Portos do Paraná têm aumento de 17,2% na movimentação de mercadorias em março

A movimentação mensal de mercadorias nos portos do Paraná cresceu 17,2% em março em relação a fevereiro, passando de 4.571.512 toneladas para 5.357.799 toneladas.

O aumento se deu, principalmente, pela chegada da nova safra de soja ao porto e embarque nos navios, num fluxo mais intenso.

O aumento tem sido gradativo a cada mês. O volume movimentado em fevereiro foi 8,6% maior que o registrado em janeiro (4.207.256 toneladas). “Neste ano vimos a nova safra de soja chegar em março, um pouco mais tarde do que no ano passado. Porém, tivemos um aumento expressivo nos embarques de milho, o que também não tivemos em 2022”, comenta o diretor de Operações da Portos do Paraná, Gabriel Vieira. 

“Em 2022, em fevereiro, boa parte da nova safra já havia sido colhida e comercializada. Neste ano, conforme o produto tem chegado, estamos embarcando, preparados para atender toda a demanda do mercado, atual e futura”, completa Vieira. No ano passado, a movimentação mensal no primeiro trimestre foi, respectivamente, de 4.157.538 toneladas em janeiro; 5.075.117 toneladas em fevereiro (+22%) e 4.846.642 toneladas em março (-4,5%).

SEGMENTOS – Os granéis sólidos representam quase 62,4% de toda a movimentação mensal dos portos de Paranaguá e Antonina. Neste ano, em março, foram 3.341.475 toneladas de cargas importadas e exportadas no segmento. O volume é cerca de 22,8% maior que as 2.722.016 de toneladas movimentada no último mês de fevereiro.

Só de soja, foram carregadas 1.204.720 toneladas, muito mais que o dobro das 453.595 toneladas embarcadas da oleaginosa no último mês de fevereiro. De carga geral, em março foram 1.114.103 toneladas movimentadas nos dois sentidos (importação e exportação), volume 4,7% maior que o registrado em fevereiro – com 1.063.852 toneladas. De líquidos, no mês de março foram 902.221 toneladas, cerca de 14,8% a mais que as 785.644 toneladas registradas em fevereiro.

ACUMULADO – No primeiro trimestre deste ano (janeiro a março) foram movimentadas 14.109.999 toneladas nos dois sentidos: de exportação, foram 8.778.706 toneladas (62,2% do total) e de importação, 5.331.293 toneladas (37,8% do total). O volume total é 0,2% superior em relação primeiro trimestre de 2022, que registrou 14.079.296 toneladas.

“Apesar de termos registrado quase quatro dias a mais de chuva, neste primeiro trimestre, conseguimos movimentar mais do que no ano passado”, afirma o diretor de Operações da Portos do Paraná, lembrando que a chuva impede as operações de carga e descarga dos graneis sólidos, principal segmento movimentado pelos terminais paranaenses.

Em relação a março 2022, o aumento registrado no terceiro mês deste ano foi de 11%. No último mês, foram 5.357.799 toneladas movimentadas. Nos mesmos 31 dias, no ano passado, 4.846.642 toneladas.

 

 

 

 

 

 

 

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 Paraná e Polícia Federal assinam acordo de cooperação para atendimento a migrantes

O Governo do Paraná e a Polícia Federal vão trabalhar em parceria para agilizar o atendimento de regularização documental de migrantes e refugiados.

Na semana passada, o secretário da Justiça e Cidadania (Seju), Santin Roveda, e o superintendente regional da Polícia Federal, Rivaldo Venâncio, assinaram um Acordo de Cooperação Técnica que viabiliza o funcionamento de um posto de atendimento da PF, em Curitiba, com atuação de servidores da Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania (Seju).

Segundo o secretário, a parceria é um marco importante no processo de ampliação e qualificação do atendimento a migrantes e refugiados, visando que tenham acesso à documentação com mais agilidade e, desta maneira, possam ter acesso também a empregos formais, programas de auxílio e outras medidas.

“Semanalmente, centenas de pessoas buscam o Centro Estadual de Informação para Migrantes, Refugiados e Apátridas (CEIM), atrás de auxílio para regularização documental”, afirmou Roveda. “A Polícia Federal também tem a necessidade do auxílio do Governo do Estado para tornar este serviço mais ágil. Essa união de esforços ajuda a ampliar o acesso dessas pessoas à documentação, que vai dar mais justiça, cidadania, dignidade e qualidade de vida a elas”, acrescentou.

Rivaldo Venâncio salientou que esta parceria será produtiva para ambas as partes. “Ganha a Polícia Federal, com um suporte neste trabalho de orientação no dia a dia da Superintendência; ganha o Governo do Paraná, com um espaço a mais para levar seu atendimento a um público que é foco da atenção da gestão estadual; e ganha, principalmente, o migrante ou refugiado, que conseguirá seus documentos com mais rapidez para que possa exercer seus direitos mais fundamentais”, afirmou.

O Acordo de Cooperação Técnica determina que Seju e PF vão elaborar um plano de trabalho ao redor do planejamento desta parceria e definir a equipe que atuará no posto de atendimento. Caberá especificamente à Polícia Federal disponibilizar, além do espaço, também o mobiliário e a infraestrutura de comunicação para o local.

Sob responsabilidade da Seju ficou a designação dos servidores aptos a atuarem nas atividades, bem como realizar a pré-seleção daqueles que atuarão junto à Delegacia de Polícia de Imigração em Curitiba. O acordo não estipula verbas a serem repassadas entre as duas partes envolvidas.

Para a execução do objeto do acordo não haverá transferência de recursos entre os partícipes. De acordo com Sílvia Xavier, coordenadora de Cidadania e Direitos Humanos da Seju, a assinatura era aguardada há cerca de quatro anos. “É de extrema importância esse convênio com a Polícia Federal, que tem sido uma parceira muito atenciosa no trabalho que realizamos junto aos migrantes. Poderemos dar um atendimento cada vez mais humanizado a essas pessoas com a abertura do posto de atendimento”, afirmou.

 

 

 

 

 

 

 

 

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 Com legislação rígida e investimento, Paraná alcança nível mais alto da qualidade do ar

No Paraná o ar é mais puro. De acordo com o Índice da Qualidade do Ar (IQar), estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em uma régua em que menos é mais, o Estado passou de 24 pontos em 2019 para 19,7 pontos em 2022.

Com isso, ganhou a chancela de um ar bom, o nível mais alto da classificação e um dos melhores indicadores entre os poucos estados do País que fazem a medição qualitativa do ar.

Pureza que é resultado de um combo de ações, que incluem legislação rígida, fiscalização e investimento em tecnologia. Esse é o exemplo desta semana da série “Paraná, o Brasil que dá certo”.

“O importante é a busca do desenvolvimento sustentável. Nós temos os empreendimentos industriais que geram emissões atmosféricas, mas como aqui no Paraná são devidamente licenciados existe uma imposição de controle para essas atividades", afirma Everton Souza, diretor-presidente do Instituto Água e Terra (IAT), órgão vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest).

No licenciamento, acrescenta ele, são minimizados os impactos desses gases gerados, o que garante uma qualidade do ar cada vez maior. “O instituto é referência em licenciamento ambiental, um trabalho técnico que ajuda a gerar renda aos paranaenses com a instalação desses empreendimentos no nosso Estado. Isso com o controle e diminuição dos danos causados ao meio ambiente”, explica.

A escala de valores segue critérios estabelecidos pela Resolução do Conama nº 491/2018, definidos pela OMS, revelando os níveis mais seguros à saúde humana para exposição de curto prazo, conforme a publicação Air Quality Guidelines Global Update 2005. A interpretação dos indicadores pode variar entre boa (0 a 40 IQar), regular (de 40 a 96), inadequada (acima de 96 a 144), ruim (maior que 144 até 200) e péssima (superior que 200).

Atualmente, apenas 11 estados (Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo) e o Distrito Federal monitoram e fiscalizam as emissões de gases e partículas no ar no Brasil.

Como não há padrão nem uma métrica unificada entre as unidades federativas, fica impossível estabelecer um ranking nacional de qualidade do ar. Goiás e Distrito Federal, por exemplo, nem sequer monitoram os principais poluentes de forma automática: material particulado (MP10 e MP2,5), ozônio (O3), dióxido de enxofre (SO2) e monóxido de carbono (CO).

Para o diretor de Licenciamento e Outorga do IAT, José Volnei Bisognin, esse resultado é fruto do pioneirismo paranaense que, desde a década de 1980, atua e investe no controle e monitoramento das emissões de gases e partículas poluentes no ar.

“O IAT é um dos órgãos que participou da elaboração do Guia Nacional da Qualidade do Ar, o qual estabelece métodos de referência para o monitoramento. Tudo isso demonstra o comprometimento do Estado com o desenvolvimento urbano aliado à qualidade de vida e à evolução tecnológica”, destacou ele.

O agente de execução e membro da equipe de Gerenciamento da Qualidade do Ar do IAT, João Carlos de Oliveira, explicou que as 11 estações de monitoramento existentes no Paraná emitem dados em tempo real, de minuto a minuto. Aparelhos instalados de acordo com a concentração de indústrias, refinarias, volume de veículos e atividades humanas. São duas em Curitiba (na Cidade Industrial e na Praça Ouvidor Pardinho), além de Cascavel, Araucária (duas no CSN e uma na Refinaria Presidente Getúlio Vargas-Repar), duas em Ponta Grossa e duas em São Mateus do Sul, na Petrosix (Unidade de Industrialização do Xisto da Petrobras).

A Estação de Monitoramento e Qualidade do Ar da Ouvidor Pardinho, por exemplo, é histórica. Foi a primeira a ser instalada no Paraná, em 2001, e está numa região com grande fluxo de carros, pedestres e pessoas que buscam a Unidade de Saúde da região. “Com essa tecnologia é possível acompanhar, mesmo a distância, todas as estações”, disse.

O monitoramento em tempo real permite que, em casos críticos, a equipe do IAT seja alertada imediatamente e consiga agir com rapidez e segurança para resolução do problema. “Reunimos estes e outros dados, disponíveis no Sistema de Gestão Ambiental (SGA) do IAT, para orientar a nossa equipe. Tudo com base em dados e evidências locais”, afirmou Oliveira.

De acordo com ele, os parâmetros monitorados atualmente no Paraná são: Partículas Totais em Suspensão (PTS), Partículas Inaláveis (MP10), Partículas Respiráveis (MP2,5), Dióxido de Enxofre (SO2), Monóxido de Carbono (CO), Ozônio (O3) e Dióxido de nitrogênio (NO2). “As condições climáticas como a estiagem, frio intenso ou chuvas em excesso também podem impactar na variabilidade destes indicadores”, reforçou o técnico.

MAIS INVESTIMENTOS – Melhoria da qualidade do ar e monitoramento adequado que seguem recebendo investimento do Governo do Estado para manter o protagonismo do Paraná. Bisognin revelou que o IAT vai aplicar na área R$ 15,8 milhões até o fim deste ano, com recursos financiados pelo Banco Mundial. O valor será destinado para instalação de novas estações de monitoramento fixas e atualizações das existentes.

Em média, o custo de instalação de cada central é de R$ 800 mil, com uma vida útil estimada de dez anos. “Conseguimos fazer as aquisições ou as manutenções dos aparelhos por meio da conversão de multas ambientais, além de próprio equipamento do IAT”, disse.

A mais nova aquisição tecnológica chegou nesta terça-feira (4). O equipamento se chama BAM-1022, e é um analisador portátil, com tecnologia norte-americana. Após a fase de testes, a equipe do Setor de Gerenciamento da Qualidade do Ar irá utilizar o aparelho para fiscalizar os índices do ar em diferentes pontos do Estado, graças à portabilidade do medidor.

NO BRASIL – Qualquer pessoa pode ter acesso e acompanhar as medições nas estações de monitoramento espalhadas pelo País. Para isso, basta acessar este site ou baixar o aplicativo da plataforma MonitorAr, sistema criado e coordenado pelo o Ministério do Meio Ambiente.

O MonitorAr é atualizado em tempo real e permite navegação em mapa interativo, com informações precisas dos 12 estados do Brasil vinculados ao programa. O sistema permite aplicação de filtros por estados, cidades e proximidade geográfica. Atualmente o Brasil possui 168 unidades de monitoramento ativas.

SAÚDE – Dados epidemiológicos globais da OMS demonstram que a má qualidade do ar e a exposição aos poluentes atmosféricos refletem no aumento dos casos de morbidade e mortalidade, causados por problemas respiratórios e cardiovasculares, principalmente para grupos de risco como crianças, idosos, pessoas com a imunidade vulnerável e portadores de doenças respiratórias preexistentes.

Há ainda os custos de atendimentos, medicamentos e internações, decorrentes da poluição do ar que impactam nos cofres públicos. Além disso, a poluição atmosférica também pode causar prejuízos estruturais decorrente das chuvas ácidas.

De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, a gestão da qualidade do ar tem como objetivo garantir que o desenvolvimento socioeconômico ocorra de forma sustentável e ambientalmente segura. Para tanto, se fazem necessárias ações de prevenção, combate e redução das emissões de poluentes e dos efeitos da degradação do ambiente atmosférico. Lição que o Paraná aprendeu há mais de 40 anos.

SÉRIE “Paraná, o Brasil que dá certo” é uma série de reportagens da Agência Estadual de Notícias. São apresentadas iniciativas da administração pública estadual que são referência para o Brasil em suas áreas.

 

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Paranaenses têm até domingo para sugerir ideias para o Plano Plurianual 2024-2027

Ainda dá tempo de participar da consulta pública que vai contribuir para a definição de prioridades no planejamento do Paraná para os próximos quatro anos.

Está aberto até domingo (16) o espaço para que os paranaenses possam sugerir ideias para o Novo Plano Plurianual 2024-2027 (PPA), o mais importante instrumento de planejamento de médio prazo do Governo do Estado, que deve ficar pronto até 30 de setembro de 2023.

A consulta pode ser acessada AQUI e é muito simples de ser preenchida. O cidadão pode dar quantas sugestões achar necessárias e, após análise do corpo técnico da Secretaria de Planejamento, essas contribuições vão auxiliar o Governo do Estado a definir as prioridades do novo PPA.

A indicação popular de ideias e prioridades faz parte do Pacto pelo Futuro, iniciativa lançada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior e que consiste na participação mais ativa de toda a sociedade na elaboração do novo PPA. O objetivo é promover um diálogo efetivo com os demais poderes e a população, além de dar transparência ao trabalho dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.

CIDADES E ÁREAS - Até o momento são mais de 1,2 mil sugestões registradas, nas dezenas de áreas de ação governamental, que vai de assistência social até o turismo. Curitiba lidera o número de indicações de melhorias, seguido de Ponta Grossa, Maringá, Campo Mourão e Apucarana.

Entre as áreas com maior número de contribuições até o momento estão segurança pública, infraestrutura e logística, desenvolvimento rural, educação, ciência, tecnologia e inovação e cidades e mobilidade.

O PPA, que tem duração de quatro anos, inicia no segundo ano do mandato do governador e termina no fim do primeiro ano de seu sucessor, e é destinado a programar políticas públicas do Governo e ações de demais Poderes e órgãos constitucionais autônomos.

 

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

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