Estado compra 33 mil unidades de gás de cozinha para colégios da rede estadual

O Governo do Estado, por meio do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional (Fundepar), contratou mais de 33 mil unidades de vale-gás, utilizado para a compra do botijão P13, popularmente conhecido como “gás de cozinha”. Os botijões serão distribuído para colégios estaduais nos 399 municípios do Paraná.

Com o investimento de R$ 3,7 milhões, a nova aquisição suprirá a necessidade dos 1.900 colégios estaduais que utilizam o gás P13 e que solicitaram o vale. A compra foi feita por meio de uma licitação e o estoque é para cinco meses. Porém, já há previsão de uma nova aquisição para o segundo semestre de 2023.

Atualmente, o gás é adquirido pelos próprios colégios por meio do Fundo Rotativo e agora, com o vale-gás, será comprado pela Fundepar de forma centralizada, trazendo economia aos cofres públicos, já que a aquisição em grande quantidade reduz o custo unitário antes pago pelas escolas.

Para o diretor-presidente da Fundepar, Marcelo Pimentel Bueno, a compra do gás traz também segurança para os colégios “O vale-gás foi um pedido dos diretores que entravam em contato conosco, solicitando um novo método de compra para esse material”, disse. “Conseguimos fazer isso por meio do vale, que é comprado pela própria Fundepar, e com isso possibilitamos que a verba antes utilizada na compra seja agora aproveitada para outra necessidade, e ainda garantimos a mesma qualidade para o gás utilizado nas cozinhas dos nossos colégios estaduais”.

Com a diferença de dinheiro que sobra do Fundo Rotativo, o colégio pode investir ainda mais em outros materiais. “Antes o gás era comprado com dinheiro da APMF, e depois com a cota do Fundo Rotativo. Agora conseguiremos fazer outras manutenções com essa verba. O vale é um grande benefício para a escola”, afirmou a diretora do Colégio Estadual Dona Branca do Nascimento Miranda, em Curitiba, Sandra Lourenço.

A entrega para os colégios já foi iniciada neste mês de março. "Nossa equipe de materiais e suprimentos prepara o envio aos núcleos, que entregam aos colégios de sua região, e com isso já podemos avaliar o uso do vale-gás”, explicou a diretora técnica do Instituto, Eliane Teruel Carmona.

Além do gás de cozinha convencional, também está em processo licitatório do gás p45 utilizado em cozinhas maiores, trazendo os mesmos benefícios e atendendo o restante dos colégios da rede que não utilizam o gás p13 ou utilizam os dois tipos.

 

 

 

 

 

 

 

 

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 Nota Paraná libera nesta terça-feira R$ 30 milhões em crédito a 8,7 milhões de consumidores

O Programa Nota Paraná, vinculado à Secretaria Estadual da Fazenda (Sefa), libera nesta terça-feira (07) R$ 30 milhões em créditos parte do ICMS aos consumidores.

Deste valor, serão repassados R$ 3,2 milhões para 1,4 mil instituições sociais e R$ 26,7 milhões para mais de 8,7 milhões pessoas que incluíram o CPF durante as compras referente ao mês de dezembro de 2022.

O cálculo do crédito de cada nota fiscal é feito sempre no terceiro mês após a compra. Esse é o prazo de chegada das informações à Secretaria da Fazenda para o cálculo dos percentuais, tais como o recolhimento do imposto pelo estabelecimento comercial, as notas fiscais com o CPF ou as doadas para as instituições sociais. Ao todo, foram emitidas aproximadamente 88,3 milhões de notas fiscais em dezembro de 2022.

Para acumular créditos basta o consumidor exigir nos estabelecimentos comerciais o documento fiscal no ato da compra, informando seu CPF ou CNPJ. O crédito é devolvido de acordo com o faturamento das empresas, sendo 15% para pequenas e 5% para grandes. Ou seja, não há um valor específico, e ele aumenta conforme o consumo. 

Após o cálculo e liberação dos créditos, o consumidor poderá selecionar uma das opções de utilização dos créditos disponíveis no sistema: abatimento no IPVA ou transferência para a conta corrente. Para o resgate é necessário ter o cadastro no portal do Programa Nota Paraná. 

Para se cadastrar no Nota Paraná é só acessar o site www.notaparana.pr.gov.br, clicar na opção “cadastre-se” e preencher os dados pessoais, como CPF, data de nascimento, nome completo, CEP e endereço para criação da senha pessoal.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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 Paraná emprega 3,6 mil mulheres em janeiro na Rede Sine e lidera ranking nacional

A Rede Sine estadual, que concentra as Agências do Trabalhador e postos avançados, colocou no mercado formal de trabalho 3.619 mulheres em janeiro , um aumento de 16% em relação ao mesmo período em 2022, com 3.119. 

O número de mulheres empregadas no primeiro mês do ano representa 32,25% dos 11.223 empregos ocupados por elas em todo o País em janeiro via rede Sine nacional. Com este resultado, o Paraná mantém seu lugar no topo do ranking de empregabilidade dentro deste recorte, com uma vantagem de 178,60% sobre o segundo colocado, o Ceará, com 1.299 colocações, e 218,29% superior ao terceiro, São Paulo, que registrou 1.137 vagas formais no mesmo período. Minas Gerais e Rio de Janeiro registraram, respectivamente, 527 e 70 vagas ocupadas por elas.

No comparativo entre os estados da região Sul, o Paraná empregou 380,95% mais mulheres que o Rio Grande do Sul (950) e 1.302,7% a maios que Santa Catarina (258).

"O excelente desempenho do Paraná em relação aos estados do Sul e também no comparativo com outras regiões mais populosas, como o Sudeste, refletem o compromisso do Governo do Estado em tratar com prioridade os programas, projetos e ações voltados a ampliar as oportunidades de emprego e renda para mulheres", afirma o secretário do Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Moraes.

No recorte etário, a quantidade de jovens entre 18 e 29 anos encaixadas em vagas de emprego no Paraná representou 35,84% do total de mulheres empregadas em janeiro. De todas as 4.407 mulheres nessa faixa empregadas durante o primeiro mês do ano, 1.938 estão no Paraná. O Estado do Ceará aparece em segundo com 759 colocações, seguido por São Paulo, com 439 de encaixes na mesma faixa de idade.

O Paraná foi o estado que mais empregou mulheres em 2022 no Sul do País, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) – o recorte é diferente porque nesse caso é o saldo entre contratações e demissões, e não apenas contratações.

Foram criados 67.185 postos de trabalho formais para elas, o que representa 56,86% de todas as 118.149 colocações com carteira assinada registradas no Estado durante o ano passado. Em 2021, as mulheres foram responsáveis por 51,43% das vagas geradas no Paraná, um crescimento de mais de cinco pontos percentuais entre os dois anos.

 

 

 

 

 

 

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 Saúde da mulher: atividade física previne doenças e melhora a qualidade de vida

A atividade física, quando praticada de maneira regular e apropriada, é uma importante aliada para a prevenção de inúmeras doenças, como obesidade e o câncer de mama.

Esse é um dos programas informativos que a Secretaria de Estado da Saúde trabalha com as mulheres nas unidades de saúde e hospitais de todo o Paraná.

Os dados mais recentes da pasta, de 2022, revelam que 70,2% das mulheres adultas que tiveram peso e altura aferidos nas Unidades de Saúde da Atenção Primária (APS) no Paraná no ano passado apresentaram excesso de peso. Destas, 37,3% apresentavam obesidade, o que pode elevar índices de doenças cardiovasculares e diabete.

“A prática de exercícios físicos traz melhorias não somente na saúde, mas na qualidade de vida como um todo. Desde a diminuição de fatores como ansiedade, até melhoras nas condições de sono, autoestima e prevenção de doenças. A atividade física é indispensável para preservar o corpo humano”, destacou o secretário de Estado da Saúde, César Neves.

Ao incluir na rotina um programa de exercícios, a mulher, além da perda de gordura corporal, apresenta redução na pressão arterial e diminuição do colesterol total. Esses benefícios auxiliam na prevenção e no controle de doenças. Exercícios também auxiliam na produção de endorfina, melhorando a autoestima e diminuindo cólicas menstruais.

ALIMENTAÇÃO – Outro fator essencial para a qualidade de vida é o consumo de alimentos saudáveis, como aqueles in natura ou minimamente processados, incluindo frutas e legumes, de preferência com variedade. São práticas muitas vezes difíceis de encaixar no dia a dia, mas que têm inúmeros benefícios para a saúde da mulher.

Segundo a coordenadora de Promoção da Saúde da Sesa, Elaine Cristina Vieira, uma boa alimentação é fruto de hábito e conscientização. “Uma dieta balanceada passa, necessariamente, por uma boa educação alimentar. Por isso, a Sesa tem investido na produção de materiais digitais e impressos, capacitações, cursos e webinários, além de ferramentas como publicações midiáticas, para elevar a qualidade do atendimento e incentivar a população, promovendo a saúde coletiva”, ressaltou.

Um bom hábito alimentar também pode auxiliar a mulher a consumir alimentos adequados para alguns períodos da vida, principalmente para repor a perda de colágeno, a partir dos 30 anos, ou a produção menor de estrogênio a partir dos 40 anos, o que pode levar à perda de massa muscular. No período fértil também há indicação de consumo de alimentos ricos em ferro.

CONTROLE DE DOENÇAS – Esse combo (exercícios e alimentação saudável) é um grande aliado contra o câncer de mama, por exemplo. A enfermidade pode ter seu risco diminuído em até 40% com atividades físicas regulares e práticas saudáveis, além do controle médico precoce. O Estado realizou, nos últimos quatro anos, 1.067.702 exames de mamografia em mulheres paranaenses, permitindo melhores condições de tratamento da doença.

A diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti David Lopes, explica a importância de combinar um estilo de vida saudável com o cuidado perene dos sinais. “Cuidar da saúde é um elemento fundamental da vida humana e que deve ser reforçado neste Mês da Mulher. E um dos recados é a necessidade de estabelecer uma rotina mais saudável. São práticas que produzem resultados imediatos e também a longo prazo. Uma atividade simples, desde que regular, já surte efeitos. Caminhadas de 30 minutos, três ou quatro vezes por semana, já são suficientes", salientou.

A Sesa disponibiliza todos os meios necessários para os profissionais realizarem o acompanhamento médico de mulheres nessas duas áreas, da obesidade ao câncer de mama, mas também de todas as outras enfermidades, como o câncer de colo de útero, ou condições de saúde que requerem mais atenção, como distúrbios alimentares que induzem a busca por uma magreza excessiva.

De 2019 a 2022, por exemplo, foram adquiridos 2,5 milhões de kits de citopatológicos do colo de útero, num investimento de R$ 4,7 milhões, além de 4.700 agulhas de biópsia de mama, no valor de R$ 175 mil.

O governo estadual também promove campanhas regulares para a conscientização sobre a necessidade do controle do câncer e de visitas regulares a uma unidade de saúde para acompanhamento do calendário vacinal, dos exames ginecológicos, do pré-natal (em caso de gravidez), de avaliações do risco de doenças cardiovasculares e de acompanhamento psicológico.

 

 

 

 

 

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 IDR-PR alerta produtores de hortaliças para combate à vaquinha verde-amarela

A colheita da soja pode trazer um sério problema para produtores de hortaliças. Sem alimento, os insetos migram da soja para áreas vizinhas, causando prejuízo, sobretudo nos plantios de folhosas e morango.

Os especialistas do IDR-PR afirmam que a implantação de barreiras vegetais nas áreas com hortaliças pode evitar os danos. Também é possível combater o inseto com produtos químicos ou biológicos. Mas é importante que o agricultor monitore o cultivo para saber o momento certo de fazer o controle e qual o melhor produto a ser usado.

De acordo com Raphael Branco de Araújo, engenheiro agrônomo do IDR-Paraná, a vaquinha verde-amarela, ou Diabrotica speciosa, é recorrente nas lavouras de soja e feijão. “É uma praga secundária que se alimenta das folhas, restos vegetais, além de as larvas atacarem as raízes das culturas. A vaquinha causa um dano pequeno na soja porque a planta já produziu e está no fim de ciclo. No feijão o prejuízo é um pouco maior. Porém, para as hortaliças é terrível”, explica.

Segundo o agrônomo, a vaquinha ataca as folhas, comprometendo o valor de comercialização das olerícolas. Já no morango, se alimenta das folhas, diminuindo a capacidade de fotossíntese da planta, reduzindo o tamanho e o sabor dos frutos.

Araújo orienta que os produtores de hortaliças que têm áreas vizinhas a cultivos de soja, devem ficar alertas com o início da colheita do grão. Ele acredita que este ano o ataque da vaquinha pode ser menor em decorrência de fatores climáticos. No entanto, em outros anos foi necessário intensificar a aplicação de inseticida para combater a praga.

Em todos os municípios do Estado, os extensionistas do IDR-Paraná podem dar a orientação necessária para que o agricultor faça o controle das pragas das hortaliças de forma racional, evitando gastos desnecessários e prejuízos para o meio ambiente.

BARREIRAS VEGETAIS – Além do uso de produtos químicos, de forma bem orientada e controlada, Araújo indica outras formas de enfrentar a vaquinha. Segundo ele, o agricultor pode usar alguns artifícios técnicos, como construir uma barreira vegetal com plantas que impeça a entrada da vaquinha ou tenha a função de repelir o inseto. “Existem várias espécies que podem ser usadas para esse fim, como o vetiver, o girassol mexicano, o capim-elefante, o cedrinho, o capim kurumi ou o capim citronela”, informa o agrônomo.

Araújo lembra que essa barreira raramente é implantada nos plantios convencionais, mas é comum nos cultivos orgânicos. A densidade de plantas para formar a barreira vai depender da espécie escolhida. “O ideal é que esse cordão vegetado impeça a visão da lavoura de hortaliças e se estenda por toda a divisa com a área vizinha onde está a soja”, observa.

Nas propriedades onde não foi possível instalar a barreira, o extensionista recomenda, primeiramente, que o agricultor faça o monitoramento do plantio. Ele explica que é preciso verificar regularmente a presença da praga nos canteiros que fazem fronteira com a área de soja. Para isso, é necessário usar armadilhas com cola entomológica, que capturam os insetos. Essa vistoria deve ser feita duas vezes por semana para identificar o momento correto de combater a praga.

CONTROLE QUÍMICO – O controle da vaquinha pode ser feito com produtos químicos disponíveis no mercado. Araújo ressalta que é preciso usar o inseticida permitido pela legislação, cuja bula indica a aplicação para o combate da vaquinha. Além disso, ele acrescenta que hoje existem diversos produtos de menor impacto no meio ambiente.

“O mercado oferece óleos e extratos vegetais que podem ser usados no combate da vaquinha, como o Sophora Flavescens e o Óleo de Neen. Existem também alguns fungos que atacam os insetos, como o Beauveria bassiana e o Metarhizium anisopliae. Esses fungos agem sobre a praga de duas formas: por ingestão ou contato. Ao atingir o inseto, o fungo germina e paralisa seus órgãos internos”, completa.

Araújo alerta que o produtor precisa identificar exatamente qual a praga que está atacando a lavoura, antes de fazer qualquer aplicação. Ele afirma que muita gente confunde a joaninha com a vaquinha. “A joaninha é um inimigo natural da vaquinha e de outras pragas, como ácaros, pulgões e larvas diversas. Ela é um inseto benéfico para o agricultor e deve ser preservada. Além de coloração diferente, a joaninha tem antenas bem menores que as da vaquinha”, conclui o agrônomo.

 

 

 

 

 

 

 

 

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