O Governo do Paraná, por meio da Secretaria da Fazenda, repassou aos municípios paranaenses no mês de agosto R$ 902,9 milhões.
Os recursos vêm da parcela da arrecadação de tributos cuja transferência ao município é estabelecida pela Constituição. Ao todo, já foram transferidos no ano de 2023 aproximadamente R$ 8,5 bilhões ao longo de oito meses.
Do total repassado em agosto, R$ 796,7 milhões foram provenientes do Imposto Sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que representa 25% da arrecadação total do Estado, incluindo transferências da União. O Estado destina 20% do tributo para o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). Após essa cota ser subtraída, são feitos os cálculos de repasses às cidades. O valor dos repasses oriundos do ICMS aumentou em agosto, em relação a julho (R$ 727,2 milhões).
Além do ICMS, o montante total de agosto também inclui R$ 98,7 milhões provenientes do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), R$ 6,6 milhões do Fundo de Exportação e R$ 934,7 mil em royalties do petróleo.
Os repasses aos 399 municípios do Estado são revertidos em serviços públicos prestados à população nas áreas da saúde, educação, segurança pública, transporte e infraestrutura.
LEGISLAÇÃO – As transferências de recursos aos municípios são feitas de acordo com os Índices de Participação dos Municípios (IPM), e seguem as regras constitucionais. Os índices são calculados anualmente e levam em consideração uma série de critérios estabelecidos pelas leis estaduais. Cada ajuste no índice é então aplicado no ano subsequente.
Confira as cidades que mais receberam repasses em agosto de 2023:
Curitiba (R$ 90,6 milhões)
Araucária (R$ 57,7 milhões)
São José dos Pinhais (R$ 34,5 milhões)
Londrina (R$ 24,6 milhões)
Maringá (R$ 23,9 milhões)
Ponta Grossa (R$ 21,8 milhões)
Cascavel (R$ 20,5 milhões)
Foz do Iguaçu (R$ 17,9 milhões)
Toledo (R$ 15,7 milhões)
Guarapuava (R$ 13,2 milhões)
Paranaguá (R$ 11,5 milhões)
Castro (R$ 9,9 milhões)
Pinhais (R$ 8,3 milhões)
Ortigueira (R$ 7,9 milhões)
Campo Largo (R$ 7,7 milhões)
Os valores destinados a cada um dos municípios do Estado podem ser acessados pelo Portal da Transparência.
Por - AEN
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) oferta 98 vagas para estudantes dos ensinos médio, técnico e superior. As inscrições estarão disponíveis entre 4 e 12 de setembro, até às 23h59. A instituição oferece vagas em 41 municípios paranaenses.
Setenta e cinco vagas são do nível superior, 15 para pessoas de nível superior com deficiência, quatro para alunos do ensino médio regular e duas para médio profissional integrado. Além de quatro para nível técnico subsequente. As vagas de nível superior são voltadas para estudantes dos cursos de Direito, Informática e Arquitetura.
Durante o período de inscrição, os interessados deverão preencher o formulário disponível no site da PCPR e se inscrever na vaga ofertada no site da Central de Estágios do Paraná. Os candidatos inscritos terão o histórico escolar analisado. Para cada uma das vagas os três candidatos melhor classificados pela média acadêmica e aprovados em análise curricular serão chamados para entrevista pessoal em uma unidade da PCPR.
São requisitos para candidatura o estudante ter idade mínima de 16 anos, possuir cadastro ativo e atualizado no site da Central de Estágios, não prestar estágio simultaneamente em mais de um órgão estadual, pertencer a uma das instituições de ensino conveniadas com o Governo do Paraná e não ter realizado estágio de nível médio, técnico ou superior vinculado à Central de Estágio no prazo máximo de dois anos.
Para mais informações acesse www.policiacivil.pr.gov.br/estagio.
VAGAS - As cidades que possuem vagas abertas são: Curitiba, Campo Largo, Colombo, Piraquara, Bocaiúva do Sul, Campina Grande do Sul, Pinhais, São José dos Pinhais, Paranaguá, São Mateus do Sul, União da Vitória, Guarapuava, Cascavel, Telêmaco Borba, Rio Negro, Chopinzinho, Jaguariaíva, Ubiratã, Reserva, Santo Antônio do Sudoeste, Maringá, Londrina, Arapoti, Andirá, Carlópolis, Jaguapitã, Marmeleiro, Ortigueira, Pontal do Paraná, Santa Helena, São João do Triunfo, Sarandi, Ponta Grossa, Arapongas, Rolândia, Irati, Marechal Cândido Rondon, Araucária, Engenheiro Beltrão e Joaquim Távora.
Por - AEN
O mês inicia com uma importante ação de conscientização e prevenção do suicídio no Paraná: o Setembro Amarelo.
A campanha é nacional e ampla, tendo como principal objetivo o debate sobre o tema, a fim de diminuir o estigma e chegar mais perto das pessoas que necessitam de ajuda. Durante o mês, várias ações serão intensificadas no Estado, com campanhas informativas e capacitações.
De acordo com a Divisão de Saúde Mental da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), a mortalidade por suicídio atinge majoritariamente os homens. Ele é o final de uma complexa rede de fatores. De acordo com profissionais da saúde, é multifatorial, ou seja, depende de vários fatores para ser compreendido. Essas causas podem estar relacionadas a contextos econômicos, religiosos, sociais, biológicos, ambientais, culturais, psicológicos e psiquiátricos.
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), todos os anos, mais pessoas morrem como resultado de suicídio do que HIV, malária ou câncer de mama.
“O Setembro Amarelo é um importante momento para identificarmos a necessidade de falar sobre o tema, entretanto, precisamos garantir que essas ações de prevenção ocorram o ano todo, garantindo o cuidado integral em saúde mental daqueles que necessitarem”, enfatizou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
No Paraná, a Divisão de Saúde Mental (DVSAM) elaborou, em parceria com a Escola de Saúde Pública do Paraná (ESPP), um Curso de Prevenção do Suicídio, na modalidade Ensino a Distância (Ead). O curso, com duração de 65 horas, está disponibilizado para todo o Brasil com apoio do Ministério da Saúde. É gratuito, voltado aos profissionais de saúde e também da Rede Intersetorial (assistência social, educação, entre outros).
Por meio das 22 Regionais de Saúde, que atuam em todos os municípios, a Secretaria também distribuirá material informativo sobre medidas preventivas, além de promover mobilizações sobre o tema.
“Atualmente sabe-se que falar sobre o suicídio é essencial para que possamos de fato preveni-lo, conforme orienta a OMS. O tema que já foi um grande tabu e ações como essas auxiliam e permitem que as pessoas falem mais sobre isso, inclusive que saibam onde buscar ajuda”, disse a coordenadora da DVSAM da Sesa, Suelen Gonçalo.
ORIGEM DA DATA – Em setembro de 1994, nos Estados Unidos, o jovem de 17 anos Mike Emme cometeu suicídio. Ele tinha um Mustang 68 amarelo e, no dia do seu velório, seus pais e amigos decidiram distribuir cartões amarrados em fitas amarelas com frases de apoio para pessoas que pudessem estar enfrentando problemas emocionais.
Para reforçar ainda mais a importância da conscientização sobre o tema, foi estabelecido, mundialmente, o dia 10 de setembro como o Dia Mundial da Prevenção do Suicídio (DMPS). A data representa um compromisso global de focar a atenção na prevenção.
ONDE BUSCAR AJUDA – A orientação é buscar o CVV – Centro de Valorização da Vida, pelo 188 ou http://www.cvv.org.br/, serviços de urgência (192), pronto atendimentos, Unidades Básicas de Saúde e CAPS, e a Ouvidoria-Geral da Saúde, no 0800 644 44 14.
Por - AEN
“Plantio direto”, “sistema plantio direto”, “sistema de plantio direto”, são algumas entre dezenas das denominações que pesquisadores do IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná) e instituições parceiras encontraram em levantamento feito em artigos de periódicos científicos.
Essa questão conceitual gera dificuldades na compreensão dos impactos das tecnologias, seja no campo da pesquisa, ensino e extensão rural, seja na formulação de políticas públicas para o segmento.
“Nessa profusão de denominações, o mesmo ‘nome’ é aplicado a diferentes práticas ou, ao contrário, termos diversos se referindo a um só procedimento técnico”, diz o engenheiro-agrônomo Edivan José Possamai, do IDR-Paraná. “É necessário fazer uma padronização”, ele defende em artigo recentemente publicado na Revista Brasileira de Ciência do Solo.
O estudo partiu de uma ampla revisão do uso dos conceitos “plantio direto” e “sistema plantio direto” na literatura brasileira, complementada com dois estudos de caso de situações no Paraná para demonstrar as implicações da miscelânea de conceitos.
De acordo com Possamai, os dois termos são recorrentes entre os profissionais da área, e muitas vezes utilizados de forma pouco precisa. “Por exemplo, ‘plantio direto’ é uma prática conservacionista, já ‘sistema plantio direto’ é um modelo de produção baseado na adoção de rotação de culturas conjugada com o revolvimento mínimo e a manutenção da cobertura permanente do solo”, explica.
Para ele, mesmo a definição de “rotação de culturas” exige maior precisão. “É preciso definir o número de espécies ao longo de uma escala de tempo para sua correta caracterização”, afirma Possamai.
Interessados no tema podem acessar gratuitamente o artigo Adoption of the no-tillage system in Paraná State: a (re)view (em inglês).
O artigo conta ainda com a autoria de Paulo Cesar Conceição e Caroline Amadori, da UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná); Marie Luise Carolina Bartz, da Universidade de Coimbra, Portugal; Ricardo Ralisch, da UEL (Universidade Estadual de Londrina); e, ainda, Marcelo Vicensi e Ericson Fagundes Marx, do IDR-Paraná.
Por - AEN
De janeiro a julho deste ano, 53.179 pessoas entre 18 e 29 anos foram contratadas formalmente no Paraná, o que representa 41,98% de todos os 126.664 contratos de trabalho assinados por jovens na região Sul do País nesse período.
Santa Catarina teve saldo de 39.404 jovens com carteira assinada, enquanto o Rio Grande do Sul criou 34.081 novas vagas formais para esta faixa etária.
Ainda no acumulado do ano, o Estado ocupa o quarto lugar no ranking nacional de empregabilidade de pessoas entre 18 e 29 anos, atrás de São Paulo (229.118), Minas Gerais (94.036) e Rio de Janeiro (64.222). Os dados são do Caged (Cadastro Nacional de Empregados e Desempregados).
Somente no mês de julho, 6.584 jovens conseguiram uma colocação no mercado de trabalho com carteira assinada no Paraná, desempenho que representa 58,49% das 11.256 vagas ocupadas por esta faixa etária em toda região Sul. Santa Catarina encerrou o mês com um saldo de 3.275 novas vagas para esta faixa etária e o Rio Grande do Sul com 1.397.
No ranking nacional de julho, o Paraná também terminou em quarto lugar, atrás novamente dos três estados mais populosos: São Paulo (34.038), Minas Gerais (11.229) e Rio de Janeiro (10.432).
Comércio, serviços administrativos e indústrias foram as áreas que mais contrataram jovens em julho deste ano, conforme dados do Caged. Atividades com vendas geraram 1.620 novas vagas, enquanto os serviços administrativos empregaram formalmente 1.491 jovens. Em terceiro aparece a área de bens e serviços industriais, com 1.285 empregos com carteira assinada.
Para o secretário de Estado do Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Moraes, esse levantamento reforça o potencial do Estado na criação de novos empregos formais. "O saldo de jovens empregados com carteira assinada no Paraná no mês passado foi 100% superior a Santa Catarina e 370% superior ao Rio Grande do Sul. Isso é resultado de um trabalho integrado do Estado com o setor privado e de um grande momento da economia local", acrescentou.
Confira os relatórios do
e do .
Por - AEN
As Agências do Trabalhador do Paraná e postos avançados começam a semana com a oferta de 14.559 vagas com carteira assinada no Estado.
A maior parte é para auxiliar de linha de produção, com 3.286 oportunidades. Na sequência, aparecem as funções de magarefe, com 455 vagas, abatedor de aves, com 341, e operador de telemarketing ativo e receptivo, com 320.
A Região Metropolitana de Cascavel concentra o maior volume de postos de trabalho disponíveis (3.885). São ofertadas 946 vagas para auxiliar de linha de produção, 315 para magarefe, 240 para operador de processo de produção e 200 para abatedor de aves.
Na sequência, está a Grande Curitiba, com 3.363 postos de trabalho. São 320 para operador de telemarketing ativo e receptivo, 240 para operador de telemarketing receptivo, 231 para operador de telemarketing ativo e 172 para auxiliar de linha de produção.
Na Capital, a Agência do Trabalhador Central oferta 25 vagas para preenchimento urgente: auxiliar de cozinha (12), analista contábil (04), cozinheiro de restaurante (03), cuidador de pessoas idosas e dependentes (03) e analista de recursos humanos (03).
Nas demais regionais do Interior são destaques Londrina (1.364), Pato Branco (1.148) e Foz do Iguaçu (1.135). Em Londrina, as funções que lideram as ofertas de vagas são auxiliar de linha de produção, com 193 vagas, alimentador de linha de produção, com 83, carregador (armazém), com 60, e auxiliar de produção de gorduras vegetais comestíveis, com 46 oportunidades.
Em Pato Branco, os destaques são para auxiliar de linha de produção (371), auxiliar de almoxarifado (61), trabalhador da avicultura de corte (45) e vendedor interno (44).
Em Francisco Beltrão, há oferta de emprego para auxiliar de linha de produção, com 225 oportunidades, abatedor de avicultura de corte, com 36, costureiro, com 26, e trabalhador de avicultura de postura, com 14.
Na região de Foz do Iguaçu são 404 vagas para auxiliar de linha de produção, 82 para operador de caixa, 80 para abatedor de aves e 55 para alimentador de linha de produção.
ATENDIMENTO – Os interessados em ocupar as vagas devem buscar orientações entrando em contato com a unidade da Agência do Trabalhador de seu município. Para evitar aglomeração, a sugestão é que o atendimento seja feito com horário marcado. O agendamento deve ser feito AQUI.