Sanepar repassa R$ 1,5 milhão para novo tomógrafo da Uopecan de Cascavel

A Sanepar formalizou nesta quinta-feira (10) a doação de R$ 1,5 milhão para a União Paranaense de Estudo e Combate ao Câncer (Uopecan), de Cascavel, para a compra de um novo tomógrafo para a entidade. O recurso foi transferido por meio da Lei de Incentivo Fiscal e integra as ações de responsabilidade social da Companhia.

No ato de formalização do repasse, durante o Show Rural, em Cascavel, o diretor-presidente da Sanepar, Claudio Stabile explicou que os recursos são aplicados visando o melhor para os paranaenses. “A Sanepar tem um olhar social voltado ao bem-estar e à saúde das pessoas”, disse.

Segundo o diretor-presidente da Uopecan, Ciro Kreuz, o equipamento é importante para manter as atividades da entidade. “Esse recurso veio em boa hora para a compra do novo tomógrafo”, afirmou, em agradecimento à Sanepar.

O evento também teve a participação do secretário estadual da Saúde, Beto Preto, que ressaltou que, mesmo neste momento difícil da pandemia, a direção da Sanepar sempre teve preocupação com o social e com a vida das pessoas. "É uma empresa que tem a vocação de olhar para o próximo", disse.

NOVO EQUIPAMENTO – O Tomógrafo de 64 canais permite realizar todos os tipos de exames de rotina e alguns de maior complexidade. Este modelo permite criar uma imagem tridimensional da região que será estudada. O equipamento tem uma performance melhor que o atual aparelho da entidade, com 16 canais. Também será possível atender um volume maior de pacientes devido ao menor tempo de exame.

INCENTIVO FISCAL – O Projeto de Modernização do Centro de Diagnóstico de Imagem Uopeccan de Cascavel foi aprovado no âmbito do Programa de Apoio Oncológico – PRONON, pela Lei de Incentivo Fiscal pela portaria nº. 540 de 16 de novembro de 2021.

O objetivo do programa é prestar serviços médico-assistenciais voltados ao cuidado da pessoa com câncer, principalmente em ações voltadas ao diagnóstico, estadiamento da doença, tratamento cirúrgico, quimioterápico e radioterápico.

 

 

 

 

 

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Erva-mate do Paraná será atração de feira internacional de alimentos no Canadá

A erva-mate produzida no Paraná será apresentada em Montreal, no Canadá, nos dias 20 e 23 de abril, durante a Sial Inspire Food Business (Sial Canadá), maior feira internacional de alimentos e bebidas do país.

A divulgação do produto ao mercado internacional é uma ação do Programa Vocações Regionais Sustentáveis (VRS), do Governo do Estado, desenvolvido pela Invest Paraná – entidade vinculada à Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo.

A erva-mate terá um estande no pavilhão brasileiro da feira, que conta com mais de 1.200 expositores e recebe cerca de 25 mil compradores do Canadá, Estados Unidos e de 60 outros países.

Na tarde desta quarta-feira (09), a Câmara Comércio Brasil-Canadá (CCBC) se reuniu para preparar a missão internacional, com representantes da Invest Paraná, Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), IDR-PR, e dos produtores locais da erva-mate, no Sul do Estado.

O VRS identifica produtos do Paraná com potencial de abertura de mercado. Além da erva-mate, o programa atua no Litoral do Estado, com produtores de Morretes, Antonina e Guaraqueçaba. O objetivo é promover produtos típicos do Paraná no mercado externo, gerando mais valor agregado e renda aos produtores locais.

“O programa Vocações Regionais Sustentáveis é pensado exatamente para alavancar a produção paranaense com foco na sustentabilidade, e a erva-mate foi o produto selecionado na região Centro-Sul para nos representar nessa marca”, explicou o gerente de Desenvolvimento Econômico da Invest Paraná, Bruno Banzato.

 “Durante três dias, teremos a oportunidade de apresentar o produto a compradores canadenses, além de uma agenda de encontros com clientes potenciais”, informa.

MERCADOS – Após a feira, os integrantes da Câmara de Comércio Brasil-Canadá realizarão visitas técnicas e reuniões em Toronto, até o dia 26 de abril. Para o presidente do Conselho Gestor da Erva Mate do Vale do Iguaçu (Cogemate), Nei Antônio Kukla, é importante o Governo do Estado, através de uma agência de fomento, levar empresários e empreendedores do Paraná em missões como essa no Canadá.

“É muito importante apresentar para o mundo os produtos em que a erva-mate é a matéria principal. Produzimos uma erva-mate de excelência, de extrema qualidade e precisamos fazer com que ela chegue aos diversos consumidores mundo afora porque, além de agregar valor, conseguimos vislumbrar novos mercados e dar impulso para essa cadeia produtiva”, disse.

A empresária Elizabete Capeleti, diretora da Capeleti Mate Tea, de União da Vitória, também destaca as ações para divulgar o produto. “Missões internacionais como a Expo Dubai e agora essa feira no Canadá proporcionam maior visibilidade aos empresários e mais valorização dos produtos desenvolvidos aqui no Estado. Com certeza, temos muito a ganhar com isso”, afirmou.

PRODUTO – A erva-mate produzida no Centro-Sul e Sudeste do Estado foi inserida no programa de Vocações Regionais Sustentáveis (VRS) no final do ano passado. A ação é uma parceria entre a Invest Paraná e o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná-Iapar-Emater (IDR-Paraná), com apoio de diversas instituições e órgãos estaduais. Ao serem inseridos no programa, os produtores locais passam a ter acesso a uma série de iniciativas e oficinas de capacitação para saber como exportar seus produtos.

As indústrias buscam o desenvolvimento de itens para além do chimarrão e tererê, nas áreas de cosméticos e alimentos, com foco na geração de emprego e renda. A erva-mate produzida no Paraná somou aproximadamente 638 mil toneladas em 2020, conforme dados do IDR-PR, um crescimento de 17% com relação a 2019.

Já o Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) foi de R$ 753 milhões em 2021, segundo dados do Deral. Os municípios com maior VBP são, respectivamente, Cruz Machado, São Mateus do Sul, Bituruna, Prudentópolis e General Carneiro.

ORGANIZAÇÃO – Participam da organização da missão da Câmara Comércio Brasil-Canadá (CCBC) ao Canadá a professora do Departamento de Engenharia Florestal da Unicentro, Daniele Ukan; o gerente de Desenvolvimento Econômico da Invest Paraná, Bruno Banzato; a assessora de Relações Internacionais da Invest Paraná, Bruna Radaelli; o diretor de Relações Internacionais e Institucionais e Desenvolvimento Econômico da Invest Paraná, Giancarlo Rocco; o presidente da Cogemate, Nei Antônio Kukla; o gerente regional do IDR-PR de União da Vitória, Rubens Sieburger Costa; e o chefe de Núcleo da Regional da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab) de União da Vitória, Carlos Rasera.

Produtos do Paraná também serão atração nos Estados Unidos

Também no mês de abril, a Invest Paraná está organizando uma missão comercial para os Estados Unidos, com foco no mercado varejista da Flórida. O objetivo é, em solo americano, dedicar o tempo da equipe técnica da Invest Paraná para o conhecimento de novas oportunidades, momentos de networking e rodadas de negócios. A expectativa é que cerca de 25 empresas dos setores de alimentos e bebidas, ingredientes, suplementos alimentares e vitaminas, higiene e limpeza e beleza e cosméticos acompanhem a missão para os EUA, em busca de oportunidades para fornecer seus produtos para redes varejistas americanas.

 

 

 

 

 

 

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Volta das chuvas ajuda no manejo do rebanho de bovinos no Paraná

O ano de 2022 começou com melhora em termos climáticos, facilitando o manejo do rebanho de bovinos nos pastos e mantendo a perspectiva de boa cotação para os produtores no Paraná.

Esse é um dos assuntos do Boletim Semanal de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 4 a 10 de fevereiro. O documento é preparado pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento.

A severa estiagem foi uma das principais marcas negativas para a agropecuária em vários estados brasileiros, incluindo o Paraná, durante o ano passado. Isso atrapalhou o desenvolvimento de várias culturas, como o milho, fonte de alimentação de bovinos, que teve o custo bastante elevado. As pastagens também sofreram com o deficit hídrico. Em algumas regiões, até mesmo a água para o consumo dos animais ficou escassa.

Neste ano já foram observadas chuvas em boa quantidade e em praticamente todas as regiões do Estado. O que se observa no campo é a melhora considerável das pastagens e, pelo menos em parte, a normalização do abastecimento de água. Os produtores já conseguem manter o rebanho nos campos, buscando a finalização da engorda e a comercialização de animais com melhor condição de carcaça.

Mas o atraso verificado em razão das condições do ano passado e a oferta restrita de bovinos refletem em elevação nas cotações da arroba. Os dados do Deral apontam que, entre dezembro de 2021 e janeiro de 2022, a alta chegou a 2,2% na média estadual. Se o comparativo for com janeiro de 2021, o aumento chega a 16%. É possível que, entre abril e maio, com maior oferta, observe-se uma variação negativa, ainda que apresente pouca expressividade.

MANDIOCA E FRUTAS – Para a mandioca, as chuvas também são benéficas, facilitando os trabalhos de colheita. Mas nas indústrias de fécula e de farinha a oferta de matéria-prima ainda é baixa. A safra 2021/22 deve oferecer aproximadamente 2,9 milhões de toneladas (3% a menos que no ciclo anterior) em 131 mil hectares.

O boletim analisa também a movimentação financeira envolvida na comercialização de hortaliças, frutas, granjeiros e produtos da floricultura nas Centrais de Abastecimento do Estado do Paraná (Ceasa) em 2021. Nesse período, a batata, o tomate, a maçã, a banana e o mamão lideraram, sendo responsáveis por um terço dos negócios do setor.

SOJA, MILHO E TRIGO – A soja já está com cerca de 15% da área colhida, o que equivale a 845,2 mil hectares. O volume é bem superior ao observado no mesmo período do ano passado, quando chegava a 65 mil hectares (1%).

A colheita da primeira safra de milho também está adiantada. Nesta segunda semana de fevereiro atingiu cerca de 20% dos 437 mil hectares estimados. No ano passado, esse índice foi conseguido durante todo o mês. O plantio da segunda safra também está aproximadamente 20% concluído, dentro do esperado para o período.

Sobre o trigo, o documento do Deral destaca que seus derivados contribuíram para o aumento do IPCA em janeiro. Enquanto o índice geral teve alta de 0,54% nos preços, os produtos à base de trigo subiram 1,39%. O repasse ao consumidor era esperado, mas ainda está aquém. As farinhas, de acordo com o Deral, acumularam aumento de 16% nos últimos 12 meses, enquanto o pão francês teve reajuste de 7%.

AVICULTURA – O boletim reproduz, ainda, informações da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) sobre as exportações brasileiras de carne de frango. Em janeiro, foram 349,1 mil toneladas enviadas ao Exterior, volume 19,7% superior ao verificado no mesmo período de 2021. O faturamento alcançou US$ 616,9 milhões, valor 42% superior a janeiro do ano passado.

 

 

 

 

 

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Turismo cresce 13,7% no Paraná em 2021; setor de serviços avança 8,3%

A movimentação das atividades turísticas cresceu 13,7% no Paraná em 2021, na comparação com o ano anterior.

Os dados constam na Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada nesta quinta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O setor de serviços como um todo avançou 8,3% no consolidado do ano passado.

Uma das principais atividades afetadas pela pandemia de Covid-19, o turismo paranaense apostou na retomada e alavancou o crescimento ao longo dos meses. Segundo o IBGE, o setor iniciou o ano com resultados muito baixos. Em janeiro, a variação acumulada de 12 meses era -37,1%, na comparação com os 12 meses anteriores.

A partir de abril, esse resultado começa a ser revertido e, após sucessivas altas a cada mês, em outubro veio o primeiro resultado positivo no acumulado de 12 meses, com aumento de 2,3%. As taxas de crescimento em dezembro, período em que se inicia a temporada de verão, foram fundamentais para fechar o ano com bons números. O setor avançou, naquele mês, 6% com relação a novembro e 22,5% ante dezembro de 2020.

“O setor turístico esteve entre os que enfrentaram as maiores dificuldades durante a pandemia. Mas essa retomada no ano passado abre uma nova perspectiva, principalmente com o avanço da vacinação no Paraná”, afirma o governador Carlos Massa Ratinho Junior. “O Governo do Estado sempre acreditou muito no setor e poderá retomar, neste ano, as atividades voltadas para o incremento do turismo regional e suas diversas vertentes”.

CATARATAS – Principal ponto turístico do Estado, o Parque Nacional do Iguaçu, onde ficam as Cataratas do Iguaçu, superou as expectativas de público em 2021. A unidade de conservação recebeu 655.335 visitantes durante o ano. Houve grande aumento no segundo semestre, com 446.975 turistas visitando a atração, 105% a mais que nos últimos seis meses do ano anterior.

Segundo a administração do parque, 92% dos visitantes foram brasileiros, mas turistas de 100 nacionalidades diferentes estiveram no local. Na sequência dos países com mais representatividade vêm Paraguai, Argentina, Estados Unidos, Colômbia, França, Alemanha, Espanha, Rússia e Peru.

Os estados brasileiros que registraram o maior número de visitas, respectivamente, são: Paraná, São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Ceará e Bahia.

SERVIÇOS – Envolvendo atividades de restaurantes, academia de ginástica, salão de beleza, escolas, transporte e também o turismo, o setor de serviços evoluiu como um todo ao longo de 2021. No acumulado de 12 meses, o setor chegou a janeiro com queda de 10,1% com relação aos 12 meses anteriores. A reação também começou em abril, mês em que houve aumento de 17,1% na comparação com abril de 2020.

A reversão dos resultados negativos no acumulado de 12 meses aconteceu em agosto, primeiro resultado positivo no ano dentro desse recorte, segundo o IBGE, com crescimento de 2,2%. Os demais meses foram todos de resultado positivo no acumulado culminando com o bom movimento de dezembro, quando o setor chegou ao crescimento de 8,3% do ano.

Naquele mês, apesar da baixa de 1,2% com relação a novembro, na comparação com dezembro de 2020, o acréscimo foi de 5,8%.

ATIVIDADES – Das cinco atividades avaliadas pelo IBGE, o Estado fechou o ano com resultado positivo em quatro delas. O maior crescimento foi no segmento de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correios, com aumento de 12,7%. Na sequência, estão os serviços prestados às famílias (8,6%); serviços profissionais, administrativos e complementares (6,4%); e serviços de informação e comunicação (3,8%). A única baixa foi em outros serviços, com índice de -2,5%.

 

 

 

 

 

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Com foco na área rural, Copel autoriza instalação de novos modelos de autogeração

A partir de agora, os clientes da Copel podem instalar sistemas de geração solar fotovoltaica que permitem o armazenamento de energia.

O cliente que possui uma central geradora e a conecta na rede de distribuição poderá usar essa energia de acordo com a sua necessidade. No caso de desligamento causado por uma tempestade, por exemplo, o consumidor pode usar a energia acumulada enquanto a rede estiver desligada.

A medida favorece especialmente unidades de produção rural sensíveis à falta de energia que demandam cargas baixas, como a fumicultura e a piscicultura. A novidade foi anunciada pela Copel e pela Secretaria estadual da Agricultura e Abastecimento no Show Rural, que acontece ao longo desta semana em Cascavel. Geração distribuída é um dos temas mais discutidos na feira este ano.

A solução que permite o armazenamento de energia chama-se inversor híbrido e é formada por baterias adaptadas. Com o equipamento, o consumidor pode escolher se usa a energia gerada pelos painéis e armazenada nas baterias ou a energia da rede da distribuidora. O uso do inversor foi autorizado recentemente pelo Inmetro, após anos de pesquisas realizadas para garantir a segurança da operação.

O Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná-Iapar-Emater (IDR-Paraná) sinalizou que estuda incluir os custos de implantação do sistema com o inversor híbrido nos financiamentos viabilizados pelo programa RenovaPR. Dependendo da situação, o custo do sistema pode aumentar entre 20% e 80%, em relação à estrutura com o inversor comum.

O RenovaPR apoia e fomenta a autogeração de energia elétrica no campo. O programa financia projetos de energia renovável a juro zero para agricultores e ajuda na viabilidade e competitividade dos seus negócios. Desde o seu lançamento, em 2021, já foram aprovados mais de 1.600 projetos de instalação de geração distribuída em propriedades rurais do Estado.

“O RenovaPR é uma iniciativa muito importante para o agronegócio e a Copel está dando apoio à geração distribuída. E isso traz duas importantes mensagens. Primeiro que o governo Ratinho Junior é um só, com diretriz única e objetivo de facilitar a vida das pessoas. A segunda grande mensagem é acabar com a ‘lenda urbana’ que a Copel é contra geração distribuída. Baixar a conta de energia é bom para todos, ajuda a todos”, afirmou o presidente da Copel, Daniel Slaviero.

 “Hoje estamos desperdiçando fontes disponíveis renováveis, sustentáveis, modernas para produzir a própria energia com baixo custo. É uma visão moderna fazer sistemas próprios que vão se interligar com o sistema trifásico da Copel. Hoje temos ambiente regulatório favorável a esta interação. Eu não conheço outra capacidade instalada no Brasil que seja tão competente e competitiva como o agro, e para crescer tem que ter energia”, afirmou o secretário de Estado de Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara.

“A parceria com a Copel é importantíssima porque a companhia tem expertise em energia e nós temos a sensibilidade para o uso e as carências no meio rural. Por isso estamos somando forças para levar esta condição aos nossos agricultores”, completou.

AUTOGERAÇÃO DE ENERGIA NO PARANÁ – Atualmente, o Paraná possui 77.635 clientes que geram sua própria energia e estão conectados à rede da Copel pelo modelo da geração distribuída. O montante coloca o Estado em 5º lugar em número de consumidores conectados no Brasil. A geração solar, por meio de painéis fotovoltaicos responde por 77.447 conexões, o que representa 99,75% de todos os acessantes. Há ainda 126 unidades que empregam a biomassa como fonte, 27 hidráulicas e sete eólicas.

Grande parte das conexões se situa em municípios do Oeste e Sudoeste do Paraná. São regiões em que há grande incidência dos raios solares, o que aumenta a eficiência de painéis fotovoltaicos. O município de Foz do Iguaçu, por exemplo, possui 4.531 centrais solares e responde, sozinho, por 5,83% de todas as ligações do Estado. Destacam-se também municípios como Toledo, com 2.816 conexões, Cascavel (2.566), Marechal Cândido Rondon (1.735), Palotina (1.736) e Francisco Beltrão (1.131).

Na geração distribuída o consumidor utiliza uma fonte renovável para produzir a energia que consome. A instalação é conectada diretamente na rede de distribuição.Se a unidade geradora do cliente produzir mais energia do que consome, a sobra é transformada em créditos, que podem ser usados, em até 60 meses, para abater o valor correspondente na conta de luz.

Para gerar sua própria energia e obter compensação na conta de luz, é necessário seguir algumas etapas:

1) Conhecer as próprias necessidades – Antes de tudo, é necessário solicitar o apoio de um responsável técnico particular para compreender quais são as suas necessidades e dimensionar o potencial de geração de energia em sua unidade consumidora. O profissional também vai ajudá-lo no processo de solicitação de acesso à rede da companhia.

2) Preparar a infraestrutura para a geração de energia – Após escolher o modelo e a fonte de energia ideais para você, é hora de deixar tudo pronto. Com as orientações do responsável técnico, nessa etapa você vai investir na sua central geradora e deixá-la pronta para ser conectada à rede.

3) Solicitar conexão à rede da Copel – Nesse momento, você vai solicitar o acesso à rede de energia para a Copel. Se as suas instalações tiverem até 75kW de potência, seu sistema será de microgeração e você deve acessar o endereço do Projeto Elétrico Web (PEW) para fazer a solicitação: www.copel.com/pewweb. Se a potência de sua central de geração for entre 75kW e 5MW, a solicitação deve ser feita no sistema Conexão de Acessantes Web – CAW, no endereço www.copel.com/caw.

4) Conexão ao sistema – Depois que tudo estiver pronto e a Copel verificar a solicitação, a documentação e a central geradora, é feita a conexão ao sistema de distribuição de energia. Agora é possível começar a gerar energia e se beneficiar do Sistema de Compensação de Energia.

 

 

 

 

 

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Governo promove nova reunião sobre o reajuste dos subsídios dos Policiais Militares

O Governo do Estado recebeu na tarde desta quarta-feira (9) representantes dos movimentos dos praças da Polícia Militar. Neste

segundo dia de negociações entre o Governo e os servidores, a pauta foi a reivindicação da presença e participação deles junto ao grupo de trabalho do Governo que vai reestruturar a tabela de subsídios salarial e aprovar o Sistema de Proteção Social dos Militares Estaduais.

Para o vice-governador Darci Piana, a discussão foi bastante tranquila e produtiva e reforçou que o Governo está sensível à pauta e que trabalha para encontrar as soluções para as reivindicações. “O Governo o Estado está ouvindo e analisando todos os interesses, de todos os lados e vendo o que pode ser feito. Reconhecemos que há uma diferença muito grande nas correções salariais, que se arrasta há vários governos, mas estamos dispostos a encontrar a solução justa”, explicou. 

A proposta da criação do grupo de trabalho foi apresentada nesta terça-feira (8) pelo chefe da Casa Civil, João Carlos Ortega, a pedido do governador Carlos Massa Ratinho Junior, e deve trazer para mesa de discussões os interesses da categoria. O grupo será responsável por desenvolver a proposta e estabelecer mecanismos para fornecer elementos técnicos e jurídicos para elaboração da lei que vai tratar da correção da tabela.

Uma das principais reivindicações da corporação é com relação à defasagem salarial acumulada ao longo dos anos e também a diferença do subsídio entre as patentes.

O representante do movimento, cabo Carlos do Paraná, afirmou que a aproximação com o Governo é fundamental para alinhar a representação do movimento no grupo criado para discutir a pauta.

“Estamos satisfeitos porque ficou acordado uma atenção com as reivindicações dos praças da Polícia Militar do Paraná. Senti bastante sinceridade por parte do vice-governador e dos secretários que participaram. Os praças estarão no grupo garantindo subsídios para a equipe do Governo. Além dos nossos representantes os policiais dos acampamentos também terão representação nas discussões dos salários”, disse.

Para o diretor-geral da Casa Civil, Luciano Borges dos Santos, o Governo do Estado vem demonstrando compromisso com a valorização da carreira dos policiais. O diretor explicou que o Governo reconhece que há um desvio com relação aos salários dos praças.

“Essa diferença precisa ser corrigida, justamente para trazer justiça social e valorizar a corporação que é tão importante para o Estado do Paraná”, afirmou. Ele enfatizou, ainda, que essa abertura para trabalhar com todos os representantes é um gesto que demonstra um compromisso democrático, ouvindo todos os interlocutores envolvidos. 

PROTEÇÃO SOCIAL – Além do subsídio salarial, o grupo também discutirá a instituição do Sistema de Proteção Social dos Militares do Paraná. O anteprojeto de lei está sendo elaborado pelo Governo do Estado, levando em conta também regulamentação federal sobre o tema, para então ser encaminhada para a Assembleia Legislativa do Paraná.

 

 

 

 

 

 

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