Leilão de veículos promovido pelo Governo do Estado arrecada R$ 1,8 milhão

O leilão de veículos e sucatas de automóveis promovido pela Secretaria da Administração e da Previdência no final do mês de março arrecadou R$ 1.830.150,75.

Foram mais de 500 pessoas (físicas e jurídicas) cadastradas para participar do certame. Em alguns itens, houve cerca de 50 lances até o arremate. No total, dos 321 itens disponibilizados (entre veículos e sucatas), apenas 17 não foram arrematados.

Os veículos leiloados eram da frota oficial do Estado, mas já sem utilização pelo poder público. A maior parte poderia ser recuperada, o que aumentou a procura de interessados.

“O resultado superou nossas expectativas e representa recursos que voltam para o caixa do estado em forma de receita. Com isso garantimos que o valor seja aplicado em serviços e ações que atendam as demandas dos paranaenses”, disse a secretária da Administração em exercício, Luciana Carla de Azevedo.

BALANÇO – Desde 2019, o Departamento de Transporte Oficial do Paraná, da Secretaria da Administração e da Previdência, já promoveu oito leilões de veículos e sucatas. Aproximadamente 1,8 mil itens foram arrematados e o valor arrecadado com os certames foi R$ 14.561.762,60.

 

 

 

 

 

 

 

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 Concessões rodoviárias: Ministério dos Transportes confirma aporte para descontos maiores que 18%

Após uma série de conversas e negociações com o Governo do Estado, o ministro dos Transportes, Renan Filho, confirmou nesta quarta-feira (12) que o modelo de concessão dos dois primeiros lotes de rodovias do Paraná contará com o depósito do aporte somente se o desconto sobre a tarifa teto do pedágio for maior que 18%.

O aumento da curva de aporte vai dar incentivos para que os descontos na tarifa sejam maiores.

O governador Carlos Massa Ratinho Junior afirmou que houve um amplo debate público para a construção do modelo que vai a leilão, buscando reduzir o preço do pedágio no Estado. “O aporte para descontos acima de 18% na tarifa foi uma grande conquista do setor produtivo e de toda a população paranaense para que tenhamos um pedágio mais barato”, salientou.

“É uma negociação que estamos fazendo desde o início desta nova gestão e que foi atendida pelo ministério. Esse modelo também garante as obras que o Paraná tanto precisa e está sendo construído com transparência, ao contrário das concessões anteriores”, afirmou o governador. “O Paraná se tornou mais uma vez referência ao construir um modelo pautado pelo diálogo, que inclui rodovias federais e estaduais e garante, ao mesmo tempo, a modicidade na tarifa e obras importantes nas nossas estradas. Queremos dar agora celeridade para finalizar esse processo o quanto antes. Essa é uma conquista de todo o povo paranaense”.

Em audiência pública na Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados, o ministro também destacou que o cronograma de publicação do edital e da sessão pública de leilão dos dois primeiros lotes de rodovias serão definidos após o retorno do presidente Luiz Inácio Lula da Silva da viagem à China.

Renan Filho salientou que o leilão dos dois primeiros lotes do Paraná será a primeira concessão de rodovias realizada pelo atual governo e deve acontecer ainda neste ano. O modelo deve ser replicado nas concessões de Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. “Estou muito animado com o novo modelo de concessão do Paraná, que provavelmente será replicado no Brasil. Porque ele busca eficiência de uma concessão que leva a leilão rodovias federais e estaduais a fim de garantir um pedágio mais barato, com mais investimentos”, disse.

“Estamos fazendo uma modernização. Tanto o Governo do Paraná quanto o governo federal têm os mesmos anseios, e chegar a essa negociação representa que os dois estão afinados”, ressaltou o ministro. “Vários estados se ressentem do alto custo do pedágio, e a gente buscou mais modicidade tarifária e também investimentos robustos, que vão reestruturar a infraestrutura rodoviária do Paraná”.

O secretário estadual de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, destacou que o programa de concessões construído pelo Paraná junto com o governo federal funcionará como referência para o País. “Essa curva maior de aporte garante aquilo que sempre defendemos: descontos maiores no pedágio, com uma tarifa justa que garanta as obras necessárias para as nossas rodovias, com prazo determinado de execução, além de um leilão transparente na Bolsa de Valores”, afirmou.

CONCESSÕES RODOVIÁRIAS – Dos seis lotes previstos, os dois primeiros já forma analisados pelo Tribunal de Contas da União e, após passar por alguns ajustes, estão aguardando o aval do governo federal para ir a leilão. Os outros quatro trechos estão, atualmente, em análise no TCU.

Ao todo, o programa de concessões abrange 3,3 mil quilômetros de rodovias federais e estaduais, dos quais 1.782 quilômetros devem ser duplicados. A previsão de investimentos é de R$ 50 bilhões em obras nos primeiros anos do contrato, que tem prazo de 30 anos.

 

 

 

 

 

 

 

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 Estado repassa aos municípios R$ 3,8 bilhões em recursos do ICMS e IPVA no trimestre

O Governo do Estado repassou cerca de R$ 3,8 bilhões aos municípios de janeiro a março de 2023. São transferências constitucionais da parcela que cabe às prefeituras nos recursos oriundos do ICMS (Imposto sobre Mercadorias e Serviços) e do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA).

Também estão incluídos fundo de exportação e royalties do petróleo.

O montante repassado em janeiro (R$ 1,81 bilhão), fevereiro (R$ 953,2 milhões) e março (R$ 1,02 bilhão) é revertido em serviços públicos prestados à população nas áreas da saúde, educação, segurança pública, transporte e infraestrutura.  

Do total, R$ 1,91 bilhão é do ICMS. O valor depositado aos municípios corresponde a 25% do arrecadado pelo Estado. Desse montante, 20% são direcionados ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). O imposto é o mais importante tributo em volume de recursos arrecadados, pois é distribuído de acordo com o Índice de Participação dos Municípios (IPM), cuja transferência é constitucional.  

O valor arrecadado em IPVA é dividido em partes iguais (50%) entre o Estado e os municípios, levando em conta cada veículo emplacado nas localidades. No primeiro trimestre a arrecadação inclui a quitação à vista do imposto e os pagamentos parcelados. De janeiro a março de 2023, os repasses somaram R$ 1,92 bilhão. Também foram destinados recursos do fundo de exportação (R$ 20,1 milhões) e royalties do petróleo (R$ 626 mil) arrecadados pelo Estado.  

As transferências são liberadas de acordo com os respectivos Índices de Participação dos Municípios (IPM), conforme determina a Constituição Federal. Eles são apurados anualmente para aplicação no exercício seguinte, observando os critérios estabelecidos pelas legislações estaduais. 

Confira as cidades que mais receberam repasses no período: 

Curitiba (R$ 639,3 milhões) 

Araucária (R$ 157,2 milhões) 

Londrina (R$ 155,3 milhões) 

Maringá (R$ 145,5 milhões) 

São José dos Pinhais (R$ 129,4 milhões) 

Cascavel (R$ 113,9 milhões) 

Ponta Grossa (R$ 105,4 milhões) 

Foz do Iguaçu (R$ 79,7 milhões) 

Toledo (R$ 66,6 milhões) 

Guarapuava (R$ 58,7 milhões) 

As demais prefeituras podem consultar os valores mensais e anuais por município AQUI.

 

 

 

 

 

 

 

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 Sustentabilidade: Paraná apresenta plano de agricultura de baixa emissão de carbono

O Governo do Paraná apresentou nesta quarta-feira (12) ao Ministério da Agricultura e Pecuária o Plano de Agricultura Baixa Emissão de Carbono Paraná (PAE ABC+ PR), uma série de ações que alinham o Estado ao plano nacional.

O objetivo é ter uma agricultura mais sustentável, com baixa emissão de carbono e atenta às mudanças climáticas. A apresentação aconteceu em evento na ExpoLondrina.

“É um plano que visa mitigar os gases de efeito estufa a partir do compromisso que o Brasil assumiu nas conferências do clima, em que a agropecuária aparece com frequência como atividade emissora de gases", disse o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara. "O desafio é fixar carbono, e um grande esforço é mudar o modelo de produção, de pastagens desgastadas extensivas de baixa eficiência, para implantar projetos mais inteligentes".

Segundo Ortigara, desde o lançamento da primeira edição do Plano ABC, em 2010, o Paraná fez vários esforços com integração lavoura-pecuária-floresta e aplicação de tecnologias mais eficientes. "Temos espaço para melhorar no Paraná, temos condições de produzir mais alimentos e fixar mais carbono no solo", reforçou.

Segundo a diretora do Departamento de Produção Sustentável e Irrigação do Ministério da Agricultura, Sibelle de Andrade Silva, o Paraná é o terceiro Estado a aderir à política nacional do ABC+, com reposicionamento do plano inicial. "Mostra engajamento, protagonismo do Estado dentro desse tema de mudança climática", afirmou. "É um marco, em que o Estado está organizando um plano de ação concreto para avaliar os impactos positivos da agricultura de baixo carbono de agora em diante".

O plano nacional tem como meta ampliar em 72 milhões de hectares as áreas para utilização de tecnologia de produção sustentável. Dentro desse objetivo, pretende-se atingir 1 bilhão de toneladas de CO2 equivalente mitigado até 2030.

No Paraná, o Grupo Gestor Estadual do ABC+ é coordenado pela Seab. “O plano de ação estadual visa a utilização das ferramentas do ABC+ para diminuição das emissões de gases do efeito estufa, fixando carbono no solo e nas estruturas vegetais, aumento de eficiência dos sistemas de produção (renovação/recuperação de pastagens), aumento da diversidade produtiva (ILPF), utilização de produtos como os bioinsumos, tratamento de dejetos e outros”, disse o coordenador do Grupo Gestor Estadual (GGE), Breno Menezes de Campos.

O plano foi resultado de encontros com diversas instituições que compõem o GGE. Foram estabelecidas as ferramentas a serem utilizadas e, para cada uma delas, projetadas as metas até 2030. “Trabalhamos em cima da capacidade que os técnicos têm de levar as tecnologias para o campo”, acrescentou Campos. “Estamos organizados, estabelecendo metas para auxiliar o Brasil e para termos acesso aos créditos referentes a esse cuidado que mostramos”.

Uma das principais atividades é a sensibilização dos produtores para a descarbonização dos processos produtivos. Em algumas das ferramentas, como o Sistema Plantio Direto, o Paraná foi pioneiro, e ainda hoje é altamente benéfica para a boa qualidade do solo. Os sistemas integrados também apresentam boa expansão, pela utilização de forrageiras de inverno e braquiária em consórcio com o milho em regiões mais quentes.

Novas políticas públicas adotadas pelo Estado e programas implantados mais recentemente, como a ampliação do uso de biomassa e dejetos para produção de biogás/biometano e o incentivo à irrigação, que estão ganhando força, podem levar à revisão das metas já em 2025. “Esses programas vão contribuir significativamente no aumento da meta”, prevê Breno de Campos.

 

 

 

 

 

 

 

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