O Governo do Paraná, por meio da Secretaria da Justiça, Família e Trabalho, já emitiu 3.434 Carteiras do Autista.
A iniciativa é destacada no Dia Mundial da Conscientização sobre o Autismo, celebrado neste sábado, 2 de abril. Todos os paranaenses com Transtorno do Espectro Autista (TEA) podem solicitar gratuitamente, pela internet, a Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Ciptea).
O diferencial do documento é que ele é conectado com o RG de seu portador, integrando os dados com o Instituto de Identificação e possibilitando a assinatura digital do requerente pelo sistema.
A Carteira do Autista contribui para ações interdisciplinares com as demais secretarias de Estado. A Saúde, por exemplo, utiliza as informações para a elaboração de políticas públicas e planejamento de ações específicas voltadas às pessoas com TEA. Além disso, com o documento, esses cidadãos passam a ter prioridade no atendimento em serviços públicos e privados, em especial nas áreas de saúde, educação e assistência social. No caso dos particulares, isso inclui supermercados, bancos, farmácias, bares, restaurantes e lojas em geral.
"Essa é uma demanda antiga de vários municípios, e com a provação da Lei Romeo Mion e a sanção do governo federal o Paraná saiu na frente, pois a carteirinha garante inclusão e facilidade de impressão, dando condições dessas pessoas, famílias, mães de autistas, facilidade de identificação na hora de qualquer atendimento nas diversas áreas", afirma o chefe do Departamento da Política para Pessoa com Deficiência da Sejuf, Felipe Braga Côrtes.
PASSE LIVRE – Outra conquista é o sistema eletrônico que proporciona maior rapidez e facilidade para a solicitação do Passe Livre Intermunicipal para pessoas com deficiência. Antes, todo o processo do Passe Livre levava cerca de 90 dias, de forma manual. Agora, a carteira do Passe livre é liberada em apenas 30 dias.
Até março de 2022, o Programa Passe Livre para ônibus Intermunicipal, atendeu 31.180 pessoas com deficiência. Trata-se de um benefício estadual que assegura a isenção tarifária nos transportes coletivos intermunicipais para pessoas com deficiência e algumas doenças prevista na legislação (desde que em tratamento continuado fora do município de sua residência).
Além disso, apenas em 2019 foram entregues 44 vans e ônibus adaptados para entidades que atendem pessoas com deficiência.
TRANSTORNOS – Os transtornos do espectro autista (TEAs) aparecem na infância e tendem a persistir na adolescência e na idade adulta. Na maioria dos casos, eles se manifestam nos primeiros cinco anos de vida. As pessoas afetadas pelos TEAs frequentemente têm condições comórbidas, como epilepsia, depressão, ansiedade e transtorno de déficit de atenção e hiperatividade. O nível intelectual varia muito de um caso para outro - de deterioração profunda a casos com altas habilidades cognitivas.
Embora algumas pessoas com TEAs possam viver de forma independente, existem outras com deficiências severas que precisam de atenção e apoio constante ao longo da vida. As intervenções psicossociais baseadas em evidência, tais como terapia comportamental e programas de treinamento para pais, podem reduzir as dificuldades de comunicação e de comportamento social e ter um impacto positivo no bem-estar e na qualidade de vida de pessoas com TEAs e seus cuidadores.
As intervenções voltadas para pessoas com TEAs devem ser acompanhadas de atitudes e medidas amplas que garantam que os ambientes físicos e sociais sejam acessíveis, inclusivos e acolhedores.
De acordo com o quadro clínico, os sintomas podem ser divididos em três grupos: ausência completa de qualquer contato interpessoal, incapacidade de aprender a falar, incidência de movimentos estereotipados e repetitivos, deficiência mental; o paciente é voltado para si mesmo, não estabelece contato visual com as pessoas nem com o ambiente; consegue falar, mas não usa a fala como ferramenta de comunicação (chega a repetir frases inteiras fora do contexto) e tem comprometimento da compreensão; domínio da linguagem, inteligência normal ou até superior, menor dificuldade de interação social que permite levar a vida próxima do normal.
TRATAMENTO – O autismo é um transtorno crônico, mas que conta com tratamento que deve ser introduzidos tão logo seja feito o diagnóstico e aplicado por equipe multidisciplinar. Envolve a intervenção de médicos, psicólogos, fonoaudiólogos, pedagogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e educadores físicos, além da imprescindível orientação aos pais ou cuidadores. É altamente recomendado que uma equipe multidisciplinar avalie e desenvolva um programa de intervenção personalizado, pois nenhuma pessoa com autismo é igual à outra.
Por - AEN
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) enviou nesta sexta-feira (1º) para as 22 Regionais um memorando recomendando a aplicação da segunda dose de reforço (ou quarta dose) contra a Covid-19 em idosos acima de 60 anos. A recomendação foi oficializada na Deliberação nº 68/2022 da Comissão Intergestores Bipartite do Paraná (CIB). Inicialmente, a dose extra era ofertada somente para pessoas acima de 80 anos.
O documento ressalta a prioridade para residentes e trabalhadores de Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs), desde que haja disponibilidade de doses, considerando que o Ministério da Saúde não enviou, até o momento, lotes exclusivos para esta finalidade.
A orientação é que a segunda dose de reforço seja aplicada com intervalo mínimo de quatro meses a partir do primeiro reforço (terceira dose), e que o imunizante utilizado seja da plataforma de RNA mensageiro (Pfizer) ou vacina de vetor viral (Janssen ou AstraZeneca).
Segundo os dados do Vacinômetro nacional, o Paraná já aplicou 23.422.239 vacinas contra a Covid-19, sendo 9.797.642 primeiras doses, 8.762.384 segundas doses, 331.436 doses únicas, 4.248.216 doses de reforço e 282.561 doses adicionais.
O sistema do Ministério da Saúde ainda não incluiu no Vacinômetro o número de vacinas aplicadas como segundas doses de reforço (ou quarta dose), mas, segundo um levantamento prévio da Secretaria, os municípios registraram cerca de 6,9 mil aplicações até agora.
Por - AEN
Para fazer valer a canção de que as águas de março fecham o verão, choveu muito no Paraná no mês passado.
Um levantamento do Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) em 11 estações meteorológicas revela que em todas as cidades nas quais estão localizadas o índice pluviométrico ficou acima da média história para o período. Em alguns casos, como Maringá (203%), Londrina (157%), Pato Branco (150%), Guarapuava (121%) e Foz do Iguaçu (120%), a precipitação acumulada em milímetros (mm) mais do que dobrou.
Situação bem diferente a do ano passado. Março de 2021 foi caracterizado por chuvas irregulares em todo o Estado, com a maioria das cidades finalizando o mês com precipitações abaixo do esperado. O fim da estiagem permitiu ao Paraná sair de uma longa crise hídrica – foram mais de dois anos em situação de calamidade.
“O volume de chuvas em março deste ano foi bastante bom em todas as regiões do Paraná, com destaque para o Norte, extremo Oeste e Sul, com precipitações significativas. Esse regime de chuvas caracterizou março como o mês da recuperação em razão do déficit acumulado em meses anteriores”, avaliou o meteorologista do Simepar, Fernando Mendes.
Em Curitiba o volume também ficou consideravelmente acima da média. Choveu em março na Capital 203,2 mm ante uma expectativa de 128,1 mm, reforço de 58%. Em 2021, o volume acumulado no mesmo período foi de apenas 107 mm. “Isso é muito importante e significativo”, disse Mendes. Segundo a Sanepar, o Sistema de Abastecimento de Água Integrado de Curitiba aponta que o nível geral dos reservatórios está em 86,78%.
Os dados do Simepar mostram, ainda, que em Antonina choveu 296,8 mm (4% acima do esperado), Francisco Beltrão 244,2 mm (37%), Campo Mourão 196,2 mm (38%), Guaratuba 398,8 mm (41%), e Cascavel 188,8 mm (50%).
ABRIL – A previsão para abril é de instabilidade, com a queda gradativa da temperatura com a entrada do outono. Uma nova frente fria está prevista para chegar ao Sul do Brasil na próxima semana, com indicativo de temporais em algumas regiões. As chuvas devem ficar dentro da média histórica para o período.
por - AEN
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) recebeu nesta quinta-feira (31) mais 619.200 vacinas para a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza deste ano. Com essa remessa, o Paraná ultrapassa mais de 1,3 milhão de doses recebidas pelo Ministério da Saúde para esta finalidade.
Os imunizantes estão armazenados no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar) e devem ser distribuídos para as 22 Regionais de Saúde no início da próxima semana.
Na próxima segunda-feira (4), idosos acima de 60 anos e trabalhadores da saúde podem receber a vacina. Ela é produzida pelo Instituto Butantan, está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) e é eficaz contra as cepas H1N1, H3N2 (incluindo o subtipo Darwin, que provocou alta de casos recentemente) e tipo B.
A vacina da gripe é dose única e só recebem duas doses as crianças que serão vacinadas pela primeira vez até 2 anos de idade. O usuário deverá comparecer ao centro de saúde portando carteira de vacinação e documento de identificação.
DISTRIBUIÇÃO – A Sesa distribuiu na terça-feira (29) o primeiro lote com 413.000 vacinas destinadas à campanha. As doses chegaram ao Estado na quinta-feira (24), e foram encaminhadas para as 22 Regionais de Saúde.
Por - AEN
A colheita, venda, transporte e armazenamento do pinhão estão liberados no Paraná a partir desta sexta-feira, 1º de abril. Porém, a liberação pelo Instituto Água e Terra (IAT), vinculado à Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, mantém a exigência de estar maduro para ser comercializado.
O pinhão deve ser colhido de pinhas que já caíram, sinal que garante a maturação. Isso também evita que a população corra o risco de queda ao subir em uma araucária.
As normas e instruções de comercialização do pinhão são estabelecidas na Portaria IAP nº 046/2015 e têm como objetivo conciliar a geração de renda e proteger a reprodução da araucária, árvore símbolo do Paraná, ameaçada de extinção. Quando o pinhão cai ao chão, é uma oportunidade para animais, como a cutia, ajudarem a semear o fruto em outros lugares, garantindo a reprodução da araucária.
A semente da araucária se forma dentro de uma pinha, fechada, e que com o tempo vai abrindo até liberar o pinhão, que precisa de um tempo necessário para completar o seu amadurecimento. As pinhas maduras desprendem dos galhos geralmente entre os meses de abril a agosto e quando arrebentam esparramam as sementes do seu interior.
PROIBIÇÃO – Mesmo sendo colhido na data permitida, é proibido o consumo e venda do pinhão verde. As pinhas imaturas apresentam casca esbranquiçada e alto teor de umidade, o que favorece a presença de fungos, podendo o alimento se tornar até tóxico para o consumo humano. Se consumido, pode prejudicar a saúde com problemas como a má digestão, náuseas e episódios de constipação intestinal. Também não é permitida a venda de pinhões trazidos de outros estados.
Denúncias sobre a venda irregular e demais infrações ambientais podem ser feitas no link Fale Conosco, no site do IAT, pelo telefone do Instituto em Curitiba – (41) 3213-3700 – ou, ainda, nos Escritórios Regionais do IAT e na Polícia Ambiental.
Por - AEN
Cerca de 40 integrantes das polícias Militar e Civil participaram nesta quinta-feira (31) de um workshop sobre o projeto-piloto de Monitoramento do Mercado de Drogas Ilícitas no Brasil, na sede da Secretaria da Segurança Pública, em Curitiba.
Desenvolvido pelo Centro de Excelência para a Redução da Oferta de Drogas Ilícitas (CdE), órgão do Ministério da Justiça e Segurança Pública, o projeto propõe ações contra o sistema financeiro de organizações criminosas ligadas ao tráfico de drogas e a promoção de políticas públicas para minimizar a oferta e a procura por drogas.
A proposta é que as polícias desenvolvam pesquisas e façam um mapeamento sobre as atividades do mercado de drogas a fim de acompanhar o comportamento das organizações criminosas nacionais e internacionais. E, em conjunto com outros setores públicos, promovam políticas públicas para reduzir a oferta de drogas e neutralizar o funcionamento desses grupos por meio de ações contra o sistema financeiro.
O projeto chegou aos estados do Paraná, São Paulo, Mato Grosso e Pernambuco, onde há estudos em andamento para direcionar, no futuro, alocação de recursos de maneira mais efetiva para combater o tráfico de drogas.
O secretário estadual da Segurança Pública, Romulo Marinho Soares, disse que o Paraná já se dedica constantemente ao planejamento estratégico contra o crime organizado e, com esse projeto, várias ações poderão ser potencializadas. “Esse evento é muito importante e espero que, ao final dos trabalhos, possamos alinhar todos os esforços para criar uma política pública eficiente de combate ao comércio de drogas”, afirmou.
O CdE, criador do projeto, é resultado de uma parceria inovadora entre a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) e Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
COLÔMBIA – Integrantes da Polícia Nacional da Colômbia, que participam do UNODC, vieram ao evento com o objetivo de repassar experiências no combate ao narcotráfico com o Sistema Integrado de Monitoramento de Cultivos Ilícitos (SIMCI), projeto do UNODC no país. É uma metodologia de acompanhamento da produção e venda de drogas que ajudou as autoridades colombianas a combater o tráfico com mais eficiência.
O diretor-geral da Sesp, João Alfredo Zampieri, afirmou que a Secretaria está empenhada em fortalecer cada vez as instituições para que desenvolvam ações baseadas em planejamento e inteligência. “Com esse projeto vamos potencializar as ações para ter resultados ainda maiores do que temos tido até agora”, disse.
Na visão do coordenador da unidade do Estado de Direito do UNODC no Brasil, Nívio Nascimento, há muita informação estratégica disponível nos estados e o papel do CdE é ajudar na análise desses dados e promover a interação entre as instituições para que o combate ao narcotráfico seja mais eficiente. “Observamos que cada vez mais cresce a avaliação das operações e das atividades de repressão ao tráfico de drogas a partir do impacto financeiro das operações que a Segurança Pública tem feito”, afirmou.
O diretor de Inteligência da Polícia Militar, coronel Wagner Lúcio dos Santos, explicou que a PM tem reforçado o trabalho de inteligência em todo o Estado. “Hoje a Polícia Militar possui um sistema de inteligência com uma grande capilaridade. Nosso intuito é trabalhar em conjunto com outras forças de segurança e auxiliar nesse projeto contra o comércio de drogas, pois a maioria dos delitos gravosos ocorridos no Brasil são oriundos do tráfico, por isso temos que desenvolver políticas públicas voltadas a combater esse ilícito”, afirmou.
O delegado-adjunto da Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc), Ricardo Teixeira Casanova, também falou sobre a disposição da unidade para fortalecer o projeto no Paraná. “Nossas ações contra o tráfico de drogas têm sido constantes e, com esse projeto, podemos ampliar ainda mais os trabalhos de repressão qualificada”, disse.
Por - AEN








-PortalCantu-20-11-2025_large.png)
_large.jpg)
_large.jpg)



-PortalCantu-20-11-2025_large.png)
-PortalCantu-20-11-2025_large.png)
-PortalCantu-20-11-2025_large.png)
-PortalCantu-20-11-2025_large.png)
-PortalCantu-20-11-2025_large.png)
-PortalCantu-20-11-2025_large.png)
-PortalCantu-20-11-2025_large.png)
-PortalCantu-20-11-2025_large.png)
-PortalCantu-20-11-2025_large.png)
-PortalCantu-20-11-2025_large.png)







