Paraná recebe 61 mil novas doses contra Covid-19 para crianças nesta quinta

O Ministério da Saúde confirmou o envio de mais 61.100 vacinas pediátricas contra a Covid-19 da Pfizer. Esta é a 8ª pauta de distribuição para crianças de 5 a 11 anos de idade.

A remessa tem previsão de chegada nesta quinta-feira (3), e deve desembarcar no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, às 13h50, no voo LA-3293. Assim que chegarem no Estado serão encaminhadas para o Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar). A distribuição aos municípios ainda não tem data.

 “Em menos de dois meses, desde o início da vacinação de crianças, já alcançamos mais de 53% deste público, mas precisamos alcançar ainda mais, e por isso, as doses pediátricas continuam a chegar. Temos a esperança que todas elas sejam imunizadas com o esquema vacinal completo”, enfatizou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

DESCENTRALIZAÇÃO – Nesta quinta-feira (3) serão descentralizadas 24.648 vacinas da Pfizer. São doses para D1 de adolescentes, doses de reforço e D2 para pessoas que já iniciaram o esquema vacinal. Os lotes serão enviados, por via terrestre, às Regionais de Saúde.

 

 

 

 

 

 

 

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Vale do Genoma amplia pesquisas em genética e inteligência artificial aplicadas à saúde

O Vale do Genoma vem fortalecendo parcerias e ampliando as pesquisas nas áreas de genética e inteligência artificial aplicadas à saúde.

Lançado oficialmente pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior em 26 de junho de 2021, o novo ecossistema de inovação é composto por cerca de 300 pesquisadores do Paraná e de outros estados, de 23 instituições com ampla expertise em saúde humana, agropecuária e meio ambiente. 

Com sede em Guarapuava (Centro-Sul), o objetivo da iniciativa é ampliar a prospecção de novos parceiros empresariais nas áreas correlatas com vistas, principalmente, à identificação de oportunidades de negócios inovadores, contribuindo para a competitividade do setor produtivo.

Além dos diversos seminários científicos ligados ao tema que acontecem todos os meses e da previsão de lançamento do Programa Genomas Paraná, o Planejamento Estratégico do Vale do Genoma prevê entre os principais projetos para 2022 a implantação do living lab em Saúde Digital, um programa de aceleração para startups do Vale do Genoma e a implantação de um Centro de Empreendedorismo e Inovação da Saúde Digital.

Segundo Tsen Chung Kang, diretor de Pesquisas e Novos Negócios da empresa Jacto, parceira do programa, a genômica é um dos temas com maior potencial de impactar a saúde humana, agricultura e pecuária, o que vem ao encontro das pretensões de inovação do Paraná. “O Vale do Genoma, por associar Genômica e Inteligência Artificial, pode trazer oportunidades excepcionais para o Estado, pois nos colocaria no ‘olho do furacão’ da convergência biodigital”, destaca Kang.

QUÁDRUPLA HÉLICE - A partir do modelo da quádrupla hélice, o Vale do Genoma é constituído por representantes do Governo do Estado, por meio da Superintendência de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e da Fundação Araucária; do Instituto de Pesquisa em Guarapuava (IPEC), Fundação Shunji Nishimura de Tecnologia, Cilla Tech Parque (Parque Tecnológico de Guarapuava), Centro de Inovação do Agronegócio e das universidades. Conta, ainda, com o apoio das empresas Repinho e Jacto.

O superintendente-geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona, ressalta que este é um tema de interesse mundial, considerando que a pesquisa genética ligada ao tema da inteligência artificial está na base dos grandes avanços, não apenas na área da saúde mais também na de produção.

“Os projetos desenvolvidos tanto de pesquisa quanto de inovação neste âmbito projetarão o Paraná no cenário internacional como um ponto de referência para a busca de marcadores genéticos e de padrões genéticos. Nos coloca no mapa da produção de conhecimento e da produção das tecnologias e inovação a respeito da temática”, acrescenta o superintendente.

Segundo Bona, o Vale do Genoma é um ecossistema de inovação que tem por objetivo colocar pesquisa genética e inteligência artificial em favor do desenvolvimento de negócios e de conhecimentos com o tema genômica em tudo a que ele se aplica.

DESAFIOS – Para o diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Fundação Araucária, Luiz Márcio Spinosa, o Vale do Genoma tem importantes pilares, como a rapidez na construção de soluções para resolver os desafios para a implantação de um ecossistema de inovação, que se deve muito à governança local. “Rapidamente houve uma compreensão dos atores regionais, entre eles as universidades, Governo do Estado, Prefeitura de Guarapuava e a empresa Jacto, que tem ajudado muito nesta visão empresarial”, ressaltou.

A formação de cultura pró-inovação e a reunião dos principais atores para condução dos trabalhos estão entre os principais desafios a serem superados. “Convencer a comunidade, tanto a científica quanto a população em geral, de que o propósito do ecossistema é de interesse de todos é algo que precisamos trabalhar muito”, ressaltou.

O diretor-presidente do IPEC e um dos idealizadores do Vale do Genoma, David Livingstone Figueiredo, afirma que é preciso avançar no processo de transformar as pesquisas em negócio. “Precisamos atuar nesta ponte entre a academia e a indústria para concretizar este processo de que as pesquisas sejam transformadas em benefício da sociedade em geral”, explica.

Para Luiz Márcio Spinosa, neste aspecto ainda há um longo caminho a percorrer, que envolve investimentos em pesquisas básicas e aplicadas, organização e desenvolvimento de tecnologias. “Há a necessidade de captação de recursos para fomentar todo este processo de execução do ecossistema.” 

CONVERGÊNCIA BIODIGITAL – O Vale do Genoma é uma das importantes ações do Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (Napi) Genômica. Desde sua criação, um dos principais objetivos do novo arranjo é, por meio da associação de genômica e inteligência artificial, o desenvolvimento da medicina de precisão, ou Medicina P4 (Preventiva, Preditiva, Participativa e Personalizada).

“Um dos pontos fundamentais do Vale do Genoma é a construção do living lab em saúde, passo estratégico para a implantação da Medicina P4. Para isso, o Vale do Genoma conta com a parceria com o Centro de Pesquisa Aplicada em Inteligência Artificial Recriando Ambientes (CPA IARA) e com o Parque Tecnológico de Itaipu (PTI), buscando integrar e transformar conhecimentos e tecnologias em soluções para o progresso da sociedade”, comenta o pesquisador David Livingstone Figueiredo.

O diretor de Pesquisa da Jacto, Tsen Chung Kang, complementa que, atualmente, a saúde trabalha com a medicina curativa, ou seja, é preciso procurar atendimento em caso de necessidade. Algo que, com a genômica, começa a mudar, já que ela é fundamental para a medicina P4.

 “Com estas informações o cidadão poderá iniciar imediatamente um tratamento preventivo, para que não contraia a doença. Esta é uma importante estratégia, já que melhora a qualidade de vida dos cidadãos e não sobrecarrega o sistema clínico-hospitalar”, explica.

 

 

 

 

 

 

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Paraná conclui a Piracema após cinco forças-tarefas de fiscalização e soltura de mais 770 mil peixes nativos

A Piracema, período de restrição à pesca de espécies nativas para preservar a reprodução, chega ao fim após 120 dias, cinco forças-tarefas de fiscalização e o repovoamento dos rios com 770 mil peixes através do Programa Rio Vivo. O período abrangeu desde o dia 01 de novembro do ano passado até esta segunda-feira (28).

A restrição é determinada pelo Instituo Água e Terra (IAT) há mais de 15 anos, em cumprimento à Instrução Normativa nº 25/2009 do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O IAT é um órgão vinculado à Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest), responsável, também, pela fiscalização do cumprimento das regras na pesca. A Piracema é instituída com a finalidade de respeitar a reprodução de todas as espécies nativas do Estado.

Entre as espécies protegidas no período estão bagre, dourado, jaú, pintado, lambari, mandi-amarelo, mandi-prata e piracanjuva. Não entram na restrição as espécies consideradas exóticas, que foram introduzidas no meio ambiente pelo homem, como bagre-africano, apaiari, black-bass, carpa, corvina, peixe-rei, sardinha-de-água-doce, piranha-preta, tilápia, tucunaré e zoiudo. Também não entram espécies híbridas, que são organismos resultantes do cruzamento de duas espécies.

Considerando o comportamento migratório e de reprodução das espécies nativas, a pesca é proibida na bacia hidrográfica do Rio Paraná – que compreende o rio principal, seus formadores, afluentes, lagos, lagoas marginais, reservatórios e demais coleções de água inseridas na bacia de contribuição do rio.

O secretário do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Márcio Nunes, destaca que durante este período, além das fiscalizações para cumprir a lei, o Governo do Estado promoveu a soltura de peixes com ações de educação ambiental. “Envolver a população, em especial as crianças nessas ações, é fundamental para garantir a conservação das espécies de peixes. Precisamos repovoar para recuperar o que o homem retirou dos rios para sua sobrevivência”, disse.

Desde agosto de 2021, com a Resolução Sedest nº 10/2021, que define normas para estocagem ou repovoamento de peixes no Paraná, já foram soltos 1,4 milhão de peixes nativos nas Bacias Hidrográficas dos rios Ivaí, Paraná, Paranapanema e Iguaçu. Até o final do ano, devem ser soltos mais 1,2 milhão, atingindo a marca de 2,6 milhões.

SANÇÕES – Ao longo do Piracema, o IAT promoveu cinco operações de força-tarefa a fim de coibir o desrespeito com as normativas e levar orientação a pescadores. O órgão também cumpriu uma denúncia que identificou a venda ilegal de peixes em comércio. Aos infratores, foram aplicadas penalidades e sanções previstas na Lei n° 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, no Decreto n° 6.514, de 22 de julho de 2008, na Lei n° 10.779, de 25 de novembro de 2003, e demais legislações específicas.

A lei de crimes ambientais define multas de aproximadamente R$ 700,00 por pescador e mais de R$ 20,00 por quilo de peixe pescado. Além disso, os materiais de pesca, como varas, redes e embarcações, podem ser apreendidos. O transporte e a comercialização também são fiscalizados no período. Em cinco forças-tarefas e uma fiscalização por denúncia, foram apreendidos em comércios o total de 206 kg de peixes nativos à venda. Eles foram apreendidos e doados a instituições de caridade.

“Nossos fiscais percorreram trechos por terra e água para coibir crimes contra a pesca irregular e também repassar orientações aos pescadores”, destacou o gerente de Monitoramento e Fiscalização do IAT, Alvaro César de Góes.

As fiscalizações também resultaram em notificações e multas de mais de R$ 328 mil, além de apreensões de equipamentos de pesca. Foram apreendidos: 4667 metros de redes de malhas diversas; 38 catueiros; 35 molinetes; 9 tarrafas; 15 espinhéis; mais de 800 metros de cordas de espinhéis; 103 boias loucas; 15 caniços de bambu; 301 anzóis de galho; 26 carretilhas; 46 caniços; 69 varas telescópicas.

“Infelizmente, ainda realizamos muita apreensão de material de pesca e identificamos muitas pessoas pescando em diversos locais”, disse o chefe regional do IAT em Maringá, Antonio Carlos Moreto, coordenador das forças-tarefas.

 

 

 

 

 

 

 

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