Depois de muitos naufrágios e idas e vindas de uma vida difícil, Denise Aparecida dos Santos, de 52 anos, encontrou paz em Prudentópolis, no Centro-Sul do Estado, com o apoio do programa Nossa Gente Paraná, do Governo do Estado. Ela se fixou em terra firme para realizar os seus sonhos e ter um lar para chamar de seu.
“Não fosse esse programa, não sei onde eu estaria hoje”, conta a Denise, que vive há cerca de um ano com o filho caçula, de 11 anos, na casa própria. “Quando ficamos indo e voltando, não sabemos o que pode acontecer no meio do caminho. A gente fica sem rumo e sem proteção. Isso aqui é uma proteção para mim, foi minha oportunidade de construir raízes”.
A metáfora do naufrágio não vem à toa na história de Denise. Em uma das dinâmicas no CRAS de Prudentópolis, ela se enxergou na personagem da história "Naufrágio", apresentada pelas assistentes sociais e cujo o enredo fala de uma menina que sobrevive a vários afundamentos, sempre se reinventando após os insucessos.
Foi o que fez com que ela refletisse sobre seus próprios naufrágios: nascida em Prudentópolis, foi entregue ainda bebê a uma família da cidade vizinha de Imbituva, onde foi criada. Com os percalços da vida, esse círculo se manteve, e Denise, que teve seis filhos, também precisou deixar as crianças com os parentes por algum período.
Segundo ela, a convivência com os pais adotivos não foi boa, e teve que passar a infância cuidando dos outros filhos do casal. Já adulta, viveu por sete anos em Foz do Iguaçu e mais 11 anos em Curitiba, onde, afirma, “as coisas não foram nada fáceis”. Na Capital, trabalhou em duas ONGs, que atendiam moradores de rua, prostitutas e usuários de drogas.
Há seis anos retornou a Prudentópolis, onde a filha mais velha morava, e se reaproximou da família biológica. “Eu não queria vir de jeito nenhum, só voltei porque não tive outro jeito. Assim que cheguei e comecei a construir minha casa, logo fui colocada no projeto de habitação. Se tivesse chegado um mês depois, que era meu plano, eu teria perdido essa oportunidade”.
Denise foi incluída no programa Nossa Gente, passou a ser uma das beneficiadas na ação de Requalificação Urbana e ganhou um lar, onde vive hoje com o filho Ícaro. “Na época eu não queria ter me mudado para cá, vim contra a minha vontade, mas foi o que mudou a minha vida. Eu precisei vir para ganhar a minha casa que eu sonhei ter a vida inteira”, afirma.
Graças aos atendimentos do Nossa Gente, ela também cumpriu outros objetivos de vida. No mesmo dia em que se identificou com a história da menina náufraga, Denise colocou no papel outros dois sonhos: escrever um livro e fundar uma ONG. Um deles acabou de ser cumprido. O e-book sobre o que aprendeu na vida, com relatos de histórias de mulheres que ela conheceu, foi lançado no mês passado, mas a ideia é também publicá-lo no formato físico.
A transformação na vida de Denise é uma entre outras 60 mil famílias do Paraná atendidas pelo programa que envolve o Estado e os municípios, em uma atuação intersetorial, para resolver questões relacionados à moradia, saúde, educação, segurança alimentar, empregabilidade e geração de renda. Ele acontece no campo e na cidade.
“O programa foi um divisor de águas na vida dela porque permitiu superar uma dificuldade. É muito bonito ver ela e outras mulheres realizando os seus sonhos e tendo suas vidas transformadas”, afirma Aline Fernandes, assistente social do CRAS de Prudentópolis que ajudou o processo de Denise em nível local.
REFERÊNCIA NACIONAL – Com uma metodologia própria para atender pessoas em situação de vulnerabilidade social, programa é gerido pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social e Família, com a participação de outras pastas e órgãos estaduais e municipais, e se tornou referência nacional no atendimento integral de famílias mais vulneráveis. Atualmente, 30 mil são acompanhadas. O Nossa Gente é mais um exemplo da série "Paraná, o Brasil que dá certo".
O programa ficou entre os três primeiros lugares do Brasil no Prêmio Estratégia ODS Brasil 2022, da Rede Estratégia ODS; foi vencedor por duas vezes do Prêmio Sesi ODS, em 2019 e em 2021, e finalista, em 2016, do Prêmio Rosani Cunha de Desenvolvimento Social, do então Ministério do Desenvolvimento Social. O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que financiou o programa, destacou em diferentes publicações a metodologia inovadora que identifica, acompanha e guia as famílias rumo à reintegração social.
“O trabalho executado pelos técnicos do Nossa Gente é louvável, por levar emancipação às famílias mais vulneráveis do Paraná. Histórias como a da Denise nos dão ânimo para que possamos melhorar esse atendimento cada vez mais”, afirma o secretário estadual do Desenvolvimento Social e Família, Rogério Carboni. “O trabalho multissetorial é um diferencial, pois garante um desenvolvimento global das famílias acompanhadas”.
A estrutura do Nossa Gente também permitiu que o Paraná atendesse com mais agilidade as famílias afetadas pela pandemia de Covid-19, como apontou o especialista sênior da Divisão de Saúde e Proteção Social do BID, Francisco Ochoa. O banco de dados do programa foi utilizado como base, por exemplo, para a execução emergencial do Cartão Comida Boa, que também se tornou política de Estado para auxiliar as famílias vulneráveis.
Além disso, desde o seu lançamento, em 2012, diversos estados e municípios procuraram o Paraná em busca de referências para o desenvolvimento de iniciativas e programas próprios de acompanhamento familiar. O trabalho que vem sendo desenvolvido pelo governo federal no aprimoramento metodológico do serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF), também inclui o programa como referência.
ACOMPANHAMENTO INTEGRAL – As ações intersetoriais do programa buscam o atendimento integral dos beneficiários, para que eles superem a situação de vulnerabilidade. Para isso, são feitos encaminhamentos individualizados das famílias para atendimento de saúde e educação, por exemplo, além de transformações mais profundas, com a melhoria das condições de moradia e acesso ao mercado de trabalho.
“Vulnerabilidade social não é apenas a limitação de renda, mas também limitação no acesso a direitos básicos nas áreas de saúde, educação, habitação, trabalho e qualificação profissional”, explica Everton de Oliveira, assessor técnico do Nossa Gente. “Com esse programa, há uma interação entre as diversas áreas de governo, com participação dos municípios, para oferecer um pacote de ações para que essas famílias superem suas vulnerabilidades”.
O primeiro passo é identificar aquelas que estão em maior vulnerabilidade. Para isso, o programa conta com um indicador que avalia as informações contidas no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico). O Índice de Vulnerabilidade das Famílias (IVF) foi elaborado pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) especificamente para o programa. O indicador é aplicado em um sistema próprio da Secretaria do Desenvolvimento Social e Família, que além de identificar as famílias mais necessitadas, permite acompanhar o avanço na superação.
A partir daí entram em cena as equipes dos Centros de Referência em Assistência Social (CRAS) dos municípios, que fazem uma busca ativa para convencê-las a participar do programa. Atualmente, 385 das 399 cidades paranaenses aderiram ao Nossa Gente. Eles contam com um comitê local, formado por funcionários do CRAS, CREAS, unidades de saúde, escolas, Agências do Trabalhador e outros serviços públicos.
“As equipes fazem então um diagnóstico das famílias, para conhecer suas vulnerabilidades e demandas, mas também suas potencialidades, sonhos, os vínculos com o território e a comunidade”, explica Oliveira. “Em cima desse diagnóstico é elaborado um plano de ação para o acompanhamento ao longo de dois anos, que é feito tanto de forma individual como coletiva. A ideia é que, após esse período, as condições mínimas de vulnerabilidade sejam superadas”.
Segundo ele, alguns problemas podem persistir após esse período, mas as condições mínimas são sempre atendidas, para que sejam superados problemas como crianças fora da escola, sem vacinação, pessoas sem documento civil, sem acesso à água ou a presença de trabalho infantil.
“O diferencial de todas essas ações é que não é simplesmente repassar o recurso para as famílias, mas colocá-las em uma lógica de acompanhamento. Ela está sendo olhada e analisada em todas as suas dimensões, por isso a importância do comitê local com a intersetorialidade, porque os profissionais estão sempre próximos de quem é atendido”, destaca Oliveira.
EXEMPLO DE GRAZI – Na cidade de Flórida, no Noroeste, vive outra família que teve a vida transformada pelo Nossa Gente. Grazielly Fernandes Rodrigues, de 34 anos, é mãe solo de duas filhas. Em 2021, ela também recebeu uma casa pelo programa. Até então vivia de aluguel e a renda que tinha atendia apenas as necessidades básicas. “Não tinha muita perspectiva com o que eu ganhava. Tinha uma rotina muito cansativa, não tinha como conseguir uma moradia, não tinha sonhos e projetos”, conta.
Ao participar do programa e com a conquista da casa própria, tudo isso mudou. “Fui muito bem acolhida pela equipe do CRAS e pude ter outra visão. O acolhimento foi tão grande, com palestras, conversas com psicólogo, que aquele sonho foi nascendo de novo, melhorei minha autoestima e pensei em outras possibilidades de vida”, afirma.
Agora Grazielly tem um emprego formal, melhorou a renda e começou a estudar Serviço Social com o objetivo de ajudar outras famílias a transformarem sua história. “Tivemos uma palestra sobre planejamento financeiro que me ajudou a começar me organizar. Assim consegui juntar dinheiro, melhorei minha casa e com o que gastava com aluguel, passei a pagar parte da faculdade, já que recebi uma bolsa de 50%. Foi uma virada total na minha vida”, complementa.
Rosinara Ciavolela, assistente social do CRAS de Flórida, comemorou essa conquista. “A gente já tinha vínculo com essas famílias, mas com o programa criamos uma ligação mais forte. Eram famílias em situação de vulnerabilidade muito grande, mas que puderam ter novos sonhos”, afirma.
FAMÍLIAS DO CAMPO – Além do acompanhamento pelas equipes do CRAS e dos comitês intersetoriais, algumas famílias são inseridas nos projetos vinculados ao programa, desenvolvidos por secretarias e órgãos parceiros.
Junto à Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento e ao Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná Iapar/Emater (IDR-Paraná), por exemplo, são desenvolvidos dois projetos, o Renda Agricultor Familiar e o Inclusão Produtiva Solidária, de atendimento a famílias do campo.
Desde o início do programa Nossa Gente, o Renda Agricultor Familiar beneficiou 8.078 famílias, das quais 71 quilombolas, 311 indígenas e 6.948 chefiadas por mulheres, alcançando 27.533 pessoas. A proposta busca melhorar a situação de segurança alimentar, além de desenvolver atividades de geração de renda e promover o acesso a políticas públicas de proteção social.
Os agricultores familiares são acompanhados por um extensionista do IDR-Paraná, que constrói junto com a família um projeto de estruturação da propriedade, que pode abranger as áreas de saneamento básico, produção para o autoconsumo e apoio a processos produtivos.
Eles recebem um auxílio financeiro de R$ 3 mil para executar essas ações, que incluem a construção ou melhoria das instalações sanitárias, a proteção de fontes de água, a plantação de uma roça ou criação de animais e a geração de renda por meio de atividades agrícolas ou não-agrícolas.
Iniciado em 2021, o Inclusão Produtiva Solidária atendeu até agora 560 famílias rurais, 14 quilombolas, 78 indígenas e 508 delas chefiadas por mulheres, beneficiando quase 2 mil pessoas. A ação atende grupos de famílias, que são orientadas a elaborar um projeto de produção coletiva, com assistência técnica dos extensionistas do IDR-Paraná.
Podem ser desenvolvidas atividades agrícolas – hortas, pomares e pequenas unidades de transformação, como panificados, massas e conservas; e não-agrícolas, como salão de beleza, artesanato, costura e outros interesses do grupo. Cada família recebe um auxílio de R$ 4 mil para realizar essas atividades.
HABITAÇÃO – Para garantir uma moradia digna aos beneficiados, a Cohapar desenvolve, no âmbito do Nossa Gente, os projetos de requalificação urbana e de redução do deficit habitacional. Os projetos são construídos nas regiões incluídas como prioritárias no Plano Estadual de Habitação de Interesse Social (PEHIS).
O projeto de requalificação atende comunidades que vivem em áreas de risco ou ocupações irregulares. As famílias são retiradas dessas regiões por um período e recebem um aluguel social. Enquanto isso, a Cohapar requalifica todo o local, com a construção de novas casas, pavimentação, implantação de esgoto e iluminação pública.
Para a redução do déficit habitacional dos municípios, as famílias atendidas recebem uma casa sem custos, já que a construção dessas unidades é financiada pelo BID. As duas modalidades do programa recebem investimentos de cerca de R$ 120 milhões e abrangem 41 municípios. Até o momento, 1.017 moradias já foram entregues e outras 345 estão em construção.
CAIXA D’ÁGUA BOA – Em parceria com Sanepar, o programa também promove o projeto Caixa d’Água Boa, em que as famílias recebem uma caixa d’água e um kit instalação, além de R$ 1 mil de auxílio, para que elas façam a instalação na sua casa, o que permite a qualidade e garantia no abastecimento de água, principalmente em períodos de interrupção de fornecimento.
Entre 2017 e 2022, 5.500 famílias que não tinham o equipamento em sua residência foram atendidas, beneficiando aproximadamente 17,7 mil pessoas. Neste ano o projeto entra em uma nova fase, com a previsão de atender 2 mil moradias.
SÉRIE – “Paraná, o Brasil que dá certo” é uma série de reportagens da Agência Estadual de Notícias. São apresentadas iniciativas da administração pública estadual que são referência para o Brasil em suas áreas.
Por - AEN
O mês de fevereiro foi cheio para o CastraPet Paraná – Programa de Esterilização de Cães e Gatos. O programa atendeu 29 municípios percorrendo diversas regiões do Estado, começando em Sulina e encerrando em Curitiba. Nesse mês, 4.766 animais foram atendidos.
Os outros municípios contemplados foram Coronel Vivida; Foz do Jordão; Cantagalo; Paranavaí; São Carlos do Ivaí; São Tomé; Cidade Gaúcha; Guairaçá; Terra Rica; Porecatu; Nova Londrina; Cambé; Umuarama; Sertanópolis; Pérola; Formosa do Oeste; Ubiratã; Corbélia; Ibema; Goioxim; Guaraniaçu; Laranjal; Santa Maria do Oeste; Manoel Ribas; Cândido de Abreu; Reserva; e Tibagi.
O CastraPet é um programa do Governo do Paraná, executado pelo Instituto Água e Terra (IAT), vinculado à Secretaria estadual do Desenvolvimento Sustentável (Sedest). Os recursos são de emendas parlamentares e do Tesouro do Estado e o suporte logístico é dos municípios que realizam o cadastramento dos tutores e disponibilizam o espaço para a estrutura.
Desde o início do programa até o final de fevereiro já foram atendidos 65.999 animais em 210 municípios.
O secretário do Desenvolvimento Sustentável, Valdemar Bernardo Jorge, reforça as ações educativas do programa. “Os tutores dos cães e gatos recebem orientações sobre a importância da vacinação, da vermifugação e das visitas periódicas ao veterinário. Os municípios também têm a contrapartida de realizar ações educativas sobre o bom cuidado com os animais, o que ajuda muito a combater o abandono e os maus tratos”, afirmou.
A castração de cães e gatos evita as crias indesejadas, além de doenças como câncer de útero e mamas nas fêmeas, e reduz bastante a incidência do câncer de próstata nos machos, além de zoonoses – doenças infecciosas que podem ser transmitidas para o homem.
O programa está inserido no contexto da saúde única, uma abordagem tripla que preza a associação da saúde humana com a animal e o meio ambiente. Essa abordagem reconhece que a saúde de humanos, animais domésticos e selvagens, plantas e o meio ambiente (incluindo ecossistemas) estão intimamente ligados e são interdependentes.
Protetora voluntária de animais há 10 anos em São Carlos do Ivaí, no Noroeste, Josiane Bonetti ressaltou o valor que o programa tem para os municípios. “Esse programa é imprescindível para os municípios pequenos porque muitas pessoas têm mais de um animal e o custo de castração é muito alto”, disse. Foram castrados 99 animais nesta etapa na cidade.
O CastraPet Paraná encerrou as ações em Curitiba com cerca de 800 animais atendidos. Sônia Gomes Cunha, moradora do bairro Sítio Cercado e cuidadora voluntária de animais, disse que o programa ajuda muito a população dos bairros. “A população acolhe muitos animais de ruas porque as ONGs e a prefeitura não conseguem acolher todos, e o trabalho do CastraPet é muito importante para proporcionar essa castração gratuita”, afirmou.
A agenda de março já está aberta e encerra a terceira etapa do programa. A ação foi iniciada em Ipiranga, nos Campos Gerais, nos dias 2 e 3. Para ser atendido, é necessário se cadastrar na prefeitura de cada município.
Até o dia 15, o programa passará por mais seis municípios: Irati (04 e 06), Prudentópolis (07 e 08), Carambeí (09), Ponta Grossa (10 e 11), Balsa Nova (13 e 14) e Campo do Tenente (15).
Por - AEN
As agências do Trabalhador do Paraná e postos avançados de atendimento iniciam a semana com 11.773 vagas de emprego ofertadas com carteira assinada.
A maior parte é para auxiliar de linha de produção, com 2.350 oportunidades em todo o Estado. Na sequência, alimentador de linha de produção, com 554; magarefe, com 436; e safrista, com 338.
O maior volume está na Região Metropolitana de Curitiba (2.009), com vagas para operador de telemarketing receptivo (329), operador de telemarketing ativo e receptivo (283), auxiliar de linha de produção (212) e auxiliar de cozinha (70). Para preenchimento imediato de postos de trabalho na Capital são oferecidas oportunidades para as funções de vendedor interno (50), fiscal de loja (20), manobrista (10), farmacêutico em farmácia veterinária (02) e nutricionista (01).
Em segundo lugar está a regional de Toledo, com 1.996 vagas. Auxiliar de linha de produção é a função com mais postos de trabalho abertos (482), seguida de operador de processo de produção (155); abatedor de porco (150); e abatedor de aves (123)
São destaques na oferta de postos de trabalho as regionais de Cascavel , com 1.070 oportunidades de trabalho, Maringá (938), Londrina (775) e Pato Branco (723). Em Cascavel, as funções que lideram são auxiliar de linha de produção, com 350 empregos disponíveis; magarefe, com 200; técnico em fibras óticas, com 50; e desossador, com 40.
Em Maringá, são oferecidas vagas para alimentador de linha de produção (247), auxiliar de linha de produção (216), magarefe (96) e cabista (50)
Também estão disponíveis 243 vagas para alimentador de linha de produção em Londrina; 176 para auxiliar de linha de produção; 77 para safrista; e 20 para tratorista agrícola na região. Em Pato Branco são 199 vagas para auxiliar de linha de produção, 69 para safrista, 54 para operador de processo de produção e 30 para servente de obras.
MULHERES - Mês de março terá mutirões de emprego para mulheres em toda a Rede Sine estadual. No dia 08, ações simultâneas de empregabilidades para mulheres, como mutirões do emprego, acontecem em toda a Rede Sine estadual. No decorrer do mês de março as Agências do Trabalhador e postos de atendimento oferecem atividades em homenagem ao Dia Internacional das Mulheres.
ATENDIMENTO – Os interessados em ocupar as vagas devem buscar orientações Junto à unidade da Agência do Trabalhador de seu município. O agendamento deve ser feito AQUI.
Confira as principais vagas por regionais.
Por - AEN
O Instituto Água e Terra (IAT), por meio do escritório regional de Umuarama, no Noroeste, finalizou neste domingo (05) uma operação de combate à pesca ilegal. Foram três dias de ações, concentradas em aproximadamente 260 quilômetros do Rio Paraná, na região do Parque Nacional de Ilha Grande.
Os fiscais do IAT recolheram durante a operação cerca de 500 metros de redes de malhas diversas; 30 anzóis de galho e 200 metros de espinhéis, entre outros itens proibidos. Foram efetuadas ainda três notificações que culminaram com a lavratura de autos de infração. As multas, somadas, chegaram R$ 3,6 mil.
“Ficamos surpresos com a quantidade de material aprendido, quase 500 metros só de redes. Essas práticas ilegais impactam negativamente nas relações socioambientais, colocando em risco as espécies que vivem nos nossos rios”, afirmou o chefe da regional do IAT em Umuarama, Luís Carlos Borges Cardoso.
“É importante ressaltar que seguiremos atentos, realizando com frequência fiscalizações deste tipo”, completou.
PIRACEMA – O Governo do Estado publicou na quinta-feira (02) o balanço das ações de fiscalização da Piracema. O IAT e o Batalhão de Polícia Ambiental-Força Verde (BPAmb-FV) realizaram cinco forças-tarefas no período de 120 dias de proibição, entre 1º de novembro do ano passado e a terça-feira (28/02).
Foram lavrados 126 autos de infração, com multas que totalizaram R$ 446,5 mil. Vinte e três pessoas acabaram encaminhadas em flagrante pela polícia e outros 16 casos foram repassados para o Ministério Público.
A restrição é determinada pelo IAT há mais de 15 anos, em cumprimento à Instrução Normativa nº 25/2009 do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
O IAT é um órgão vinculado à Secretaria do Desenvolvimento Sustentável (Sedest), responsável, também, pela fiscalização do cumprimento das regras na pesca.
Por - AEN
A Rede Sine do Paraná colocou no mercado formal de trabalho 4.570 pessoas entre 18 e 29 anos em janeiro, o que representa 32,45% dos 14.083 jovens nesta faixa etária que conquistaram vagas de empregos em todo o País no mesmo período.
Com este desempenho, o Paraná se posicionou em janeiro em primeiro lugar no ranking nacional de jovens empregados via Agências do Trabalhador.
As 4.570 colocações são 152% superiores em relação ao Ceará (1.898), segundo colocado, e 313,57% maiores do que São Paulo (1.105), que terminou janeiro em terceiro lugar.
No saldo geral de colocações via Sine, a empregabilidade de jovens representou 52,6% dos 8.689 postos de trabalho gerados com carteira assinada no Paraná.
“Já no primeiro mês de 2023, o Governo do Paraná atingiu uma meta importante de empregabilidade. Os 8.689 novos postos de trabalho representam aumento de 14% em relação a janeiro de 2022”, informou o secretário estadual do Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Moraes.
“Dentro cenário, os jovens representam mais da metade dos empregos criados com carteira assinada, fruto das ações de empregabilidade promovidas no Estado, em especial os mutirões de emprego", comentou.
DADOS RECENTES – De acordo com o Caged, o Paraná criou 118.149 novas vagas de trabalho em 2022 (saldo de admissões e demissões), ocupando o primeiro lugar no ranking de empregabilidade entre os estados do Sul. Através da Rede Sine, no entanto, o Estado foi o que mais empregou formalmente trabalhadores no ano passado, indicador apenas de admissões, com um acumulado de 122.083 colocações.
Por - AEN
Mais de 5,4 mil estudantes da rede estadual de ensino já se inscreveram para participar da terceira edição do programa de intercâmbio Ganhando o Mundo (edital nº 72/2022), que cresceu e vai levar mil alunos para cinco países de língua inglesa: Austrália, Canadá, Estados Unidos, Inglaterra e Nova Zelândia.
No ano passado, 200 estudantes participaram: 100 foram para o Canadá no primeiro semestre e 100 para a Nova Zelândia no segundo.
Estão aptos a participar os estudantes matriculados na primeira série do ensino médio no ano letivo de 2023 e que cursaram do 6° ao 9° ano do ensino fundamental na rede pública do Estado. As inscrições seguem até 31 de maio de 2023, pela Área do Aluno, e o embarque está previsto para o início de 2024.
“Ampliamos esse programa a pedido do Governo do Estado, pois ele abre as portas do mundo para os nossos estudantes. Tivemos uma resposta muito boa dos intercambistas no ano passado e, por isso, desta vez, o programa vai levar estudantes de todos os 399 municípios do Paraná”, explica o secretário estadual da Educação, Roni Miranda.
“Foi uma experiência única e incrível. Tive oportunidade de conhecer um novo idioma, um novo país, novas pessoas, uma cultura totalmente diferente. Vale muito a pena. A gente aprende muita coisa. Além do inglês, a gente aprende a ser mais independente, é uma experiência para a vida toda. Para os alunos do primeiro ano do ensino médio, se inscrevam, não percam essa oportunidade, essa chance que eu tive”, destaca a estudante Juliana Lisa Nishitani, do Colégio Estadual João M. da Silveira, em Quatiguá, no Norte Pioneiro, que foi para a Nova Zelândia.
VAGAS – Das mil vagas ofertadas, 399 estão reservadas para os estudantes que obtiverem a maior nota de classificação em cada município do Estado. Outras 100 vagas são destinadas exclusivamente a estudantes beneficiários do programa Bolsa Família, independentemente do município a que pertençam.
Já as demais 501 vagas serão distribuídas proporcionalmente aos municípios que possuem número igual ou superior a 100 matrículas no 9º ano do ensino fundamental na data de elaboração do edital (em novembro/22).
Curitiba, por exemplo, terá 58 vagas desse total, seguida por Londrina (20), São José dos Pinhais (17), Ponta Grossa (16), Cascavel (15), Maringá (14), Foz do Iguaçu (13), Colombo (12) e Guarapuava (9). O número exato de vagas para cada município pode ser conferido noedital.
Ao fazer a inscrição online pela Área do Aluno, o estudante deverá informar nome completo, RG, CPF, Código Geral de Matrícula (CGM), e-mail (@escola), telefone de contato e dados do seu colégio. É obrigatório que tanto o estudante quanto o responsável declarem ciência de que leram e concordam com a inscrição e as regras do processo seletivo.
A inscrição será para o programa como um todo, não sendo possível o estudante escolher o país de destino – essa indicação será feita pela Secretaria da Educação, bem como a distribuição do número exato de vagas para cada país.
CRITÉRIOS – A nota de classificação para selecionar os estudantes vai considerar três itens: a nota padronizada obtida pelo estudante na Prova Paraná Mais, realizada entre 25/10/22 e 03/11/22; o número de certificados obtidos pelo estudante na plataforma Inglês Paraná e os certificados de participação como Aluno Monitor na escola em que o estudante estiver matriculado.
A Prova Paraná Mais em 2022 terá peso 70 na nota de classificação. Já o Inglês Paraná e o Aluno Monitor terão peso 15 cada um na pontuação total (100).
Para os estudantes que não os têm, ainda há tempo para conseguir os certificados do Inglês Paraná e do Aluno Monitor para aumentar as chances de ser selecionado – é possível se inscrever mesmo sem certificados dos programas, embora eles valham para a pontuação (confira neste FAQ mais detalhes sobre os programas e seus certificados).
Além dos critérios de classificação (Prova Paraná Mais, Inglês Paraná e Aluno Monitor), o estudante precisa cumprir alguns requisitos para ter sua inscrição validada: ter cursado do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental em uma instituição de ensino da rede pública estadual do Paraná; ter médias iguais ou superiores a 7,0 e frequência igual ou superior a 85% em cada uma das disciplinas da matriz curricular (em 2022); ter sido regularmente matriculado no 9º ano na rede pública estadual do Paraná em 2022 e estar matriculado e cursar a 1ª série do Ensino Médio na rede estadual em 2023.
Na data do embarque ao Exterior, também é preciso ter idade mínima de 14 e máxima de 17 anos e seis meses.
GANHANDO O MUNDO – O programa de intercâmbio foi criado para possibilitar a ampliação do repertório cultural e acadêmico dos estudantes, permitir sua vivência e experiência na realidade de outros países, consolidar uma rede de jovens líderes que atuarão nas escolas da rede pública estadual de ensino do Paraná, além de potencializar o desenvolvimento da autonomia e aperfeiçoar o domínio da língua inglesa.
Os custos de alimentação, hospedagem, transporte, emissão de vistos e passaportes, passagens aéreas e terrestres, exames médicos, vacinas, seguro viagem e saúde, taxa de matrícula, mensalidade da escola no Exterior, material didático, uniforme, tradução juramentada da documentação escolar, reuniões de orientação, assim como o curso preparatório de língua estrangeira, são custeados pela Seed-PR. Os alunos também recebem um auxílio de R$ 800 mensais.
Por - AEN




















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