Celepar e Copel passam a compartilhar data centers e ampliam segurança no armazenamento de dados

Um termo de cooperação firmado entre a Celepar e a Copel possibilita o compartilhamento, pelas companhias, de seus respectivos centros de processamento de dados (data centers). A iniciativa amplia a infraestrutura e traz mais segurança no armazenamento e disponibilidade de dados.

“A parceria representa a união entre grandes instituições, uma aliança importante que assegura ainda mais a disponibilidade de informações e proteção de dados no Estado”, diz o presidente da Celepar, Leandro Moura,.

A diretora de Gestão Empresarial da Copel, Ana Letícia Feller, destaca que a cooperação vai evitar custos adicionais para as duas empresas. "Esse cenário só é possível porque ambas as empresas compartilham uma busca por melhorias na performance, confiabilidade e segurança de suas ações", afirmou ela.

ACORDO - Em novembro de 2021 foi definido o acordo entre a Copel e a Celepar prevendo que uma empresa poderia utilizar o espaço em data center da outra. Este trabalho tem sido pensado desde agosto de 2019 para viabilizar a instalação dos equipamentos na duas Companhias.

 Para isto se concretizar, racks e cabeamentos foram reorganizados pelas equipes técnicas da Celepar nas áreas de operação de data center e de engenharia.

O primeiro projeto de uso do data center da Copel pela Celepar pretende modernizar o sistema de cópias de segurança de backup da empresa, hospedando réplicas dos dados mais importantes para o Governo do Estado. Os dados passarão a ser replicados entre os sites, em vez de serem gravados em fitas magnéticas.

A intenção é que, com o passar do tempo, sejam implementadas mais redundâncias, com a possibilidade de até mesmo instalar aplicações no data center secundário. No âmbito de data centers e tecnologia, a redundância é basicamente a repetição de equipamentos vitais que cumprem a mesma função. Caso um deixe de funcionar, o outro assume automaticamente a tarefa.

 

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

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Estado garante subsídio ao usuário do transporte metropolitano e tarifa diferenciada para pagamento em cartão

As linhas de transporte que atendem a Região Metropolitana de Curitiba, coordenadas pela Comec, passarão a ter tarifa diferenciada entre pagamento em dinheiro ou cartão.

O anúncio foi feito pelo Governo do Estado, por meio da Comec, nesta segunda-feira (28), simultaneamente ao anúncio do reajuste da tarifa, e passará a valer a partir do dia 15 de março, nas duas modalidades, ou seja tanto para pagamento com o Cartão Metrocard, quanto em dinheiro.

Segundo o presidente da Comec Gilson Santos, o objetivo é oferecer um reajuste que beneficie o cidadão ao mesmo tempo em que incentive o uso cartão transporte. “A tarifa para pagamento no cartão para as cidades do primeiro anel, que hoje é de R$ 4,50, passará para R$ 4,75. Este reajuste significa 5,55%, muito abaixo da inflação que tivemos de 2019, data do último reajuste, para cá, e só está sendo possível graças ao subsídio garantido pelo governador Ratinho Junior”, disse ele.

Santos lembra que a tarifa metropolitana completou três anos sem reajuste. “O último reajuste que tivemos foi em 2019 e de lá para cá a inflação acumulada chega a 18,89%. Foi um grande esforço do Governo do Estado em manter esse valor congelado, graças a sensibilidade do governador Ratinho Junior com relação ao momento de pandemia pelo qual ainda estamos nos recuperando. Obviamente não gostaríamos de dar um reajuste neste momento, mas ele é conseqüência, principalmente, da alta do diesel e do novo acordo coletivo dos trabalhadores. De toda forma, fica garantida a manutenção do sistema e o compromisso de diversas melhorias que serão realizadas durante este ano na operação”, destaca o presidente.”, destaca o presidente da Comec.

EM DINHEIRO - Para pagamentos realizados em dinheiro, o valor da tarifa nas cidades do primeiro anel será de R$ 5,50, seguindo o valor praticado por Curitiba. Já nas cidades com tarifas diferenciadas os valores praticados serão:

CONFIRA TABELA DE TARIFAS QUE VIGORARÃO A PARTIR DE 15 DE MARÇO

tabela

 

 

MUNICÍPIO SEM REAJUSTE - Considerando o pagamento no cartão, alguns municípios com linhas de ligação direta com a capital ou demais municípios, ou seja, sem integração, não sofrerão reajuste de tarifa.

Entre eles estão: Agudos do Sul, Quatro Barras, Campina Grande do Sul, Itaperuçu, Rio Branco do Sul, Mandirituba, Quitandinha, Contenda e Piraquara.

REAJUSTES MENORES - Para os municípios de Bocaiúva do Sul, Contenda, Itaperuçu e Rio Branco do Sul, para as linhas de acesso à integração com a capital e pagamento no cartão, o reajuste será de 3,8%. Abaixo do reajuste proposto para o sistema. E no caso da linha de ligação do município de Mandirituba com Fazenda Rio Grande, para pagamento no cartão, o reajuste será de 2,1%.

PANDEMIA - A pandemia de Covid-19 gerou uma das maiores crises da história do transporte coletivo. No início, o número de passageiros do sistema chegou a cair 80% e um enorme rearranjo de toda a operação foi necessário.

Aos poucos, segundo Gilson Santos, estes passageiros estão retornando, mas ainda é necessário um incentivo para que tudo volte ao normal. “No mês de fevereiro tivemos alguns dias que alcançaram mais de 75% dos passageiros no sistema e esperamos que com estes incentivos este número retorne aos patamares anteriores ao da pandemia”, destacou o presidente. “Ou seja, apesar de todos os transtornos causados pela maior crise que o sistema já vivenciou, o Governo manteve o sistema funcionando durante todos os dias, sem uma única paralisação, e agora garante os investimentos e incentivos necessários para que o sistema atenda a população da melhor forma possível”, destacou.

TARIFA TÉCNICA - A tarifa técnica representa o custo do sistema dividido pelo número de usuários pagantes. Hoje este valor é de R$ 8,79. Porém, o valor pago pelo usuário é menor, pois recebe subsídio do Governo do Estado.

Este valor será de aproximadamente R$ 3,27 por usuário, ou seja, para cada R$4,75 (ou outros valores) que o usuário pagar pela tarifa o Governo do Estado irá pagar outros R$3,27.

SUBSÍDIO - Para o ano  de 2022, o Governo do Estado espera aportar cerca de R$ 16 milhões mensais para subsidiar a tarifa do transporte coletivo metropolitano. Valor que poderá diminuir conforme o número de passageiro retorne ao sistema.

Para o sistema urbano de Curitiba, com o objetivo de manter a tarifa social e a integração com as linhas metropolitanas, o Governo do Estado e a Assembleia Legislativa do Paraná  vão aportar R$ 60 milhões em 2022.

IPK - O índice de passageiros por quilômetro rodado (IPK) é um indicador de referência no serviço de transporte coletivo urbano/metropolitano. Soma-se a quilometragem média total necessária para atendimento do serviço em um mês e a divide pela média do número de passageiros pagantes: 4.232.607,35 kms// 4.699.709 passageiros: 1,12.

Isso significa que, em média, pouco mais de uma pessoa é transportada por quilômetro rodado. Essa característica é uma realidade de serviços com longas distâncias como o metropolitano que tem linhas de 58 quilômetros de extensão, por exemplo. Quanto maior o IPK, melhor aproveitamento.

CRÉDITOS EXPIRADOS - Além do subsídio do Governo do Estado para equalizar o valor da tarifa técnica com a tarifa social, também serão deduzidos, em forma de receita, créditos expirados do sistema, que são os créditos com somente mais de dois anos sem utilização nos cartões, representando aproximadamente R$ 1,5 milhão por mês nesse exercício tarifário.

CARTÕES GRATUITOS - As novas tarifas do transporte coletivo metropolitano sob a gestão da Comec passarão a valer no dia 15 de março para que os usuários que desejarem aproveitar as tarifas diferenciadas tenham tempo hábil para confeccionar seus cartões Metrocard.

A primeira via do cartão é gratuita, bastando apenas uma recarga inicial no valor de uma tarifa e poderá ser solicitada nas centrais de atendimento da Metrocard.

Confira aqui os endereços das centrais de atendimento da Metrocard.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

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Em apoio a Desafio de Pesca, Governo promove soltura de 105 mil peixes nativos no Rio Paraná

O Governo do Paraná promoveu a soltura de 105 mil peixes nativos juvenis na Bacia do Rio Paraná, no município de Missal, no Oeste do Estado, neste domingo (27).

A ação fez parte do programa Rio Vivo e foi executada pela  Superintendência de Pesca e Bacias Hidrográficas do Paraná, vinculada à Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest).

O programa envolve a comunidade e os participantes de torneios de pesca em ações de sustentabilidade e de educação ambiental, com limpeza dos rios, soltura de peixes e plantio de mudas de árvores nativas nas margens dos rios. “Para conservar as espécies nativas, precisamos repovoar os rios e isso é feito dentro de um programa e tem uma resolução específica, para que cada peixe seja solto dentro de sua Bacia Hidrográfica, com sua especificidade”, afirma o secretário do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Márcio Nunes.

REPRODUÇÃO – Para esta soltura, foi escolhida uma área de preservação ambiental, cuja pesca é proibida por ser um leito do rio que deságua no Lago de Itaipu. “O local é considerado um berçário para os peixes e o fato de serem juvenis aumenta muito os índices de sobrevivência”, destaca o superintendente de Pesca e Bacias Hidrográficas do Paraná, Francisco Martin. 

SOLTURA - A ação foi promovida pela Sedest, em parceria com a Associação Náutica de Pesca Esportiva de Missal (Anpemi), que reuniu 270 embarcações no 21º Desafio Internacional de Pesca à Corvina. Os peixes foram soltos no rio pelos participantes do torneio. A competição aconteceu sábado e a soltura domingo. 

RIO VIVO – A Resolução Sedest nº 10/2021 define normas para estocagem ou repovoamento de peixes. O objetivo é proteger e recompor a fauna silvestre nativa. De acordo com a resolução, é proibido repovoar os rios do Estado com espécies exóticas ou invasoras, de origem estrangeira. 

Desde que a normativa foi lançada, o Programa Rio Vivo já adquiriu 2,6 milhões de peixes juvenis para contribuírem com o repovoamento das Bacias Hidrográficas dos rios Ivaí, Iguaçu, Paraná e Paranapanema. Destes, o Governo do Estado já soltou cerca de 1,4 milhão, sempre concomitante com as ações de educação ambiental.

 

 

 

 

 

Por - AEN

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Diversificação de espécies melhora o solo, diz pesquisa

A diversificação de espécies aliada a técnicas conservacionistas melhora, já no primeiro ciclo, a estrutura e a infiltração de água no solo, aponta pesquisa conduzida em Londrina, na região Norte do Paraná.

A conclusão é com base no subprojeto “Manejo, Estrutura e Condutividade Hidráulica do Solo”, que faz parte de um estudo maior, chamado “Monitoramento Hidrossedimentológico em Microbacia Hidrográfica e Encosta no Norte do Paraná”. Este, por sua vez, integra a Rede de AgroPesquisa e Formação Aplicada Paraná (Rede AgroParaná), aplicado em outras cinco mesorregiões do Estado, que conta com o apoio do Sistema FAEP/SENAR-PR.

Esses estudos têm objetivo de reunir dados que possam ajudar a definir critérios técnicos adequados e boas práticas para manejo de solo e da água em áreas agrícolas. A professora do curso de Agronomia da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Maria de Fátima Guimarães, ressalta que a estrutura do solo é visível, o que torna fácil a demonstração para técnicos e agricultores. “É diferente de falar que o solo é composto por X% de potássio, nitrogênio, algo que não é palpável. A análise do ponto de vista estrutural pode ser vista e entendida por todos, proporcionando um canal de diálogo entre diferentes agentes de formação” reflete a professora.

A docente lembra que os estudos da Rede de Agropesquisa tem uma parcela mantida exatamente do jeito que o produtor rural já trabalha. Uma segunda parcela é feita também como o agricultor faz na sua rotina, mas com a inclusão de terraços. “No subprojeto, foi adicionada uma terceira parcela, onde implantamos a cultura do milho em consórcio com a braquiária, comparando-a com a parcela sem braquiária”, comenta.

O resultado é que, com o terraço, houve ganhos expressivos, com a melhora nos índices de perdas de solo e sedimentos. “E quando agregamos a braquiária, por ela possuir um sistema de enraizamento agressivo e profundo, melhora ainda mais a estrutura do solo, ou seja, confere maior estabilidade para a estrutura. E caso tenhamos problemas de fortes chuvas, isso significa menores problemas com a erosão”, aponta a pesquisadora.

A estudante de doutorado em Agronomia da UEL Smaylla El Kadri Ceccatto sintetiza o objetivo do estudo. “Este projeto avalia, por meio de análise visual, as alterações induzidas pelo uso agrícola na estrutura do solo levando em consideração o grau de compactação, a forma e o tamanho dos torrões, assim como, a presença de fendas [fissuras entre as unidades estruturais]. Correlaciona o manejo realizado nas megaparcelas e no seu entorno com seus efeitos na estrutura do solo e no comportamento da condutividade hidráulica”, explica.

A pesquisadora relata que foram utilizadas três metodologias principais capazes de avaliar o plantio direto, a qualidade do solo e a taxa de infiltração de água no solo. “A conclusão é muito prática, já que realizamos a pesquisa em lavouras comerciais, o que mostra que é algo totalmente possível de ser incorporado no dia a dia da propriedade rural. Sistemas mais diversificados, com a introdução da braquiária em consórcio com o milho safrinha, proporcionaram maior aporte de biomassa da parte aérea e raízes das plantas ao sistema, o que contribuiu para diminuir o impacto direto das gotas de chuva na superfície e aumentar a quantidade de poros que favorecem a infiltração e o armazenamento de água no solo”, detalha.

 

 

 

 

 

 

 

Por - FAEP

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