Provas do Saeb serão aplicadas a partir deste mês na rede estadual do Paraná

Serão aplicadas a partir de 23 de outubro, até 10 de novembro, as provas do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) 2023, conjunto de testes que têm o objetivo de fazer um diagnóstico da educação básica brasileira, incluindo escolas públicas e privadas.

Na rede estadual de ensino do Paraná, participarão das provas os estudantes dos 5°e 9° anos do ensino fundamental e das 3ª e 4ª séries do ensino médio regular e profissional.

O Saeb também é fundamental para a próxima nota do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do Paraná. Ele é calculado a partir dos dados sobre aprovação escolar, obtidos no Censo Escolar, e das médias de desempenho no Saeb. O Paraná alcançou a melhor nota do Brasil no Ensino Médio na última edição do Ideb.

Os testes abrangem o desempenho dos estudantes nos componentes curriculares de matemática e língua portuguesa, servindo como ferramenta de monitoramento da aprendizagem. Além dos testes, o Saeb contempla também questionários que devem ser respondidos por secretários municipais de Educação, diretores de escolas, professores e estudantes.

Os resultados preliminares do Saeb 2023 serão disponibilizados no Portal do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).

Ferramenta crucial para avaliar a qualidade do sistema educacional brasileiro, o Seab fornece dados e indicadores que permitem avaliar o desempenho das escolas e redes de ensino do país, além de evidenciar as áreas em que os alunos têm melhor desempenho e aquelas em que há desafios – um diagnóstico essencial após os impactos da pandemia.

“Os resultados do Saeb são importantes para escolas e professores no planejamento de estratégias de ensino. Eles podem fornecer insights sobre as áreas que precisam de mais atenção e orientar a elaboração de planos de melhoria educacional”, afirma o secretário de Estado da educação, Roni Miranda.

EDUCAÇÃO ESPECIAL - Os estudantes da educação especial, matriculados em turmas selecionadas para as aplicações do Saeb 2023, também participam da avaliação. Poderão receber atendimento especializado os alunos que já tenham sido informados no Censo Escolar como estudantes vinculados a uma turma que fará o Saeb. Caberá às instituições de ensino solicitar o atendimento.

O Saeb viabilizará as seguintes formas de atendimento especializado na edição de 2023: com recursos e profissionais oferecidos pela escola participante; tempo adicional para a realização dos testes; sala extra, com agrupamento adequado às necessidades educacionais especiais; instrumentos adaptados para estudantes com baixa visão (exclusivo para aqueles que tenham declarado baixa visão no período de coleta do Censo Escolar).

 

 

 

 

 

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 335 cidades do Paraná tiveram saldo positivo de emprego em 2023, aponta Caged

Os 91.400 novos postos de trabalho gerados no Paraná em 2023 estão espalhados em 335 municípios, o que significa 84% do Estado. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e foram organizados pela Secretaria do Trabalho, Qualificação e Renda.

Curitiba foi a cidade com maior saldo positivo de vagas de emprego entre janeiro e agosto. Foram 14.817 novos trabalhos formais. Londrina (6.472), São José dos Pinhais (5.520), Maringá (5.097) e Cascavel (3.683), Pinhais (2.899), Ponta Grossa (2.785), Foz do Iguaçu (2.330), Colombo (2.313) e Toledo (2.268) aparecem na sequência do top 10.

Assis Chateaubriand (1.666), Guarapuava (1.429), Campo Largo (1.393), Francisco Beltrão (1.227), Campo Mourão (1.058), Paranavaí (1.047), Araucária (1.017), Pato Branco (1.011), Rolândia (978) e Ibiporã (934) completam a lista das 20 primeiras. 

Fazenda Rio Grande (928), Arapongas (866), Paranaguá e Carambeí (743), Castro (703), Irati (698), Medianeira (605), Cianorte (597), Bandeirantes (574), Dois Vizinhos (539), Apucarana (521) e Cafelândia (506) também empregaram mais de 500 pessoas, entre admissões e demissões.

Outras cidades de médio e pequeno porte aparecem bem ranqueadas na lista de geração de empregos. Mais de 190 cidades geraram mais de 50 empregos. Elas estão espalhadas em todo o Estado: Itaperuçu (385), na RMC; Loanda (306) e Colorado (278), no Noroeste; Ampére (230) e Realeza (221), no Sudoeste; Prudentópolis (217), no Centro-Sul; Santa Tereza do Oeste (190) e São Miguel do Iguaçu (187), no Oeste; Morretes (151), no Litoral; e Sertaneja (88) e Assaí (74), no Norte. 

Outras 142 cidades geraram entre 1 e 49 empregos, casos de Novo Itacolomi (37), Bom Sucesso do Sul (33), Congonhinhas (29), Mariópolis (27), Imbaú (24), Doutor Camargo (23), Leópolis (21), Califórnia (15), Salto do Itararé (11), Mato Rico (9), Quedas do Iguaçu (7), Campo Bonito (4) e Adrianópolis (2). E de acordo com o estudo 64 municípios ficaram com saldo negativo, mas com chances de reversão rápida em setembro, já que metade perdeu 20 ou menos vagas.

AGOSTO – O Paraná também abriu 13.568 novas vagas em agosto, sendo que 279 municípios tiveram saldo positivo na geração de empregos, o que representa 70% das cidades paranaenses. Em sete municípios, o número de admissões e de demissões foi o mesmo e, os outros 113 fecharam o mês com saldo negativo.

Curitiba respondeu por 23% das vagas abertas no mês, com 3.130 novos postos de trabalho formais. É seguida por Londrina (1.146), São José dos Pinhais (1.032), Maringá (714), Ponta Grossa (391), Foz do Iguaçu (374), Pinhais (355), Colombo (329), Paranavaí (324) e Cornélio Procópio (261). Completam o top 20 Campo Largo (256), Guarapuava (244), Umuarama (208), Castro (205), Assis Chateaubriand (201), Campo Mourão (199), Francisco Beltrão (184), Apucarana (180), Pato Branco (172) e Santo Antônio da Platina (145).

Confira o ranking do ano e do mês de agosto .

 

 

 

 

 

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 BRDE libera os primeiros financiamentos com apoio de fundos internacionais

Cerca de R$ 38 milhões já foram liberados pelo Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), no Paraná, com recursos de fundos internacionais com aval da União.

Esse valor faz parte dos R$ 2 bilhões (pela cotação atual das moedas estrangeiras) captados junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), na ordem de US$ 150 milhões, Banco Mundial (89,6 milhões de euros) e outros 134,6 milhões de euros do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB). O processo foi concluído no começo deste ano.

Esses fundos são destinados a projetos ligados a setores como saneamento, energia renovável, infraestrutura viária, infraestrutura portuária, estudos de viabilidade de projetos e mitigação dos efeitos da mudança climática. Dentre os projetos nesse segmento, se destacam aqueles para tratamento ou ampliação do abastecimento de água potável, geração de energia renovável, obras civis e equipamentos para a mobilidade urbana, gestão de recursos hídricos, proteção de mananciais, erradicar a pobreza e construção de prosperidade compartilhada. 

A implantação de uma pequena geradora de energia hidráulica, denominada CGH Santa Jacinta, com potência instalada de projeto de 3,00 MW e energia média gerada de 1,58 MW médios, localizada no Rio Marrequinha, km 3,3, Bacia Rio Paraná, localizada em Boa Ventura de São Roque, no Centro do Estado, foi um dos financiamentos com recursos do NDB, operadas pelo BRDE. 

O prazo de operações nessa linha é de 25 anos (média), incluída a carência que pode chegar a 4,5 anos. A taxa de juros também é um diferencial, sendo composta por Euribor (Euro Interbank Offered Rate; uma taxa interbancária oferecida em euro) + 4,32% ao ano, destinada a empresas e municípios. Financiamentos dessa natureza são captados pelo BRDE com o aval da União.

O projeto da Santa Jacinta deve estar em funcionamento em 11 meses, segundo a previsão do sócio-administrador e gestor do empreendimento, Luiz Gustavo Chiminacio Gurgel. “Iniciamos as obras em junho desse ano. E a celeridade, o apoio técnico e o entendimento do projeto diferenciado pela equipe do BRDE foram fundamentais para transformar esse objetivo em realidade”, afirmou. “A agilidade do processo pelo Internet Banking permitiu que em seis meses tivéssemos a liberação de nossa primeira parcela”.

A Central Geradora Hidrelétrica Santa Jacinta, que teve recursos do NDB, com financiamento de R$ 25 milhões, é um empreendimento que estima a produção de energia limpa, trazendo empregos e renda, e vai auxiliar a equilibrar as oscilações de tensões e picos de energia na região.

Ela está enquadrada nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis ODS 7 – Energia Limpa e Acessível e ODS 9 – Indústria, Inovação e Infraestrutura e das linhas de crédito BRDE Energia Sustentável Programa de Desenvolvimento e BRDE Energias Limpas e Renováveis. 

“Projetos como do da CGH Santa Jacinta ilustram o propósito maior do BRDE, que além de promover o desenvolvimento econômico e social da região Sul apoia projetos de sustentabilidade, alinhados com ODSs, energia limpa e a iniciativa do Banco Verde”, analisou o diretor financeiro do banco, Wilson Bley Lipski. 

“A robustez desse projeto também promove mais empregos, melhor qualidade de vida para o município e coloca o Paraná com um exemplo de sustentabilidade”, complementou o diretor administrativo, João Biral Junior. 

Mais informações sobre linhas de crédito desse setor, podem ser acessadas pelo site www.brde.com.br

 

 

 

 

 

 

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 Óculos com inteligência artificial transformam vidas de alunos com deficiência visual no Paraná

Uma conquista emocionante para a inclusão social está transformando vidas de alunos com deficiência visual no Paraná.

O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Inovação, Modernização e Transformação Digital (SEI), está entregando os óculos de inteligência artificial OrCam MyEye 2.0 e oferecendo o treinamento para uso. Todos os 147 alunos com cegueira total matriculados na rede estadual receberão o dispositivo tecnológico.

Cerca de 65 estudantes já receberam o seu “Óculos Amigo”, nome escolhido para o projeto. A entrega já ocorreu em 38 municípios, incluindo Apucarana, Guarapuava, Irati, Prudentópolis, Londrina, Matinhos, Guaratuba, Foz do Iguaçu e Cascavel.

O uso dos dispositivos não se restringe apenas ao ambiente escolar, mas auxilia também no dia a dia dos alunos no ambiente familiar. As equipes técnicas da SEI estão percorrendo o Paraná para entregar os óculos, aluno por aluno, e fazer o treinamento completo para uso do Orcam MyEye 2.0. As demais entregas estão sendo agendadas.

“É um momento especial, que requer esse cuidado porque estamos lidando com crianças e adolescentes com deficiência visual, às vezes também neurodivergentes. Mas o que marca mesmo as entregas é a emoção, poder ver a alegria de uma criança ao reconhecer seu pai ou sua mãe através do dispositivo é muito gratificante”, afirma o secretário da Inovação, Marcelo Rangel.

O adolescente João Pedro Machado, 15 anos, de Guarapuava, recebeu seu Óculos Amigo e não conteve a alegria no dia da entrega. “É uma sensação muito boa, é um avanço que estamos tendo. Eu quero agradecer a todos que estão cooperando para que isso aconteça. Que Deus abençoe a vida de cada um. Eu tenho o sonho de ser radialista e locutor, e eu vou usar até na rádio um dia”, conta.

O investimento total no projeto é de R$ 2,19 milhões, com cada unidade ao custo de R$ 14,9 mil. Mas o valor vai muito além do financeiro. Sem substituir os métodos tradicionais de ensino, essa tecnologia está gerando autonomia para crianças e adolescentes do Paraná.

TECNOLOGIA – Os óculos, fabricados em Israel, estão equipados com uma saída de áudio e uma câmera de 13 megapixels que capta imagens e transcreve áudio por meio de inteligência artificial, sem a necessidade de conexão com a internet. Além de reconhecer diferentes tipos de textos e cores, os óculos também são capazes de identificar cédulas de dinheiro (real ou dólar) e de identificar até 200 tipos de rostos humanos.

Além da SEI, responsável pela aquisição e a supervisão do projeto, outras duas secretarias estão envolvidas diretamente na iniciativa: a Secretaria do Desenvolvimento Social e Família (Sedef) e a Secretaria da Educação (Seed). A primeira viabilizou a compra dos equipamentos, por meio do Fundo para Infância e Adolescência (FIA), que é administrado pelo Conselho Estadual dos Direitos da Criança e Adolescente (Cedca-PR). A segunda tem participação efetiva no dia a dia da implementação do novo recurso tecnológico no ambiente escolar.

 

 

 

 

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 Governo encaminha à Assembleia Legislativa o Projeto de Lei Orçamentária de 2024

O Governo do Estado entregou na manhã desta segunda-feira (2) à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) o Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) referente ao ano de 2024.

O projeto segue agora para apreciação do Poder Legislativo, onde será votado até o fim do ano. O PLOA estabelece a estimativa de receita e fixa as despesas do Orçamento Geral do Estado, que a partir de 1º de janeiro de 2024 passa a ser executado pelo Siafic, um sistema mais moderno de administração financeira.

O Governo do Estado prevê receitas totais de R$ 65,9 bilhões destinadas ao Orçamento Fiscal e ao Regime Próprio de Previdência Social (RPPS). Além disso, o documento abrange outros R$ 2,8 bilhões destinados ao Orçamento de Investimento das Empresas Públicas e das Sociedades de Economia Mista, totalizando uma proposta orçamentária de R$ 68,7 bilhões, valor que representa um crescimento de 13,5%, em termos nominais, em relação às receitas que constaram na LOA deste ano.

“A LOA é uma peça fundamental que não apenas orienta nossas ações financeiras, mas reflete nosso compromisso com a responsabilidade fiscal e o desenvolvimento do Estado. Todo o trabalho da gestão pública é voltado para honrar seus compromissos e manter o caixa do Estado”, disse diretora-geral da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa), Marcia do Valle, que representou, na ocasião, o secretário da Fazenda, Renê Garcia Junior.

“O grande objetivo do Orçamento é se adequar às outras peças orçamentárias, à Lei de Diretrizes Orçamentárias, que fixa os princípios, e ao Plano Plurianual, que teve como meta internalizar o plano de governo”, disse Luciano Borges, chefe da Casa Civil em exercício.

“O Governo, regimentalmente, encaminhou o projeto em um prazo hábil, na última sexta-feira. Hoje tivemos este ato oficial de entrega”, complementou Ademar Traiano, presidente da Assembleia.

RECEITAS E DESPESAS – Dentre as receitas previstas, R$ 55,8 bilhões provêm de impostos, taxas e contribuições, enquanto o restante será originado de outras receitas correntes e de capital do Estado. Receitas correntes referem-se à entrada de recursos financeiros que sustentam as operações regulares do governo. Já as receitas de capital compreendem recursos destinados a financiar investimentos e projetos de longo prazo, como operações de crédito e alienação de bens.

As despesas correntes representam uma parte significativa do orçamento, e somam R$ 59,1 bilhões. Estas despesas englobam os custos operacionais do governo, como pagamento de salários de servidores públicos, manutenção de instalações, aquisição de materiais, entre outros.

Despesas de capital estão previstas em R$ 5,9 bilhões, além de cerca de R$ 926 milhões destinados a reservas de contingência. As despesas de capital são direcionadas para investimentos em infraestrutura, aquisição de ativos fixos, e outros gastos que visam melhorar a capacidade produtiva e o crescimento de longo prazo.

Os gastos com pessoal e encargos sociais estão estimados em R$ 37,2 bilhões, enquanto os investimentos em diversas áreas totalizam R$ 3,9 bilhões. Educação lidera na distribuição das despesas, com R$ 14,2 bilhões, seguida por Saúde (R$ 8 bilhões), Segurança Pública (R$ 6,8 bilhões), Administração (R$ 1,8 bilhão), Transporte (R$ 1,5 bilhão) e Agricultura (R$ 1,1 bilhão).

Os demais poderes do Estado também recebem parcelas das receitas, com o Poder Judiciário obtendo R$ 3,4 bilhões, o Poder Legislativo R$ 1,8 bilhão, o Ministério Público R$ 1,5 bilhão, e a Defensoria Pública R$ 100 milhões.

Agora, o Projeto de Lei Orçamentária para 2024 será debatido e analisado pela Assembleia Legislativa do Paraná, onde serão feitas eventuais modificações e votações necessárias para sua aprovação e posterior implementação no próximo ano fiscal.

SIAFIC – O Siafic faz parte do Projeto de Modernização da Gestão Fiscal (Profisco II) e será uma ferramenta complementar de transparência, que aprimora a qualidade da aplicação dos recursos públicos. A partir de janeiro de 2024, o Siafic passa a substituir o Siaf como sistema de execução orçamentária do Estado.

Dentre as melhorias da nova ferramenta destaca-se a possibilidade de acompanhar toda a movimentação financeira em tempo real, incluindo a atualização de demonstrativos fiscais, execução de convênios e contratos e aplicação dos recursos, o que resultará em maior transparência e controle nos gastos públicos.

Ao longo de 2023, todos os órgãos vinculados ao Governo do Paraná e demais Poderes – Legislativo; Judiciário; Tribunal de Contas; Ministério Público e a Defensoria Pública – já começaram a trabalhar com LOA no Siafic, ao inserir o planejamento orçamentário, alocação de despesas e demais rubricas dentro do novo sistema.

Com a plataforma, é possível usar um “dashboard” – ou painel visual – personalizado para a administração financeira e contábil do Estado, o que vai agilizar a tomada de decisões, além de impactar na modernização da gestão do patrimônio público.

 

 

 

 

 

Por - AEN

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