Centro de apoio a refugiados atende 22 mil pessoas

Com o constante volume de migrantes chegando ao País, o poder público precisa investir cada vez mais em mecanismos de integração e suporte a essas pessoas.

 

No Paraná, as ações realizadas têm sido referência para outros estados. Somente nos últimos quatro anos, o Estado registrou mais de 22 mil atendimentos a pessoas de cerca de 60 países.

Cabe à Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho (Sejuf) a organização deste tipo de apoio, que é feito por intermédio do Centro Estadual de Informação para Migrantes, Refugiados e Apátridas do Paraná (CEIM/PR), localizado em Curitiba.

O órgão, único do tipo gerido por um governo estadual no País, é responsável por fornecer informações essenciais para as pessoas que chegam ao Paraná na condição de migrantes, refugiados ou apátridas. Elas são orientadas quanto ao acesso aos serviços públicos estaduais e municipais, respeitando as especificidades destas populações.

Há também a oferta de curso de português e ações voltadas à inserção no mercado e trabalho.

“O Paraná se consolida, cada vez mais, como uma referência na recepção e integração dos migrantes. Isso atende uma determinação do governador Carlos Massa Ratinho Junior, que solicitou a intensificação das atividades do CEIM/PR nos últimos anos”, explica o secretário da Sejuf, Rogério Carboni.

Atualmente, o CEIM/PR conta com uma equipe interdisciplinar composta por 10 profissionais capacitados para prestar atendimento de qualidade ao público. Por meio do Centro são realizadas ações e atividades de forma integrada e interssetorial com as diversas políticas públicas e órgãos de defesa de direitos.

Kelly Letchakowski, responsável técnica pelo CEIM/PR, destaca que o atendimento humanizado e diferenciado representa um suporte emocional importante aos migrantes. “Muitos deles chegam ao Brasil após serem forçados a deixar sua terra e em busca uma nova vida”, conta.

“É uma situação muito diferente de quem sai do Brasil, por exemplo, para fazer um ‘pé de meia’ na América do Norte ou na Europa, que se prepara para isso e vai com uma certa condição estabilizada em busca desse sonho”, completa.

 

EMPREGO – Um dos principais desafios em relação aos migrantes é busca por um emprego, indispensável para se ter uma vida com condições dignas. No período de janeiro de 2019 a dezembro de 2022, o CEIM/PR atendeu a mais de mil imigrantes que buscavam uma oportunidade de trabalho.

A intermediação de mão de obra é feita pelo Centro, por meio de mutirões de empregabilidade próprios ou em parceria com a Organização Internacional para as Migrações (OIM), além do atendimento diário no posto da Agência do Trabalhador instalado na sede do Centro, na Capital.

Zilma Valente, técnica administrativa do Sine/CEIM, ressalta a atuação do Centro nessa intermediação de mão de obra. “O CEIM/PR está se tornando cada vez mais uma referência para essas pessoas que buscam reconstruir suas vidas no Paraná. Para se ter uma ideia, em 2020 foram realizados 551 atendimentos de emprego no Centro, número que aumentou para 675 em 2021 e que agora, em 2022, já saltou para mais de 2,2 mil”, diz.

 

APOIO – Outra atuação relevante do CEIM/PR refere-se a pedidos de informação e apoio para a regularização documental, encaminhamentos para a rede de assistência social, aulas de português, revalidação de diplomas, vagas em creches e escolas, serviços de saúde, entre outros.

Esse suporte aos migrantes é prestado tanto na própria sede do órgão como em ações descentralizadas. São exemplos as participações em Feiras de Cidadania, como o Paraná em Ação e Justiça no Bairro; o evento Vez e Voz do Migrante; e o projeto MigrAção, da OAB/PR.

Também por meio do CEIM/PR foram distribuídas em torno de 600 cestas básicas a migrantes em situação de vulnerabilidade durante a pandemia da Covid-19. A iniciativa ocorreu em parceria com a Defesa Civil e outras organizações.

Por conta das diversas iniciativas colocadas em prática, o Governo do Estado, a Sejuf e o CEIM/PR receberam o Selo MigraCidades – Aprimorando a Governança Migratória no Brasil, da Organização das Nações Unidas (ONU)., por meio da Organização Internacional para as Migrações (OIM). É o terceiro ano consecutivo que o Paraná conquista esse reconhecimento.

 

PARCERIA – Além do trabalho conjunto com a OIM, que conta inclusive com um espaço nas dependências do CEIM/PR, o órgão estadual também realiza atividades em parceira com embaixadas. O Centro e a Embaixada Itinerante do Haiti no Brasil atenderam, em três dias, na sede do CEIM, 600 haitianos que necessitavam solicitar documentos consulares, por exemplo.

Iniciativa similar aconteceu em conjunto com o Centro de Atenção ao Venezuelano (CAV), da Embaixada da Venezuela no Brasil, que resultou no atendimento de 34 pessoas.

 

SERVIÇO – O Centro Estadual de Informação para Migrantes, Refugiados e Apátridas fica na rua Desembargador Westphalen, nº 15, Edifício Dante Alighieri, no 13º andar, no centro de Curitiba. O atendimento presencial acontece de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Também é possível buscar informações pelo telefone/WhatsApp (41) 3224-1979 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

 

 

 

 

 

Com AEN

 

 

 

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Estrada da Graciosa prossegue em obra

A obra de recuperação da Estrada da Graciosa permanece em andamento, com os serviços sendo realizados no km 7 da rodovia.

 

Durante esse período o tráfego de veículos no local está sendo realizado no sistema pare-e-siga, já que apenas uma das faixas de rolamento está disponível. O desvio tem início às 07h da manhã e vai até as 18h, com a passagem de veículos sentido Litoral sendo priorizada no momento, devido ao maior número de usuários trafegando com este destino.

 

Nos demais horários a rodovia fica bloqueada, do km 6 ao km 16, visando garantir a segurança dos usuários.

 

A estrada é um dos principais acessos ao litoral paranaense e tem trafego intenso nessa época do ano devido a temporada de verão na praias.

 

 

 

Com AEN

 

 

 

Fila para o litoral chega a 2,5 km na região do deslizamento

O trânsito para o litoral do Paraná tem registrado filas nesta terça dia 27. Pela manhã, a BR-376 registrou 30 km de congestionamento no sentido sul.

 

Os trechos com mais lentidão estão na região de Curitiba, na BR-277 e na BR-376, rodovias que enfrentam problemas no tráfego desde os deslizamentos e desmoronamentos registrados nas estradas em outubro e novembro.

Na BR-277, além do alto fluxo de veículos, a retirada de um caminhão tombado no km 128, em Balsa Nova, Região Metropolitana de Curitiba, causou congestionamento. A carreta foi totalmente removida às 18h30 e a rodovia está liberada.

Confira, abaixo, as atualizações mais recentes das rodovias segundo o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e concessionária Arteris Litoral Sul.

 

BR-376 - 18h30

  • Sentido sul, km 668: 2,5 km de fila (uma faixa interditada)
  • Sentido norte, km 668: 14 km de fila (duas faixas interditadas)

 

 

BR-277 - 18h30

  • Sentido litoral: 14 quilômetros de fila a partir do km 63
  • Sentido Curitiba: tráfego lento de veículos

 

 

 

 

Com G1

 

 

 

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Rodovias do Paraná têm 50% menos mortes no Natal deste ano

O feriado de Natal foi menos violento nas rodovias do Paraná este ano em relação a 2021.

 

Dados divulgados pela Polícia Rodoviária Estadual e pela Polícia Rodoviária Federal mostram uma queda de 50% no número de mortes nos acidentes registrados nas estradas do Estado.

 

A Operação Natal foi realizada entre os dias 23 e 25 de dezembro e foram constatadas 10 mortes nas rodovias estaduais, contra 18 no ano passado, mesmo com o aumento do número de acidentes, que saltou de 47 para 59 na comparação dos dois anos. 

 

Os feridos subiram de 62 para 67. Já nas estradas federais, o número de mortes caiu de 12 para seis. 

 

A Operação Natal teve o objetivo também de combater a embriaguez ao volante e o excesso de velocidade. 

 

Durante as abordagens, quatro pessoas foram presas em flagrante por dirigirem embriagadas nas rodovias estaduais paranaenses e outras 28 foram notificadas. Ao todo, foram realizados 610 testes com os etilômetros por suspeita de embriaguez. Em 2021, foram feitos 300 testes e três pessoas foram detidas. 

 

No total, a PRE abordou 1.557 carros e 2.201 pessoas nas rodovias paranaenses.

 

Além disso, foram registradas 4.620 imagens de radar que resultaram em 1.225 autos de infração de trânsito por excesso de velocidade nas rodovias paranaenses.

 

 

 

 

Por Lucio Flávio Cruz - Grupo Folha

 
 
 
 
Um ano sem pedágio no Paraná

Há um ano, em 27 de novembro de 2021, ocorria a desativação de 27 praças de pedágio no Anel da Integração do Paraná.

 

Um levantamento do setor produtivo do estado indica que a condição das estradas, aliada a demora no atendimento de emergências diminuiu a velocidade média das viagens em cerca de 20%. Com isso, uma viagem de 1h passou a ser de 1h15.

Para o setor que depende do transporte pelas rodovias, o impacto pode ser grande.

"Se antes tinha uma empresa com dez caminhões para fazer uma determinada rota, e aumenta esse tempo de viagem em 20%, você precisa ter dois caminhões a mais naquela mesma rota para compensar. Isso gera custo", exemplifica o gerente de assuntos estratégicos da FIEP, João Mohr.

O estudo indica também que, com o pedágio, as ambulâncias demoravam uma média de 7 minutos para chegar em casos de acidente. Agora, o tempo é de 20 minutos.

A desobstrução parcial da BR-277 após um deslizamento de pedras em Morretes, por exemplo, demorou cerca de dois meses para ser iniciada.

O caminhoneiro autônomo Valdecir Ramos Vieira conta que economizou R$ 20 mil em pedágio neste último ano, mas teve prejuízo por conta das condições do asfalto.

"Hoje em dia já não tá compensando mais. Eu já estourei pneu do caminhão da minha esposa na estrada, porque bateu em buraco e cortou o pneu zero. Hoje um pneu novo custa R$ 2 mil", relata.

 

 

Manutenção

 

Com o fim dos contratos de pedágio, a responsabilidade da manutenção das rodovias voltou a ser do governo federal e estadual.

Para o gerente de assuntos estratégicos da FIEP, houve também uma mudança no estilo da gestão.

"Nós passamos de uma manutenção preventiva – que evitava o aparecimento de buracos na rodovia, ou até de deslizamentos de encostas – para ações corretivas. Ou seja, depois que apareceu o buraco, você vai lá e tampa, depois que há um deslizamento, você tenta desobstruir a estrada", explica Mohr.

Entre as condições indicadas pelo estudo, há buracos em trechos importantes das BR-277 e BR-376, e as praças de pesagem dos caminhões estão destruídas.

A Justiça determinou que a responsabilidade pelas estruturas nas rodovias federais é do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), que afirmou ter criado um plano de ação da manutenção das praças.

Entretanto, Hélio Gomes da Silva Junior, superintendente do DNIT no Paraná, reitera a explicação de Mohr.

"Se nós tivéssemos feito a guarda e vigilância nós teríamos um custo gigantesco. Na verdade, nós jogamos a favor da economia da União. É muto mais fácil reconstruir essas praças, que infelizmente foram vandalizadas, do que fazer a guarda e a vigilância", afirma.

 Ainda conforme o superintendente, o órgão foi "pego de surpresa".

"Não tínhamos essa expectativa financeira. Não tínhamos como saber se nós teríamos, ou não, que assumir a rodovia. Era para, no momento em que acabou uma concessão, ter sido feita outra", defende.

 

 

 

 

 

Com G1 e RPC

 

 

 

Mulher é presa após filho furtar carga de cerveja

Um mulher de 58 anos foi presa após o filho furtar uma carga de cerveja, em Londrina, no norte do Paraná, de acordo com a Polícia Militar (PM).

 

Conforme a corporação, uma equipe recebeu a informação de que em um endereço no Bairro Nova Esperança havia uma carga de bebidas possivelmente furtada.

 

Ao acessar imagens de câmeras de segurança do local do furto, os policiais identificaram uma carreta utilizada no crime conduzida por um homem.

 

Chegando na casa – indicada como local para onde a carga furtada havia sido levada – a polícia encontrou o veículo que aparecia nas imagens das câmeras de segurança. A mãe do suspeito estava na residência.

 

No local, a equipe policial encontrou a carga de cerveja roubada. Ela foi presa e conduzida a delegacia de Polícia Civil.

 

A carreta, que foi apreendida juntamente com a carga, apresentava sinais identificadores adulterados, segundo a PM.

 

Até a publicação desta reportagem a polícia não havia confirmado se a mulher permanecia presa e se o suspeito havia sido preso também.

 

 

 

 

 

Com G1

 

 

 

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