O Paraná solicitou ao Ministério da Saúde (MS) a liberação da segunda dose de reforço (ou quarta dose) da vacina contra a Covid-19 para pessoas com menos de 60 anos.
O secretário estadual da Saúde, César Neves, esteve em Brasília nesta quarta-feira (25) e pediu a readequação da estratégia do Programa Nacional de Imunizações (PNI) em razão do aumento de casos de coronavírus e de síndromes respiratórias.
Por enquanto, a quarta dose é autorizada pelo Ministério apenas para pessoas a partir de 60 anos. “Hoje a vacina é a nossa única estratégia de combate efetivo à Covid-19. Por isso, reforçamos constantemente a importância da vacinação. Os casos têm aumentado nos últimos dias e temos que ofertar e ampliar o segundo reforço ao maior número de pessoas”, afirmou.
Segundo dados do sistema nacional, cerca de 4,3 milhões de paranaenses não tomaram a dose de reforço e 1,3 milhão deixaram de fazer a segunda dose convencional. De acordo com o secretário, apesar deste atraso no esquema vacinal, ofertar o imunizante adicional é uma forma de garantir maior proteção neste período mais acentuado de confirmações da Covid-19.
A posição pela liberação da segunda dose de reforço para o público em geral foi pactuada na semana passada em reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), que envolve Estado e municípios, por meio do Conselho de Secretários de Saúde (Cosems). “Temos este entendimento em conjunto com os municípios e esperamos que o Ministério da Saúde nos sinalize para esta liberação. Estamos colocando a posição do Estado para incrementar a proteção dos paranaenses”, enfatizou Neves.
Para o secretário interino de Vigilância em Saúde do MS, Gerson Pereira, o pleito do Paraná é importante e será analisado dentro da viabilidade técnica-operacional nas diretrizes do PNI. “Vamos avaliar este pedido oficialmente, mas acredito ser fundamental fazermos as doses de reforço na população abaixo de 60 anos. É um pleito adequado e será analisado pelo Ministério da Saúde com muita atenção”, disse.
GRIPE – A Secretaria estadual da Saúde também pediu ao Ministério da Saúde a prorrogação da campanha de vacinação contra a gripe. No Paraná são mais de 4,3 milhões de pessoas nos grupos prioritários. A segunda fase da campanha segue até o dia 3 de junho, com uma meta de cobertura de 90% do público-alvo.
Para conter o avanço de síndromes gripais e casos confirmados da Covid-19, a Saúde recomendou a utilização de máscaras em ambientes fechados ou com grande concentração de pessoas, além do transporte coletivo. A decisão do Paraná foi igualmente defendida na reunião do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) pelo secretário César Neves, que é vice-presidente da Região Sul da entidade, durante assembleia nesta quarta-feira (25).
Por - AEN
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) tem três novos copilotos no Grupamento de Operações Aéreas (GOA). São investigadores policiais que passaram por curso para formação de pilotos comerciais, o que permitirá o emprego do avião bimotor da instituição em missões de polícia judiciária.
O Grupamento de Operações Aéreas da PCPR já conta com quatro helicópteros, operados por comandantes, copilotos e operadores aerotáticos. Com a formação dos copilotos para o avião, a expectativa do delegado chefe do GOA, Renato Coelho, é aperfeiçoar o trabalho.
“Com o avião temos a possibilidade de transportar uma equipe policial com mais rapidez e à noite, o que dará mais autonomia ao GOA. O avião contribuirá nos voos mais distantes, já que o helicóptero é mais específico para apoio em operações policiais de cumprimento de mandados”, afirma o delegado.
O avião Beecheraft Baron B58 foi apreendido pela Polícia Federal durante uma operação, em 2017, e foi repassado à PCPR em 2020.
O comandante do avião será cedido pela Casa Militar do Governo do Estado. Conforme o termo de cooperação assinado entre as duas instituições, a PCPR, em contrapartida, cederá a aeronave para atividades da Casa Militar, quando necessário. Quando os copilotos atingirem 500 horas de voo na aeronave, eles serão promovidos ao cargo de comandante e a instituição será autônoma na pilotagem do bimotor. A proficiência dos servidores levará de um a dois anos.
EQUIPE – Os três investigadores completaram o curso para condução de aviões multimotores em Santa Catarina e no dia 19 de maio iniciaram as primeiras atividades para assumir a função. A formação foi feita pela escola Voe Floripa entre janeiro e abril deste ano. A PCPR custeou o curso dos investigadores, que já tinham formação inicial como pilotos privados.
Nesse curso, os policiais Jaime Pacífico Urdiales, Daiane Zanon e Santos Dumont de Menezes Júnior cumpriram 120 horas de aulas práticas em aviões e instrução em simuladores de voos de aeronoves multimotoras por instrumento. Urdiales é operador aerotático desde 2016, quando o GOA foi fundado. Já Daiane e Júnior atuam desde 2020 e 2019, respectivamente, em funções administrativas do grupamento.
Por - AEN
Iniciativa do Governo do Estado, programa abrange oito regiões que reúnem 202 municípios. Seis delas já têm seus planos de ações e duas devem receber nos próximos meses. Governanças regionais ajudarão os municípios a colocarem em prática o diagnóstico que consta nos planos.
O Paraná Produtivo, programa do Governo do Estado que identifica potenciais e carências das regiões e planeja um desenvolvimento integrado entre os municípios, avança mais uma etapa no próximo mês. Coordenado pela Secretaria de Planejamento e Projetos Estruturantes, com apoio do Paraná Projetos e Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), contempla oito regiões e, destas, seis já receberam os planos de ações propostos e discutidos com lideranças e a população local. As outras duas devem receber nos próximos dias.
A partir daí, a próxima etapa é implantar governanças regionais para que os municípios consigam colocar em prática o diagnóstico que consta nos planos. “O foco do Paraná Produtivo é instituir a governança para que as próprias instituições consigam evoluir na execução dessas ações”, diz a secretária estadual do Planejamento e Projetos Estruturantes, Louise da Costa e Silva Garnica. Na prática, segundo ela, essas governanças serão as vozes locais do projeto, garantindo a sua execução.
O programa atua em oito regiões prioritárias: Jacarezinho e Santo Antônio da Platina; Cornélio Procópio; Paranavaí, Cianorte e Umuarama; Campo Mourão; Guarapuava, Irati e União da Vitória; Castro e Telêmaco Borba. Elas reúnem 202 municípios que concentram 30% da população paranaense (3,3 milhões de pessoas) e 25% do Produto Interno Bruto (PIB) estadual.
Atualmente, há uma comissão provisória em todas as regiões, responsável pelas governanças. Cada região escolheu 20 ações e essas governanças vão atuar para construir uma metodologia de gestão de projetos para iniciar as atividades prioritárias. "As governanças regionais serão implantadas para que o programa seja perene e sustentável ao longo dos anos. O Paraná Produtivo apontou alguns gargalos e anseios e é justamente em cima deles que devemos trabalhar para ter um Estado mais justo", afirma a secretária.
“A visão é integrar todos esses atores para maximizar a atuação do Poder Público e iniciativa privada em parceria para tirar as ideias do papel. Os problemas dos municípios são muito parecidos, então essa integração vai acelerar a resolução”, explica Louise. “A gestão atual quer ter um olhar especial com municípios com baixo IDH e eles estão contemplados no programa. E o grande diferencial é que se trata de um programa construído junto com as regiões, com o setor produtivo e a sociedade civil, não é uma visão de fora”.
ETAPAS – As primeiras etapas do programa foram executadas ao longo de 2021 nas cidades que não possuíam planos integrados de desenvolvimento. Os eixos foram trabalhados em oficinas técnicas, todas em formato virtual, que contaram com cerca de 80 participantes cada. As atividades tiveram a participação das lideranças locais e representantes do setor produtivo, universidades e governo, que debateram e elencaram os principais temas. Os documentos finais contam com 20 ações voltadas ao desenvolvimento produtivo, que enfatizam o foco de investimentos na região.
Para a estruturação dos planos, foram definidos quatro eixos prioritários: pessoas, sistemas produtivos, infraestrutura, e governança e gestão. Dentro deles há diversos vértices. Entre as iniciativas estão o fortalecimento da agricultura familiar e o fomento ao turismo e ecoturismo, por exemplo. Investimento em tecnologia e na promoção de ambientes de inovação também são prioridades. Na área de infraestrutura, são previstos a melhoria da logística rodoviária e investimentos em energias renováveis.
“Se há fortalecimento das regiões, as pessoas não precisam ir para os grandes centros porque conseguem viver bem onde estão. Às vezes, as pessoas não querem sair, mas saem por falta de alternativa. O próximo passo é tirar o diagnóstico do papel para que a sociedade possa sentir os efeitos desse trabalho longo e que mobilizou muitas pessoas”, diz Louise. "E, a partir dos planos, quando o Estado ou o governo federal conseguirem separar recurso para alguma intervenção prioritária, os documentos vão apontar as principais necessidades".
Marcelo Antonio Percicotti da Silva, coordenador de Integração Econômica na secretaria do Planejamento, afirma que para gerar esse processo de desenvolvimento econômico, os cidadãos precisam trabalhar, empreender e estudar na região em que vivem. Segundo ele, com os planos e as governanças, os municípios vão discutir questões como atração de investimentos, desenvolvimento produtivo, formação profissional, pesando em uma integração regional e de parceiros.
"Isso é que está sendo debatido em âmbito regional. O Paraná Produtivo colocou grandes lideranças para pensar. Vamos melhorar as estradas, rodovias, a conectividade, tanto urbana como rural, etc. São demandas que envolvem muitas pessoas e precisam funcionar de maneira integrada”, explica.
EM ANDAMENTO – Mesmo com a etapa das governanças ainda não concluída, algumas ações já foram executadas em parceria com programas do Estado, como a pavimentação de estradas rurais, por meio da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab), e qualificação profissional pelo programa Carretas do Conhecimento, da Secretaria da Justiça, Família e Trabalho, ou pela Escola de Gestão do Paraná.
O programa também conta com uma plataforma, disponível em www.paranaprodutivo.com.br, desenvolvida para dar suporte à metodologia de elaboração dos planos produtivos regionais, além do BI (Business Intelligence) com os dados dos eixos prioritários, desenvolvido pela Paraná Projetos, em parceria com o Ipardes, e que serviu de base para as oficinas de trabalho, de modo a enriquecer e potencializar o debate.
Outro ponto importante da plataforma é a capacitação dos representantes das regiões, dando as ferramentas necessárias para monitorar e avaliar a execução das políticas públicas e dos programas priorizados, além de incluir novos projetos e oportunidades que estejam alinhados estrategicamente ao objetivo do desenvolvimento produtivo regional.
Futuramente, o programa também vai inserir na ferramenta de monitoramento as regiões que já tenham planos semelhantes em desenvolvimento, para que esse modelo de governança seja implantado em todos os municípios do Paraná. O Paraná Produtivo também fará parte do Plano de Desenvolvimento de Longo Prazo do Estado, ajudando a projetar as cidades das novas gerações.
O programa conta com 37 parceiros da iniciativa privada, além do apoio de vários órgãos estaduais, como a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab), o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-PR) e a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar).
“Fazemos um trabalho organizado. Se uma região escolhe, por exemplo, trabalhar com o turismo, temos entidades do governo, ou não governamentais, que trabalham com esse tema e vamos fazer uma atuação em conjunto”, destaca Marcelo Percicotti.
Uma das entidades parceiras que representam o setor produtivo é o Sistema Fecomércio, que abrange mais de 500 mil empresas dos segmentos do comércio de bens, serviços e turismo no Paraná e possui unidades de serviços do Sesc e do Senac nas oito regiões contempladas pelo programa. Elas servem como ponto principal de acesso aos serviços ofertados nos municípios de abrangência.
“Os gestores destas unidades têm participado desde o início dos workshops, reuniões e discussões para planejar e priorizar, junto aos demais parceiros do programa, ações que deverão impactar positivamente as regiões. É um trabalho colaborativo de soma de esforços, cada qual com sua missão, visando a melhora dos indicadores sociais e econômicos das regiões. É motivo de orgulho participar da construção e do desenvolvimento do Paraná Produtivo”, afirma Giovanni Bagatini, coordenador da Câmara Empresarial de Turismo da Fecomércio Paraná.
EXEMPLOS – O Norte Pioneiro (região 1), por exemplo, está formalizando o Conselho Gestor Regional e, em junho, deve iniciar as ações na área de agricultura familiar, prioridade para os municípios abrangidos.
“É uma parte que está sendo cumprida para em um segundo momento entrar com efetividade nas ações que fizemos nas oficinas de planejamento. Já temos várias que vêm sendo realizadas de forma isolada, mas que vamos potencializar a partir dessa união de esforços. Temos parceiros fortes nesse programa”, afirmou Angélica Cristina Cordeiro, presidente da Associação do Sistema Regional de Inovação do Norte Pioneiro do Paraná e ponto focal da região 1 do programa.
Segundo ela, com uma governança bem constituída, será mais fácil atuar com eficácia para atender as necessidades da região. “Vamos causar um impacto mais assertivo na região, porque as entidades vão se conversar e vão unir os esforços olhando para uma mesma direção. Só o fato de já ter tudo estruturado, que nos permite tomar decisões com base em números atualizados, já ajuda muito as instituições que participaram das oficinas”, diz.
Para Carlos Guedes, vice-presidente de planejamento da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná (Faciap), outra entidade parceira do programa, a iniciativa é eficaz porque ouve as dores das regiões.
“Só vamos desenvolver o econômico e o social ouvindo o local. Este programa ouve e leva o diagnóstico, o aprimora e cria vertentes de trabalho, atendendo diretamente as necessidades de cada região com as várias formas de apoio do governo. Com o programa, as necessidades são discutidas em regiões não tão assistidas, que não têm conselhos de desenvolvimento, e essas comunidades podem agora participar de forma ativa”, afirma.
Para Márcio Morais, secretário-executivo da Associação das Indústrias de Metais Sanitários do Paraná, o programa possibilita medidas que, por meios convencionais, não seriam tão acessíveis. “A parceria torna possíveis resultados que não seriam alcançáveis por meio da gestão convencional. É um elemento aglutinador, que promove a sinergia entre instituições e busca o máximo aproveitamento das iniciativas em prol do desenvolvimento regional”, afirma.
Por - AEN
A audiência pública realizada em Paranaguá, nesta segunda-feira (23), abriu a segunda semana de encontros para apresentar e discutir o Estudo de Impacto Ambiental do projeto da Nova Ferroeste.
A próxima reunião será nesta terça-feira (25), às 19h, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Depois seguem Guarapuava (quinta-feira, 26) e Irati (na sexta, 27). Na semana passada, as audiências ocorreram em Dourados (MS), Guaíra e Cascavel.
Proposta pelo Governo do Paraná, a Nova Ferroeste vai ligar Maracaju, no Mato Grosso do Sul, ao Porto de Paranaguá, com ramais até Foz do Iguaçu e Chapecó (SC). Assim, serão unidos por trilhos dois dos principais polos exportadores do agronegócio brasileiro. Será o segundo maior corredor de transporte de grãos e contêineres do País, perdendo em capacidade apenas para a malha paulista.
Até agora, mais de 2 mil pessoas já participaram das audiências, que foram solicitadas e são realizadas pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Em Paranaguá, mais de 300 moradores do próprio município e de Morretes estiveram presencialmente no Complexo Mega do Rocio e mais de 200 pessoas acompanharam de forma virtual.
Todos os encontros são híbridos e transmitidos ao vivo pelo site https://www.audienciasnovaferroeste.com/.
O encontro em Paranaguá teve, ainda, uma outra atividade. À tarde, antes do início da audiência, a equipe do Ibama fez vistoria técnica do trajeto entre a Região Metropolitana de Curitiba e o Litoral, na descida da Serra do Mar, por onde devem passar os trilhos. Parte da equipe sobrevoou o trecho de helicóptero, enquanto outros seguiram por terra, observando as particularidades da região.
Algumas das áreas de maior atenção, visitadas pelos técnicos, foram as comunidades do Rio Sagrado, Mundo Novo e Candonga, no município de Morretes. “Nosso time esteve nestas comunidades para conhecer as características das áreas e ouvir as pessoas que vivem nesses locais”, declarou o diretor de Licenciamento Ambiental do Ibama, Jonatas Trindade.
Todo o projeto da Nova Ferroeste foi desenvolvido para ter o mínimo possível de impacto socioambiental, sem interceptação em comunidades indígenas, quilombolas ou em Unidades de Proteção Integral.
Os técnicos responsáveis pela proposta alinharam o traçado a um distanciamento mínimo de cinco quilômetros desses pontos. Já no final do percurso, toda a estrutura da nova ferrovia que vai cortar a Serra do Mar foi alinhada com o Plano Sustentável do Litoral.
ÚLTIMAS ETAPAS – As audiências públicas e as vistorias técnicas são as últimas ações do processo para a emissão da Licença Prévia Ambiental (LP) requerida pelo Governo do Paraná ao Ibama. Encerrada esta fase, os técnicos retornam a Brasília onde devem concluir a análise do Estudo de Impacto Ambiental.
Depois das vistorias e das audiências eles vão emitir um parecer, no qual podem pedir complementações ou adequações do projeto antes do parecer final.
O Estudo de Impacto Ambiental foi realizado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) e envolveu o trabalho de profissionais em campo durante quase um ano de coleta de dados. Foram avaliadas as condições do solo, das rochas e cavernas. Bacias hidrográficas e nascentes foram mapeadas e amostras da água analisadas.
Os pesquisadores estiveram em oito pontos amostrais de maior cobertura verde ao longo de 1.291 quilômetros, entre Maracaju, no Mato Grosso do Sul e Paranaguá, no Litoral. Dois destes pontos ficam na Serra do Mar.
“Fizemos quatro campanhas de fauna, que permitiram a listagem dos animais que habitam estes locais, alguns deles ameaçados de extinção, como é o caso da onça-parda e da anta, na Serra do Mar. É um retrato bem detalhado que está catalogado e disponível no EIA”, disse Daniel Macedo Neto, coordenador geral do EIA/Rima.
NOVA DESCIDA – O projeto da Nova Ferroeste prevê uma nova descida por trilhos na Serra do Mar. Esse traçado está alinhado com o PDS-L, que foi elaborada em parceria entre a sociedade civil, ONGs, ambientalistas, prefeituras e o Governo do Estado.
Segundo o coordenador do Plano Estadual Ferroviário, Luiz Henrique Fagundes, a Serra do Mar foi tratada com atenção especial por questões ambientais e de engenharia.
“O traçado proposto pela Nova Ferroeste desvia de Áreas de Proteção Integral, como o Parque Nacional de Guaricana e o Parque Nacional Saint-Hilaire/Lange. E, diferente do caminhão, o trem precisa de rampas mais suaves, por isso o trilho se afasta da rodovia em alguns momentos até superar a geografia acidentada do trecho e se aproximar novamente”, explicou.
Dos 55 quilômetros de trilhos na Serra do Mar, a metade será feita em túneis e viadutos para diminuir a subtração da floresta. Para os outros trechos, indicamos a passagens de fauna a cada 500 metros.
VIADUTOS – Em Paranaguá o investimento será de R$ 240 milhões para a construção de viadutos rodoviário e ferroviário. Todo o acesso por trilhos será revitalizado. Está previsto um viaduto ferroviário na Avenida Roque Vernalha e um viaduto rodoviário na Avenida Coronel Santa Rita para dar maior fluidez para o trânsito e diminuir a interferência da passagem das cargas na área urbana.
Confira a lista dos locais e datas das próximas audiências públicas:
São José dos Pinhais
Local: Ginásio de Esportes Max Rosenmann
Endereço: Avenida Rui Barbosa, Nº 4997, Bairro Afonso Pena
Data: terça-feira, 24 de maio
Início: 19 horas
Transmissão ao vivo pelo site https://www.audienciasnovaferroeste.com.br/
Participam os municípios de São José dos Pinhais, Balsa Nova, Contenda, Lapa, Araucária, Mandirituba e Fazenda Rio Grande.
Guarapuava
Local: Centro de Eventos Cidade dos Lagos
Endereço: Avenida dos Lagos, Nº 2750, Bairro Cidade Dos Lagos
Data: quinta-feira, 26 de maio
Horário: 19 horas
Transmissão ao vivo pelo site https://www.audienciasnovaferroeste.com.br/
Participam os municípios de Guarapuava, Laranjeiras do Sul, Cantagalo, Marquinho, Goioxim, Candói e Inácio Martins.
Irati
Local: Pavilhão de Exposições do Parque Aquático
Rua Adão Panka, Nº 250, Bairro Bonito
Data: sexta-feira, 27 de maio
Horário: 19 horas
Transmissão a vivo pelo site https://www.audienciasnovaferroeste.com.br/
Participam os municípios de Irati, São João do Triunfo, Fernandes Pinheiro e Porto Amazonas.
Por - AEN
Mais 11 mortes por dengue foram registradas no Paraná, de acordo com o boletim semanal da secretaria estadual da Saúde, divulgado nesta terça-feira (24).
O informe relata que há 11.464 novos casos, um aumento de 20,40% em relação aos números do boletim da semana anterior. Atualmente, o Estado contabiliza 32 mortes e 171.361 casos notificados, com 67.655 confirmações, desde o início do atual período sazonal da doença, em agosto de 2021.
As pessoas que morreram, de acordo com o último informe, residiam em Pitanga, Pato Branco, Matelândia, Arapongas, Foz do Iguaçu, Cafelândia, Cianorte, Maringá, Londrina, e Cornélio Procópio. São quatro mulheres e sete homens com idades entre 41 e 90 anos. Os óbitos ocorreram entre os dias 1º de abril e 14 de maio deste ano.
Dos 382 municípios que registraram notificações de dengue, 335 confirmaram a doença. Em 298 deles há casos autóctones, ou seja, a doença foi contraída na cidade de residência dos pacientes.
“O cenário do aumento de casos e óbitos é em todo Brasil e no Paraná não é diferente. O momento é de cuidado e lembramos a importância da prevenção”, afirma o secretário estadual da Saúde, César Neves. “É necessário que a população não se esqueça de reforçar os cuidados em casa. Alguns minutos por semana dedicados a eliminar focos do mosquito Aedes aegypti podem salvar vidas”.
DEPÓSITOS – Dados de um levantamento entomológico realizado pelos municípios e informados à Secretaria da Saúde (publicados no 2º informe entomológico de 2022, de 03 de maio), mostraram que criadouros como lixo (recipientes plásticos, garrafas, latas), sucatas em pátios e ferros-velhos, entulhos de construção, são os principais depósitos passíveis de remoção e representam 38,2% dos criadouros encontrados.
O segundo grupo mais relevante para o ciclo de vida do mosquito são depósitos móveis como vasos e frascos com água, pratos, pingadeiras, recipientes de geladeiras, bebedouros em geral, pequenas fontes ornamentais, materiais em depósito de construção (sanitários estocados, etc.) e objetos religiosos.
Outro depósito importante que corresponde a 16,5% dos criadouros são os locais de armazenamento de água, no solo, como as cisternas e caixas d'água.
Confira o informe completo AQUI.
Por - AEN
A Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho (Sejuf), em parceria com a Escola de Gestão do Paraná, promove de quarta (25) a sexta-feira (27) um curso de capacitação e requalificação de agentes da rede Sine (Sistema Nacional de Emprego) do Paraná na área de Operacionalização de Intermediação de Mão de Obra (IMO).
A qualificação será no Palácio das Araucárias, em Curitiba.
“O Sine do Paraná, com os seus 22 escritórios regionais, 216 Agências do Trabalhadores e 183 Postos Avançados, é a rede que mais apresenta resultados no Brasil”, destacou o secretário Rogério Carboni.
“No primeiro trimestre de 2022, o Paraná foi o Estado que mais captou vagas de emprego através do diálogo com o setor produtivo e também foi o que mais preencheu essas vagas, gerando 29 mil empregos através do trabalho dos nossos agentes”, acrescentou.
Serão 29 servidores municipais de 21 cidades que se tornarão aptos a realizar operações de captação de vagas, bem como o encaminhamento de candidatos para as empresas com vagas disponíveis na rede Sine. Alguns desses agentes, que já intermediam mão de obra, passarão por requalificação, onde serão capacitados para os novos sistemas do Ministério do Trabalho e Previdência.
“Essas capacitações são fundamentais para o bom funcionamento da rede Sine, pois assim conseguimos sintonia fina entre as esferas federal, estadual e municipais, essencial para uma boa gestão que dá resultados tão positivos”, disse Suelen Glinski, chefe do Departamento de Trabalho da Sejuf.
Confira as Agências do Trabalhador e Postos Avançados que participarão do treinamento: Almirante Tamandaré, Barracão, Centenário do Sul, Clevelândia, Contenda, Curitiba, Fazenda Rio Grande, Francisco Beltrão, Medianeira, Quarto Centenário, Palotina, Pato Bragado, Porecatu, Prado Ferreira, Realeza, Salto do Lontra, Santa Izabel do Oeste e Sulina.
Por - AEN








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