “variantes de preocupação” – VOC pela Organização Mundial da Saúde. As VOC são aquelas que têm evidências de induzir casos mais graves e aumentar a transmissibilidade da doença.
A Sesa havia confirmado a circulação da variante Ômicron na quarta-feira (12) com um caso confirmado em Curitiba após sequenciamento genômico da Fiocruz do Rio de Janeiro. O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, já alertava para a possibilidade de predominância da nova variante no Paraná, inicialmente detectada na África do Sul e designada como VOC em novembro do ano passado.
“Quando tivemos a confirmação do primeiro caso, já falamos que existia transmissão comunitária da variante no Paraná, considerando a alta transmissão da doença nos primeiros dias de janeiro. A Ômicron tem essa característica de se espalhar mais fácil, e se detectarmos em mais da metade dessas amostras certamente o número de casos é muito maior”, afirmou o secretário.
Segundo ele, a grande cobertura vacinal contra a Covid-19 colaborou para que a circulação da nova variante não resultasse no agravamento da doença na maioria dos casos. “Precisamos alertar para a importância da vacinação. A imunização contra a doença, os cuidados não farmacológicos e a conscientização da população, são nossas principais armas contra esse vírus que se modifica e dissemina muito rapidamente”, alertou Beto Preto.
Os casos identificados pela Fiocruz Paraná neste relatório serão inseridos no monitoramento oficial do Estado nos próximos dias, após investigação epidemiológica para identificação do perfil dos casos, municípios de residência dos infectados e evolução dos casos. Agora, o Paraná possui 92 casos confirmados da variante Ômicron, sem óbitos registrados.
Por - AEN







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