Governo comemora 170 anos da Polícia Civil do Paraná com homenagens e reconhecimento

O Governo do Estado comemorou nesta terça-feira (03) os 170 anos da Polícia Civil do Paraná (PCPR).

Na solenidade, realizada no Teatro Fernanda Montenegro, em Curitiba, foi celebrada a história da corporação. Também foram homenageados os policiais e delegados que atuam ou já atuaram na instituição, com passagens marcantes na corporação. Foram entregues medalhas de bronze, prata e ouro, concedidas aos que completaram dez, vinte e trinta anos de casa, respectivamente. O vice-governador Darci Piana participou do encontro.

O delegado-geral da PCPR, Silvio Jacob Rockembach, enalteceu os policiais civis e ressaltou que os resultados obtidos pela instituição são frutos do esforço dessa gestão e de gestões anteriores. “Se temos hoje um bom resultado é porque o policial civil paranaense está fazendo a diferença na vida das pessoas. Quem merece os parabéns são os nossos policiais civis”, afirmou.

“Nos últimos anos tivemos grandes avanços, mas muitas sementes foram plantadas anteriormente. Por isso, hoje prestamos homenagens a policiais veteranos, policiais aposentados, que também ficaram marcados na história”, acrescentou.

A PCPR foi criada em 28 de setembro de 1853, no mesmo ano da emancipação do Estado, através do decreto nº 1.237, pelo imperador Dom Pedro II. A Polícia Civil é responsável por realizar as investigações criminais, produzir inquéritos que são levados até a Justiça. Além disso, atua no Instituto de Identificação e em atendimento às demandas comunitárias. É formada por agentes de polícia judiciária, papiloscopistas e delegados.

Entre os avanços dos últimos anos estão a maior renovação de frota da história, com 922 viaturas distribuídas em 146 municípios; reforço no efetivo, com a maior contratação de delegados da história; retirada dos presos em delegacias, preservando as atribuições constitucionais; e reestruturação das carreiras, quando os cargos de investigador e escrivão foram transformados em agente de polícia judiciária.

“A Polícia Civil é parte fundamental da estrutura que garante a segurança à população. Vejo na PCPR a vontade de fazer o melhor, o acolhimento e o respeito que tem com o público, e isso é fruto do trabalho diário dos policiais”, afirmou o secretário da Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira.

Luís Fernando Viana Artigas, delegado-geral entre 1990 e 1993 e um dos homenageados, manifestou gratidão pela homenagem. “É muito gratificante acompanhar a evolução da Polícia Civil nessas décadas. Este é um momento que vai ficar marcado na memória”, disse.

A emoção também marcou a fala do agente de polícia judiciária Arielson do Prado, que ganhou a medalha de prata por 20 anos de trabalho na PCPR. “É importante para mim atuar em prol da sociedade e poder acompanhar a evolução da Polícia Civil, cada vez mais respeitada”, afirmou.

PRESENÇAS – Participaram do evento o delegado-geral adjunto da PCPR, Riad Braga Farhat; o corregedor-geral da PCPR, Marcelo Lemos; o secretário em exercício da Casa Civil, Luciano Borges; o procurador de Justiça Moacir Gonçalves Nogueira Neto; o subcomandante-geral da PMPR, coronel Paulo Henrique Semmer; o subcomandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar do Paraná, coronel Antônio Geraldo Hiller Lino; o diretor-geral da Polícia Científica do Paraná, Luiz Rodrigo Grochocki; o superintendente regional da Polícia Federal no Paraná, delegado Rivaldo Venâncio; e o superintendente regional da Polícia Rodoviária Federal no Paraná, Fernando César Oliveira.

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Com novidade, universidades estaduais se destacam em grande ranking internacional

As universidades ligadas ao Governo do Paraná estão mais uma vez entre as melhores do Brasil, segundo o World University Rankings 2024, realizado pela consultoria britânica Times Higher Education (THE).

Neste ano, além das universidades estaduais de Londrina (UEL), de Maringá (UEM), de Ponta Grossa (UEPG) e do Oeste do Paraná (Unioeste), que figuram no ranking desde as edições de 2017 e 2018, pela primeira vez a Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) aparece listada.

Os resultados desse ranking internacional são calculados usando 18 indicadores de desempenho em cinco métricas: ensino (ambiente de aprendizagem); ambiente de pesquisa (volume, renda e reputação); qualidade da pesquisa (impacto e influência); indústria (funcionários e estudantes); e perspectivas internacionais (renda e patentes).

Para produzir os indicadores, a THE analisa uma série de dados bibliométricos, como a quantidade de pesquisas publicadas e citações, a partir da plataforma Scopus da empresa holandesa Elsevier, especializada em conteúdo científico. Ao todo, foram mais de 134 milhões de citações em 16,5 milhões de publicações acadêmicas de 68.402 pesquisadores.

Nesta edição, o ranking avaliou 2.673 instituições de 108 países dos cinco continentes. Desse total, 769 universidades aparecem listadas, mas não classificadas, o que significa que forneceram dados acadêmicos, entretanto não atenderam a todos os critérios de elegibilidade do ranking.

A UEL lidera na categoria ensino, ocupando a 17ª posição nacional nesse extrato, seguida pela UEM, no 20º lugar entre as instituições brasileiras. Na classificação geral, a UEM e a Unioeste mantiveram as mesmas posições do ano passado e ocupam 34ª e 35ª colocação nacional, respectivamente, seguidas pela UEL, que figura no 48º lugar. A UEPG conquistou seis pontos em relação ao ano anterior e agora está classificada na 54ª posição no Brasil.

A UENP estreia no ranking listada como a 59ª melhor universidade do País, à frente de instituições públicas e privadas importantes, como a Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), a Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e a Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC Campinas), elencadas como 60ª, 61ª e 63ª da lista, nessa ordem.

Segundo o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UEPG, professor Giovani Marino Favero, a pesquisa científica é o principal instrumento de incentivo ao desenvolvimento tecnológico. “Diariamente novas descobertas são aplicadas em setores como agricultura, energia, saúde e indústria, o que acaba impulsionando o desenvolvimento regional, sempre pensando na melhoria da qualidade de vida da comunidade local, com tecnologias mais limpas, alimentos mais seguros que contribuem para o desenvolvimento regional e bem-estar das pessoas”, afirma.Além das instituições estaduais, esse ranking da THE também classificou a Unila, a Universidade Federal do Paraná (UFPR), a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) entre as melhores do Brasil.

Confira o desempenho das universidades estaduais no World University Rankings 2024:

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Por - AEN
 
 Paraná será pioneiro no teste de locomotivas híbridas com menor impacto ambiental

A empresa Rumo, operadora logística ferroviária que atua no Paraná, apresentou nesta terça-feira (3) a autoridades do Estado as novas locomotivas híbridas que deverão circular a partir deste mês de outubro.

Durante evento em Curitiba, também foi assinado um termo de autorização para uso dos maquinários no trecho da Ferroeste entre Cascavel e Guarapuava.

Serão as primeiras locomotivas híbridas a circular no País. Elas têm foco em reduzir as emissões de CO2 e contribuir para os estudos de desenvolvimento de novos maquinários nesse modelo. Os testes para avaliar a performance das novas locomotivas serão realizados durante seis meses. As duas locomotivas serão utilizadas para compor os trens que percorrem o trecho da Ferroeste entre Cascavel e Guarapuava e o trecho da Rumo entre Guarapuava e a estação de Desvio Ribas, no município de Ponta Grossa.

Desenvolvidas pela Progress Rail, provedora de soluções e tecnologias de infraestrutura e material para ferrovias, o modelo GT38H funciona com sistema Diesel-Elétrico em conjunto com um banco de baterias. A energia usada para alimentar os motores de tração pode ser proveniente de motores diesel ou de um banco de baterias. Neste caso, a energia é regenerada durante a operação do freio dinâmico ao invés de ser dissipada em forma de calor por meio de resistores de alta potência.

Segundo o secretário estadual de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, trata-se de uma oportunidade de renovação e adoção de uma nova tecnologia para o Estado. “São duas locomotivas híbridas, únicas no mundo e com menos emissão de CO2, com tecnologia desenvolvida no Paraná”, disse.

O secretário destacou, ainda, o investimento realizado na Portos do Paraná para recepcionar cargas de vagões. “Seguimos trabalhando no Porto de Paranaguá, o mais eficiente do Brasil pelo quarto ano consecutivo, para a chegada de cada vez mais trens através do Moegão, que é também uma parceria com a Rumo”, acrescentou.

Para o diretor-presidente da Ferroeste, André Luís Gonçalves, a parceria entre o Governo do Estado e a Rumo é importante para o desenvolvimento logístico do Paraná. “O que queremos é avançar no modal ferroviário e essas locomotivas, somadas a todo o investimento que vem sendo realizado pelo governo em infraestrutura e logística são, sem dúvida, o pontapé para um crescimento mais verde”, afirmou.

TECNOLOGIA - Um dos destaques das novas locomotivas é a capacidade de gerar menor impacto ambiental. O modelo é 22% mais econômico no consumo de combustível do que os utilizados na operação atualmente. Além disso, o uso das baterias como fonte de energia acrescenta um ganho de 15% nessa economia. Soma-se a isso os benefícios do motor mais moderno e a expectativa é que a economia chegue a até 42% no consumo de diesel. As locomotivas também se destacam pela redução de barulhos, fazendo com que tenham um menor impacto sonoro.

Daniel Rockenbach, vice-presidente de Operações da Rumo, explicou que os resultados na fábrica apresentados pela Progress foram positivos e indicam que o modelo pode contribuir para o futuro das operações no setor ferroviário. “Com a operação na nossa malha e no trecho da Ferroeste poderemos avaliar a performance considerando as características da via e carga transportada. É um processo importante para analisar a viabilidade de ampliar o uso de locomotivas utilizando esse sistema”, explicou.

Frente à nova tecnologia da hibridização, novos parâmetros para controle da performance e segurança foram implementados, podendo ser monitorados remotamente, permitindo antever possíveis falhas. Já as baterias são acionadas automaticamente pelo sistema da locomotiva, alinhada à potência exigida pelo maquinista para o trecho em que irá circular.

“Estamos otimistas com esse projeto desenhado em parceria com a Ferroeste e a Progress, sobretudo com os avanços tecnológicos que essa locomotiva pode representar em relação à redução de emissões e a segurança”, disse Rockenbach. “Além disso, uma vez confirmado o desempenho esperado, essas locomotivas representam um grande passo para que novos maquinários sejam desenvolvidos. Hoje o Paraná é o estado com maior representatividade nas operações ferroviárias na região Sul”.

O trecho entre Guarapuava e a região de Ponta Grossa será fundamental para os testes. A região tem um traçado desafiador e favorável a esse tipo de tecnologia, em razão das áreas de serra e curvas sinuosas que requerem um equipamento de menor porte. Para se ter uma ideia, uma composição, antes puxada por seis locomotivas, poderá contar apenas com os dois modelos híbridos adquiridos pela Rumo.

SOBRE A RUMO – A Rumo é a maior operadora de ferrovias do Brasil. A companhia opera nove terminais de transbordo, está presente em quatro portos e administra cerca de 14 mil quilômetros de vias férreas nos estados de Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais, Goiás e Tocantins. A base de ativos é formada por 1.400 locomotivas e 35 mil vagões. A Rumo está presente na 18ª carteira do ISE B3, o Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3 que reconhece as empresas que são referências em práticas ESG.

PROGRESS RAIL – A Progress Rail, da Caterpillar, é uma das maiores fornecedoras integradas e diversificadas de material rodante e soluções e tecnologias de infraestrutura para clientes ferroviários globais. A Progress Rail fornece locomotivas e motores EMD avançados, vagões, trilhos, fixadores, sinalização, soldagem ferroviária e equipamentos de manutenção de via Kershaw, juntamente com serviços dedicados de reparo de locomotivas e vagões de carga, suporte de peças de reposição e operações de reciclagem. A empresa também oferece tecnologias ferroviárias avançadas, incluindo aquisição de dados e equipamentos de proteção de ativos. A Progress Rail possui uma rede de quase 200 locais nos Estados Unidos, Canadá, México, Brasil, Alemanha, Itália, Austrália, China, Índia, África do Sul, Emirados Árabes Unidos e Reino Unido.

PRESENÇAS – Participaram do evento, pela Ferroeste, o diretor de Produção, Gerson Fabiano Almeida, e o diretor Administrativo e Financeiro, Fábio Aquino Cesário Vieira; pela Progress Rail, o gerente de Engenharia, André Valadares, e o engenheiro Luciano Santos.

 

 

 

 

 

Por - AEN

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