Com linhas de crédito disponíveis para os produtores rurais, a Cooperativa de Crédito Sicredi esteve presente no Show Rural Coopavel 2022.
Mudar a fotografia da carteira de identidade ficou mais simples e rápido, pelo serviço oferecido por meio da Polícia Civil do Paraná (PCPR) na internet.
A atualização da imagem do Registro Geral (RG) é uma das funcionalidades da 2ª Via Fácil, ampliada no mês passado para oferecer mais comodidade ao cidadão.
O serviço está disponível para pessoas com o documento registrado no Paraná. Essa facilidade foi pensada para aqueles que estão com fotografia muito antiga no documento, e agora têm a oportunidade segura e rápida de atualizar o RG, sem precisar se deslocar a um dos postos do Instituto de Identificação do Paraná (IIPR).
O acesso pode ser feito pelo site da Polícia Civil do Paraná, em serviços, opção Documentos e Solicitar a 2ª via da Carteira de Identidade, que traz detalhes, ou no quadro de Serviços, opção 2ª Via. O interessado deverá digitar o número do documento e alguns dados.
O sistema apresenta três opções ao usuário, entre elas Atualizar Foto. O cidadão têm disponível, também, os opções de reimprimir o documento sem alteração e atualizar dados (nome, filiação e data de nascimento) e foto. O valor da 2ª Via Fácil é R$ 42,41.
PADRÃO – Quem quiser usar a funcionalidade deve seguir as orientações disponíveis conforme avança no processo pela internet. Para que o sistema aceite a fotografia e envie o SMS de aprovação para o cidadão emitir a guia de pagamento é necessário cumprir algumas normas:
- No momento de fazer a fotografia posicione-se de forma afastada em frente a uma parede branca, sem detalhes;
- Cabelos devem ser colocados para trás dos ombros e orelhas, de modo que todo o rosto apareça na imagem;
- O requerente deverá estar sem brincos (mesmo os pequenos) e sem acessórios como boné, colar, presilhas, lenços etc.
- O olhar deve estar fixo e na altura da lente, seja da câmera fotográfica ou do aparelho celular.
- A expressão facial recomendada no momento do clique é a neutra, ou seja, sem sorriso.
- A imagem deverá ser encaminhada em formado .jpeg e com tamanho máximo de cinco megabytes. O serviço apontará alterações que precisarão ser feitas, caso os arquivos estejam fora do padrão.
Por - AEN
Devido às limitações de solo e de clima, o chamado Arenito Cauiá, no Noroeste do Paraná, não tinha tradição de produzir grãos até os anos 2000.
Porém, o cenário de predomínio de pastagens vem mudando com a introdução do sistema de Integração Lavoura Pecuária (ILP), tanto que, atualmente, há produtores da região alcançando os patamares médios de produtividade de soja do Paraná, um dos mais elevados do Brasil.
Para o pesquisador da Embrapa Soja, Júlio Franchini, a inserção da leguminosa no sistema, após a manutenção da pastagem perene, se justifica em razão da perda de produtividade de forragem após o segundo ano de uso. Por outro lado, a implantação de pastagem perene após duas safras de soja é motivada pela redução da qualidade física do solo após o segundo ano de cultivo do grão, quando se observa decréscimo na produtividade da oleaginosa. “Nesse contexto, esse modelo de produção vem demonstrando vantagens operacionais, econômicas e ambientais, contribuindo assim para a sustentabilidade do sistema”, explica.
Um dos exemplos bem-sucedidos é a Fazenda Santa Felicidade, situada em Maria Helena (PR) e, que, nas últimas 12 safras, alcançou média de produtividade da soja de 2.975kg/ha (49,58sacas/ha), próxima da média dos últimos dez anos no Paraná, que é de três mil quilos por hectare. “A análise da produtividade de soja revela que, na média, a cultura gerou rentabilidade satisfatória”, comemora o veterinário Antonio Cesar Pacheco Formighieri, que administra a fazenda em sociedade com os seus irmãos.
“Alcançamos maior média de produtividade na safra 2018/2019, com 71,48 sacas por hectare, valor bastante expressivo para o Arenito Caiuá”, revela. Porém, a melhoria da qualidade da pecuária, certamente, é o principal resultado da ILP na Fazenda Santa Felicidade, que obteve 0,65 kg a 1kg de ganho de peso para cada animal por dia, utilizando-se lotação média de quatro unidades animal (UA) por hectare.
“Esses valores conferem ganho de aproximadamente 2,6 arrobas por ha por mês, sem suplementação de ração ou silagem”, relata Formighieri. A média da lotação de bovinos em 45 municípios no Noroeste do PR é 1,2 UA/ha, enquanto em outros 62 municípios do estado a média de lotação é de 1,7 UA/ha. “Em termos de produtividade animal, são comuns as fazendas de pecuária de corte que não conseguem obter mais do que 150 kg de ganho de peso vivo por hectare por ano, praticamente inviabilizando a atividade”, destaca Franchini.
Caracterização da propriedade
A Fazenda Santa Felicidade apresenta 312 hectares agricultáveis, ocupados com a cultura da soja no verão e pastagem anual de inverno ou com pastagem perene, além de 13 hectares com eucalipto para produção de madeira a ser usada na propriedade e venda de excedentes. O relevo da fazenda é ondulado, com declividade média de 5% a 10%, o que torna a área sensível ao processo erosivo – uma grande preocupação nesse ambiente de produção. O solo da fazenda é muito arenoso, com apenas 12% de argila, em média.
Nos últimos 12 anos, a Fazenda Santa Felicidade vem utilizando o modelo que intercala o cultivo de duas safras de soja com dois anos de pastagem perene. Entre duas safras de soja, a área é cultivada com braquiária ruziziensis ou braquiária brizanta cv. BRS Piatã. De acordo com Formighieri, metade da área total cultivada é ocupada com pastagens na primavera/verão e, no outono/inverno – época de menor produção forrageira – toda a área cultivada é ocupada com pastagens. No outono/inverno, a produção das pastagens cultivadas após a soja garante o fornecimento de forragem aos animais. “Portanto, com o modelo utilizado, há menores variações de produção forrageira entre as estações do ano. E a constância de produção forrageira é uma das principais vantagens desse modelo”, ressalta Franchini.
Além dos benefícios econômicos, os pesquisadores da Embrapa constataram melhorias no sistema produtivo, de forma geral, na fazenda, a partir da adoção da ILP. Em análises químicas de solo anuais nas profundidades de 0 a 20 cm e de 20 cm a 40 cm, foram observados aumentos nos teores de nutrientes e no estoque de carbono orgânico do solo nas duas camadas amostradas. “Isso é particularmente importante, uma vez que o sistema preconiza a formação de perfil de solo com alta fertilidade, a fim de promover elevado crescimento de raízes em profundidade para tolerar eventuais veranicos”, relata o pesquisador da Embrapa Henrique Debiasi.
Na região noroeste do Paraná, devido às altas temperaturas, o mais importante, afirma Debiasi, é a formação de um pool de matéria orgânica transitório, com os benefícios a ele associados, como conservação de nutrientes e conservação de água pela redução de temperatura na superfície. Esse reservatório de matéria orgânica tem de ser abastecido continuamente, pois sua persistência é muito baixa nas condições de alta temperatura e baixo teor de argila dos solos da região.
Medidas diretas feitas na propriedade pela Embrapa indicaram valores médios de 35º C no solo sob palhada de braquiária e de 65º C em solo exposto, sem proteção. “Esse efeito tem grande importância para reduzir a morte de plântulas por escaldadura, bastante comum na fase de estabelecimento da lavoura de soja”, conta o cientista.
Mais carbono no solo do Paraná
Outros resultados de pesquisa obtidos nas condições do estado do Paraná indicam que, em geral, existe uma conservação de aproximadamente 5% a 10% do carbono adicionado ao solo na forma de palhada. “Considerando-se que a pastagem bem conduzida pode aportar em torno de dez toneladas de palha por hectare entre os meses de maio e setembro, com um teor médio de 40% de carbono, haveria um aporte médio de pelo menos 400 kg por hectare de carbono, na forma de matéria orgânica do solo”, explica Debiasi.
Solo e clima desafiadores
O noroeste do Paraná abriga o Arenito Caiuá, formação de solo presente em 107 municípios do estado, e que responde por 16% da área total do estado (3,2 milhões de hectares). Esse Arenito é caracterizado por solos arenosos (entre 10% e 30% de argila) e com alta suscetibilidade à erosão. Os teores de areia atingem 85% a 90% e possuem níveis críticos de fósforo, potássio, cálcio, magnésio, além de baixos teores de matéria orgânica. Adicionalmente, em muitas situações, o teor de areia grossa é elevado, enquanto de areia fina é baixo, provocando baixa capacidade de retenção de água no solo.
“Os solos arenosos têm pouca resistência ao processo erosivo e baixa fertilidade, o que favorece a degradação das pastagens”, avalia o pesquisador Alvadi Balbinot. “Além disso, em sua maioria, não são realizadas adubações de correção e a manutenção necessária para que haja qualidade das forrageiras”, destaca.
O clima da região é subtropical, com poucas chuvas nos meses de junho, julho e agosto, o que pode reduzir ou comprometer a produção vegetal nesse período. A região tem ainda baixa altitude, o que favorece o calor excessivo no verão. Essas características propiciaram a instalação da produção de gado de corte e leite e a manutenção de pastagens perenes. A cadeia produtiva agropecuária mais importante no noroeste do Paraná é a pecuária de corte, com cerca de dois milhões de cabeças de gado bovino.
Balbinot diz que um modelo de produção que vem demonstrando viabilidade operacional e econômica é o que preconiza 50% da área agrícola da fazenda com pastagens na primavera/verão, principalmente formadas com braquiária brizanta ou ruziziensis, e os outros 50% com soja, enquanto no outono/inverno 100% da área é destinada ao cultivo de pastagens, pois, nessa época, há menor produção forrageira.
ILP para clima tropical e solos arenosos
A partir dos anos 2000, os produtores tiveram dificuldade especialmente em manejar a erosão e em controlar as plantas daninhas. Nesse contexto e com o lançamento de cultivares de soja resistentes ao glifosato, foi possível controlar a braquiária no meio da lavoura de soja. Os pesquisadores da Embrapa revelam que a adoção de estratégias preconizadas no sistema de plantio direto, com destaque para a diversificação de culturas é determinante para produzir soja na região. “O plantio direto ajuda na conservação do solo e da água, porque minimiza a erosão; aumenta a retenção de água e nutrientes no solo; melhora os atributos biológicos do solo e reduz os picos de temperatura; assim como diminui a infestação de plantas daninhas”, destaca o pesquisador Alvadi Balbinot.
Êxito também em Mato Grosso do Sul
O engenheiro-agrônomo Carlos Eduardo Madureira Barbosa faz a gestão de propriedades rurais em municípios de Mato Grosso do Sul. Ele conta que em uma propriedade em Rio Brilhante, o uso do ILP teve início há pouco mais de 15 anos em área de solo arenoso.
Segundo ele, a motivação inicial foi melhorar o processo de engorda de bovinos em época de inverno para abate. Assim, a aveia branca era utilizada tanto para o pastejo dos animais quanto para a produção de grãos utilizados para a nutrição de bovinos e equinos. “Essa estratégia proporcionou grandes ganhos de peso diário aos animais,” acrescenta o proprietário, Jarbas Barbosa.
No município de Nova Alvorada do Sul havia apenas 338 hectares de área com ILP implantadas em 2019. Atualmente, o sistema já alcança 670 ha. “Em outra propriedade, no mesmo município, estamos incorporando mais 250 hectares ao sistema ILP”, informa o agrônomo.
As culturas produtoras de grãos são, predominantemente, soja e milho de segunda safra com consórcio do milho com braquiária. “Já fizemos também consórcios entre a cultura do milheto e tipos de crotalárias, com o objetivo de promover a ciclagem de nutrientes, controle de nematoides e a formação de palha,” conta.
Barbosa declara que o ILP apresenta diversas vantagens. Ele promove aumento da lotação do pasto, melhor aproveitamento das áreas, melhor ganho de peso, terminação dos bovinos em menor tempo e melhor acabamento de gordura, além de proporcionar condições para a ampliação da área agrícola com menor risco.
Por - Canal Rural
O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (14) o repasse de R$ 16 milhões para hospitais do Estado, durante um evento realizado no Palácio Iguaçu.
Por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), os recursos estão sendo destinados para apoiar os municípios de gestão plena no pagamento de procedimentos ambulatoriais e hospitalares de alta complexidade que, historicamente, extrapolam o teto estabelecido pelo Ministério da Saúde, o que gera a necessidade de investimentos próprios das instituições para manutenção dos serviços.
São R$ 15 milhões para o custeio de procedimentos oncológicos em 14 hospitais nos municípios de Apucarana, Campo Mourão, Curitiba, Francisco Beltrão, Londrina, Maringá e Pato Branco. “A oncologia é uma área importante que precisa de investimento constante para melhorar a tecnologia dos equipamentos, contratar mais profissionais. E o nosso governo tem trabalhado para descentralizar a saúde, para que ela fique mais acessível e perto das pessoas”, disse o governador.
“Em média investimos mais de R$ 350 milhões por ano no tratamento de oncologia com recursos do Ministério da Saúde e do Estado, além de uma parte dos municípios. Esse recurso é um extra para que os municípios possam se modernizar para atender a população que precisa fazer tratamento”, acrescentou.
O Governo do Estado também destinou R$ 1 milhão para custeio de procedimentos relacionados a queimados, nos hospitais de referência para o serviço, localizados em Curitiba e Londrina. “Fizemos um movimento a favor dos hospitais de oncologia do Paraná que estão nos municípios de gestão plena. Além disso, outros dois hospitais que têm leitos destinados aos queimados receberam aportes financeiros extras para pagamentos de algum custo adicional”, explicou o secretário estadual da Saúde, Beto Preto. “A saúde está sofrendo uma inflação de insumos e de pessoal, e nós temos que trabalhar para contornar isso”, ressaltou o secretário.
HOSPITAIS - Para o custeio de procedimentos oncológicos, estão sendo repassados cerca de R$ 425 mil para o Hospital Santa Casa de Misericórdia, em Campo Mourão; mais de R$ 964 para o Hospital do Câncer de Maringá e o mesmo valor para o Hospital e Maternidade Santa Rita; aproximadamente R$ 608 mil para o Hospital da Providência, em Apucarana; R$ 1,28 milhão para o Instituto de Câncer de Londrina e a mesma quantia para o Hospital Universitário Regional Norte do Paraná; cerca de R$ 412 mil para o Centro de Oncologia de Cascavel e Francisco Beltrão; quase R$ 375 mil para o Hospital Policlínica de Pato Branco; e R$ 1,44 milhão para cada um dos hospitais Evangélico, Pequeno Príncipe, Santa Casa, Erasto Gaertner, Hospital de Clínicas e São Vicente.
Para o tratamento de queimados, o Hospital Universitário Evangélico Mackenzie, em Curitiba, receberá R$ 600 mil; e o Hospital Regional do Norte do Paraná, em Londrina, a quantia de R$ 400 mil.
“Esse olhar do Governo do Estado vai dar mais agilidade aos procedimentos ambulatoriais e cirúrgicos. Sabemos que é difícil, estamos no meio de uma pandemia, a parte financeira é um grande balizador, mas esse recurso vai nos proporcionar um bom atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde do Paraná, além de atender todas as regiões do Estado”, afirmou o presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Paraná (Cosems), Ivoliciano Leonarchik.
DADOS - Somente no ano passado, foram realizados mais de 352 mil procedimentos ambulatoriais e hospitalares de oncologia, somando cerca de R$ 302,3 milhões pagos em todo o Estado. Já com relação aos queimados, foram 9,2 mil atendimentos que custaram R$ 7,8 milhões. Nos últimos três anos, o custo dos mais de 1,4 milhão atendimentos em oncologia e queimados passa de R$ 906,2 milhões.
PRESENÇAS - Participaram da solenidade o vice-governador Darci Piana; o secretário estadual do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Márcio Nunes; os presidentes da Assembleia Legislativa do Paraná, deputado Ademar Traiano; da Comissão de Saúde da Alep, Dr. Batista; da Associação dos Municípios do Paraná e prefeito de Jesuítas, Junior Weiler; da Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviço de Saúde do Paraná, Rangel da Silva; da Federação das Santas Casas de Misericórdia e Hospitais Beneficentes do Paraná, Flaviano Feu Ventorim; o deputado federal Aroldo Martins; os deputados estaduais Alexandre Curi, Guto Silva, Evandro Araújo, Nelson Luersen, Pedro Paulo Bazana, Tiago Amaral, Wilmar Reinchenbach, Cóbra Repórter, Tião Medeiros e Luiz Fernando Guerra; prefeitos e secretários municipais e demais autoridades.
Por - AEN
O Paraná recebeu nesta segunda-feira (14), 450.920 vacinas contra a Covid-19.
São 118.170 da Pfizer para segunda dose da população acima de 12 anos e 332.750 AstraZeneca destinadas para dose de reforço de pessoas com mais de 18 anos. Os imunizantes fazem parte da 88ª pauta de distribuição do governo federal.
As doses da Pfizer desembarcaram no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, às 7h50, e às 10h05 chegaram mais 332.750 vacinas AstraZeneca. A remessa foi encaminhada para o Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar) para conferência e armazenamento e devem ser descentralizadas nesta terça-feira (15) para as 22 Regionais de Saúde.
“Iniciamos a semana com mais vacinas chegando, sendo a maioria delas para dose de reforço. Uma parte chegou agora, mais 354 mil chegam à noite e estamos acelerando a distribuição para garantir que os imunizantes cheguem o mais breve possível aos paranaenses”, disse o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.
Outras 354.900 vacinas da Janssen devem chegar ainda hoje, em dois voos, um às 21h35 e o outro às 23h10.
DADOS - Segundo os dados do Vacinômetro nacional, o Paraná já aplicou 21.046.413 vacinas contra a Covid-19, sendo 9.454.091 primeiras doses (D1) e 8.752.892 segundas doses (D2) ou doses únicas (DU).
O Estado registra, ainda, a aplicação de 212.782 doses adicionais (DA), 2.817.519 doses de reforço (DR) e 288.129 crianças de 5 a 11 já receberam a primeira dose da vacina.
Por - AEN
O trabalho de combate ao furto de energia elétrica realizado pela Copel detectou 14,5 mil casos de irregularidades e desvios na medição do consumo, ao longo de 2021.
As autuações realizadas pela empresa possibilitaram a recuperação de R$ 29 milhões, evitando prejuízos à grande parcela de consumidores que mantém suas contas regularmente em dia. Outros R$ 9 milhões estão em processo de cobrança.
A fiscalização é realizada cotidianamente por equipes dedicadas a detectar fraudes na medição de energia. Elas usam análise de dados para direcionar o alvo do trabalho, combinada com a observação técnica em campo e o uso de ferramentas que conseguem indicar interferências, mesmo quando estão camufladas.
ENERGIA RECUPERADA - No ano passado, foram feitas quase 74 mil inspeções desse tipo em todo o Paraná, ou seja, uma média de 283 inspeções por dia útil do ano. O montante de energia recuperada foi de 45,5 GWh (gigawatts-hora), o que equivale ao consumo mensal de todas as residências em uma cidade do porte de Londrina.
O trabalho também é direcionado por denúncias anônimas, que podem ser feitas através do telefone 0800 51 00 116 ou nas agências de atendimento da Copel.
O furto de energia elétrica é crime previsto em lei: por desvio na corrente que passa no medidor, tem pena de reclusão de um a quatro anos e multa. Já o “gato” por adulteração do medidor caracteriza estelionato, tem pena de reclusão de um a cinco anos e multa.
Além disso, os valores devidos e o valor de instalação de um novo medidor são cobrados do responsável.
De acordo com a engenheira da Copel Flávia Martinelli Oleinik, além de crime, o furto de energia pode ocasionar incêndios por curto-circuito, avarias em equipamentos e eletrodomésticos e até acidentes graves. “Alertamos, ainda, que o consumidor e a consumidora não se iludam com falsas promessas de redução na conta por meio da instalação de quaisquer equipamentos”, ela acrescenta. “A economia só vem pela escolha de eletrodomésticos mais econômicos e a adoção de hábitos conscientes”.
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA - Para quem quer aprender formas de reduzir a conta de luz, a Copel disponibiliza gratuitamente até o dia 13 de março um curso à distância sobre eficiência energética. O conteúdo tem duas horas de duração e um certificado de conclusão é emitido aos participantes. A inscrição pode ser feita no site da Companhia.
Por - AEN







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