Preocupada com a condição de alguns clientes que ainda não conseguiram retomar plenamente o volume de faturamento em seus empreendimentos, a Fomento Paraná decidiu abrir uma nova campanha de renegociação de contratos.
De acordo com o diretor Jurídico e chefe de Riscos da instituição, Nildo Lübke, está havendo uma escalada de preços, que inibe o consumo das famílias, e isso afeta o faturamento das empresas, especialmente os pequenos negócios, que são atendidos pela linha de microcrédito.
"Nossa intenção nesse momento é ir ao limite das regras de renegociação e oferecer aos clientes uma oportunidade de renegociar o contrato, para não dificultar as condições de tomada de crédito da empresa no mercado”, explica Lübke.
“Por isso criamos condições especiais em uma oferta válida até 31 de julho, que pode atender tanto aquela empresa que atrasou pagamentos ou que teve um contrato ajuizado judicialmente, quanto aqueles que estão com parcelamentos em dia, mas gostariam de mais prazo e uma parcela menor”, afirma.
Na nova campanha, contratos com saldo devedor de até R$ 50 mil, poderão ter descontos relativos aos encargos moratórios (mora e multa) para fins de quitação ou de renegociação do contrato. Em alguns casos, podem ser concedidos descontos relativos aos juros contratuais, desde que o contrato não tenha objeto de execução judicial.
MODALIDADES – Para solicitar a renegociação administrativa é preciso que, pelo menos, uma parcela do contrato tenha sido paga. Se o contrato não foi ajuizado, o novo parcelamento pode chegar a 60 meses, mantendo-se a taxa de juros, ou até 36 meses para parcelamento sem cobrança dos juros.
Caso o contrato já tenha sido ajuizado judicialmente, ou esteja em vias de ajuizamento, não há exigência de pagamento mínimo e o pagamento pode ser escalonado em 12, 24, 36, 48 ou 60 vezes.
Pode ser concedido, também, desconto total dos juros em um novo parcelamento nos contratos já lançados como prejuízo, desde que estejam integralmente vencidos; ou que tenham mais de 10% da quantidade das parcelas do contrato pagas.
SERVIÇO – O atendimento para consulta sobre as melhores condições de pagamento e renegociação de contratos podem ser pelos seguintes canais: telefone: (41) 3235-7700; WhatsApp: (41) 9 9938-9215 ou e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Por - AEN
O Paraná celebra seu primeiro ano como área livre de febre aftosa sem vacinação com todas as condições reunidas para ampliar a competitividade no mercado internacional de proteína animal.
A afirmação foi feita nesta terça-feira (31) pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior durante uma cerimônia, no Palácio Iguaçu, que marcou um ano da certificação concedida pela Organização Internacional de Saúde Animal (OIE), em 27 de maio de 2021.
“Foi a maior conquista do agronegócio paranaense nos últimos 100 anos. Desde 1958 o Paraná buscava essa certificação, um selo de qualidade e sanidade animal que permite acessar países, principalmente na Ásia, que não compravam a carne do Estado por causa da vacinação”, disse Ratinho Junior. “Mais do que um grande produtor de alimentos, queremos ser o supermercado do mundo para industrializar tudo o que produzimos. Fazer com que a matéria-prima passe pela indústria e chegue ao exterior embalada e congelada”.
Além do status sanitário, conquistado com a ampliação da vigilância e defesa sanitária, principalmente após a criação da Agência e Defesa Sanitária do Paraná (Adapar), outros fatores tornam pecuária paranaense cada vez mais competitiva. O Estado é o maior produtor de proteína animal do País, com a produção de 6,213 milhões de toneladas de carnes bovina, suína e de frango no ano passado.
Mais de 2 milhões de toneladas de produtos de origem animal foram exportadas pelo Paraná em 2021, incluindo lácteos e pescados, o que somou US$ 3,4 bilhões (R$ 16,2 bilhões na cotação atual) na balança comercial, de acordo com as estatísticas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
“Isso é fruto de um trabalho estratégico que vem do passado, mas que também inclui muito o olhar do nosso governo para consolidar o Paraná no mercado internacional de alimentação”, salientou o governador. “Essa conquista, que atende todo o agronegócio do Paraná, abre um mercado gigantesco, de bilhões de dólares, que reflete na geração de emprego e na atração de investimentos de agroindústrias que querem se instalar no Paraná”.
INVESTIMENTOS – Para isso, destacou Ratinho Junior, o Estado investe em áreas estratégicas para a produção do campo, com forte destaque para a infraestrutura e na agilidade dos processos de licenciamento ambiental em propriedades rurais, por meio do programa Descomplica Rural.
Na melhoria da infraestrutura rural estão programas como o Paraná Trifásico, da Copel, que está instalando 25 mil quilômetros de redes trifásicas no campo, beneficiando agroindústrias, granjas e outros empreendimentos que precisam de um reforço no sistema. O Governo do Estado também investe R$ 304 milhões para a pavimentação de 1.000 quilômetros de estradas rurais em 202 municípios.
Na outra ponta, os investimentos para melhorar a eficiência do Porto de Paranaguá e o projeto da Nova Ferroeste, estrada de ferro ligando a cidade de Maracaju (MS) ao litoral paranaense, garantem mais agilidade para levar a produção ao mercado internacional.
ABERTURA DE MERCADOS – O secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, afirmou que com a quantidade de produção, qualidade e sanidade reconhecidas, o Estado busca agora exercitar a habilidade comercial para fincar a bandeira paranaense no mercado mundial.
“Este último ano foi de construção de oportunidades. Todo o esforço feito pela sociedade paranaense ao longo de décadas foi para obter uma perninha para o nosso processo de internacionalização da nossa produção”, disse.
“O nosso desafio era mostrar uma cara limpa para o mundo, mostrar que o ambiente de produção está resolvido para peste suína clássica e para aftosa. Isso é um baita passaporte para o mundo”, ressaltou. “Esse reconhecimento beneficia a exportação do frango, peixe congelado e outros produtos, como os lácteos, com vista aos mercados mexicano, sul-coreano, japonês e tantos outros do Leste Asiático”.
VIGILÂNCIA – A manutenção do status sanitário depende de uma atenção constante no sistema de vigilância dos rebanhos, trabalho feito pela Adapar através do monitoramento de animais, mas que conta com a participação também dos produtos, com a atualização cadastral dos plantéis.
Para reforçar essa estrutura, o Governo do Estado nomeou novos profissionais para trabalhar na agência e também anunciou a abertura de um processo seletivo para a contratação de técnicos agrícolas.
“Deixamos o amuleto da vacina e passamos a ter a vigilância com ponto focal. Teremos mais profissionais cuidando de nossas fronteiras e grandes investimentos na agroindústria, especialmente na área da suinocultura”, afirmou o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. “Isso mostra que esse selo não é só para pôr na parede, mas para vender os produtos do Paraná para o mundo. E fazendo constantemente a vigilância, vamos ter oportunidade de vender melhor”.
Segundo ele, a fiscalização inclui tanto o trânsito interestaduais de animais, como o monitoramento das áreas de fronteira. “Estamos neste momento com uma operação na fronteira, que é a área mais vulnerável hoje pelos estudos da epidemiologia, para a não entrada de animais irregulares”, explicou Martins. “Temos todos os postos de fiscalização do chamado Arco Norte, entre o Mato Grosso do Sul e São Paulo, dois estados que ainda vacinam os rebanho, para que não entrem animais vacinados no Paraná”.
SETOR PRODUTIVO – A competitividade da pecuária paranaense abre espaço para investimentos das cadeias de produção de carne e outros alimentos de origem animal. Um exemplo são as cooperativas agroindustriais, que preveem investir cerca de R$ 4,2 bilhões neste ano, sendo R$ 700 milhões somente no abate de suínos.
“A certificação já está trazendo reflexos nas relações comerciais. De nada serviria tanto esforço para conquistar o selo de área livre de aftosa sem vacinação se não fosse para compactuar novos negócios”, afirmou o presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken. “Estamos ampliando nossa relação com o mercado porque temos que nos pautar pela demanda”.
As indústrias do setor também estão ampliando sua participação no Paraná. Em Laranjeiras do Sul, na região central do Estado, a empresa Agro Laranjeiras está investindo R$ 377 milhões para a implantação de uma unidade de leitões, com a expectativa de gerar até mil empregos.
“Vamos produzir até 20 mil leitões por semana para atender as indústrias estabelecidas no Paraná. Viemos para cá porque é o estado que mais cresce e que teve o maior salto tecnológico na suinocultura no Brasil”, afirmou Jorge Munari, acionista e desenvolvedor do projeto. “Ao atingir a qualidade sanitária e manter um sistema sólido de vigilância, isso só tende a crescer”.
Por - AEN
A conquista do status de área livre de febre aftosa sem vacinação e, principalmente, a manutenção da chancela expedida pela Organização Internacional de Saúde Animal (OIE) após um ano, data celebrada nesta terça-feira (31), em cerimônia no Palácio Iguaçu, tem uma protagonista: a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar).
Órgão responsável pelo sistema estadual de defesa sanitária, a Adapar completou 10 anos em dezembro com a atenção voltada para o futuro, em um planejamento de médio e longo prazo que vai além da atuação direta na conservação do reconhecimento que permite ao Paraná avançar sobre novos mercados na comercialização da proteína animal.
A agência prioriza a capacitação técnica, o avanço tecnológico, a digitalização e a automação como pilares da próxima década na expansão de um ambiente favorável de negócios.
“O Paraná tem uma missão estratégica, que é produzir e também garantir a segurança alimentar. E para isso a Adapar é fundamental. São 10 anos de vigilância 24 horas por dia para garantir a sanidade e a qualidade de tudo o que é produzido aqui. É inevitável que quanto mais saudável for o ambiente, maior será a venda”, destacou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.
“Queremos ir além de produzir o alimento, queremos industrializá-lo e entregá-lo para o mundo embalado e resfriado. Algo que só é possível com o olhar atento da Adapar”, acrescentou.
Para ampliar o protagonismo, a agência investe na recomposição e ampliação do quadro funcional. Neste mês foram nomeados 25 médicos veterinários e 13 técnicos de manejo e meio ambiente. Eles começam a trabalhar nesta quarta-feira (01). Também foi divulgado o Edital 001/2022, dando início ao Processo Seletivo Simplificado (PSS) para a contratação de mais 34 técnicos agrícolas.
Treze regionais da Adapar também receberam veículos novos que ajudarão no trabalho de vigilância sanitária realizado no Estado. Os carros, adquiridos com recursos próprios da instituição, substituem outros que não atendem mais as necessidades dos servidores.
“A Adapar é o braço responsável por tudo isso que está acontecendo. Produzir sanidade é uma responsabilidade de todos, mas a condução do processo e o olhar técnico vêm da agência de defesa. Criamos a agência em 2011 para fortalecer a nossa capacidade de ação, agora queremos avançar, ampliação nossa ação nas mais de 30 barreiras sanitárias que existem no Estado”, afirmou o secretário estadual da Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara. “É muito relevante não relaxar na vigilância, no monitoramento e na ação técnica para sustentar o conceito de área livre”.
Ao falar aos servidores da Adapar, Ortigara agradeceu o empenho para que o Estado tenha produtos com alto padrão de qualidade. “Vocês são um elo muito importante das cadeias animal, vegetal, madeira, pois tudo é relevante, e tem de estar atento a todas essas questões que podem afetar a nossa imagem, o nosso desempenho, a nossa dinâmica econômica”, afirmou. “Esse aqui é um esforço de atualização no tempo, pois o carro é uma ferramenta importante de trabalho junto com outras tecnologias que precisam vir para o nosso meio.”
AVANÇOS – A agência, destacou o diretor-presidente Otamir Cesar Martins, foi criada em 20 de dezembro de 2011 para ser o órgão oficial de defesa agropecuária. É responsável, citou ele, pelos requisitos de manutenção do atual status sanitário e promoção das condições para que novos status sejam conquistados pelo Estado.
Dessa forma, se constitui em instituição primordial para, em parceria com o setor privado, proporcionar ambiente favorável na conquista de novos mercados nacionais e internacionais. “É mais uma sinalização importante e necessária de que levamos muito a sério a defesa agropecuária no Estado”, disse Martins.
“Sem a Adapar não seria possível ter um sistema eficiente de controle, praticamente impossível manter a qualidade do rebanho”, reforçou o sócio-proprietário da Agro Laranjeiras, Jorge Munari.
A empresa está se instalando uma nova maternidade de leitões em Laranjeiras do Sul, no Centro-Sul do Estado. Com investimento de R$ 480 milhões, vai criar em torno de mil empregos dentro da cadeia de suínos. “O Paraná foi quem deu o maior salto tecnológico no setor de suínos nos últimos anos, por isso nosso investimento”, destacou.
ESTRUTURAÇÃO – Desde que o último foco de febre aftosa foi confirmado, em 2006, o governo estadual e o setor produtivo se organizaram para melhorar a estrutura sanitária paranaense, o que inclui, além da criação da Adapar, o reforço da fiscalização nas divisas, a contratação de profissionais por meio de concurso público e o controle dos animais.
A imunização contra a aftosa no Estado foi interrompida em 2019 e a campanha de vacinação, que acontecia duas vezes por ano, foi substituída pela campanha de atualização de rebanhos. Nos últimos anos também foi realizado um inquérito epidemiológico, com coletas de amostras do sangue de quase 10 mil animais em 330 propriedades rurais, provando que o vírus já não circula no Paraná.
O Estado, maior produtor e exportador de proteína animal do País, com liderança em avicultura e piscicultura, se beneficia do reconhecimento internacional com a abertura de mercados para a carne paranaense e outros produtos de origem animal, com a possibilidade de comercialização a países que pagam melhor pelo produto, como Japão, Coreia do Sul e México.
“Há 10 anos éramos um departamento que se tornou uma agência. Uma agência com autonomia, prestígio e reconhecimento. Pensamos em uma Adapar do futuro, buscando a digitalização e a tecnologia para melhor proteger o sistema sanitário paranaense”, acrescentou Otamir Martins.
“Nosso trabalho é evitar a entrada de doenças de alto impacto na saúde pública e animal e controlar as doenças endêmicas que temos no Estado. Somos mais de 200 veterinários no Estado em processos de fiscalização focados em garantir o controle sanitário”, completou o gerente de Saúde Animal da Adapar, Rafael Gonçalves Dias.
Por - AEN
A campanha de atualização cadastral do rebanho paranaense completa um mês com 37,1% das propriedades já registradas.
O período começou em 1º de maio e se estende até 30 de junho. Após essa data, o trânsito dos animais fora da propriedade ficará proibido, devido à impossibilidade de se retirar a Guia de Trânsito Animal (GTA), e o produtor poderá ser multado. Meta é recadastrar 100% dos rebanhos no Estado.
A atualização é fundamental para que a vigilância sanitária saiba onde estão os animais e como eles se movimentam no Estado, ajudando a garantir a manutenção do status internacional de área livre de febre aftosa sem vacinação.
O Estado optou por não impor custo ao produtor com a colocação de brinco para identificar cada animal, exige que uma vez ao ano os produtores declarem seus rebanhos.
A atualização é obrigatória para todas as espécies de animais de produção existentes na propriedade (bovinos, búfalos, equinos, asininos, muares, suínos, ovinos, caprinos, aves, peixes e outros animais aquáticos, colmeias de abelhas e bicho-da-seda).
Os produtores podem fazer o procedimento de forma online pelo site da Adapar ou em uma das unidades locais da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná, sindicatos rurais ou Escritório de Atendimento das prefeituras.
Segundo o (30/05/2022), o único município com 100% de cadastro é São Manoel do Paraná, com 122 propriedades. Na sequência estão Iguatu, com 80,9%, Pontal do Paraná (78,3%) e Paraíso do Norte (76,6%). Os três últimos são Sertaneja, com 10,4%, Almirante Tamandaré, com 6,4%, e Lapa, com apenas 3,5%.
REGIONAIS – No caso das regionais, a dianteira está com Toledo, onde 47,7% das propriedades já estão com seus rebanhos cadastrados. É seguida de Paranavaí, com 44,4%. O menor percentual está na região de União da Vitória, com 24,4% de atualização, e Curitiba, com 25%.
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A partir desta quarta-feira, 1º de junho, a nova Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e modelo mais moderno da placa preta padrão Mercosul para veículos de coleção começam a circular em todo o território nacional.
A nova CNH terá elementos gráficos para dificultar a falsificação e fraudes, como o uso de tinta que brilha no escuro, holograma e impressão reativa a luz ultravioleta. Ela tem predominância das cores verde e amarelo. A mudança foi publicada na resolução nº 886/2021 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
Mas as novidades não são somente no layout. Há mudanças também nas informações disponibilizadas. Agora o cidadão poderá contar com o nome social e registro de filiação afetiva. Para isso, os condutores que desejarem a emissão com esses dados deverão ter seu documento de identificação oficial atualizado.
O novo padrão apresentará uma tabela para identificar os tipos de veículos que o motorista está apto a conduzir. As categorias são apresentadas de acordo com a Convenção de Viena - são as mesmas anteriormente existentes, porém colocadas de forma diferente, ou seja, ACC, A, B, C, D e CE, que é a categoria E.
O condutor categoria AE, por exemplo, terá assinalado na tabela as categorias A, B, C, D e CE, com a data de validade. Além disso, a CNH tem um quadro de observações com as restrições médicas e se o condutor exerce atividade remunerada.
O documento vai apontar se a CNH é temporária, sendo identificada com a letra P no canto superior direito, ou se é definitiva, com a letra D. A nova carteira de motorista brasileira também se aproxima do padrão internacional, com identificação impressa em português, inglês e francês.
O QR Code permanecerá impresso no verso do documento, permitindo também o aceso à Carteira Digital de Trânsito (CDT), via aplicativo. A troca não será obrigatória e as mudanças serão feitas apenas para as novas emissões dos documentos, ocorrendo de forma gradativa.
“Começamos o mês de junho com essa importante mudança em nosso sistema de trânsito. As alterações relacionadas à CNH, com inclusão de informações relevantes para a população, vão facilitar o dia a dia do trânsito”, destacou o diretor-geral do Detran Paraná, Adriano Furtado.
PLACA PRETA MERCOSUL – Já a placa preta retorna com detalhes requisitados por colecionadores de veículos antigos e a Federação Brasileira de Veículos Antigos (FBVA), e que contou também com a participação, direcionamento e orientação do Detran-PR junto à Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran).
O novo modelo da placa preta Mercosul para veículos de coleção foi definida por meio de uma consulta pública. O objetivo foi alterar a resolução do Contran que tratava das placas de identificação. O texto proposto buscou prever a utilização restrita em território nacional da placa preta para carros que mantenham 80% de sua originalidade.
“Essa solicitação veio para atender aqueles proprietários que entendem como uma conquista manter o modelo da placa preta mais próximo do que era. Para eles, é uma forma de certificar a originalidade do veículo e sua história, e o Detran do Paraná se sente honrado em poder ajudar neste pedido”, complementou Furtado.
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O Governo do Paraná, por meio da Fundação Araucária e da Superintendência Geral da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), abriu nesta segunda-feira (30) o evento online de criação da Cátedra Araucária para o Desenvolvimento Territorial Sustentável (DTS) do Eixo Capricórnio (América do Sul, África, Austrália e Polinésia Francesa). Mais de 30 instituições devem aderir.
O evento contou com a participação de aproximadamente 100 pessoas e irá se estender até esta quinta-feira (02), de forma online. Para oficializar a parceria entre as instituições e delinear futuras ações de ensino, pesquisa e extensão, focando em oportunidades e superação de desafios, a semana de discussões será encerrada presencialmente nesta sexta (03), no Parque Nacional do Iguaçu, em Foz do Iguaçu.
A Cátedra é uma iniciativa da Fundação Araucária e do Institute Mines Télécom d’Alés – IMT Mines Alès, na França.
“A Cátedra é consequência de uma série de propostas de colaborações e de debates realizados a partir do Napi Trinacional. Por meio da diplomacia da ciência e integração das instituições dos países envolvidos essa iniciativa terá muito êxito”, afirmou o presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig.
Segundo o diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Fundação Araucária, Luiz Márcio Spinosa, a Cátedra possui essencialmente aspectos de logística, infraestrutura e inovação, além de desenvolvimento econômico, social, legal e ambiental.
“As grandes metas do evento desta semana são de reconhecer o trabalho das instituições envolvidas, por meio da apresentação das iniciativas em Desenvolvimento Territorial Sustentável (DTS), criar formalmente a Cátedra e lançar a proposta da construção de uma publicação conjunta sobre o estado atual dos DTSs nas cidades e regiões do Eixo de Capricórnio”, afirmou.
APRESENTAÇÕES – Nesta segunda, a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Universidade Estadual de Maringá (UEM), Universidade Federal da Fronteira Sul (Unila), IMT Alès e Universidad Católica de Santiago del Estero (UCSE), que fica na Argentina, apresentaram suas iniciativas e programas com áreas afins para a construção da Cátedra.
O professor Rafael Matiello, da Unioeste, disse que o escritório internacional visa fortalecer a cooperação da universidade como um todo. Segundo ele, a universidade possui um departamento especializado que atua na cooperação interinstitucional nos cursos de graduação, pós-graduação, pesquisa, inovação e extensão.
“Seu objetivo é criar um ambiente multicultural nos câmpus, absorvendo ideias da América do Norte e na Europa, e conciliando a nossa posição como instituição de referência na América Latina. Por esse motivo, é de extrema importância essa adesão da Unioeste na construção da Cátedra”, ressaltou.
Já o IMT Mines Alès foi apresentado por Claudia Enrech, que falou sobre as áreas de destaque investigadas pela instituição. “Temos como prioridades de estudo e parceria com a Fundação Araucária a cooperação científica, coleta de dados e problematização em diferentes temáticas de desenvolvimento territorial sustentável em contexto transfronteiriço”, disse.
Nesta terça-feira (31), as instituições UEPG, UGDAR, UNNE AR, PUCPR, UDESC,UTFPR, ISPG e UCASAL farão suas apresentações.
PARTICIPANTES – O primeiro dia do evento contou com a participação de reitores, pró-reitores de pesquisa e pós-graduação e de extensão e cultura das universidades estaduais, do IFPR, da UTFPR, da UFPR, da Unila e da PUC, coordenadores dos Novos Arranjos de Pesquisa e Inovação, dos Comitês de Área da Fundação Araucária e das Agências de Inovação das instituições paranaenses.
Também participaram representantes/pontos focais de todas as instituições envolvidas na construção da Cátedra que estão localizados nos estados de Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, e em países como Argentina, Paraguai, Austrália, França, Moçambique e Chile, dentre outros.
O evento teve a participação do presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc), Fábio Zabot Holthausen; da articuladora da rede Napi Trinacional, Adriana Brandt; da professora da Unioeste e também uma das organizadoras do evento, Débora Lobo; da professora da UENP e coordenadora da área internacional da Fundação Araucária, Eliane Segati Rios; e do gerente de projetos da Fundação Araucária, Nilceu Jacob Deitos.
Confira as apresentações no primeiro dia de evento:
IMT Mines Alès - Juliette Cerceau
Para ter acesso à programação do evento, clique AQUI.
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