A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) recomenda a aplicação da dose de reforço com a vacina bivalente contra a Covid-19 para todas as pessoas acima de 18 anos.
A orientação segue a nova normativa do Programa Nacional de Imunizações (PNI), oficializada pelo Ministério da Saúde nesta segunda-feira (24) por meio da Nota Técnica nº 30/2023 da Coordenação-Geral de Incorporação Científica e Imunização (CGICI).
Segundo o documento, a recomendação se aplica a todas as pessoas acima de 18 anos que tenham recebido pelo menos duas doses do esquema primário e considera a disponibilidade de vacinas bivalentes e a necessidade de atualização de resposta imunológica da população para as novas variantes da doença.
Agora, cada município deverá organizar o chamamento do novo público, de acordo com a demanda e quantidade de doses disponíveis. Inicialmente, as equipes municipais poderão utilizar as vacinas que possuem em estoque até que novas remessas sejam enviadas pelo governo federal.
“Já aguardávamos essa orientação visto que a adesão do imunizante está abaixo do esperado em todo o Brasil e temos doses disponíveis. Não queremos vacinas estocadas, queremos vacina no braço. O Paraná está preparado para essa ampliação e continuará atuando em parceria com os municípios para vacinar o maior número de pessoas possíveis”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
A vacinação contra a Covid-19 no Paraná com as doses bivalentes completa dois meses nesta quinta-feira (27) e registra até esta terça-feira (25) 666 mil doses aplicadas. O número corresponde a 45% das 1,5 milhão das doses enviadas aos municípios.
O Estado está preparando, ainda para essa semana, um novo envio de 156 mil doses que estão armazenadas no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar) em Curitiba, para as 22 Regionais de Saúde. A Sesa deve receber nos próximos dias um novo lote do Ministério da Saúde que será destinado também para a ampliação do novo público.
No Brasil, 10,5 milhões de pessoas receberam a dose de reforço com a bivalente. O Estado é o 5º no ranking nacional com o maior número de doses aplicadas, em números absolutos, atrás de São Paulo (3,3 milhões de doses), Minas Gerais (1,1 milhão), Rio de Janeiro (1 milhão) e Rio Grande do Sul (712 mil).
Anteriormente a vacinação com a bivalente era recomendada apenas para idosos acima de 60 anos, pessoas com comorbidades, pessoas vivendo em instituições de longa permanência a partir de 12 anos e trabalhadores dessas instituições, imunocomprometidos (também a partir de 12 anos), indígenas, ribeirinhos e quilombolas (acima de 12 anos), gestantes e puérperas, trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência permanente (a partir de 12 anos), população privada de liberdade e adolescentes em medidas socioeducativas e funcionários dessas unidades.
Por - AEN
O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e em parceria com Sebrae/PR, começou nesta segunda-feira (24) uma capacitação para os Núcleos de Inovação Tecnológica (NIT) das sete universidades estaduais.
O objetivo é ampliar e fortalecer as pesquisas acadêmicas para gerar ideias inovadoras e novos negócios com potencial de mercado.
Com amparo no Programa Habitats Paraná de Inovação, idealizado pelo Sebrae/PR, a iniciativa envolve dois encontros presenciais, oito workshops e duas mentorias em formato online. O conteúdo é voltado para o aperfeiçoamento dos NITs, ecossistemas de inovação e incubação de empresas. Serão trabalhados temas como modelos de negócios, portfólio e gestão de serviços, prospecção de projetos, estrutura operacional. A programação segue até o mês de julho.
Os NITs são estruturas que incentivam a gestão da propriedade intelectual e a promoção da cultura empreendedora. Nesses ambientes promotores de inovação, professores e profissionais da carreira técnica administrativa atuam com foco no aumento da competitividade empresarial paranaense, no fomento de vocações produtivas e tecnológicas e na geração de trabalho, emprego e renda.
A assessora da Seti, Erika Dmitruk, explica que os NITs realizam a articulação entre os segmentos produtivos acadêmico e empresarial e o setor público para a formalização de parcerias de pesquisa, desenvolvimento e inovação. “Essa capacitação aborda conceitos empresariais e organizacionais e metodologias de atendimento às demandas da sociedade e do mercado, além de metodologias para organização de portfólio de invenções e outros ativos disponíveis nas universidades estaduais do Paraná”, afirma.
“O intuito é atuar com mais agilidade e segurança no compartilhamento dos ativos de ciência e tecnologia do Paraná para que o conhecimento produzido na universidade possa impactar positivamente um maior número de paranaenses, gerando desenvolvimento sustentável e qualidade de vida”, diz Erika.
TRANSFORMAÇÃO – O gerente da Unidade de Ambiente de Negócios do Sebrae/PR, Luiz Marcelo Padilha, ressalta a importância de conectar a pesquisa promovida nas instituições de ensino com o mercado de trabalho. “Acreditamos que a inovação permite transformar e trazer mudanças significativas para a sociedade. A nossa parceria vem nesse sentido, de fazer acontecer e ampliar as conexões do ambiente acadêmico com o mercado de trabalho, de modo que as soluções apresentem benefícios para todos os envolvidos e elas possam alavancar ainda mais os pequenos negócios”, comenta.
Os inscritos na capacitação atuam nos NITs ligados às universidades estaduais de Londrina (UEL), Maringá (UEM), Ponta Grossa (UEPG), do Oeste do Paraná (Unioeste), do Centro-Oeste (Unicentro), do Norte do Paraná (UENP), do Paraná (Unespar). Além do público das instituições de ensino, os gerentes regionais do Sebrae/PR também participam dessa qualificação.
Por - AEN
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) alerta para a baixa procura pela vacina bivalente contra a Covid-19 no Paraná.
Segundo os dados, dentre os mais de 3,4 milhões de paranaenses elegíveis para receberem a dose, apenas 19% se vacinaram até essa segunda-feira (24). A meta é atingir pelo menos 90% desse público.
Ao todo, 659.717 vacinas foram aplicadas, pouco mais de 43% dentre as 1,5 milhão de doses enviadas aos municípios. O Estado possui, ainda, 156 mil doses armazenadas no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), em Curitiba, e deve receber novas remessas do Ministério da Saúde nos próximos dias.
“Precisamos relembrar que a pandemia da Covid-19 não acabou totalmente e que devemos continuar vacinando para manter a proteção contra as cepas do vírus Sars-CoV-2. Por isso, pedimos para que a população procure uma sala de vacina mais próxima da sua residência e faça a imunização”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
No último dia 15 deste mês, a Sesa promoveu o Dia D de vacinação em todo o Estado, registrando mais de 300 mil doses aplicadas, incluindo vacinas de rotina e de campanhas vigentes (Covid-19 e Influenza). Destas, 61 mil foram da bivalente contra a Covid-19.
DADOS – No Brasil, 10,3 milhões de vacinas bivalentes contra a Covid-19 já foram aplicadas. O Paraná é o 5º estado do País com o maior número de doses aplicadas do imunizante, em números absolutos (659.717), atrás de São Paulo (3.278.094 doses), Minas Gerais (1.098.004), Rio de Janeiro (1.073.485) e Rio Grande do Sul (702.230).
Ainda em números absolutos, as cidades que mais aplicaram bivalentes no Paraná foram Curitiba (159.968 doses), Londrina (30.940), Maringá (29.266), Ponta Grossa (18.837) e Cascavel (16.125). Já com relação à cobertura vacinal, os municípios com maior porcentagem de vacinados são Atalaia (47% do público-alvo), Brasilândia do Sul (46%), Jundiaí do Sul (45%), São Tomé (45%) e Quinta do Sol (45%).
A Capital do Estado também aparece em 5º lugar dentre as cidades com as maiores aplicações do País (159.968), atrás de São Paulo (1.092.668 doses), Rio de Janeiro (665.827), Belo Horizonte (206.459) e Brasília (173.942).
GRUPOS – Dentre as doses aplicadas, a maioria considera a faixa etária (537.017 doses), seguidas pelo grupo de trabalhadores de saúde (50.391), comorbidades (41.776), gestantes (5.782), povos indígenas (5.284), pessoas institucionalizadas (5.030) e pessoas com deficiência (4.876).
Cerca de 57% dos vacinados no Paraná são do sexo feminino, com faixa etária de 65 a 69 anos (68.224 doses), seguido pelas pessoas de 60 a 64 anos (66.895), 80 anos ou mais (52.014) e 75 a 79 anos (43.409). No público masculino, a maioria das doses corresponde aos idosos de 65 a 69 anos (57.882), seguido pelas idades de 70 a 74 anos (54.996), 60 a 64 anos (52.017) e 80 anos ou mais (38.567).
QUEM PODE SE VACINAR – Podem se vacinar pessoas que tenham completado o esquema vacinal primário com ao menos duas doses, há pelo menos quatro meses, e estejam incluídas dentro dos grupos prioritários. São eles: idosos acima de 60 anos, pessoas com comorbidades, pessoas vivendo em instituições de longa permanência a partir de 12 anos e trabalhadores dessas instituições, imunocomprometidos (também a partir de 12 anos), indígenas, ribeirinhos e quilombolas (acima de 12 anos), gestantes e puérperas, trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência permanente (a partir de 12 anos), população privada de liberdade e adolescentes em medidas socioeducativas e funcionários dessas unidades.
A Secretaria ainda aguarda a orientação do Ministério da Saúde para ampliação dos grupos prioritários ou liberação da vacina bivalente para as demais faixas etárias.
Por - AEN
O Estado do Paraná, com o apoio da Organização Panamericana de Saúde (Opas), e em parceria com a Fiocruz de Minas Gerais e a Fundação Ezequiel Dias (Funed), deu início nesta segunda-feira (24) ao treinamento em sequenciamento genômico do vírus chikungunya.
A atividade, que acontece no Laboratório Central do Estado (Lacen), se estenderá até o dia 28, quando o trabalho de sequenciamento já estará concluído.
“O Lacen é reconhecido nacionalmente por seu padrão de qualidade e, com este apoio, iremos avançar ainda mais no combate à chikungunya no Paraná. O Governo do Estado tem promovido uma luta implacável contra a expansão das arboviroses e este é mais um passo nesta linha”, comentou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
Para a capacitação, estão sendo analisadas amostras de pacientes com febre chikungunya que foram coletadas nas macrorregiões Oeste e Norte do Estado durante o ano de 2023. Com a conclusão da pesquisa, será possível mapear e conhecer de maneira mais profunda a origem e evolução da doença.
“Esta estratégia é fundamental para mapearmos as origens do vírus e, nesse sentido, compreender melhor o seu comportamento. Com a conclusão do treinamento, não teremos somente maior dimensão da doença como também teremos profissionais com maior capacitação para monitorá-la”, destacou a diretora do Lacen, Irina Nastassja Riediger.
Os novos dados contribuirão, ainda, para complementar as informações geradas pela rede de unidades sentinelas no Estado, dedicadas a realizar o monitoramento e a precisar a circulação de arboviroses. Hoje, o Paraná conta com 60 unidades deste tipo, distribuídas pelas 22 Regionais de Saúde, sendo a rede mais robusta em toda a União.
A rede sentinela é uma estratégia que permite uma avaliação mais precisa da atuação das arboviroses em todas as regiões do Paraná. Estas unidades são responsáveis pela coleta de material para análise laboratorial em pessoas que buscam atendimento de saúde e que apresentem sintomas que possam sugerir uma infecção de chikungunya.
DADOS – De acordo com o último informe epidemiológico publicado pelo Estado, na semana passada o Paraná somava 1.395 notificações de chikungunya, além de 187 casos confirmados da doença, sendo 49 importados e 116 autóctones.
Por -AEN
O Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv) reforçou o policiamento nas rodovias estaduais e registrou redução de 29% no número de mortes causadas por acidentes de trânsito durante o feriado de Tiradentes, na comparação com o ano de 2022.
A operação foi iniciada à zero hora de quinta-feira (20) e encerrada na manhã desta segunda (24).
No ano passado, no mesmo período, foram registrados 50 acidentes, com sete mortes e 46 feridos. Em 2023, houve 42 acidentes (-16%), com cinco mortes (-29%) e 43 feridos (-7%).
Durante a Operação Tiradentes, o BPRv contou também com cães farejadores, possibilitando a fiscalização rápida nos veículos para a localização de drogas e armas. Ao todo, foram apreendidos 103 quilos de drogas ao longo da operação.
“As ações aconteceram com o objetivo de intensificar a fiscalização nas rodovias estaduais e isso possibilitou a redução nos acidentes, mortes e feridos. Além disso, registramos a expressiva apreensão de mais de 100 quilos de drogas que eram transportadas pelas rodovias ao longo do feriado, o que também contribuiu para maior segurança aos usuários das rodovias”, destacou o tenente Sidinei Hudach, do BPRv.
Em relação à embriaguez ao volante, as notificações aos motoristas cresceram 12%, passando de 17 para 19. Já em ambos os anos, uma pessoa foi presa por dirigir sob efeito do álcool.
No total, 5.381 motoristas foram flagrados em excesso de velocidade nas rodovias estaduais do Paraná. Além disso, foram 1.384 autos de infração de trânsito por diferentes irregularidades como, por exemplo, dirigir sem cinto de segurança, ultrapassagem em local proibido e uso incorreto da cadeirinha para crianças.
Por - AEN
Voluntários da Copel realizam a entrega de 4,7 mil cestas básicas a 22 instituições educacionais e de assistência social cadastradas em chamada pública permanente destinada a essas entidades. A doação é resultado da campanha Fatura Solidária, desenvolvida ao longo da pandemia.
A empresa convidou seus clientes a aderirem à fatura digital, enviada por e-mail, e ao débito automático. Em troca, até o final de 2022 a empresa depositou em um fundo o valor de R$ 2,00 a cada conversão da conta de luz em papel para a digital e de R$ 3,00 a cada cadastro de débito em conta.
Estes recursos garantiram, durante a pandemia, a compra de respiradores e ventiladores para o atendimento de pacientes de Covid-19 na rede pública de saúde.
“Agora, a ideia é que esta doação de alimentos ajude a combater os efeitos que a pandemia trouxe sobre a economia das famílias assistidas por nossas instituições parceiras, fortalecendo a saúde do corpo e dando mais tranquilidade quanto à manutenção de suas atividades. E isso foi possível graças ao engajamento dos nossos clientes”, explica o superintendente de Gestão, Diego Augusto Correa.
Nesta etapa, foram investidos R$ 481 mil na compra de aproximadamente 94 toneladas de alimentos, entregues para instituições em todas as regiões do Estado. Os produtos poderão ser utilizados pela própria instituição para atendimento a seus públicos, ou entregues para uso direto pelas famílias atendidas, em Campo Mourão, Capitão Leônidas Marques, Cascavel, Curitiba, Lobato, Londrina, Maringá, Medianeira, Pinhais, Ponta Grossa e Umuarama.
Em Londrina, o Instituto Londrinense de Educação para Crianças Excepcionais (Ilece) foi uma das instituições contempladas. De acordo com a diretora pedagógica, Sara Cristina Daccache Livoratti, o alimento doado será de grande importância para auxiliar as famílias de baixa renda atendidas pela instituição.
“Neste pós-pandemia observamos pessoas que ainda não conseguiram retomar suas vidas da maneira como precisam. Ainda que recebam benefício de prestação continuada, não é suficiente para se manter com as questões de alimentação e saúde. Estas doações são muito bem-vindas”, avalia.
Outra instituição beneficiada foi a ONG Viver, que dá acolhimento, amparo e apoio a pacientes de câncer infantil e suas famílias em Londrina. A coordenadora de projetos Poliana Nadim considera a doação impactante.
“Muitas vezes, começamos o mês sem saber como conseguir doações para o próximo período, porque dependemos exclusivamente de contribuições da comunidade, pedidas pelo telemarketing e que nos chegam através do Nota Paraná. Esta doação nos ajuda a manter o apoio a esse público que está passando por um período tão difícil”, relata.
Po r- AEN