Estado investiu R$ 1,7 bilhão no combate à pandemia e agora se concentra nos gargalos

 

Há três anos, o Paraná confirmava os primeiros casos de Covid-19, dando início a um período duro, de muitas perdas e transformações.

A vacinação, principal ferramenta para conter a doença, o apoio da sociedade, a integração entre os entes públicos e o investimento do Governo do Estado – que soma R$ 1,7 bilhão – possibilitaram chegar a um cenário de quase normalidade.

As medidas necessárias para combater uma doença ainda sem muitos estudos eram urgentes e o Estado agiu prontamente, ainda antes da confirmação dos primeiros casos. Entre as estratégias, merecem destaque a abertura de mais de 2 mil leitos UTI específicos para Covid-19, a compra de respiradores e oxigênio, a distribuição de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), a contratação de mais profissionais da área médica e a entrega de três hospitais regionais.

O investimento de R$ 1,7 bilhão foi construído a partir de distintas fontes de recursos. De maneira direta, o Tesouro do Estado empenhou R$ 754,9 milhões. O restante se deu em repasses transferidos pela União, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), doações e outras fontes de arrecadações.

Os recursos foram aplicados de maneira descentralizada e com caráter permanente, o que tirou do radar do Estado os hospitais de campanha, de lona. Houve investimento para construção de hospitais de alvenaria, abertura e remanejamento de leitos clínicos especializados e apoio direto a hospitais privados e filantrópicos.

Atualmente o Estado colhe os frutos de um robusto legado estrutural. Para o secretário de Estado da Saúde, César Neves, a priorização do investimento em unidades definitivas, em oposto a postos provisórios, garantiu resultados que começam a ficar muito claros.

“No Paraná não tivemos hospitais de lona. Optamos por investir na estrutura própria e expandi-la, sendo os maiores exemplos dessa estratégia os três hospitais regionais, de Ivaiporã, Telêmaco Borba e Guarapuava. Essas unidades, à época entregues seis meses antes do previsto, foram um marco no enfrentamento à pandemia e hoje se tornaram referência em suas regiões”, reforçou

Outro legado deixado pelos investimentos do Governo do Estado aconteceu pela abertura de novos leitos, um grande avanço na capacidade de atendimento à população, principalmente em cidades que não tinham, como Goioerê, Colorado, Assis Chateaubriand, Chopinzinho, Cerro Azul, Missal, Nova Aurora, Astorga e Santo Antônio da Platina. 

Antes do início da pandemia o Paraná possuía cerca de 1,2 mil leitos de UTI gerais no SUS. Para atendimento à Covid-19, em poucos meses, o Governo mais que dobrou este número, criando mais 2 mil leitos exclusivos para a doença no pico da crise sanitária. Hoje, estão à disposição dos paranaenses em torno e 3,2 mil leitos UTI.

VACINAS – Em paralelo com a fase mais aguda da ocupação de leitos, o Paraná também investiu em treinamento, geladeiras, seringas e toda a estrutura necessária para a distribuição de imunizantes e aplicação célere na população. Com o avanço da doses, a doença foi controlada, permitindo inclusive a retomada da normalidade sem máscaras.

GARGALOS – Com um quadro estável, o Estado se concentra, agora, no enfrentamento dos gargalos resultantes da pandemia. Retomada das cirurgias eletivas, investimentos em saúde mental e atendimento aos sequelados da Covid-19 são alguns dos principais pontos deste cenário.

“Este é um momento de retomada e fortalecimento. Uma das áreas mais afetadas foi a das cirurgias eletivas, que tiveram de ser adiadas. Nesse quesito, uma grande ferramenta é o Programa Opera Paraná. Para a execução de sua primeira fase, foram elencados R$ 150 milhões, o que nos permite desafogar a fila de espera e assegurar atendimento a todos os paranaenses”, ressaltou o secretário.

Uma segunda etapa do Opera Paraná já está prevista pelo Governo do Estado. Com expectativa de início para abril de 2023, essa nova fase também deve receber um aporte de R$ 150 milhões, totalizando um investimento geral de R$ 300 milhões destinados a procedimentos cirúrgicos eletivos.

Outro ponto importante é o atendimento de pacientes que tiveram sequelas da Covid-19. Para isso, o Estado distribuiu aos municípios, após uma reestruturação completa de frotas,1.485 veículos, num valor total de R$ 51,2 milhões, para o fortalecimento da Estratégia da Saúde da Família (ESF), tendo como uma das finalidades expandir o acesso ao atendimento a estas pessoas.

A Sesa também disponibilizou outros R$ 67,7 milhões aos municípios para aquisição de novos veículos. A ESF é aquela que tem contato próximo com as comunidades para avaliação de casos como diabetes, hipertensão, problemas cardiovasculares e problemas respiratórios decorrentes da pandemia, etc.

“A recuperação dos sequelados é uma de nossas principais missões. Os veículos adquiridos para a ESF contribuem para manter os pacientes em atendimento constante, garantindo que ninguém fique desassistido”, explicou Neves.

Ele destaca que, ainda nesta linha, há também os recursos provenientes da Resolução 870/2021 que, até o momento, destinou cerca de R$ 7 milhões para a reabilitação destes pacientes. Os recursos são destinados para fisioterapia, equipamentos, e outras medidas que possam contribuir para a recuperação destas pessoas.

SAÚDE MENTAL – Em parceria com a Escola Pública de Saúde (ESPP), a Sesa formou, ao fim do último ano, mais de mil profissionais no Curso de Aperfeiçoamento em Saúde Mental para a Atenção Primária em Saúde. Além dessa capacitação, também foi realizada a V Conferência Estadual de Saúde Mental, na qual foram eleitos 64 delegados para representar o Estado na etapa nacional, que acontecerá em maio, em Brasília.

O Governo do Estado também autorizou, em fevereiro de 2022, o incremento de 40% no valor pago das diárias para leitos de psiquiatria ofertados pelo SUS para atendimento de adultos e adolescentes. Atualmente, o Paraná conta com cerca de 1.800 leitos em Hospitais Especializados em Psiquiatria.

“A saúde mental é um gargalo que merece atenção especial, principalmente por ser, muitas das vezes, um fenômeno mais silencioso. A pandemia trouxe diversos fatores que contribuíram para agravar estes casos. Por isso, temos realizado capacitações e investimentos para lidar de maneira efetiva com este cenário. O Paraná tem uma rede pronta para atender quem precisa de ajuda”, pontuou.

Veja o orçamento utilizado pelo Governo do Paraná para o combate à Covid-19:

2020

Total empenhado: R$ 692.169.086,74

2021

Total empenhado: R$ 878.080.145,45

2022

Total empenhado R$ 151.149.626,17

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Governador pede agilidade na liberação das novas concessões e recuperação na BR-277

O governador Carlos Massa Ratinho Junior reforçou nesta sexta-feira (10) que o Estado está trabalhando em conjunto com o governo federal para a resolução da fissura e do afundamento de pista na BR-277, no Litoral do Paraná.

Ele endossou os termos do ofício encaminhado ao Ministério dos Transportes na quarta-feira (08), dia do incidente, e a preocupação com a celeridade das obras para a retomada da normalidade da ligação do Interior com o Porto de Paranaguá. 

"Estou no Japão para trazer investimentos ao Paraná e abrir mercado para a carne suína, mas tenho acompanhado a fissura na BR-277, na rodovia federal. O Darci Piana tem me informado e mandou um ofício para o Ministério dos Transportes pedindo agilidade para resolver o problema. E o governo federal já mandou geólogos e investimentos para essa rodovia", afirmou o governador.

Ele também disse que a solução de longo prazo para a rodovia, que é a principal ligação ao Litoral, passa pela nova concessão, que depende do aval da União. "Precisamos buscar uma solução com as concessões, estamos esperando uma proposta do governo federal para finalizar essa parceria, que é tão importante para a nossa infraestrutura. O Paraná tem pressa, nós estamos em um momento de crescimento na economia, temos uma grande geração de emprego e temos que ter infraestrutura adequada", afirmou. 

No formato definido em comum acordo, estão previstos investimentos de mais de R$ 50 bilhões em obras de duplicações, contornos e viadutos, que devem ser realizadas no período inicial dos contratos, que terão validade total de 30 anos. O leilão será pela menor tarifa, com disputa livre, com um aporte financeiro em relação ao desconto concedido, chamado de seguro-usuário, para garantir a execução do acordo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Governador anuncia novo investimento de R$ 1 bilhão da Sumitomo no Paraná

O governador Carlos Massa Ratinho Junior anunciou nesta sexta-feira (10) um novo investimento de R$ 1,06 bilhão da Sumitomo Rubber na ampliação da sua fábrica em Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba.

A expectativa é de geração de mil empregos diretos e indiretos. O encontro aconteceu em Kobe, no Japão, durante a missão internacional do Governo do Estado ao país asiático.

A Sumitomo tem parcerias comerciais, no Brasil, com marcas como Toyota, Volkswagen, Honda e Iveco. No mundo, também atende Nissan, Ford, Subaru, Audi, Porsche, Mitsubishi e Mercedes-Benz. Além de Fazenda Rio Grande, a empresa que tem mais de 100 anos tem plantas nos Estados Unidos, China, Indonésia, Tailândia, Turquia e África do Sul.

Um dos objetivos desse investimento é aumentar a participação da América do Sul nas vendas da empresa, atualmente concentradas no Japão, América do Norte, Ásia e Europa.

"É uma das maiores empresas do Japão. A Sumitomo faz o pneu Dunlop, conhecido no mundo todo, e vai expandir sua fábrica no Paraná. É uma conquista do Estado, de Fazenda Rio Grande, porque muitos fornecedores dessa fábrica são paranaenses, movimentando também o nosso Interior", afirmou Ratinho Junior.

Esse é o segundo grande investimento da empresa em Fazenda Rio Grande nos últimos anos. Em 2021, em reunião no Palácio Iguaçu, a empresa já tinha anunciado R$ 1 bilhão no incremento da produção. Os dois acordos foram articulados pela Invest Paraná, agência de atração de investimento do Estado vinculada à Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços. 

MISSÃO INTERNACIONAL – Esse foi o segundo encontro da missão internacional liderada pelo governador com a Sumitomo. Na quarta-feira (08) o governador Ratinho Junior se reuniu com os diretores do grupo controlador da empresa, que também trabalha no mercado de alimentos. Um dos objetivos da viagem é a expansão da venda de produtos do agronegócio para a Ásia.

PRESENÇAS – Participaram da reunião o secretário estadual de Indústria, Comércio e Serviços, Ricardo Barros; o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara; o secretário estadual de Planejamento, Guto Silva; o diretor-presidente da Invest Paraná, Eduardo Bekin; o diretor de Relações Internacionais e Institucionais da Invest Paraná, Giancarlo Rocco; o coordenador do Plano Estadual Ferroviário, Luiz Henrique Fagundes; o deputado federal Luiz Nishimori; o deputado estadual Marcel Micheletto; o presidente da Federação das Indústrias do Paraná, Carlos Valter, e outros representantes do setor industrial paranaense.

 

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

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