Adapar divulga plano de ação para monitorar planta daninha exótica

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) elaborou um Plano de Ação com o objetivo de especificar as atividades e prazos de implementação para o monitoramento do Amaranthus palmeri, planta daninha exótica de caruru, de crescimento rápido e extremamente agressiva.

O trabalho prevê a união de esforços com a Universidade Federal do Paraná (UFPR) e a Embrapa Soja.

Não há registro da praga em solo paranaense, mas já foi observada em plantações de vários municípios de Mato Grosso, desde 2015, e, mais recentemente, em Aral Moreira e Naviraí, no Mato Grosso do Sul, o último próximo à divisa com o Paraná. Relatos indicam que uma planta pode produzir de 100 mil a 1 milhão de sementes. Portanto, com alto potencial de disseminação nos campos de produção agrícola.

“Trata-se de uma espécie com grande capacidade competitiva, que pode levar a perdas significativas de produtividade”, afirma o coordenador do Programa de Prevenção e Controle de Pragas em Cultivos Agrícolas e Florestais da Adapar, Marcílio Martins Araújo. Nas áreas com ocorrência, pode reduzir a produtividade de soja, milho e algodão em valores de 80% a 90%.

Segundo ele, a A. palmeri tem a capacidade de cruzar com outras espécies do gênero Amaranthus, transferindo genes de resistência a herbicidas. “O controle ineficiente pode até mesmo inviabilizar a colheita, aumentando o uso de herbicidas e os custos de produção, com potencial de causar grandes prejuízos para a agricultura paranaense”, alerta.

METAS – Informações constantes do Documento 384 - Caracterização e manejo de Amaranthus palmeri, da Embrapa Soja, apontam que as sementes de A. palmeri podem ser disseminadas, principalmente, por quedas naturais, canais de irrigação, máquinas e equipamentos agrícolas, compostos para adubação e esterco animal, além de pássaros e mamíferos.

As aves podem consumir proporcionalmente grandes quantidades de sementes dessa espécie e apresentam alto potencial para sua disseminação. Já foi registrada dispersão de caruru-palmeri por pombinhas (rolinhas) a mais de 200 quilômetros de distância. Ainda segundo o documento, as sementes não possuem estruturas de adaptação específica à dispersão pelo vento.

O Plano de Ação da Adapar visa reduzir as chances de a praga se desenvolver no Estado e, no caso de ocorrência, ter pré-definido todos os passos do monitoramento e erradicação. Estão previstas diversas metas, entre as quais capacitação de servidores para atuar no monitoramento, realização de análises para definir rotas e áreas com maior risco de introdução da praga no Estado, realização de levantamento de detecção, emissão de alerta aos Postos de Fiscalização do Trânsito Agropecuário para reforçar o controle do trânsito de máquinas e implementos agrícolas, além de capacitação de profissionais da assistência técnica sobre os riscos e ameaças relacionados à A. palmeri.

“É preciso destacar que os produtores rurais também têm papel fundamental nos trabalhos de prevenção da praga”, salienta Juliano Farinazzio Galhardo, coordenador de Sanidade Vegetal na Adapar. “As máquinas e implementos agrícolas devem passar por limpeza completa, sem apresentar solo ou restos de cultura aderidos, para que possam ser transportados de uma propriedade para outra, reduzindo assim o risco de disseminação da praga”.

COMUNICAÇÃO – Além disso, o produtor deve realizar monitoramento na propriedade e, em caso de suspeita de ocorrência de carurus de difícil controle e com disseminação nos campos agrícolas, comunicar imediatamente a Adapar, para que possam ser adotadas as medidas de contenção, supressão ou erradicação do foco, conforme o caso.

O Documento 384, da Embrapa Soja, fornece dados que possibilitam a identificação da praga. “Quanto mais rápida a detecção, menor será a disseminação para outras áreas”, reforça Galhardo. Os casos de suspeita devem ser comunicados por meio do portal da Adapar na Internet, no banner Notificação de Ocorrência Fitossanitária, ou na Unidade Regional de Sanidade Agropecuária (URS), da Adapar, mais próxima do estabelecimento rural.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Sidora: Paraná lança sistema para mapear e apoiar pessoas sobre síndromes e doenças raras

O Governo do Estado lançou nesta segunda-feira (27) o projeto Sidora, sistema online de informações sobre síndromes e doenças raras, que busca ampliar e aperfeiçoar as políticas públicas voltadas a esse público no Estado.

A ferramenta da Secretaria de Estado da Saúde foi desenvolvida pela Celepar e tem como objetivo reunir dados de pacientes diagnosticados em um único local.

Ele vai facilitar o acesso da população com doenças raras a informações sobre tratamentos, além de permitir uma maior capacidade de integração e avaliação dos dados para a construção de programas e políticas públicas direcionadas a esses pacientes.

As pessoas diagnosticadas cadastradas no sistema vão receber uma carteirinha com QR-Code, para que em situações de emergência, médicos e profissionais de saúde tenham acesso rápido às informações relevantes sobre o diagnóstico, como alergias, por exemplo. 

O lançamento, em um evento idealizado pela primeira-dama Luciana Saito Massa, aconteceu no âmbito do Fevereiro Lilás, que é dedicado à conscientização sobre doenças raras que, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), são aquelas que afetam até 65 pacientes a cada 100 mil pessoas. 

“Chegar ao diagnóstico precoce de uma doença rara e levar informação a quem precisa são ações muito importantes. Todos nós estamos vulneráveis a ter um caso raro dentro da família. O Sidora está aí pra localizar essas pessoas invisíveis, para sabermos como o Estado pode ajudá-las”, destacou a primeira-dama. 

Para compor o sistema, a Secretaria da Saúde utilizou o banco de dados da Fundação Ecumênica de Proteção ao Excepcional (Fepe). Além disso, um Grupo de Trabalho da pasta formulou um questionário para identificar pessoas com doenças raras no Paraná, com o objetivo de realizar o mapeamento das doenças, identificando e conhecendo a realidade das pessoas e associações que atendem esses pacientes.

De acordo com o diretor-presidente da Celepar, Gustavo Garbosa, a ferramenta servirá como um ponto de partida para o Estado ter acesso aos pacientes. “É o início de todo o processo. As pessoas que se identificam com um problema raro se cadastram pelo site e a partir dali o Tecpar faz o diagnóstico com análise dos cromossomos e, uma vez diagnosticado, a carteirinha é fornecida. O Estado cuida dessa informação, localiza a pessoa e da um tratamento para que ela melhore sua qualidade de vida”, afirmou.

Segundo o secretário estadual de Saúde, Cesar Neves, quanto mais informações reunidas, melhor será para desenvolver projetos cada vez mais eficazes para este público. “É um grande projeto, as pessoas com doenças raras vão deixar de ser invisíveis no Paraná. Agora vamos poder acessar rapidamente quem são esses pacientes e dimensionar o nível de atendimento que precisam”, disse.

A ferramenta começou a ser desenvolvida no ano passado, após a publicação da Lei Estadual nº 21.240, de 16 de setembro de 2022, que dispõe sobre a notificação compulsória dos casos suspeitos e/ou confirmados de pessoas com doenças raras no Sistema Único de Saúde do Estado. 

Segundo Shirley Ordônio, representante da Aliança Paranaense de Doenças e Síndromes Raras, a plataforma representa um avanço na luta em prol das pessoas diagnosticadas. “O Sidora é uma luta de muitos anos, agora que ele foi reestruturado, com maior qualidade e ainda com carteirinha, é maravilhoso, acho que vai ajudar muito. Precisamos realmente saber os dados concretos para que possamos ter políticas públicas mais efetivas”, ressaltou.

DIAGNÓSTICO – Durante o evento, o presidente do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), Jorge Callado, falou sobre o Centro de Saúde Pública de Precisão, projeto desenvolvido pelo Tecpar em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP) para o desenvolvimento de um trabalho conjunto na realização de estudos genéticos que possam trazer respostas mais precisas no diagnóstico e tratamento de doenças raras e câncer, focando na necessidade de cada indivíduo. 

“O Tecpar está empenhado em fortalecer a pesquisa e apoiar o desenvolvimento de políticas públicas relacionadas às doenças raras. Com o Centro de Saúde Pública de Precisão, buscaremos fornecer novas soluções ao Sistema Único de Saúde (SUS), que possam atender aos pacientes e famílias que lutam contra doenças raras”, disse.

O objetivo será subsidiar diagnósticos genômicos de pacientes com doenças raras e câncer, no âmbito do SUS, com potencial de atendimento à toda região Sul do Brasil. Assim, será possível antecipar o diagnóstico, aprimorar o tratamento, reduzir gastos com judicialização, além de otimizar os recursos em benefício da população paranaense.

Identificar marcadores de predisposição genética e metabólica dos paranaenses a partir de técnicas de inteligência artificial e ciência de dados também é o objetivo do Projeto Genomas Paraná, uma iniciativa inédita de pesquisa científica e tecnológica no Brasil, que pretende descrever o perfil genético e epidemiológico da população. As amostras biológicas serão coletadas entre cidadãos de Guarapuava e Foz do Iguaçu, nas regiões Centro-Sul e Oeste do Paraná.

DOENÇAS RARAS – O número exato de síndromes e doenças raras ainda é incerto, mas atualmente são descritas cerca de 8 mil situações na literatura médica – 75% delas acontecem em crianças. No Brasil, a estimativa é que existam atualmente 13 milhões de pessoas afetadas por essas enfermidades, sendo que parte delas já conta com tratamento específico. 

Dentre as mais conhecidas estão esclerose múltipla, hemofilia, neuromielite óptica, autismo, doença de Cushing, tireoidite autoimune, demência vascular, encefalite, fibrose cística, síndrome de Guillain-Barré e síndrome de Pierre Robin, entre outras.

Atualmente, parte dessas enfermidades já conta com tratamento específico, mas a maioria dos medicamentos não está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS).

PRESENÇAS – Participaram do lançamento os secretários da Casa Civil, João Carlos Ortega, da Cultura, Luciana Casagrande, e do Desenvolvimento Social e Família, Rogério Carboni; as deputadas estaduais Maria Victoria e Cloara Pinheiro; a diretora da Divisão de Atenção e Vigilância em Saúde, Maria Goretti David; a diretora-geral da Secretaria de Estado da Educação, Silvana Avelar; e Felipe Braga Cortês, diretor do Departamento de Política para Pessoa com Deficiência da Secretaria de Desenvolvimento Social e Família.

 

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Estado lança edital para professores do ensino fundamental atuarem nos EUA

Professores do ensino fundamental das redes pública e privada do Paraná podem se inscrever para um intercâmbio em Utah, na região Oeste dos Estados Unidos.

Os selecionados irão atuar por um período de até três anos no ensino da língua portuguesa para alunos da rede pública norte-americana com idade entre 6 e 15 anos, em turmas da 1ª à 9ª série. As inscrições são gratuitas e seguem até 10 de março.

A iniciativa faz parte do Programa de Imersão Dupla em Português do Estado de Utah, com amparo em um memorando de entendimento entre a Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e a Secretaria de Educação de Utah, instituição responsável pelo processo seletivo. O objetivo é promover oportunidade de crescimento profissional e pessoal para os professores paranaenses.

A seleção será em três etapas eliminatórias: análise de documentos, entrevista em inglês e avaliação de uma experiência didática em sala de aula, gravada em vídeo pelos candidatos aprovados na segunda etapa. Segundo o edital, os candidatos devem estar aptos para o ensino de disciplinas como português, matemática, estudos sociais, ciências, educação física, artes e cultura geral.

Os professores interessados devem comprovar licenciatura em Pedagogia, Letras, Ciências, Matemática, entre outras áreas, além de experiência nos últimos três anos como docente do ensino fundamental em escolas públicas ou privadas do Paraná. Eles também precisam apresentar proficiência na língua inglesa equivalente a B1 (nível intermediário) do Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas (CEFR), um padrão internacional que classifica a fluência em dezenas de idiomas.

OPORTUNIDADE – Segundo o secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, Aldo Nelson Bona, o programa contribui para a qualificação dos professores paranaenses. “O intercâmbio internacional é uma forma de os professores se qualificarem e ampliarem seus repertórios. Muito além da possibilidade de aprimorar o outro idioma, viver e trabalhar no Exterior assegura inúmeros benefícios pessoais, ao mesmo tempo em que enriquece de maneira prática e eficaz o currículo. Lidar com as diferenças culturais também representa uma oportunidade para vivenciar outras realidades”, afirma.

A coordenadora do programa na Secretaria de Educação de Utah, Silvia Juhas, destaca a importância dessa parceria institucional. “O programa proporciona aos professores paranaenses conhecer diferentes abordagens e metodologias de ensino que contribuem para o crescimento profissional e para os alunos americanos a oportunidade de ter professores nativos que ensinam a língua e também a cultura”, salienta.

Nos EUA, o ano letivo começa em agosto e termina em maio, com férias nos meses de junho e julho. Os docentes selecionados assinarão contrato de trabalho de tempo integral, com dedicação de 40 horas semanais, sendo 10 horas para planejamento e 30 horas para atividades em sala de aula.

Desde 2015 já foram selecionados 45 professores paranaenses pelo Programa de Imersão Dupla em Português do Estado de Utah, sendo que 38 permanecem trabalhando em território americano. Atualmente, o português é ensinado em sete distritos escolares do Estado de Utah.

BENEFÍCIOS – Os professores receberão remuneração que varia de US$ 45 mil anuais (renda bruta), o que equivale a R$ 234,4 mil, até US$ 58 mil, cerca de R$ 302,1 mil. Os salários serão pagos durante o ano letivo, iniciando na segunda metade do mês de setembro e finalizando na segunda metade do mês de agosto. Os professores também terão planos de saúde e odontológico e moradia provisória nas duas primeiras semanas.

O programa permite, ainda, o acompanhamento da família, com visto de trabalho em tempo parcial para o esposo ou a esposa e matrícula em escola pública para filhos com até 21 anos. Os custos de passagem e visto serão providenciados pelos candidatos.

Serviço:

Inscrições: até 10 de março – Edital AQUI

Avaliação da documentação: 11 a 16 de março

Entrevistas: 22 e 23 de março

Envio de vídeos com aulas: 31 de março

Avaliação de experiência didática: 1º a 24 de abril

Divulgação do resultado: 28 de abril

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Perguntas e respostas: veja como vai funcionar a nova campanha de vacinação contra a Covid-19

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) iniciou nesta segunda-feira (27) as novas estratégias de vacinação contra a Covid-19 no Paraná. A programação da Campanha de Vacinação 2023 inclui a aplicação dos imunizantes bivalentes da Pfizer/BioNTech, conforme as orientações que foram divulgadas pelo Ministério da Saúde por meio de Informe Técnico Operacional.

A vacina bivalente da farmacêutica norte-americana foi autorizada de forma temporária e emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no Brasil, para uso como dose de reforço com intervalo igual ou maior a quatro meses após a conclusão da série primária ou da vacinação de reforço monovalente em pessoas com 12 anos ou mais de idade.

O Paraná já recebeu 291.600 imunizantes bivalentes e já distribuiu 205,2 mil para as 22 Regionais de Saúde do Estado. Agora a Sesa esclarece as principais dúvidas sobre a aplicação das vacinas monovalentes e bivalentes contra a Covid-19 no Paraná. As orientações foram formalizadas pelo Ministério da Saúde. A meta é alcançar 90% do público-alvo.

Qual é o público-alvo da vacinação contra a Covid-19?

Início ou continuidade dos esquemas vacinas primários e reforços com as vacinas monovalentes:

- Crianças entre seis meses e 11 anos

- Adolescentes e adultos de 12 a 59 anos

Vacinação de reforço com a vacina bivalente:

- Idosos de 60 anos ou mais

- Pessoas vivendo em instituições de longa permanência a partir de 12 anos e os trabalhadores destes locais

- Imunocomprometidos a partir de 12 anos

- Indígenas, ribeirinhos e quilombolas a partir de 12 anos

- Gestantes e puérperas

- Trabalhadores de saúde

- Pessoas com deficiência permanente a partir de 12 anos

- População privada de liberdade e adolescentes cumprindo medidas socioeducativas

- Funcionários do sistema prisional

Pessoas desses grupos que tiverem apenas uma dose ou nenhuma deverão ser vacinadas com a vacina monovalente completando as duas primeiras doses iniciais.

Qual é a diferença entre as vacinas monovalentes e bivalentes?

A vacina monovalente possui uma cepa ou componente do vírus, já os imunizantes bivalentes protegem contra duas versões do vírus de uma só vez.

A monovalente contra a Covid-19 foi criada com a cepa original do vírus Sars-CoV-2, causador da doença. As bivalentes também foram produzidas com o vírus original, bem como com as cepas mais recentes da doença, da variante Ômicron - BA.1, BA.4 e BA.5, predominante no mundo.

As vacinas bivalentes são mais eficazes?

Observou-se que após a primeira onda de vacinação houve uma redução da proteção imunológica ao longo do tempo, principalmente nas faixas etárias com 60 anos e mais, sendo que essa redução se mostra mais proeminente com a Ômicron. As vacinas bivalentes elevam a efetividade da proteção para prevenção da doença sintomática e formas graves da Covid-19 inclusive para a Ômicron.

Me encaixo em um público-alvo, e agora?

As pessoas que se enquadram em um ou mais grupos elencados como público-alvo para vacinação contra a Covid-19 devem procurar a unidade de saúde do seu município de residência e se informar sobre possíveis agendamentos e disponibilidade das vacinas.

Como ainda não há doses para atender todos os públicos simultaneamente, o Ministério da Saúde recomenda o escalonamento de prioridades dentro dos grupos, considerando os de maior risco, até que todos possam ser contemplados. Nestes casos, cada município deverá definir sua própria estratégia de vacinação, de acordo com o número de doses disponíveis e a procura por cada uma delas.

Ao todo deverão ser cinco fases para essa imunização. A primeira engloba pessoas acima de 70 anos, pessoas que vivem em instituições de longa permanência, pacientes imunocomprometidos e comunidades ribeirinhas e quilombolas. A segunda etapa está prevista abrange pessoas de 60 a 69 anos, a terceira gestantes e puérperas, enquanto a quarta será direcionada a trabalhadores de saúde. Já a quinta fase será voltada para a vacinação de pessoas com deficiência permanente, privados de liberdade e funcionários do sistema prisional.

Qual é o intervalo necessário para entre monovalente e bivalente?

O esquema vacinal define que pessoas a partir de 12 anos que se encaixam nos grupos prioritários para aplicação da vacina bivalente devem ter finalizado o esquema primário completo de duas doses com vacinas monovalentes, respeitando o intervalo mínimo de quatro meses da última dose de vacina monovalente recebida.

Pessoas não vacinadas ou que receberam apenas uma dose da vacina monovalente devem iniciar ou completar o esquema primário (básico) com duas doses de vacina monovalentes. Após completar este esquema, a dose bivalente poderá ser aplicada com intervalo mínimo de quatro meses da última dose recomendada.

Por que se vacinar?

Considerando que a efetividade das vacinas diminui com o passar do tempo, faz-se necessário essa renovação da proteção para prevenção da doença. Os imunizantes protegem contra as formais mais graves da Covid-19, evitando o agravamento do quadro clínico em casos de infecção pelo vírus.

Tomei duas doses no esquema primário e agora tomei a bivalente, preciso de mais doses?

Não. As pessoas que receberem a dose de reforço da vacina bivalente terão o seu esquema de vacinação encerrado. Isso significa que só deverão receber novas doses caso seja recomendado em outras campanhas.

 

 

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

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