Censo aponta crescimento populacional em 62% dos municípios paranaenses

De acordo com dados preliminares do Censo 2022 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no final do ano passado, 247 municípios paranaenses tiveram um aumento populacional em relação ao último levantamento, concluído em 2010.

Destes, 35 apresentaram um crescimento superior a 10 mil habitantes, enquanto 129 tiveram um acréscimo acima de mil pessoas.

Em números absolutos, os maiores crescimentos ocorreram em Curitiba, com quase 125 mil novos habitantes, seguida por Maringá (97 mil), Fazenda Rio Grande (86 mil), Londrina (81 mil), Ponta Grossa (80 mil), Cascavel (64 mil), São José dos Pinhais (64 mil), Araucária (47 mil) Sarandi (43 mil) e Piraquara (38 mil).

Nos últimos 12 anos, segundo o IBGE, o número de pessoas que residem em todo o Paraná passou e 10,4 milhões para 11,8 milhões, um acréscimo de 1,4 milhão de moradores, o que fez com que a população paranaense passasse de 5,47% em 2010 para 5,70% dos 207,8 milhões de brasileiros em 2022. O Paraná também aumentou a sua participação em relação à população do Sul do Brasil, de 38,12% para 38,57%.

O aumento da população paranaense foi de 11,7% nesse período, superando o índice nacional de 8,19%.

Com as mudanças, o Estado conta agora com 22 cidades com mais de 100 mil habitantes. Há ainda 69 municípios que possuem entre 20 mil e 100 mil moradores e 105 com 10 mil a 20 mil residentes. As maiores localidades estão concentradas na Região Metropolitana de Curitiba, Norte e Oeste do Paraná.

Na outra ponta, os menores municípios do Estado são Guaporema, com 2.186 habitantes, Iguatu (2.142), Uniflor (2.136), São Manoel do Paraná (2.132), Santo Antônio do Paraíso (2.122), Miraselva (1.965), Esperança Nova (1.845), Santa Inês (1.744), Nova Aliança do Ivaí (1.315) e Jardim Olinda, a menor cidade do Paraná, com 1.280 residentes.

CENSO 2022 – As informações foram calculadas com base nos dados publicadas pelo IBGE a partir dos questionários respondidos pela população até 25 de dezembro. A metodologia do órgão considera o resultado prévio de municípios onde a coleta já foi concluída e uma combinação de dados e estimativas para as demais localidades onde o trabalho ainda está em andamento.

Além do caráter informativo e uma fonte para definição de prioridades de políticas públicas pelos governos municipais, estaduais e a União, os dados do Censo são utilizados para calcular a distribuição dos recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

Seguindo um modelo estatístico, o IBGE entrega ao Tribunal de Contas da União (TCU) um resultado prévio do ano de 2022 a partir dos 83,9% da população recenseada nos 5.570 municípios do País. “Este modelo adotado foi bastante estudado e aprovado pela Comissão Consultiva do Censo 2022, que olhou detalhadamente o processo desenvolvido para fornecer ao TCU e à sociedade os melhores dados técnicos e reais possíveis”, explica o diretor de Pesquisas do IBGE, Cimar Azeredo.

O Censo 2022 começou em 1º de agosto e se estenderá durante o mês de janeiro de 2023. Os moradores de domicílios que ainda não participaram do levantamento devem ligar para o Disque-Censo no número 137. A ligação é gratuita e pode ser feita de qualquer telefone fixo ou celular todo os dias da semana das 8h às 21h30.

Os dados completos estão AQUI (comparativo do período histórico) e AQUI (dados completos de 2022).

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 CGE é eleita para coordenar rede de controle da gestão pública no Estado

A Controladoria-Geral do Estado (CGE) passa a coordenar a Rede de Controle da Gestão Pública no Paraná - biênio 2023/24.

O órgão estadual foi eleito pelos 20 órgãos e entidades, das esferas estadual e federal, que participam da rede, com o objetivo de criar estratégias e trabalhos conjuntos para prevenção e combate à corrupção e para a adoção de boas práticas na administração pública.

A base da rede é a parceria. Foi por meio dela, por exemplo, que o Paraná cruzou informações de bancos de dados para fiscalizar o recebimento de auxílio emergencial durante a pandemia. Também agilizou denúncias de fura-filas, no começo da vacinação contra o coronavírus.

“Esse grupo permite parcerias, iniciativas conjuntas e discussão sobre os melhores procedimentos a serem adotados de acordo com a situação. Dessa forma, otimizamos esforços e aumentamos a eficiência do combate a atos ilícitos ou a condutas inadequadas”, afirmou Raul Siqueira, controlador-geral do Estado.

A Rede existe também em outros estados. Ela é gerida por um colegiado e uma coordenação executiva. No biênio 2021/22, ficaram na coordenação Maurício Kalache, representando o Ministério Público do Paraná; e Luiz Andrioli, do Tribunal de Contas da União. Raul Siqueira (CGE) e José Willian da Silva (CGU) ocupavam, respectivamente, a função de secretário e de secretário substituto.

Com a eleição para o próximo biênio, Siqueira assume a coordenação, e Vivianéli Prestes, do Tribunal de Contas do Estado, a coordenação adjunta. Para as funções de secretário e secretário substituto, assumem os representantes do Tribunal Regional Eleitoral, Hillene de Cassia, e da Controladoria-Geral da União, Carlos Alberto Rambo.

“Não é a primeira vez que a CGE ocupa essa função. Porém, agora conta com estrutura para contribuir com a integração da Rede e aperfeiçoamento dos procedimentos e ferramentas contra a corrupção”, disse Siqueira. “Ao longo de quatro anos, acumulamos conhecimento que queremos compartilhar”, disse Siqueira.

A Rede de Controle possui três câmaras temáticas: Acesso, Intercâmbio de Informações e Inteligência; Capacitação e Proposição Legislativa; e Prevenção e Controle Social. Para atuar nesses grupos são indicados servidores com experiência em suas áreas.

Conforme consta no site da organização, o objetivo da Rede de Controle é desenvolver ações direcionadas à fiscalização da gestão pública, ao diagnóstico e combate à corrupção, ao incentivo e fortalecimento do controle social, ao compartilhamento de informações e documentos, ao intercâmbio de experiências e à capacitação dos seus quadros.

Confira os participantes da Rede de Controle da Gestão Pública – Paraná:

Advocacia Geral da União — Procuradoria da União no Estado do Paraná

Assembleia Legislativa do Estado do Paraná

Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná

Controladoria-Geral da União — Controladoria Regional da União no Estado do Paraná

Controladoria Geral do Estado do Paraná

Departamento de Polícia Federal — Superintendência Regional do DPF no Paraná

Ministério Público Federal — Procuradoria da República no Estado do Paraná

Ministério Público do Trabalho no Paraná — Procuradoria Regional do Trabalho da 9' Região

Ministério Público do Estado do Paraná

Ministério Público de Contas do Estado do Paraná

Observatório Social do Brasil

Polícia Civil do Paraná

Procuradoria-Geral do Estado do Paraná

Receita Federal do Brasil — Superintendência Regional da Receita Federal do Brasil — Região Fiscal

Secretaria de Estado da Fazenda

Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania

Secretaria de Estado da Segurança Pública

Tribunal de Contas da União — Secretaria do TCU no Estado do Paraná

Tribunal de Contas do Estado do Paraná

Tribunal Regional Eleitoral do Paraná

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Centro de Gerenciamento de Riscos e Desastres atendeu 581 ocorrências em 2022

O Centro Estadual de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cegerd) é a estrutura da Defesa Civil Estadual responsável por realizar a parte operacional de monitoramento e atendimento aos municípios afetados por desastres.

Em 2022, foram realizados 581 atendimentos, que envolveram alagamentos, quedas de árvores, pessoas desabrigadas e casas danificadas. Em quatro anos, o Cegerd somou 2.192 assistências, com 381 situações de emergência e 127 de calamidade pública.

Para realizar todo esse suporte, um plantão 24 horas fica à disposição dos municípios para orientar e auxiliar no momento das catástrofes. Em situações de desastres de maior magnitude, a partir desse primeiro contato com o plantão da Defesa Civil as demais estruturas de atendimento são mobilizadas, proporcionando uma resposta articulada de todo o Estado para garantir o auxílio às pessoas afetadas.

A agilidade na resposta é um dos grandes destaques. O atendimento aos municípios ficou 13% mais rápido de 2019 a 2022. Com a redução do tempo de interação entre o município e a Defesa Civil, a homologação, que é o ato legal que possibilita a atuação emergencial do Estado nas cidades, sai mais rápido.

Após a primeira resposta e auxílio, voltados ao socorro e assistência da população, entram em ação os analistas, responsáveis por orientar toda a parte documental do desastre, permitindo que o município supra os requisitos necessários para alcançar recursos de atendimento previstos na legislação.

São orientações sobre como preencher o formulário de informações do desastre e como elaborar os laudos específicos dos danos e prejuízos sofridos, que vão permitir ao município afetado, por exemplo, buscar auxílios do governo estadual e do governo federal para suplementar a resposta e assistência à população.

ALERTAS – Esse também é o centro responsável por realizar o monitoramento e o envio de alertas para a população. Isso é feito por meio de um sistema próprio da Defesa Civil, que integra informações de diversos órgãos, entre eles o Simepar, (Sistema Meteorológico do Paraná), Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento de Desastres), INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), INMET (Instituto Nacional de Meteorologia), entre outros, permitindo o acompanhamento diário de pontos mais intensos de chuva, tempestades de raios e vendavais.

Essa ferramenta é reforçada por uma comunicação constante com o Simepar, permitindo rapidez e maior precisão nas informações que vão para a população.

Os alertas são cadastrados em um sistema do governo federal, que replica as informações para os celulares cadastrados. Atualmente há diferentes ferramentas que podem ser usadas para receber os alertas: SMS, Telegram, WhatsApp.

GESTÃO INTEGRADA – O Cegerd também conta com uma estrutura que permite com que vários órgãos se reúnam para discutir as ações de resposta, ativando o gabinete de gestão integrada para as situações de maior vulto. Assim, instituições como Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Policia Rodoviária, Secretaria de Saúde, entre outras, podem tomar decisões conjuntas que agilizam a resposta às necessidades do município. Esta forma é respaldada, por exemplo, pelo mecanismo de força-tarefa, que determinadas secretarias e instituições também mantêm.

 

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

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