As condições climáticas têm auxiliado os produtores nestas primeiras semanas de 2022 e as colheitas de soja e milho, dois dos principais grãos produzidos no Paraná, avançam em velocidade superior à registrada no mesmo período do ano passado.
Essa evolução é abordada pelo Boletim Semanal de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 11 a 17 de fevereiro. O documento é preparado pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento.
Os produtores de soja já retiraram os grãos de 1,1 milhão de hectares até agora. Isso representa 21% do total de 5,6 milhões de hectares. No mesmo período do ciclo anterior, a área colhida era de aproximadamente 173 mil hectares, o que representava 3% do total estimado.
Os preços da oleaginosa continuam atrativos para o produtor. Na semana passada, a cotação estava em R$ 183,72 a saca de 60 quilos, valor 4,4% superior ao registrado na semana imediatamente anterior. Se a comparação for feita com o mesmo período de 2021, a valorização é superior a 12%. Há um ano, a saca era comercializada por R$ 155,39.
MILHO - O milho de primeira safra paranaense segue o mesmo padrão observado na soja. A colheita chegou a 26% da área estimada de 437 mil hectares e, no campo, a maioria do restante já está praticamente pronta para ser colhida. Neste mesmo período do ano passado, os produtores tinham retirado o milho de 21% da área plantada.
Da mesma forma, a segunda safra segue em ritmo acelerado de plantio. Dos 2,57 milhões de hectares previstos, 29% já estão semeados. O preço também é atrativo para o cereal, situando-se acima de R$ 90 a saca de 60 quilos. O custo médio variável para produzir essa mesma saca, em novembro de 2021, ficou em torno de R$ 42,00.
FRUTAS E TRIGO – O boletim analisa também os números apresentados pelo Ministério da Agricultura em relação à balança comercial brasileira das frutas. Entre 2012 e 2021, a variação foi positiva em 33,3% na movimentação de recursos, passando de US$ 909,6 milhões para US$ 1,2 bilhão. Já os volumes cresceram 62,7%, saindo de 765,3 mil toneladas e chegando, em 2021, a 1,2 milhão de toneladas.
Quanto ao trigo, o documento compara os preços entre a produção argentina e a americana. Historicamente, os argentinos têm cotação 6% menor, mas em janeiro chegou a 20%. Pela proximidade, o preço argentino costuma ter reflexo mais direto nas cotações paranaenses que, em uma conversão simples, tinham valores médios de US$ 310 no atacado.
OVINO E SUÍNO – As cotações da carne ovina para os produtores estão melhores este ano. No caso da costela, por exemplo, a alta entre dezembro de 2021 e janeiro de 2022 foi de 18%, com os ovinocultores recebendo R$ 43,98 o quilo agora, contra R$ 37,28% no último mês do ano passado.
O boletim preparado pelo Deral mostra ainda que, em janeiro, o Paraná exportou 9,4 mil toneladas de carne suína, representando aumento de 12,2% comparado ao mesmo período de 2021. A receita financeira alcançou US$ 20,2 milhões.
MANDIOCA E AVES – O boletim fala também da preocupação que afeta as indústrias de fécula e farinha instaladas no Estado em razão do avanço de soja e milho em áreas de mandioca, que têm o valor de arrendamento elevado. Com isso, há produtores do Noroeste do Estado se transferindo para Mato Grosso do Sul e São Paulo.
No caso da avicultura, o registro é sobre o aumento no custo de produção do frango que, em dezembro, no Paraná, subiu 1,35% sobre o mês anterior. Com isso, os produtores gastaram R$ 0,07 a mais para cada quilo do frango de corte vivo produzido em aviário tipo climatizado em pressão positiva.
Por - AEN
A Assembleia Legislativa do Paraná aprovou na sessão plenária desta quarta-feira (16) a proposta que garante o pagamento do auxílio alimentação aos agentes penitenciários do Estado.
O projeto de lei 19/2022, assinado pelo Poder Executivo, foi aprovado em primeiro e em segundo turnos em duas sessões plenárias, sendo uma ordinária e outra extraordinária.
A garantia do pagamento do benefício aos agentes se deu através de uma emenda aditiva apresentada na Comissão de Constituição e Justiça pelo relator da matéria, deputado Hussein Bakri (PSD), que também é líder do Governo na Casa. A emenda acrescenta parágrafo único ao art. 1º da Lei nº 20.937, de 17 de dezembro de 2021.
De acordo com o novo texto, “os agentes penitenciários, até a transformação dos seus cargos em policial penal, nos termos da Lei a ser editada conforme previsto no §3º do art. 50A da Constituição Estadual, perceberão a verba prevista nesta Lei desde 1º de janeiro de 2022”.
O projeto de lei também prevê a alteração da Lei Estadual 19.935, de 24 de setembro de 2019, que instituiu o Fundo Especial do Sistema Único de Segurança Pública do Estado do Paraná e o Conselho Estadual de Segurança Pública e Defesa Social. Neste ponto, o texto determina a inclusão de outros membros no colegiado, garantindo a sua completa formação.
De acordo com a proposição, também passam a integrar o Conselho Estadual de Segurança Pública e Defesa Social representantes da Polícia Federal; Polícia Rodoviária Federal; Guardas Municipais; Núcleo Estadual de Políticas sobre Drogas; Defesa Civil; Agentes de Trânsito; Guarda Portuária; e Secretária Nacional de Segurança Pública.
Além disso, os ajustes na legislação têm como objetivo evitar a inviabilização de repasse de recursos pelo Fundo Nacional de Segurança Pública, visto que um dos requisitos para a referida transferência é a plena instituição do colegiado.
Por - ALEP
O aplicativo Menor Preço, do programa Nota Paraná, tem atualização em tempo real das operações de compras pelos estabelecimentos do estado.
São mais de 4,5 milhões de notas fiscais autorizadas diariamente para lançamento no sistema para que o consumidor consiga pesquisar os menores preços da melhor forma.
Com o aplicativo, disponível também na web, o consumidor pode verificar os preços em um raio de até 20 quilômetros, por meio do código de barras do item, “lido” com o próprio celular, ou pelo nome do produto. Após selecionar o estabelecimento desejado, a ferramenta informa a distância e ainda mostra mapa com o caminho mais curto.
PROCON – Uma das grandes incentivadoras e usuária do aplicativo é Claudia Silvano, diretora do Procon-PR, da Secretaria de Justiça, Família e Trabalho do Paraná. “Utilizo sempre para a verificação de preços, por ser uma ferramenta de fácil uso. Através do aplicativo, você tem a informação na palma da mão”, comentou.
Segundo Claudia, “o consumidor que pesquisa consegue economizar, então é importante ter essa opção para ajudar nas compras do dia a dia e poupar dinheiro”.
Lançado em 2016, pelo Governo do Paraná, para ajudar o consumidor a reduzir despesas nas compras no varejo, o Menor Preço foi desenvolvido por meio de parceria entre a Secretaria de Estado da Fazenda e a Celepar. As informações são atualizadas em tempo real sempre que um estabelecimento realiza uma venda.
PESQUISA DE PREÇO - O Menor Preço do Nota Paraná é um programa que permite ao usuário pesquisar os menores valores entre mais de 3,8 milhões de produtos em mais de 100 mil estabelecimentos participantes.
“O consumidor pode fazer um comparativo. Por meio das configurações do aplicativo é possível comparar os preços entre estabelecimentos e até o preço do combustível praticado por postos, o que hoje em dia é muito importante”, ressaltou a diretora do Procon-PR.
O aplicativo permite comparar os preços de qualquer tipo de produto em estabelecimentos das 399 cidades. Todo o processo é realizado em quatro passos: seleção dos produtos, identificação dos filtros, geração do preço calculado e emissão do certificado.
“Uma das vantagens de utilizar o Menor Preço para consultas dos produtos é pela praticidade e facilidade na busca. Com informações atualizadas diariamente, a cada nota emitida as informações já irão constar na base de dados da Secretaria da Fazenda e assim estarão disponíveis no app. Por isso é muito importante consultar e pedir a nota fiscal para manter esses dados atualizados”, destacou Marta Gambini, coordenadora do Nota Paraná.
COMO UTILIZAR – Basta baixar o aplicativo gratuitamente através das plataformas ou acessar o portal https://menorpreco.notaparana.pr.gov.br/. Depois, basta informar o produto, com a leitura do código de barras ou sua descrição (nome e marca) e o aplicativo utiliza a localização do consumidor para encontrar os menores preços na região.
Os usuários também podem salvar uma lista e verificar onde cada produto de suas compras está mais barato. Com a lista salva, é possível procurar todos ao mesmo tempo. No total, o aplicativo já possui mais de 114 mil listas de compras cadastradas.
O Menor Preço também está disponível para dispositivos móveis nas plataformas Android e iOS.
Por - AEN
O Ascensus Group, que já administra o terminal destinado à movimentação de veículos no Porto de Paranaguá, pretende ampliar a área de atuação e os investimentos no Paraná.
A proposta foi apresentada pela empresa ao governador Carlos Massa Ratinho Junior nesta quarta-feira (16) durante reunião no Palácio Iguaçu, em Curitiba.
O Ascensus Group tem sede em Joinville, Santa Catarina, e é especializado em comércio internacional, com os serviços de importação, distribuição, logística, fullcommerce e portos. Entre os projetos pensados para implementar no Estado estão também a construção de usinas de energia solar. O investimento pode ultrapassar a faixa dos R$ 200 milhões.
No ano passado, o grupo arrematou, em leilão na Bolsa de Valores de São Paulo (B3), o pátio de veículos do Porto de Paranaguá. O investimento foi de R$ 25 milhões, com a obrigação de fazer investimentos de R$ 22 milhões ao longo de 25 anos, além de pagamentos ordinários mensais pela ocupação. O espaço será inaugurado em outubro, com a criação de 30 empregos diretos.
“É mais uma empresa que acredita no desenvolvimento do Paraná. Se instalou no Estado por meio de Paranaguá e já pensa em ampliar os investimentos aqui, o que é muito importante, a garantia de geração de emprego e renda”, afirmou Ratinho Junior.
“Fizemos uma apresentação institucional do grupo para o governador Ratinho Junior. Estamos baseados em Santa Catarina, mas olhamos o Paraná com muito bons olhos. Mostramos que além do investimento em Paranaguá, temos outras frentes de trabalho e a energia solar é uma delas. Pretendemos fazer do Paraná uma das plataformas do grupo, ajudando a movimentar a economia local”, explicou o CEO da empresa, Cleverson Siewert.
PÁTIO – O Paraná foi o primeiro Estado do Brasil a conceder um terminal portuário por decisão própria, depois de receber do governo federal a autonomia para administrar os contratos de exploração de áreas, em agosto de 2019. O terminal PAR12 tem 74,1 mil metros quadrados de área e capacidade estática para 4 mil veículos e armazenagem anual de 120 mil veículos.
A área do PAR12 é caracterizada como greenfield, um “terreno limpo”, não possuindo melhorias representativas ou bens reversíveis. Ela está localizada na retaguarda do Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP), em área adjacente ao terminal arrendado à Volkswagen.
Nesse local estão sendo implantados os equipamentos e edificações a serem utilizados na movimentação e armazenagem de cargas Roll-on/Roll-off (automóveis de passeio, veículos comerciais leves, utilitários, caminhões, ônibus, tratores e outras cargas). Ao fim dos 25 anos de contrato, o que foi investido ficará com o Porto de Paranaguá.
As cargas Roll-on/Roll-of são caracterizadas por embarcar e desembarcar nos navios pelos seus próprios meios, sem necessitar de equipamentos para carregamento. Nesta modalidade, a demanda estimada em Paranaguá vai de 287 mil a 461 mil veículos/ano entre 2021 e 2045.
“É um grupo de referência que, se bem trabalhado, o investimento no Paraná pode passar da casa dos R$ 400 milhões”, destacou o diretor-presidente da Invest Paraná, Eduardo Bekin.
PRESENÇAS – Também participaram da reunião os representantes da empresa Guilherme Lima (Chairman) e Flávio Rufino (diretor de Operação e Comercial Sul).
Por - AEN
O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Justiça, Família e Trabalho, e o Sebrae-PR assinaram nesta terça-feira (15) parceria para nova etapa do programa Recomeça Paraná, que é voltado à ampliação de iniciativas voltadas a geração de emprego e renda.
A capacitação é destinada a trabalhadores inscritos no CadÚnico, do governo federal, que tenham perfil empreendedor. Nessa nova etapa do Recomeça Paraná serão atendidas 4.500 pessoas através das 216 Agências do Trabalhador, a partir da próxima de segunda-feira (21).
O secretário de Justiça, Família e Trabalho, Ney Leprevost, explica que os microempreendedores inscritos receberão auxílio financeiro para realizar os cursos gratuitos oferecidos pelo Sebrae. “O objetivo é atender trabalhadores com vocação empreendedora que prestam serviços por conta própria, mas que têm dificuldades de gestão ou abertura de firmas”, afirma Leprevost.
INVESTIMENTO - A iniciativa visa capacitar os trabalhadores para gestão de seus negócios. A bolsa é de R$ 900 para aqueles que seguirem a “Trilha do Conhecimento” do Sebrae. A cada uma das três etapas completada, o trabalhador recebe R$ 300.
Para 2022 estão previstos investimentos de R$ 4 milhões para a iniciativa, oriundos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
Essa é a segunda fase do programa Recomeça Paraná. A primeira foi lançada em 2021, em parceria com a Fomento Paraná, com a operacionalização do microcrédito nas Agências do Trabalhador – o Banco do Empreendedor. Os trabalhadores que têm o perfil para empreender podem ter acesso à linha de microcrédito dentro da própria agência.
As capacitações do Sebrae são oferecidas de forma gratuita nas áreas de Empreendedor Autônomo, Como ser MEI (microempreendedor individual), Sou MEI, Softskills para empreendedores, Gestão em vendas e Finanças do Dia a Dia.
PARA PARTICIPAR - O candidato precisa comparecer a uma das 216 Agências do Trabalhador no Estado, com a documentação necessária (RG, CPF, Folha Resumo do CadÚnico, que pode ser obtida nos Cras, e comprovante de conta bancária no Banco do Brasil).
“Dos 172 mil empregos formais gerados no Paraná em 2021, 88% foram de micro e pequenas empresas. Isso demonstra a importância de capacitarmos os trabalhadores que hoje estão na informalidade, para que constituam as empresas e possam também gerar novos empregos”, afirma o superintendente do Sebrae do Paraná, Vitor Tioqueta.
Por - AEN
A Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab), em conjunto com a Federação da Agricultura (Faep), Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores Familiares (Fetaep) e Organização das Cooperativas (Ocepar), encaminhou, nesta quarta-feira (16), documento para o Ministério da Agricultura, com vistas a contribuir para a construção do Plano Safra 2022/2023 . A proposta é que sejam liberados R$ 333,8 bilhões para todo o País. No período 2021/22, foram R$ 251,2 bilhões.
A contribuição paranaense, com propostas que envolvem, entre outros itens, investimentos, custeio e comercialização, ocorre todos os anos. “A agropecuária paranaense é uma das mais representativas do Brasil e altamente respeitada também no exterior. Diante disso, temos a responsabilidade de propor, com propriedade, conhecimento das coisas do campo e participação dos agricultores, o que consideramos mais adequado e justo para o momento”, disse o secretário da Agricultura, Norberto Ortigara.
O ofício que acompanhou o caderno de propostas registra a importância do setor diante da pandemia da Covid-19 e da longa estiagem enfrentada pelo Estado. “O setor segue produzindo para diminuir o impacto dos índices de inflação no País e para garantir a segurança alimentar nacional”, diz a publicação. “A produção agropecuária eleva o nível de investimentos no setor, movimenta a economia por meio da geração de postos de trabalho, melhora a eficiência nos processos produtivos e promove incremento da produtividade”.
TAXAS - O caderno apresenta em detalhes o que as entidades representantes dos produtores paranaenses acreditam ser adequado para promover o reequilíbrio de recursos destinados para custeio, investimentos e comercialização. O objetivo é que cada uma das linhas do Plano Safra 2022/23 não tenha os recursos precocemente esgotados, o que forçaria os produtores rurais, particularmente os familiares, a aplicarem recursos próprios, comprometendo suas rendas e a oferta de alimentos.
Com o intuito de preservar a capacidade de os produtores honrarem todos os compromissos, diante da alta expressiva dos custos de produção, o documento propõe também a manutenção das taxas de juros praticadas no atual ciclo. E, de outra parte, solicita aumento de R$ 13 bilhões para R$ 17,3 bilhões nos recursos destinados à equalização das taxas de juros, especialmente para os segmentos de agricultura familiar e médios produtores.
No ofício, as entidades destacam que as projeções de prejuízo financeiro superior a R$ 55 bilhões (cerca de US$ 10 bilhões), devido à redução na oferta de milho e soja na Região Sul e Mato Grosso do Sul provocada pela estiagem, pode levar o País a não repetir o resultado superavitário da balança comercial do agro, em 2021, que foi de US$ 105 bilhões.
“Para tanto, reiteramos que o aumento da oferta de recursos com taxas de juros subvencionadas tanto para capital de giro (custeio) como para investimento será fundamental para injetar novo fôlego ao setor que, com um quadro de clima favorável, poderá dar continuidade ao processo de produção e ofertar quantidades superiores de proteínas vegetais e animais, com vistas a atender a demanda dos mercados interno e externo em 2023”, acentuam.
Leia abaixo algumas propostas:
Agricultura familiar – O documento constata que, dos 208 mil agricultores familiares paranaenses, menos de 75 mil acessam o crédito rural, via Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), o que exclui aos menos 133 mil pequenos produtores de várias políticas públicas de apoio à atividade ou de mercados institucionais.
Por isso, a proposta é que haja aumento de crédito para custeio e comercialização para esse segmento, passando dos R$ 21,7 bilhões ofertados agora para R$ 33 bilhões no Plano Safra 2022/23. Além disso, sugere-se que, para investimentos, os recursos passem dos atuais R$ 17,6 bilhões para R$ 28 bilhões. As entidades paranaenses pedem, ainda, que os limites para cada linha de financiamento sejam superiores aos praticados atualmente, visto que os custos de produção também cresceram.
O documento detalha outras propostas que podem beneficiar agricultores, entre elas a ampliação da renda bruta de R$ 500 mil para R$ 600 mil para que possam ser enquadrados no Pronaf e a sugestão de criação de um estrato com renda bruta inferior a R$ 200 mil, com políticas públicas diferenciadas. Também propõe correção do limite de crédito para construção ou reforma de habitação, passando de R$ 60 mil para R$ 100 mil, e aumento nos investimentos em assistência técnica e extensão rural, além de recomposição dos valores por beneficiário em programas como alimentação escolar.
Gestão de risco – “As adversidades climáticas, que têm se tornado frequentes nos últimos anos, mostram a necessidade de os produtores terem uma garantia para se recuperarem das perdas. O crédito continuará sendo muito importante para o agricultor, mas o seguro já assumiu um papel tão relevante quanto esse, por isso estamos pedindo uma atenção especial do governo federal nessa questão”, disse o secretário Norberto Ortigara.
A proposta das entidades que representam os agricultores paranaenses é que o Plano Safra 2022/23 tenha R$ 1,5 bilhão no Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural, com cronograma de liberação oportuna dos recursos, de acordo com o calendário agrícola. No caso do Proagro, que o limite seja ampliado de R$ 335 mil para R$ 500 mil por produtor e por safra. Além disso, propõem que a cobertura seja dada a partir da data de plantio até o término da colheita.
Também foram incluídas medidas setoriais, como no caso dos produtores de leite, para os quais se pede linha e recursos para poderem adquirir alimentos, que foram reduzidos em razão da estiagem, evitando assim que se desfaçam dos animais. Também é sugerida a prorrogação de parcelas do crédito rural por instituições financeiras. Com o mesmo espírito de proteção contra estiagem, há proposta de aumentar de R$ 1,35 bilhão para R$ 2 bilhões o montante destinado ao Programa de Financiamento à Agricultura Irrigada e ao Cultivo Protegido (Proirriga).
Clima – As propostas paranaenses com vistas à melhoria do meio ambiente incluem, entre outras, aumento de R$ 5,05 bilhões para R$ 6 bilhões no montante de recursos e de R$ 5 milhões para R$ 6 milhões no limite de crédito do Programa para Redução da Emissão de Gases de Efeito Estufa na Agricultura (Programa ABC).
Também se pede que as cooperativas sejam incluídas como beneficiárias. Os recursos podem ser utilizados em diversas atividades como, por exemplo, na regularização ambiental por meio de recomposição de vegetação nas áreas de preservação permanente e reserva legal, além de plano de manejo do uso da água e de conservação dos solos.
Foram acrescentadas, ainda, propostas que visam ampliar a abrangência do Programa Fundo Clima, instrumento que tem a finalidade de apoiar projetos ou estudos para mitigar as mudanças climáticas. Uma delas é a inclusão de pessoa física nos financiamentos, com limite de R$ 100 mil a R$ 1 milhão, além de aumento de 60% para 100% por projeto.
Por - AEN








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