Os portos do Paraná preveem receber, nos próximos dois anos, cerca de R$ 2,3 bilhões em obras.
Além dos investimentos que chegam com a atração de novos negócios (cerca de R$ 1,61 bilhão), decorrentes de novos contratos de arrendamentos de áreas, o Governo do Estado, através da empresa pública que administra os terminais de Paranaguá e Antonina, vai aplicar R$ 678 milhões até 2024.
Essencial para o desenvolvimento do Brasil, geração de emprego e renda, a infraestrutura portuária do Estado tem recebido investimentos recordes. De 2019 até 2021, foram aplicados mais de R$ 437 milhões nos portos paranaenses. Neste ano, as obras em andamento já somam R$ 77,67 milhões, em recursos próprios.
“Graças ao compromisso do Governo do Estado, ao alto nível técnico dos nossos funcionários e ao trabalho incansável da comunidade portuária, alcançamos um índice de mais de 76% na execução dos investimentos planejados”, disse o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia da Silva.
O percentual é considerado o maior do Brasil, entre os portos públicos do País, segundo o governo federal.
FUTURO – O investimento público previsto para os projetos futuros vai modernizar ainda mais a estrutura. Entre eles, está o estudo de modelagem e a execução das obras de otimização do Corredor de Exportação Leste do Porto de Paranaguá, incluindo a construção (em duas etapas) do Píer em “T”, com quatro novos berços para o escoamento dos granéis vegetais.
O projeto básico já foi finalizado e prevê capacidade de embarque de 32 mil toneladas, por hora, em oito linhas integradas.
Também do lado leste do cais, o “Moegão” vai centralizar as descargas ferroviárias e receber até 180 vagões simultâneos, em três linhas independentes e 11 terminais interligados.
O investimento estimado para essa etapa é de cerca de R$ 514 milhões, para a implantação das obras civis, eletromecânicas, ferroviárias e rodoviárias de todo o complexo. Em recursos próprios, serão quase R$ 500 milhões.
A pavimentação da área do antigo “Silinho”, demolido neste ano, também está em fase de licitação. Serão R$ 3,5 milhões em investimentos, em uma área importante da faixa portuária que passará a receber novas cargas.
EM ANDAMENTO – A Portos do Paraná segue, ainda, com os projetos de ampliação da capacidade de recepção de caminhões (R$ 90 milhões)
Outros R$ 52,35 milhões em investimentos estão previstos na elaboração de projetos e termos de referência, incluindo melhorias no cais e edifícios do Porto de Paranaguá, além do acesso viário ao Porto de Antonina.
Também seguem acontecendo as obras de dragagem continuada (R$ 403 milhões até 2023) e a derrocagem da Pedra Palangana (R$ 32,6 milhões).
Empresas acreditam no potencial da Portos do Paraná e investem no Estado
Oportunidade de bons negócios e confiança dos investidores na gestão portuária do Estado têm atraído investimentos importantes do setor privado em Paranaguá e Antonina. Confira os principais, entre os que estão em andamento e os futuros.
CELULOSE – Depois de duas décadas sem novos arrendamentos no Porto de Paranaguá, em agosto de 2019, os governos do Paraná e federal realizaram o leilão da área PAR01, de 27.530 metros quadrados, para movimentação de celulose. Menos de dois anos depois, a Klabin, que arrematou o terminal, se prepara para o início das operações.
As obras começaram em junho de 2021 e estão avançadas. A expectativa é que sejam concluídas até o final deste ano. O investimento total é de R$ 120 milhões.
VEÍCULOS – Há um ano, a empresa Ascensus Gestão e Participações arrendou a área PAR12, onde vai construir um novo terminal dedicado para a movimentação de veículos. Serão cerca de R$ 22 milhões em obras e infraestrutura.
Além do investimento que será ao longo dos próximos 25 anos, o porto recebe os valores do lance dado em leilão: R$ 25 milhões. Isso porque o processo foi conduzido pela empresa pública, primeira autoridade portuária do País a receber autonomia para administrar os contratos de exploração de áreas, em agosto de 2019.
A Ascensus já obteve o alvará de construção do município e a licença prévia do Ibama. A empreiteira está contratada para a obra e aguarda a Licença de Instalação para iniciar as obras.
CARGA GERAL – Em março deste ano, o Paraná licitou mais uma área em pregão na Bolsa de Valores de São Paulo (B3). A empresa FTS Participações Societárias arrematou a PAR32 por R$ 30 milhões. A nova arrendatária assume a área com a obrigação de investir o valor mínimo de R$ 4,17 milhões ao longo de 10 anos, além de efetuar os pagamentos mensais pela ocupação.
GRANÉIS SÓLIDOS DE EXPORTAÇÃO – A nova estrutura de carregamento de granéis por esteiras transportadoras é um investimento privado da Paraná Operações Portuárias (Pasa). Na primeira fase da expansão, a empresa constrói uma nova linha de embarque e pretende instalar um novo shiploader, para movimentar até 2,5 mil toneladas/hora.
A segunda fase, prevista para o próximo ano, inclui a edificação de um novo armazém, com capacidade para 60 mil toneladas de açúcar ou 45 mil toneladas de outros granéis sólidos. No total, serão R$ 117,7 milhões de investimentos que devem aumentar a capacidade do terminal, passando de 3,6 milhões de toneladas/ano, para 6,7 milhões de toneladas/ano.
GRÃOS E FARELO – A Coamo investiu R$ 200 milhões na construção do Terminal Portuário II, em Paranaguá, para atender as exportações de grãos e farelos. Com três silos e um armazém graneleiro, a estrutura tem capacidade total de armazenagem de 150 mil toneladas.
O terminal conta com cinco moegas, com capacidade operacional para recebimento de 1.380 toneladas/hora, e tombadores para caminhões que facilitam o fluxo da movimentação no corredor de exportação. Somados ao outro terminal existente, a cooperativa tem capacidade para embarque de até 7 mil toneladas/dia.
ANTONINA – O Porto Ponta do Félix (PPF) está construindo seis novos silos para cereais e um novo armazém para fertilizantes. A capacidade estática atual é de 270 mil toneladas, mas com os projetos de expansão em andamento vai superar 430 mil toneladas, após a conclusão das obras.
Por - AEN
O IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná-Iapar-Emater) emitiu uma nota técnica com orientações aos produtores sobre a importância de se adotar boas práticas agronômicas na operação de colheita do feijão segunda safra, que se concentra neste período do ano.
No documento, o IDR-PR ressalta que o correto manejo da cultura no momento da colheita é importante para que o agricultor alcance altas produtividades e ofereça um produto com elevada qualidade culinária e seguro para o consumidor. Esse cuidado se soma à boas práticas agrícolas, como o uso de sementes produzidas dentro do sistema de certificação, variedades adaptadas às regiões produtoras, fertilização correta do solo, manejo adequado do solo e da água e manejo integrado de pragas e doenças.
“O manejo correto da colheita assegura qualidade para o consumo da população”, afirma o engenheiro agrônomo Germano Kusdra, coordenador de sistemas de produção de feijão e cereais de inverno do IDR-Paraná.
Alimento básico da população brasileira, o Paraná tem neste ano cerca de 300 mil hectares cultivados com feijão segunda safra. A colheita está em andamento e alcança pouco mais de 20% dessa área, com produtividade superior a 2 mil quilos por hectare, de acordo com o Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab).
No Paraná, predomina a participação da agricultura familiar na produção, compondo a renda com outras atividades nas propriedades rurais.
Na etapa da colheita, a preocupação é o uso de dessecantes e a qualidade do produto final. Se a lavoura chega nessa fase em boas condições para a colheita, o agricultor utiliza menos agrotóxico e economiza. “Mas se opta por fazer a dessecação, é preciso tomar alguns cuidados”, acrescenta Kusdra.
A dessecação é o uso de produtos químicos para antecipar a retirada dos grãos da lavoura e ganhar mais em produtividade. O processo proporciona benefícios como a uniformidade de maturação e a possibilidade de escalonar e até de antecipar a colheita quando há previsão de chuvas, explica o agrônomo.
Mas, aos produtores que decidem pela dessecação, Kusdra lembra que é fundamental o acompanhamento e orientação de um engenheiro agrônomo para verificar o estágio de desenvolvimento da planta e as condições do tempo antes de iniciar a operação. “Sob temperaturas elevadas e baixa umidade, pode haver alto índice de grãos quebrados, o que diminui a qualidade do produto, seja para consumo, seja para produção de semente”, explica.
Outro cuidado imprescindível é a observação do intervalo de segurança entre a aplicação e a colheita, para evitar resíduos de agrotóxicos nos grãos a serem comercializados. Ele recomenda, ainda, o uso do Equipamento de Proteção Individual (EPI) em todas as etapas de utilização dos agrotóxicos, do preparo da calda até a limpeza dos equipamentos de pulverização após as aplicações.
Por - AEN
O pagamento da última parcela do IPVA 2022 encerra nesta quinta-feira (19) para os proprietários de veículos de placas com finais 5 e 6. Para emitir a guia basta acessar o portal da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa).
O débito pode ser quitado via PIX pelos canais eletrônicos de qualquer instituição bancária ou mesmo por meio de aplicativos. A alíquota do tributo é de 3,5% ou 1% do valor do veículo, dependendo do tipo.
O contribuinte que deixar de recolher o imposto fica sujeito a multa de 0,33% por dia de atraso e juros de mora com base na taxa Selic. Passados 30 dias, o percentual da multa é fixado em 10% do valor do imposto.
A inadimplência do IPVA impossibilita também obter o licenciamento. Após o vencimento, que é definido pelo Detran/PR, o veículo estará em situação irregular perante a legislação de trânsito e o proprietário poderá sofrer sanções previstas no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), incluindo a apreensão do veículo.
PARCELAMENTO – Em caso de atraso, os contribuintes podem parcelar o imposto atrasado de 2022 em até 12 vezes pelo cartão de crédito – isso em relação à falta completa do pagamento ou de alguma parcela já vencida. Também pode ser paga a parcela ainda pendente, a vencer.
Confira o calendário de vencimento:
Finais de placa 1 e 2 – 17/05 (vencido)
Finais de placa 3 e 4 – 18/05 (vencido)
Finais de placa 5 e 6 – 19/05
Finais de placa 7 e 8 – 20/05
Finais de placa 9 e 0 – 23/05
Por - AEN
O secretário estadual da Justiça, Família e Trabalho (Sejuf), Rogério Carboni, reuniu-se nesta quarta-feira (18) com a gerente sênior de programa da OIM (Agência da ONU para Migrações), Michelle Barron, para debater o fortalecimento do Centro Estadual de Informações para Migrantes, Refugiados e Apátridas do Estado do Paraná (Ceim) e parcerias na área de empregabilidade migrante.
“Michelle Barron veio ao Paraná para conhecer as iniciativas que o governo Ratinho Junior vem desenvolvendo. Com isso. a OIM pretende difundir essas ações para o Brasil todo e também a outros países”, disse o secretário.
A equipe da OIM conheceu os programas paranaenses da área de geração de emprego e renda, capacitação profissional e regularização documental que já estão disponíveis para os migrantes no Estado, como o Cartão Futuro, as Carretas do Conhecimento, os Mutirões de Emprego Temáticos e o Paraná Cidadão.
Também discutiram o Projeto Oportunidades, da OIM, coordenado por Michelle, onde o Paraná e outros cinco estados, em parceria com a organização internacional, impulsionam a integração econômica de venezuelanos em situação de vulnerabilidade.
“Agradecemos a parceria com o Estado do Paraná e estamos trabalhando juntos na questão da imigração venezuelana e ucraniana. Temos muitas oportunidades de ampliar isso dentro do programa para jovens, mulheres, para que possam entrar no mercado de trabalho e contribuir para a sociedade e a economia do Estado”, destacou Michelle Barron.
O Paraná é o quinto Estado em número de migrantes no Brasil (aproximadamente 92 mil, segundo dados de 2020 da Polícia Federal), tendo sido o que mais recebeu venezuelanos por meio da estratégia de interiorização.
“Na aula inaugural da edição de 2022 das Carretas do Conhecimento, ficamos impressionados com a quantidade de venezuelanos que já tinham uma formação de nível superior, em busca de uma oportunidade de emprego e que escolheram nossos programas de capacitação profissional”, afirmou Suelen Glinski, chefe do Departamento do Trabalho da Sejuf.
Por - AEN
A aplicação das doses de reforço da vacina contra a Covid-19 e imunização do público infantil foram debatidas nesta quarta-feira (18), em reunião da Comissão Intergestores Bipartite do Paraná (CIB-PR).
Gestores da Secretaria estadual da Saúde e o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Paraná (Cosems/PR) concordaram em reforçar as campanhas estadual e municipais para a adesão da população à vacinação contra a doença.
O Paraná tem, pelo menos, 4,3 milhões de pessoas com a dose de reforço contra a Covid-19 em atraso, de acordo com informações da Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS). Para o público infantil, a previsão era que 1,07 milhão de crianças entre 5 e 11 anos fossem vacinadas no Estado. Desse total, 721.073 receberam a primeira dose e 422.305 também a segunda. Os dados são do Vacinômetro Nacional.
“Queremos que os números percentuais de aplicações se elevem, que as doses de reforço e para crianças sejam administradas e não fiquem nos estoques. A primeira e segunda doses tiveram grande adesão da população, porém, as de reforço e das crianças ainda não alcançaram o esperado. E é nesse público que vamos focar”, defendeu o secretário estadual da Saúde, César Neves.
DENGUE – A CIB também debateu o cenário de dengue no Estado, reforçando a importância do manejo adequado do paciente, priorizando a avaliação clínica pelo profissional médico e sua equipe, aplicando as condutas de tratamento iniciadas na suspeita de casos.
Outro assunto discutido foi o programa de cirurgias eletivas Opera Paraná, que tem investimento recorde de R$ 150 milhões, feito pelo Estado, e deve proporcionar cerca de 60 mil cirurgias a mais este ano. Os editais de chamamento público já estão sendo realizados e em breve alguns contratos com os hospitais serão iniciados.
O presidente do Cosems, Ivoliciano Leonarchik, destacou a importância do programa e afirmou que as equipes devem se alinhar no mesmo sentido. “A expectativa é grande para que os processos sejam finalizados e que possamos colocar em prática o programa. Este tema, de cirurgias eletivas, é uma necessidade antiga do Estado e hoje estamos debatendo a forma prática de realizá-las”, disse.
PACTUAÇÕES – Foram pactuadas ações que impactam a Linha de Cuidado às Pessoas com Sobrepeso e Obesidade. Dentre elas, o apoio das Regionais de Saúde para a organização dos fluxos de trabalho e serviços nas Redes de Atenção à Saúde (RAS), capacitações dos profissionais da área por equipes especializadas, além de incentivos para o fortalecimento da Atenção Primária.
Os membros da comissão também aprovaram a revisão do elenco do Componente Básico da Assistência Farmacêutica (CBAF), com a proposta de trazer mais dez medicamentos para a regência estadual. Foram aprovadas, ainda, solicitações de municípios no âmbito da saúde de transporte sanitário, de Unidades Básicas de Saúde e de convênios.
Por - AEN
O Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar) reforça a urgência para a doação de sangue no Estado, em especial dos tipos O-, O+ e A-.
O pedido acontece, sobretudo, com a aproximação do inverno e a tendência de aumento do frio, período onde normalmente há uma queda na quantidade de doadores.
“É muito comum observar uma diminuição do estoque de sangue em períodos de temperatura mais baixa. Além de um comportamento mais caseiro por parte das pessoas, condições como resfriado e gripe também estão mais presentes, o que cria um quadro desfavorável para a doação”, disse o secretário de Estado da Saúde, César Neves. “Por isso, reforçar a importância e estimular o desejo em doar é fundamental. Não há substituto para o sangue e este ato de solidariedade é indispensável para salvar vidas”.
Os homens podem doar sangue a cada dois meses, quatro vezes ao ano. Já as mulheres, a cada três meses, numa máxima de três doações ao ano.
Depois de coletado, o sangue é fracionado e acontece o processo de separação dos hemocomponentes (plasma, hemácias, plaquetas e crio). Após isso, a bolsa fica estocada até o resultado dos exames para a liberação. Por isso, também é importante ressaltar a validade da doação com antecedência, uma vez que, após a coleta, o sangue pode levar até 48 horas para ser liberado.
O Hemepar é responsável pela coleta, armazenamento, processamento, transfusão e distribuição de sangue para 384 hospitais públicos, privados e filantrópicos que atuam em todas as regiões do Paraná. É uma entidade sem fins lucrativos e atende à demanda de fornecimento de sangue e hemoderivados do Estado graças às doações dos voluntários.
PARA DOAR – Para doar é necessário ter entre 16 e 69 anos completos. Menores de idade com autorização e presença do responsável legal. Os doadores maiores de 59 anos devem, preferencialmente, permanecer em casa durante a pandemia. O doador deve pesar no mínimo 51 quilos, estar descansado, alimentado e hidratado (evitar alimentação gordurosa nas quatro horas que antecedem a doação) e apresentar documento oficial com foto (carteira de identidade, carteira do conselho profissional, carteira de trabalho, passaporte ou carteira nacional de habilitação).
Por - AEN








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