O Seminário de Lançamento da Cátedra Araucária para o Desenvolvimento Territorial Sustentável do Eixo Capricórnio (América do Sul, África, Austrália e Polinésia Francesa) acontecerá de 30 de maio a 2 de junho.
O evento, que será online, deve contar com a participação de mais de 30 instituições de ciência, tecnologia e inovação (CT&I), que apresentarão suas iniciativas relacionadas ao tema.
O principal objetivo da Cátedra Araucária é estimular e integrar as pesquisas científicas e a inovação técnica focadas no desenvolvimento territorial sustentável, tendo como referência geopolítica o Eixo Capricórnio em um contexto de mudanças climáticas e de transformação digital.
“Estamos mobilizando instituições de todas estas regiões para que tenhamos uma rede integrada para a identificação de projetos de pesquisa e a organização de uma governança transfronteiriça, para avançarmos em ações que contribuam para o desenvolvimento territorial sustentável”, afirmou o presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig.
A Cátedra é uma iniciativa da Fundação Araucária e do Institute Mines Télécom d’Alés – IMT Mines Alès, na França. Adriana Brandt, uma das organizadoras do evento e membro do Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (Napi) Trinacional, explica que trata-se de um dispositivo inovador de colaboração internacional.
“Implica, portanto, no comprometimento dos parceiros com o desenvolvimento de uma rede intersetorial e multidisciplinar, que buscará desenvolver pesquisa e ensino voltados ao desenvolvimento territorial sustentável pautados nos 5 Ps (planeta, pessoas, prosperidade, paz e parcerias). Parte-se do princípio de que com a Agenda 2030 o mundo está em transição para um modelo de desenvolvimento sustentável”, ressaltou.
A iniciativa é fundamentada na "teoria dos commons", engenharia e gestão do conhecimento e educação digital. Passa pela construção conjunta de formações inovadoras, por avanços dos conhecimentos sobre resiliência territorial, interoperabilidade, mudanças climáticas, cidades das próximas gerações, paradiplomacia, infraestrutura e logística sustentáveis (entre outros temas), até mesmo a constituição de clusters – de empresas, por exemplo, e também de pesquisas aplicadas.
A partir da criação da Cátedra Araucária para o Desenvolvimento Territorial Sustentável do Eixo Capricórnio e o estabelecimento de sólidas relações acadêmicas, a proposta é que os resultados dos trabalhos resultem na publicação de um livro sobre a situação atual do desenvolvimento territorial sustentável das cidades, províncias ou regiões ao longo do Eixo Capricórnio.
No dia 3 de junho, representantes das instituições participarão da cerimônia para a assinatura do documento de criação oficial da Cátedra no Parque Nacional do Iguaçu, em Foz do Iguaçu.
De 30 de maio a 1° de junho o seminário online acontece das 9h às 12h e no dia 2 de junho das 8h30 às 12h. Clique AQUI para fazer a inscrição.
A programação completa estará disponível em breve no site da Fundação Araucária.
Por - AEN
Vídeos e cartilhas sobre prevenção e combate a assédio em ambiente de trabalho já estão disponíveis no site da Controladoria-Geral do Estado (CGE).
O material foi elaborado voluntariamente pelos próprios servidores do CGE e, mesmo concebido para o serviço público estadual, pode ser usado por outros órgãos e pela iniciativa privada.
O mês de maio é o período escolhido pela CGE para a campanha porque dia 2 é o Dia Nacional de Combate ao Assédio. “Todos os anos lembramos os riscos à gestão e à saúde dos servidores causados por situações de assédio. Essas condutas inaceitáveis, também no ambiente de trabalho, são portas para a corrupção e outros atos ilícitos”, afirmou o controlador-geral, Raul Siqueira.
A campanha é conduzida pela Coordenadoria de Integridade e Compliance, com apoio dos outros setores da CGE. De acordo com o coordenador, Paulo Palacios, ela reforça as orientações presentes na implantação do Programa de Integridade e Compliance do Governo do Estado.
“O assédio, quer por meio de gritos, intimidações, boatos e constrangimentos, quer por importunação sexual, é considerado vulnerabilidade daquele ambiente e que pode comprometer a gestão”, disse.
As cartilhas explicam, por exemplo, o que pode ser considerado assédio moral e quais os recursos que o servidor estadual tem disponíveis para combatê-lo ou denunciá-lo. Os vídeos trazem orientações e encenações para orientar os servidores. Para ampliar a divulgação das informações, além do material disponível no site da CGE, na aba Compliance, também são feitas postagens nas redes sociais da CGE (Facebook; Instagram; e YouTube).
DENÚNCIAS – Os casos de assédio em órgãos ou entidades do Poder Executivo Estadual devem ser denunciados na Ouvidoria, preferencialmente acompanhados de provas, que podem ser áudios, vídeos, reprodução de tela de celular, etc.
OUVIDORIA-GERAL:
Internet: Formulário online
Telefone: 0800 041 1113
WhatsApp: (41) 3883-4014
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Pessoalmente ou por correspondência: Rua Mateus Leme, 2.018, Centro Cívico, 80.530-010 - Curitiba/PR (atendimento presencial - de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 18h).
Por - AEN
O aplicativo Paraná Mais Verde está disponível nas lojas Android e pode ser baixado pelo Google Play.
A possibilidade de baixar o aplicativo pela Apple Store ainda está em análise pela loja. O aplicativo foi criado pela Secretaria do Desenvolvimento Sustentável (Sedest), através do Instituto Água e Terra (IAT), em parceria com a Celepar. O objetivo é facilitar e agilizar o acesso da população às mudas produzidas pelos viveiros do Estado.
O IAT possui 19 viveiros e dois laboratórios de sementes que produzem cerca de 3 milhões de mudas ao ano de 100 espécies diferentes, inclusive ameaçadas de extinção, como peroba-rosa, araucária e imbuia. Desde 2019, mais de 5,5 milhões de mudas foram distribuídas pelo órgão ambiental. Plantadas, elas representam o reflorestamento de uma área equivalente a 3,3 mil campos de futebol (3,3 mil hectares).
Pelo app, o cidadão pode solicitar até 100 mudas por ano e ter seu pedido aprovado automaticamente. Nos casos de pedidos acima de 100 mudas, haverá análise técnica para validá-los, conforme dispõe a Portaria IAT nº 386/2020. É possível solicitar mudas nativas, identificar plantas e conhecer as espécies nativas produzidas pelo IAT. A ferramenta também garante interatividade com os paranaenses, pois permite postar as fotos dos plantios.
Segundo o secretário do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Everton Souza, a ferramenta está alinhada à política do Governo do Paraná de promover a transformação digital para facilitar o acesso da população aos serviços do Estado, sendo também um ponto de compromisso com a sociedade e os funcionários.
“Um dos compromissos que assumimos, desde 2019, foi o da transformação digital. Era necessário promover a evolução dos nossos processos, assim como dar mais velocidade ao funcionamento do Instituto, garantindo melhores soluções e respostas à sociedade”, destacou Souza.
O Paraná Mais Verde é um programa que envolve seis linhas de ação, focadas na educação ambiental: revitalização de viveiros, implantação de viveiros socioambientais, incentivo à recuperação de espécies ameaçadas extinção, celebração de datas comemorativas ambientais, apoio aos programas Parques Urbanos e Poliniza Paraná. Conheça os detalhes das linhas de ação AQUI.
RESTAURAÇÃO FLORESTAL – A melhoria da gestão ambiental relacionada à restauração florestal é um dos processos incluídos no âmbito do i9 Ambiental (Inovação Ambiental do Paraná), programa desenvolvido pelo IAT para modernizar e unificar dados a fim de agilizar processos relacionados à gestão ambiental, de recursos hídricos e territoriais.
“A intenção é cada vez mais plantarmos e semearmos a restauração ecológica e florestal do Paraná. O Paraná volta a ser protagonista na conservação ambiental”, afirmou o diretor de Políticas Ambientais da Sedest, Rafael Andreguetto.
No módulo “Identifique sua espécie”, por exemplo, o usuário terá acesso ao projeto “Detetives da Natureza do Paraná”, do Inaturalist, que permite compartilhar imagens da planta encontrada e descobrir mais sobre a espécie.
Por - AEN
A Secretaria da Justiça, Família e Trabalho (Sejuf), através da Escola de Educação em Direitos Humanos (Esedh) e do Departamento de Atendimento Socioeducativo (Dease), promove o curso de Capacitação em Emergências Psiquiátricas aos servidores que atuam nos Centros de Socioeducação e Casas de Semiliberdade (Censes) em todo o Paraná.
Nesta quinta-feira (19), as aulas presenciais acontecem durante todo o dia em Curitiba – a primeira turma ocorreu no início do mês em Laranjeiras do Sul.
A capacitação tem por finalidade promover a formação de todos os servidores que atuam no Sistema de Atendimento Socioeducativo do Paraná. O foco é na intervenção em situações de crise em saúde mental pautada na proteção integral ao adolescente em conflito com a lei, no atendimento humanizado e na garantia dos direitos humanos.
São consideradas emergências as situações de natureza psiquiátrica em que existe o risco significativo de morte ou dano grave, tanto para a própria pessoa em sofrimento psíquico, como para terceiros, e que demandam intervenções terapêuticas imediatas.
As aulas do curso são expositivas presenciais, acompanhadas de exercícios ou exemplos práticos de fixação associados, sempre que possível, às questões reais do cotidiano de atendimento socioeducativo. A formação é ministrada por psiquiatras vinculados à Residência Médica em Psiquiatria da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
As atividades serão desenvolvidas de forma regionalizada, com duração de um dia, totalizando 8 horas por turma. Em cada região serão formadas duas turmas para atingir os servidores que trabalham no horário de expediente e na escala de 12 por 36 horas.
As próximas capacitações serão nas regiões de Foz do Iguaçu, Ponta Grossa, Londrina e Umuarama, totalizando 384 inscritos.
O palestrante desta quinta foi Deivisson Vianna Dantas dos Santos, médico, psiquiatra, mestre e doutor em saúde coletiva pela Unicamp, docente adjunto do Departamento de Saúde Coletiva da UFPR.
CUIDADOS PERMANENTES – De acordo Rogério Carboni, secretário estadual da Justiça, Família e Trabalho, o intuito do curso de Capacitação em Emergências Psiquiátricas é instrumentalizar os servidores da socioeducação do Estado. “Entendemos ser primordial a formação continuada, garantindo não somente a promoção de ações de prevenção e redução dos agravos, mas dando subsídios teórico-práticos aos profissionais que atuam diretamente no contato com esses adolescentes”, disse.
A chefe do Dease, Ligia Ivone Ribas, ressaltou a importância dos cursos de capacitação, entendendo que eles oferecem suporte aos servidores para agirem nas situações do dia a dia. “Esse trabalho de capacitação é fundamental, até porque o servidor vai poder observar melhor o comportamento deles e buscar antecipar ações para evitar uma tragédia. O emocional é tudo nesse ambiente”, afirmou.
“No momento em que o servidor tem a capacidade de observar o jovem, ele também pode observar ao seu redor os colegas, identificando assim se alguns deles também possam sofrer algum dano emocional, necessitando ser tratado de maneira antecipada”, assegurou a chefe do Dease.
Jorge Wilczek, diretor do Cense Curitiba, explicou que as palestras e rodas de conversa do curso orientam sobre qual a melhor maneira de lidar com os adolescentes em relação aos momentos de sofrimento pelos quais eles passam. “Vejo que esta é a melhor maneira de abordar a situação emocional daqueles jovens privados de liberdade”, disse.
Na visão de Deivisson, todo adolescente em conflito com a lei, ou uma boa parte, tem uma grande carga de sofrimento, pois eles vivem em situação de vulnerabilidade, com dinâmicas familiares comprometidas.
“O próprio ambiente de privação de liberdade, por melhor que seja, também causa sofrimento. Esses dois fatores associados fazem com que tenhamos que investir em equipes acolhedoras. Essas estratégias de educação continuada mantêm esse padrão de qualidade e aprofundam ainda mais essa discussão e esse acolhimento”, afirmou o médico psiquiatra.
Ele destacou, ainda, que não são apenas os adolescentes que vivem nesse ambiente institucional. “Os trabalhadores também passam por uma carga de sofrimento alta. Durante as nossas palestras e rodas de discussão, procuramos fazer também essa reflexão, buscando indicar como fazer para trabalhar a saúde mental dos servidores”, disse.
PRESENÇAS – Também participaram do lançamento Joice Mudrek, diretora da Escola de Educação em Direitos Humanos; Shanny Mara Neves, coordenadora de Ensino da Escola de Educação em Direitos Humanos; Alex Sandro da Silva, diretor do Cense Fazenda Rio Grande; Glaucia Rennó Cordeiro, diretora do Cense São José dos Pinhais; Ronaldo Marafon, diretor do Cense São Francisco; Adriano de Oliveira, diretor da Semiliberdade Feminina; Daniel Fabrício Hermes, diretor da Semiliberdade Masculina; e Marina Dreyer Gameiro, diretora do Cense Joana Richa.
Por - AEN
Representantes dos 21 escritórios regionais do Instituto Água e Terra (IAT) participaram nesta semana de uma capacitação para atuarem como gerentes operacionais no Cadastro Ambiental Rural (CAR) do Estado. O curso, que começou na segunda-feira (16) e se encerra nesta quinta-feira (19), envolveu palestras, aulas práticas e rodas de conversas.
A capacitação e a formação dos profissionais e gerentes permitirá dar andamento às análises do CAR com mais agilidade. A inscrição no Cadastro Ambiental Rural é o primeiro passo para obtenção da regularidade ambiental do imóvel. Ela contempla dados do proprietário, possuidor rural ou responsável direto pelo imóvel rural; sobre os documentos de comprovação de propriedade ou posse; e informações georreferenciadas do perímetro do imóvel, das áreas de interesse social e das áreas de utilidade pública.
As informações incluem, ainda, localização dos remanescentes de vegetação nativa, das Áreas de Preservação Permanente, das áreas de Uso Restrito, das áreas consolidadas e das Reservas Legais. Com ele, é possível fazer a identificação e integração de dados ambientais das propriedades e posses rurais, para um planejamento ambiental, monitoramento, combate ao desmatamento e regularização ambiental. Além disso, é um requisito para diversos programas, benefícios e autorizações. Para saber mais sobre esses benefícios, clique AQUI.
De acordo com o diretor-presidente do IAT, José Volnei Bisognin, com a capacitação, os 21 técnicos passam a ser gerentes operacionais em suas respectivas regiões. O conteúdo foi elaborado em conjunto entre o órgão ambiental e o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar). Foram abordados temas referentes ao CAR, como histórico e desafios, junto com o treinamento prático no Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural (Sicar), do Serviço Florestal Brasileiro, que integra os dados cadastrados pelos proprietários rurais do País.
“A capacitação dos profissionais é permanente no órgão ambiental, especialmente em um momento em que todos os sistemas são adequados a novas tecnologias e a revisões das legislações vigentes”, destacou o secretário do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Everton Souza.
Ele lembrou, ainda, que existem dois módulos de análise do CAR: o de forma dinamizada e o de equipe. O Paraná é um dos primeiros Estados do Brasil, selecionados pelo governo federal, para realizar a análise dinamizada. “A análise dinamizada nos permite agilizar todo esse processo, pois seria bem mais moroso se os técnicos tivessem que realizá-las de forma individual no CAR”, explicou Souza.
Nesta modalidade de análise dinamizada são feitas a Revisão de Dados e a Análise de Regularidade Ambiental de forma automatizada. Caso o proprietário rural aceite as considerações técnicas apontadas pela análise automática, o processo do cadastro segue para as próximas etapas.
Se o proprietário ou possuidor não concordar com o que foi apontado pela análise automática, pode solicitar uma análise por equipe, que é realizada com apoio do Simepar.
Segundo Flavio Deppe, coordenador do projeto Sicar no Paraná, foi preparada uma infraestrutura de suporte, que inclui laboratório equipado e o Sistema de Informações Geográficas (SIG). “A parceria entre IAT e Simepar consiste no auxílio das análises geoespaciais dos dados declarados nos cadastros dos imóveis rurais, bem como na disponibilização de profissionais capacitados para a realização de análises por equipe. Essas ações se fazem necessárias para aqueles imóveis que não estão aptos para serem submetidos à análise dinamizada”, destacou.
CONSULTA – O Paraná possui cerca de 487 mil imóveis com Cadastro Ambiental Rural, registrados no Sicar, correspondendo a mais 16 milhões de hectares. A consulta pública geográfica e o download dos dados podem ser feitos pelo aplicação geo, escolhendo o Estado do Paraná.
“O CAR consiste na análise dos dados cadastrados por técnicos, vinculados ao Simepar, e essas validações são feitas pelos gerentes operacionais. Através do trabalho deles, é emitida uma notificação e o processo segue até a homologação final. Tínhamos uma deficiência grande em várias regiões do Estado por não ter essa gerência”, disse Deppe.
“O IAT já faz a análise de cerca de 17 mil cadastros em todo o Estado e também a implantação da análise dinamizada no Escritório Regional de Paranavaí, partindo do município de Terra Rica. Os próximos passos são concentrados em atender as demais regionais com essa análise dinamizada”, destacou o responsável técnico pelo setor do CAR no Paraná, Ayrton Machado.
OBRIGAÇÃO – Todas as propriedades ou posses rurais devem ter inscrição no CAR. A obrigação vale para áreas públicas ou privadas, assentamentos da reforma agrária e áreas de povos e comunidades tradicionais que façam uso coletivo do seu território. Também é obrigatória a inscrição no CAR de imóveis rurais localizados em zona urbana, se a destinação dele for rural.
De acordo com a Lei Federal n° 12.651/12, todo imóvel deve manter um percentual mínimo com cobertura de vegetação nativa, que pode variar de acordo com a região e o bioma. O cadastro deve ser feito no site www.car.gov.br.
Por - AEN
A massa de ar polar que chegou ao Paraná nesta semana provocou queda de temperaturas em praticamente todo o Estado e formação de geadas fracas em algumas regiões, mas sem registro de perdas expressivas em lavouras.
O frio pode até ser benéfico em alguns casos, como no trigo. O assunto é analisado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), no Boletim Semanal de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 13 a 19 de maio.
Os técnicos do Deral apontam que, apesar da preocupação que a queda na temperatura traz aos produtores, especialmente em relação à segunda safra de feijão e de milho, ela também pode ter efeitos benéficos. O trigo, por exemplo, está com 46% da área semeada, mas as lavouras ainda não chegaram em estágio crítico para o frio. Pelo contrário, a atual onda favorece a aclimatação e estimula o perfilhamento.
Além disso, temperaturas negativas controlam a população de insetos e plantas que poderiam prejudicar o cereal. Nesse caso, a geada contribui para a redução no uso de produtos de combate às pragas, o que se torna importante para os triticultores em um momento em que os custos de produção continuam em patamares elevados.
MILHO E FEIJÃO – No caso da segunda safra de milho, a não formação de geada relevante em regiões produtoras, durante a semana, descarta cenário de perdas neste momento. Com a expectativa de que a temperatura se eleve nos próximos dias, as geadas também ficam descartadas. A maioria das lavouras (55% da área) está em fase de frutificação, com condições boas em 87% delas.
Para o feijão, os primeiros informes são de que as geadas ainda não foram tão fortes a ponto de se causarem perdas expressivas. Com isso, está mantida a última projeção do Deral de se produzir 605 mil toneladas em 301 mil hectares. A alteração que se percebe, para esta segunda safra, é que o feijão-preto ganhou mais espaço em relação ao tipo cores, devido aos preços convidativos do início do ano.
SOJA E TOMATE – O documento do Deral aponta ainda a expectativa de que o Valor Bruto de Produção (VBP) da soja em 2021, que deve ser divulgado dentro de alguns dias, atinja R$ 50 bilhões, o que representaria alta de 70% se comparado com o ano anterior, ainda que a produção seja ligeiramente inferior ao recorde conseguido em 2020, de 20,7 milhões de toneladas.
O boletim também registra a queda no preço do tomate. Na Ceasa de Curitiba, as caixas de 20 quilos tiveram os preços reduzidos em 40% e foram comercializadas, neste mês, por R$ 90. Em abril, o valor estava em R$ 160. A tendência é que até setembro recuem ainda mais, na medida em que a colheita avança.
AVICULTURA E PISCICULTURA – O registro em relação ao frango paranaense é de redução em 3,29% no custo de produção em abril, relativamente ao mês anterior, caindo de R$ 5,77 o quilo produzido para R$ 5,58. A alimentação, principal item, passou a representar 75,79% do custo de produção, uma queda de 3,35% em relação a março. No entanto, se comparar com os últimos 12 meses, houve aumento de 9,45%.
A atividade envolvendo pescados ainda é pequena no Paraná. Em 2020, atingiu R$ 1 bilhão em Valor Bruto de Produção, representando 0,8% do VBP total do Estado. Mas o boletim acentua que a atividade está em expansão, sobretudo em relação à tilápia, com expectativa de crescimento acima de 20% ao ano.
Por - AEN








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