Estimativas atualizadas pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, indicam que o Paraná vai produzir 14,74 milhões de toneladas de grãos na safra de verão 2021/22, em uma área de 6,24 milhões de hectares.
O volume é 42% menor do que o esperado no início da safra, que era de aproximadamente 25,5 milhões de toneladas. As informações são do relatório mensal da safra, divulgado nesta quinta-feira (24).
A queda acentuada se deve principalmente à redução no potencial da soja, que ocupa 90% da área plantada de grãos no Paraná. O volume previsto atualmente para essa cultura é 45% menor do que a estimativa inicial. Espera-se que o Estado produza 11,63 milhões de toneladas de soja na safra 21/22, quase 10 milhões a menos do que se estimava inicialmente.
O chefe do Deral, Salatiel Turra, explica que a estiagem prolongada é a principal responsável pelos efeitos negativos na produção agrícola paranaense. “Esses índices impactam diretamente a nossa economia, que tem expressiva participação do agronegócio”. A preços atuais, as perdas financeiras com a quebra podem ficar entre R$ 30 bilhões e R$ 33 bilhões.
O relatório mostra ainda perdas na primeira safra de milho. A expectativa do Deral é que sejam produzidas 2,76 milhões de toneladas, número 35% inferior à expectativa inicial, que era de 4,26 milhões de toneladas. No caso do feijão, a variação negativa chega a 33%, na comparação com o potencial no início da primeira safra – de 279 mil toneladas para 185,75 mil toneladas.
SOJA - Na última semana, a colheita da soja atingiu quase 30% da área de 5,64 milhões de hectares. A atividade está adiantada comparativamente ao ano passado, quando o índice era de 8%, devido ao atraso no plantio naquele período.
O levantamento do Deral confirma que as adversidades climáticas afetaram de forma significativa a produção da primeira safra de soja, que será de aproximadamente 11,63 milhões de toneladas. Se a estimativa se confirmar, a redução será de 44,8% comparativamente ao volume estimado no início da safra, de 21,06 milhões de toneladas. “É a menor produção dos últimos 10 anos”, diz o economista do Deral Marcelo Garrido.
Segundo ele, todas as regiões do Estado tiveram quebra na produção, mas as maiores perdas se concentraram nas regiões Oeste – uma das principais produtoras no Estado – com redução de 2,9 milhões de toneladas; Norte, com quase 1,8 milhão de toneladas a menos; e Centro-Oeste, com redução de quase 1,5 milhão de toneladas.
Cerca de 19% do total previsto para a safra já foi comercializado pelos produtores, totalizando 2,2 milhões de toneladas. No mesmo período do ano passado, quando o Paraná tinha uma produção mais expressiva, os agricultores já tinham comercializado 45% do volume.
Na semana passada, a saca de 60 kg de soja foi comercializada, em média, por R$ 186,00, preço 22% superior ao do mesmo período do ano passado. A instabilidade política internacional pode promover mudanças nos valores nos próximos dias.
MILHO PRIMEIRA SAFRA - A produção esperada para a primeira safra de milho é de 2,76 milhões de toneladas, cerca de 1,5 milhão a menos em relação à expectativa inicial, de 4,26 milhões de toneladas. Esses números não devem ter mudanças significativas, já que, nesta semana, a colheita já atingiu 38% dos 434 mil hectares plantados. As condições de lavoura das áreas a colher são de 42% em situação boa, 36% mediana e 22% em condição ruim.
MILHO SEGUNDA SAFRA - A segunda safra de milho apresenta um cenário mais favorável e o plantio avançou nesta semana para 38% da área prevista. Neste momento, a expectativa é de que sejam produzidas 15,54 milhões de toneladas em uma área de 2,63 milhões de hectares. Segundo o analista do Deral, Edmar Gervásio, essa é a maior área da história para a segunda safra.
O preço recebido pelo produtor pela saca de 60 kg neste mês está em torno de R$ 91,00, valor que remunera bem os agricultores. Comparativamente a fevereiro de 2021, a alta é de 26%.
FEIJÃO PRIMEIRA SAFRA - A cultura do feijão também foi severamente prejudicada pela falta de chuvas. A redução com relação à estimativa inicial chega a 33% – de 276 mil toneladas para 185 mil toneladas, em uma área de 141 mil hectares.
Segundo o economista Methodio Groxko, a colheita já atingiu 97% da área, e o restante deve ser concluído nos próximos dias. “Das regiões que cultivam o feijão no Paraná, apenas o núcleo de União da Vitória continua colhendo, uma vez que nos municípios daquela região, o plantio acontece mais tarde”, explica.
Apesar dos problemas que a cultura atravessou durante o ciclo, a qualidade do produto colhido foi considerada de regular para boa. Até o momento, cerca de 70% do volume já foi comercializado, semelhante ao índice da safra anterior, e os preços recebidos pelos produtores pela saca de 60 kg são, em média, R$ 275,00 para o feijão-cores e R$273,00 para o feijão-preto.
FEIJÃO SEGUNDA SAFRA - A estimativa para a segunda safra de feijão é de que sejam produzidas 537 mil toneladas em uma área de 271,76 mil hectares. Comparativamente à segunda safra do ano passado, a produção indica um aumento de 88%. “Porém, é importante ressaltar que, no ano passado, o feijão teve uma redução significativa. A seca castigou a cultura e depois tivemos chuva no final da safra. Isso explica esse aumento expressivo para o ciclo 21/22”, diz Methodio Groxko.
Até o momento, 77% da área está plantada. Novamente, as chuvas escassas e o calor excessivamente alto durante os últimos dias de janeiro e começo de fevereiro já começam a preocupar os produtores. As condições das lavouras, até o momento, são: 18% médias e 82% boas.
TRIGO - Nesta semana, os conflitos internacionais impactaram as cotações de trigo. Na bolsa de Chicago, o produto ultrapassou US$ 9 o bushel, maior valor desde 2012. Por outro lado, o cenário não teve reflexos na moeda brasileira. O Real caminha para a sétima semana consecutiva de valorização frente ao Dólar. “Essa apreciação da moeda nacional está equilibrando os efeitos da paridade de importação de trigo no Brasil, apesar do movimento altista dos grãos no Exterior”, diz o agrônomo Carlos Hugo Godinho.
As cotações no Paraná ao produtor continuam em torno de R$ 89,00 a saca de 60kg desde o final de 2021, mesmo sendo observadas grandes variações no mercado internacional a partir deste mesmo período. Porém, mesmo uma pequena correção na moeda brasileira pode gerar aumentos na cadeia do trigo nesta conjuntura.
MANDIOCA - A cultura da mandioca registra neste momento a menor área da história. Estão previstos 131 mil hectares para a safra 21/22, uma redução de 2% na comparação com o ciclo anterior, com 133 mil hectares. Em 2020, a área era de 149 mil hectares. “Essa redução é preocupante, considerando que o Paraná tem o maior parque industrial do Brasil”, diz Groxko.
O volume esperado para esta safra é de 2,84 milhões de toneladas, o que representa uma redução de 7% com relação à safra 2020/21. As principais causas são o aumento da área destinada ao cultivo de grãos e a valorização da arroba bovina. Os preços hoje estão satisfatórios, apesar do alto custo de produção. A tonelada da mandioca foi comercializada por, em média, R$ 610,00 na última semana.
CAFÉ - A alta dos preços no varejo chamam a atenção a nível nacional. Fatores como o aumento do faturamento das exportações, sem redução do consumo interno, aliado às condições climáticas que afetaram a safra, ajudam a explicar a mudança. “O aumento coincidiu com o alto custo de matéria-prima, embalagens, transporte e logística, por exemplo. Aí estamos sentindo o preço no varejo”, explica o economista do Deral, Paulo Franzini.
No Paraná, estima-se que sejam produzidas aproximadamente 560 mil sacas de café, uma perda de 36% na produção do ciclo 21/22 em relação à safra passada, quando foram produzidas 880 mil sacas. A área tem redução estimada em 16% na comparação entre os dois períodos, somando 27,8 mil hectares nesta safra. Na última semana, os produtores receberam, em média, R$ 1.491 pela saca de 60 kg de café.
BOLETIM SEMANAL – O Boletim de Conjuntura Agropecuária, referente à semana de 18 a 24 de fevereiro, além de abordar as consequências da estiagem para soja, milho e feijão, analisa outras culturas paranaenses. Entre elas, fala do quase término da colheita da batata de primeira safra e do avanço da segunda. Na pecuária, a abordagem é sobre as dificuldades neste início de ano que estão levando alguns produtores a reduzirem rebanhos ou abandonarem a atividade.
Os reflexos da disputa entre Rússia e Ucrânia sobre a cotação do trigo também é tema de análise. O boletim trata ainda das exportações brasileiras de mel em janeiro deste ano e dá continuidade à abordagem da semana anterior sobre a comercialização dos principais produtos hortícolas nas unidades da Ceasa no Paraná.
Por - AEN
O Batalhão de Polícia Rodoviária do Paraná (BPRv) preparou um esquema de policiamento preventivo para todo o Estado durante o feriado de Carnaval.
Em todos os 54 Postos Rodoviários, distribuídos no Paraná, a unidade vai intensificar abordagens e a fiscalização para combater o excesso de velocidade e a embriaguez ao volante. O combate ao tráfico de drogas também será reforçado com o uso de cães de faro nos acessos ao Litoral. Os trabalhos da Operação Carnaval começam à zero hora desta sexta-feira (25) e vão até a Quarta-Feira de Cinzas (02), às 14h.
Segundo o comandante do Batalhão, tenente-coronel Wellenton Selmer, os policiais estarão distribuídos em pontos estratégicos, previamente planejados. “Vamos aplicar policiamento nos 54 Postos em todo o Estado, visando à redução dos acidentes de trânsito, atuar na área do trânsito rodoviário, com ênfase no combate ao excesso de velocidade e a embriaguez ao volante, com uso de radares móveis e abordagens com etilômetros em locais já mapeados”, disse. “Este é um reforço a mais além de nossas ações já existentes”, acrescenta.
O reforço de policiamento também inclui abordagem, fiscalização e vistorias a veículos de passeio, caminhões e ônibus interestaduais e intermunicipais, principalmente os que seguirem ao Litoral do Estado. “O BPRv tem sete cães para busca de drogas e armas e vamos aplicá-los durante o Carnaval nos três Postos Rodoviários que dão acesso aos municípios de Matinhos, Pontal do Paraná e Guaratuba. As equipes conduzirão cães de faro treinados para localizar drogas, armas e munições”, explica o tenente-coronel.
RESPONSABILIDADE - A atenção redobrada e a prevenção por parte dos motoristas que pegarem a estrada durante o feriado são fundamentais para um trânsito mais seguro. “A segurança no trânsito viário é uma responsabilidade de todos os usuários e seguir as regras de sinalização é fundamental para evitar acidentes, feridos e mortos”, afirma o tenente-coronel Selmer.
Ter um planejamento antes de sair de casa faz toda a diferença para evitar transtornos, principalmente congestionamentos. A orientação é optar pelos horários alternativos para que o deslocamento ocorra de forma tranquila. O motorista deve verificar as condições do veículo, incluindo pneus, freios, suspensão e iluminação. Checar o nível de água e de óleo também é necessário ainda antes de sair de casa. São observações básicas que podem evitar problemas mecânicos e acidentes.
“O trânsito é uma responsabilidade de todos. Trabalhamos intensamente de maneira preventiva, mas as pessoas precisam pensar na preservação da vida e na integridade física dos que estão nas estradas. O ideal é ter cautela e tranquilidade durante a viagem”, diz o coronel.
Viajar de dia ou à noite tem vantagens e desvantagens, segundo Selmer. No período noturno o tráfego de veículos é menor, porém há mais risco nos pontos de pouca iluminação, principalmente se o motorista precisar agir rápido para desviar de um animal ou objeto na pista. Já durante o dia, há maior fluxo de veículos, o que pode causar uma demora maior para chegar no destino. Contudo, o motorista contará com mais segurança.
“Se for viajar à noite, o motorista precisa ter total capacidade, as luzes do veículo devem estar funcionando bem, além de o condutor trafegar com uma velocidade menor. Já durante o dia, o deslocamento é melhor para resolver uma pane mecânica, por exemplo”.
ACIDENTES - Em caso de algum acidente nas rodovias estaduais é importante acionar o Batalhão Rodoviário pelo telefone 198. Além disso, é preciso sinalizar o local para que não haja mais exposição daquelas pessoas envolvidas no acidente, nem aos demais motoristas na via. “Para isso, o cidadão pode utilizar o triângulo de sinalização ou outros itens como a própria vegetação existente ao redor”, afirma.
O coronel explica que o cidadão que precise colocar uma sinalização precisa verificar qual é o limite de velocidade permitido naquela via. A partir desta informação deve contar a mesma quantidade de passos, desde o ponto do acidente, e fazer a marcação. “Por exemplo, se ocorre uma colisão entre veículos em uma rodovia com limite de 100 km/h, o cidadão deve contar 100 passos para trás do veículo acidentado e, então, colocar a sinalização na via”,
Por - AEN
Em 19 cidades entre Paraná e São Paulo, processo assemblear contou com a participação de mais de 2000 associados
Com a participação de mais de 2.000 associados, a Sicredi Grandes Lagos PR/SP encerrou na noite desta quinta-feira (24) com os associados da agência XV de Novembro de Laranjeiras do Sul/PR, o período de assembleias de núcleo de 2022. Foram 19 municípios entre o Paraná e o litoral de São Paulo que receberam a prestação de contas do ano de 2021.
As assembleias são realizadas todos os anos com a finalidade de garantir a participação ativa de cada cooperado, que pode expandir sua participação nas decisões e contribuir com ideias para a cooperativa. “Por meio das reuniões assembleares, que envolvem e valorizam a opinião de todos os envolvidos, é possível planejar para alcançar objetivos que beneficiem a cooperativa, os associados e também a comunidade”, afirma o presidente da Sicredi Grandes Lagos, Orlando Muffato.
Apesar de serem realizados presencialmente, todos os encontros respeitaram os protocolos de combate a Covid-19. “A preocupação com a saúde e bem-estar de associados e colaboradores é uma das principais características do Sicredi. Portanto, devido a pandemia todos os cuidados estipulados pela OMS (Organização Mundial da Saúde) foram rigorosamente seguidos para que os associados pudessem exercer seu direito de participação de forma plena e responsável, e com segurança acima de tudo”, afirma o presidente.
No dia 19 de março, acontece a Assembleia Geral Ordinária (AGO), no auditório da Acils em Laranjeiras do Sul/PR. Atualmente a Sicredi Grandes Lagos PR/SP conta com mais de 36 mil associados e em 2021 ultrapassou a marca de R$ 1 bilhão em ativos administrados.
Por - Assessoria
O Instituto Água e Terra (IAT) definiu diretrizes para a destinação adequada de resíduos com características de inflamabilidade, classificados como resíduos perigosos. O documento proíbe a disposição final de resíduos com potencial energético em aterros do Estado.
A determinação foi estabelecida através da Portaria IAT nº 033/2022, publicada em Diário Oficial nesta semana, em consonância com a Política Nacional de Resíduos Sólidos. A normativa orienta sobre o aproveitamento dos resíduos para geração de energia térmica, a partir da combustão de resíduos em equipamentos industriais, como caldeiras industriais e fornos, entre outros.
A Portaria é direcionada aos geradores e gerenciadores dos resíduos sólidos no Estado, que devem procurar formas ambientalmente adequadas de disposição e destinação final desses produtos. O Paraná possui um número reduzido de empreendimentos para o aproveitamento energético ou a recuperação energética de resíduos sólidos.
“São apenas algumas regiões do Estado que possuem essa capacidade e, muitas vezes, a destinação dos materiais considerados inflamáveis é realizada em aterros industriais, o que é muito prejudicial ao meio ambiente”, afirma a gerente de Licenciamento Ambiental, Ivonete Chaves.
Para a recuperação energética desses resíduos, ela destaca que é obrigatório aos gestores e gerenciadores o cumprimento imediato da normativa quando houver instalações devidamente licenciadas em um raio de até 150 km de distância da fonte de geração dos resíduos, conforme estabelecido no Decreto Federal nº 10.936 que regulamenta a Lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Nos casos em que isso não for possível, os geradores têm um prazo de 18 meses para providenciar a disposição e destinação final de forma ambientalmente adequada, ficando proibida a destinação em aterros industriais.
RESÍDUOS PERIGOSOS - São considerados resíduos com características de inflamabilidade as borras oleosas, de processos petroquímicos, de fundo de tanques de combustíveis e de produtos inflamáveis, de tintas à base de solventes, além de elementos filtrantes de filtros de combustíveis lubrificantes, solventes e borras de solventes, e ceras contendo solventes.
Também entram na classificação panos, estopas, serragem, EPIs, elementos filtrantes e absorventes contaminados com óleos lubrificantes, solventes ou combustíveis (álcool, gasolina, óleo diesel, etc); lodo de caixa separadora de óleo com mais de 5% de hidrocarbonetos derivados de petróleo ou mais 70% de umidade; e solo contaminado com combustíveis ou com qualquer um dos componentes acima identificados.
A medida atende a Resolução do Conselho Estadual do Meio Ambiente nº 109/2021, que estabelece critérios e procedimentos para o Gerenciamento de Resíduos Sólidos no Paraná.
Por - AEN
No ano em que está realizando o maior investimento em distribuição de energia de sua história, a Copel se prepara para atender a 5 milhões de unidades consumidoras.
A estimativa é que a marca seja alcançada até o final de novembro de 2022, momento em que a companhia já terá aplicado a maior parte do montante de R$ 1,634 bilhão, destinado à ampliação e modernização da rede elétrica do Paraná neste ano.
Atualmente, a Copel conta com 4,9 milhões de consumidores em 394 dos 399 municípios do Paraná e um de Santa Catarina (Porto União). Do total, 4 milhões são clientes residenciais urbanos, 70,6 mil são industriais, 422,5 mil comerciais, e 342,4 mil rurais. A lista é complementada com unidades consumidoras pertencentes ao poder público e à iluminação pública.
Com o crescimento estimado para o fim de 2022, se fosse a população de um território, o número de clientes da Copel seria maior do que o número de habitantes de 15 estados brasileiros. Em comparação com outras nações, seria ainda maior do que a população de países como Irlanda, Uruguai e Croácia.
“Os números da Copel ajudam a traduzir o que o investimento em energia tem representado ao longo de 67 anos de existência da empresa: infraestrutura de qualidade para o Paraná crescer”, ressalta o governador Carlos Massa Ratinho Júnior. "Olhando para o futuro, a atuação da Copel é essencial para proporcionar segurança energética ao Estado”, complementa.
CRESCIMENTO – Fundada em 1954, a Copel incorporou os primeiros clientes em 1956. Naquele ano, a empresa atendia, ao todo, a 3.734 unidades consumidoras. Ao longo das próximas décadas, a empresa trabalhou para ampliar o atendimento aos paranaenses.
Em alguns casos, assumiu o atendimento de empresas municipais de distribuição, como ocorreu em 1973, quando incorporou a Companhia Força e Luz do Paraná, que atendia Curitiba.
Em 1981, 25 anos após a ligação dos seus primeiros consumidores, a Copel chegou a 1 milhão de clientes. Desde então, a companhia adicionou, em média, um milhão de novos clientes a cada dez anos: chegou a 2 milhões em 1991, 3 milhões em 2002 e 4 milhões em 2012.
Para obter esse crescimento, a empresa investiu em expansão e modernização da rede elétrica, provendo infraestrutura de qualidade que contribuiu para o desenvolvimento do Paraná.
Na esfera industrial, a companhia começou com 25 consumidores em 1956, chegou a mil clientes industriais em 1968, 10 mil em 1974 e 50 mil em 2004. Na área rural, o primeiro consumidor foi ligado em 1959. Dez anos depois, eram 562 clientes rurais e em 1985 já eram mais de 100 mil unidades consumidoras no campo.
Grande parte do crescimento estava associada ao programa Clic Rural. O programa viabilizou 163 mil ligações em pouco mais de seis anos, alcançando mais da metade da população rural no Estado. Nas décadas de 1990 e 2000 seguiram-se outros programas, como o Força Rural e o Luz no Campo.
Levar energia a todos os paranaenses se tornou um dos grandes desafios da companhia no início do século 21. Em 2012, após a Copel concluir todas as fases do programa Luz para Todos, o Paraná conquistou a universalização do fornecimento de energia elétrica.
NOVOS DESAFIOS – Desde então, o principal desafio da Copel tem sido transformar a qualidade do fornecimento de energia a todos os paranaenses. Essa estratégia é sintetizada pelos programas ParanáTrifásico e Rede Elétrica Inteligente, iniciativas que vão absorver R$ 750 milhões em investimentos em 2022, 45% do total a ser investido em distribuição de energia no período.
“A Copel possui um histórico de programas eficientes, implementados para levar energia a todos os paranaenses, melhorar a qualidade de vida da população e garantir que produtores rurais, comércio e indústria contem com energia de qualidade para crescerem”, pontua o presidente da Copel, Daniel Slaviero. “Para nós é motivo de orgulho estar implementando, atualmente, dois dos programas mais transformadores da história da companhia.”
PARANÁ TRIFÁSICO - O Paraná Trifásico está promovendo a substituição de toda a espinha dorsal da rede rural por uma rede trifaseada. Além de garantir energia de mais qualidade e com maior segurança, o programa proporciona o acesso do produtor rural à rede trifásica a um custo muito inferior ao que hoje é pago.
A Copel está investindo R$ 2,7 bilhões para alcançar todos os cantos do Paraná. Mais de 25 mil km de cabos serão substituídos.
As novas linhas têm conexões inteligentes com a central de monitoramento da rede, chamados de religadores automáticos. Esses equipamentos têm capacidade para identificar problemas e “abrem temporariamente” para passagem de eventuais curtos-circuitos e evitar desligamentos, e religam a energia sem precisar de interferência humana.
INTELIGENTE - O Programa Rede Elétrica Inteligente (REI), por sua vez, é o maior do gênero no país e está substituindo os medidores atuais, analógicos, por medidores digitais inteligentes. Estes equipamentos se comunicam diretamente com o Centro Integrado de Operação da Distribuição da Copel, facilitando o controle de toda a cadeia, desde a subestação até o consumidor final.
Esse investimento tecnológico não tem custo algum para o cliente e permite a leitura de consumo remota, assim como autonomia para o usuário monitorar o seu consumo em tempo real por meio do aplicativo da Copel para celular. Já foram instalados mais de 240 mil equipamentos inteligentes em 63 municípios do Estado. Até a metade do ano, a expectativa é chegar a 390 mil medidores em 73 localidades.
Por - AEN
A Sanepar começou nesta quarta-feira (23) o trabalho de levantamento das condições ambientais, sociais e econômicas de 14 bacias hidrográficas do Paraná.
O projeto intitulado Diagnóstico Participativo vai envolver quase 5 mil propriedades rurais em 26 municípios do Estado. O objetivo principal é identificar riscos atuais e futuros que impactam na quantidade e na qualidade da água dos mananciais de abastecimento, onde há alguma limitação operacional.
Os envolvidos na ação são 100% das propriedades com Cadastro Ambiental Rural (CAR), do Ministério da Agricultura e Pecuária, e uma parcela dos moradores das áreas urbanas, considerando o território-alvo aquele que fica a montante (acima/antes) dos pontos de captação da Sanepar.
A pesquisa será feita em visitas domiciliares nos meios rural e urbano, com levantamento de dados como infraestrutura, atividades desenvolvidas, caracterização ambiental, origem da água, destino dado ao esgoto e aos resíduos sólidos, práticas de conservação do solo e métodos de cultivo ou manejo.
Também estão previstas reuniões comunitárias no ambiente rural para a definição das ações prioritárias e dos responsáveis pela sua execução.
O diretor de Meio Ambiente e Ação Social, Julio Gonchorosky, afirma que este levantamento subsidiará planos futuros de intervenções nas bacias. Recursos virão do Fundo Azul e de parcerias estabelecidas nos territórios. Os dados consolidados também entrarão nos Planos de Segurança de Água.
“Estamos reunindo esforços para que o diagnóstico seja de fato participativo no levantamento de questões, ações e prioridades. É importante que haja a apropriação e a busca de soluções por parte de quem está no cotidiano das bacias”, disse o diretor.
Este trabalho dá relevância à gestão compartilhada dos recursos hídricos. Entre os principais parceiros do projeto estão o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR), os conselhos de meio ambiente e as prefeituras de Londrina, Cambé, Arapongas, Rolândia, Jandaia do Sul, Cambira, Santa Mariana, Cornélio Procópio, Paranavaí, Ponta Grossa, Castro, Carambeí, Bituruna, Reserva, Turvo, Pinhais, Cascavel, Francisco Beltrão, Manfrinópolis, Flor da Serra do Sul, Marmeleiro, Pato Branco, Mariópolis, Vitorino, Foz do Iguaçu e Santa Terezinha de Itaipu.
As bacias alvo deste projeto são Cafezal, Águas do Ema, Ribeirão Marumbi, Alagados, Herval, Maromba, Turvo, Rio do Meio, Cascavel, Marrecas, Pato Branco, Tamanduá, Ribeirão Arara e Águas das Araras. A única exceção na seleção das bacias é a do Rio Pequeno, pela sua importante contribuição para o Reservatório do Iraí.
Para mais informações sobre o Diagnóstico Participativo, os interessados deverão enviar email para o gestor responsável de cada região. Sendo, na região Leste, Crislaine Mendes (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.), região Norte, Andréa Fontes (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.), e no Sudoeste, Marilucia Rodrigues (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.).
Por - AEN








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