Paraná cria 54 mil novos empregos com carteira assinada no primeiro quadrimestre

Com um saldo de geração de 9.429 novos empregos com carteira assinada em abril, o Paraná acumula mais de 54 mil novos postos de trabalho criados no primeiro quadrimestre de 2023. Os números fazem parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e foram divulgados nesta quarta-feira (31) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

Este foi o melhor desempenho para o mês de abril dos últimos quatro anos e o terceiro consecutivo de altas. Depois de uma queda expressiva em 2020 devido à pandemia, o Estado registrou crescimento em abril de 2021, com a geração de 9.153 postos de trabalho formal, e em 2022, com a criação de mais 8.925 vagas no mesmo mês.

O setor de serviços foi responsável pela maior alta em abril, com 3.367 vagas criadas, com destaque para os segmentos de administração, educação, saúde, serviços sociais, transporte e armazenagem. A indústria, com 2.611 contratações, o comércio (1.592) e a construção civil (1.536) também obtiveram resultados positivos.

Os dados do Caged também apontam que, até o fim de abril, haviam 2,97 milhões trabalhadores atuando de maneira formal nos 399 municípios paranaenses.

ÚTIMOS DOZE MESES – De acordo com o mesmo levantamento, o Paraná registrou quase 108 mil admissões a mais do que demissões ao longo dos últimos 12 meses. A marca é a melhor da região Sul do Brasil, superando o Rio Grande do Sul, que teve 91 mil contratações, e Santa Catarina, que possui um saldo de 76 mil vagas no mesmo período.

O desempenho do mercado de trabalho paranaense equivale a praticamente toda a região Norte do País, cujos sete estados somaram 110 mil empregos com carteira assinada entre maio de 2022 e abril de 2023. Em nível nacional, o Paraná ficou em 4º lugar, atrás apenas de estados mais populosos como São Paulo (526 mil empregos), Minas Gerais (186 mil) e Rio de Janeiro (178 mil) no saldo dos últimos 12 meses.

CIDADES – No detalhamento municipal, Maringá, na região Noroeste, teve o melhor desempenho do mês, com saldo de 600 empregos, enquanto a vice-liderança ficou com Guarapuava, no Centro-Sul, com 502 vagas geradas. A região Oeste foi outra a contribuir com números positivos do Paraná, com destaque para Cascavel, com 486 vagas, Foz do Iguaçu (476) e Toledo (420). Na Região Metropolitana de Curitiba, os melhores resultados ocorreram em Pinhais (436) e São José dos Pinhais (402).

Quando a análise é feita a partir do desempenho ao longo do primeiro quadrimestre de 2023, quem lidera a geração de empregos no Paraná é a capital, com 8.025 vagas. Em segundo lugar, aparece Londrina, na região Norte, com saldo de 3.335 empregos, seguida por Maringá, no Noroeste (2.600), São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (2.404), Cascavel (2.223) e Toledo (2.220), na região Oeste, e Pinhais, também na RMC (2.120).

MELHOR REMUNERAÇÃO – Além do aumento no número de paranaenses empregados com carteira assinada, eles estão recebendo mais pelos trabalhos que desempenham. De acordo com o Caged, o salário médio para profissionais recém-admitidos no Estado entre março e abril de 2023 foi de R$ 1.981,62, uma variação relativa de 2,02%.

A remuneração média inicial dos paranaenses é uma das maiores do Brasil, atrás apenas de São Paulo (R$ 2.319,57), Distrito Federal (R$ 2118,01), Rio de Janeiro (R$ 2.108,57), e praticamente empatada com o estado vizinho de Santa Catarina (R$ 1.987,66).

CAGED – Em todo o Brasil, foram registrados 1,86 milhão de admissões e 1,68 milhão de desligamentos, com um saldo de 180 mil empregos em abril de 2023. Atualmente, o País conta com 43,1 milhões de brasileiros trabalhando com carteira assinada. Os dados completos sobre a geração de empregos podem ser consultados no sumário do Caged, disponibilizado no site do Ministério do Trabalho.

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Com novo mascote, campanha de prevenção a incêndios de 2023 faz alerta sobre urgência do tema

Diversas entidades do Governo do Estado e da sociedade civil lançaram nesta quarta-feira (31) a Campanha de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais, que visa orientar a população sobre os riscos e consequências que o incêndio florestal pode trazer para o meio ambiente e a comunidade. O evento aconteceu na sede do IDR-Paraná.

Entre as ações de conscientização previstas estão a distribuição de materiais educativos e orientações sobre como os incêndios começam, o que fazer ao avistar um foco de incêndio e como denunciar. O slogan é “Não temos tempo a perder. Precisamos evitar os incêndios florestais agora”.

O lançamento ocorre neste período do ano por concentrar os meses com mais ocorrências de incêndio devido à vegetação mais seca, baixa humidade do ar e estiagem. São fatores que facilitam a propagação das chamas, principalmente nos dias após a ocorrência de geada.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, uma média de 7 mil casos de incêndios florestais são atendidos por ano no Paraná. Em 2022 foram 4.693 e em 2021, durante a crise hídrica, mais de 10 mil atendimentos. A diminuição nos números leva em conta o inverno chuvoso do ano passado.

O secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, participou do lançamento e ressaltou o trabalho de prevenção, orientando sobre pequenas ações quem podem evitar grandes prejuízos. “São ações simples que todos podem adotar para evitar os focos de incêndios e prevenir maiores desastres. As orientações previstas nesta campanha, bem construída, com bons materiais ilustrativos, têm muita relevância”, afirmou.

O secretário também reforçou o empenho do Governo do Estado na missão de criar uma agricultura mais verde. “O crescimento da agricultura paranaense chama a atenção mundial e qualquer coisa errada que façamos cria uma imagem negativa. Precisamos mostrar que estamos preocupados em fazer uma agricultura cada vez mais sustentável”, concluiu.

Como presidente interina do IDR-Paraná, a diretora Solange Maria da Rosa Coelho fez questão de ressaltar o quanto esta campanha contribui para a preservação do meio ambiente, que é responsabilidade de todos.

“Quando perguntam minha formação, digo que sou formada de carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio. E essa é a formação de todos nós, que dividimos o mesmo ambiente. Temos o dever de fazer escolhas que preservem essa casa que dividimos. E essa conjugação de várias entidades e pessoas contribui para que a gente tenha sucesso em evitar uma ação tão penosa ao nosso ambiente, que é o incêndio florestal”, afirmou.

“Todo o corpo técnico do IDR-Paraná está comprometido com as ações que forem importantes para o sucesso desta campanha, principalmente na informação técnica ao agricultor”, reforçou.

Quem apresentou a campanha foi o presidente da Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE), Zaid Ahmad Nasser. Ele salientou que o tema deste ano chama atenção para o tempo e a responsabilidade de cada um. “Esta iniciativa já faz parte do nosso calendário e a ideia é se antecipar ao problema, com foco na prevenção. Faz parte das ações a divulgação ampla dos materiais para que a informação chegue ao maior número de pessoas possíveis. Também contamos com torres de monitoramento para combater focos de incêndio e evitar maiores prejuízos”, completou.

MASCOTE – Outra novidade deste ano é que a campanha terá uma mascote: a abelha nativa. Todos os anos a campanha deve escolher uma mascote diferente. No Paraná, elas estão presentes no programa Poliniza Paraná, que leva colmeias de abelhas sem ferrão a parques e Unidades de Conservação, e em ações estratégicas de meio ambiente das empresas públicas.

De acordo com Amauri Ferreira, gerente de Políticas Públicas do IDR-Paraná, a escolha das abelhas leva em consideração o fato delas serem as primeiras afetadas quando ocorre um incêndio. “Com a destruição de seu lar e de seu habitat, as abelhas são muito afetadas. Além disso, elas servem como indicador de sustentabilidade. Qualquer problema ambiental é prejudicial à vida das abelhas”, afirmou.

Pensando nesta conscientização, foram instalados, em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Sustentável do Paraná, três meliponários no jardim de entrada do IDR-Paraná, a exemplo dos Jardins de Mel do Palácio Iguaçu.

CAMPANHA – Esta é uma campanha do IDR-Paraná, APRE, Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente (ABIMCI), Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Embrapa Florestas, Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP), Fundação de Pesquisas Florestais do Paraná (Fupef), Instituto Água e Terra (IAT), Rede Nacional de Brigadas Voluntárias (RNBV), Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná, Secretaria de Desenvolvimento Sustentável do Paraná, Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR-PR), Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) e Universidade Federal do Paraná (UFPR). Acesse os materiais AQUI.

CRIME – A cada 10 incêndios florestais, nove são causados por alguma irresponsabilidade humana. Causar incêndios, mesmo que sem querer, é considerado crime e o infrator pode ser penalizado com reclusão de dois a quatro anos e multa que varia entre R$ 5 mil e R$ 50 milhões, dependendo do número de hectares afetados pelo fogo e dos danos causados à fauna e à flora. Atear fogo para limpar a vegetação, jogar lixo na beira de rodovias, acender fogueiras perto das árvores, fumar próximo a plantações e soltar balões são algumas das ações que podem dar início aos incêndios.

O QUE FAZER – Ao avistar um foco de incêndio a orientação é de nunca tentar combater o fogo sozinho. Realizar este processo sem o treinamento adequado pode colocar a pessoa em perigo. A orientação é procurar um local seguro, avisar os vizinhos e acionar o Corpo de Bombeiros através do número 193.

Mais informações no site https://www.paranacontraincendioflorestal.com/

 

 

 

 

 

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 Dia Mundial sem Tabaco: Estado incentiva tratamento contra dependência e alerta para riscos

No Dia Mundial sem Tabaco, lembrado nesta quarta-feira, 31 de maio, a Secretaria da Saúde do Paraná reforça o tabagismo como doença crônica e incentiva o tratamento.

A intenção da data, criada em 1987, é alertar a população sobre os malefícios causados ao organismo pelo uso do tabaco e seus derivados. Para este ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu como tema da campanha: Cultive Alimentos, Não Tabaco, sendo adaptado ao cenário brasileiro, “Precisamos de Comida, Não de Tabaco”.

O tabagismo é responsável por matar mais de oito milhões de pessoas no mundo a cada ano, além de causar impactos ecológicos, nas mudanças climáticas, influenciando diretamente no futuro da agricultura e da segurança alimentar.

A campanha busca mobilizar a elaboração de políticas públicas de apoio direcionadas para culturas sustentáveis e o uso dos recursos naturais voltados para a saúde e não para a doença.

No Paraná, de acordo com a última Pesquisa Nacional de Saúde (2019), a prevalência de fumantes com mais de 15 anos é de 14,6%, ou seja, mais de 1,7 milhão de pessoas são dependentes da nicotina.

Uma das estratégias utilizadas no Estado, com foco na redução dos índices de tabagismo e incentivo para que as pessoas procurem ajuda, é o Programa de Cessação do Tabagismo. O tratamento é gerido pelo Estado e disponibilizado nos municípios, com base no Protocolo Clínico do Ministério da Saúde.  

De acordo com o programa, ofertado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o tempo de tratamento total preconizado é de 12 meses e envolve as etapas de avaliação, intervenção e manutenção da abstinência. Um levantamento da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) aponta que no ano passado 8.465 pessoas procuraram o tratamento.

“O tabagismo é um fator de risco para o desenvolvimento de enfermidades graves e mortes, e totalmente evitável”, afirma o secretário de Saúde, Beto Preto.

Ele enfatiza que as pessoas que consomem cigarros normais ou eletrônicos precisam buscar tratamento. “O tabagismo é reconhecido como doença crônica e as organizações internacionais alertam para esse problema de saúde pública. Afeta quem fuma e aqueles que estão à sua volta”, completa. 

O tratamento consiste na abordagem de uma reestruturação cognitiva sobre emoções e comportamentos com associação ou não de medicamentos. O intuito é modificar a forma de interpretação do usuário. São programadas quatro sessões iniciais, preferencialmente semanais, com quatro principais conteúdos: entender por que se fuma e como isso afeta a saúde, os primeiros dias sem fumar, como vencer os obstáculos para permanecer sem fumar e os benefícios obtidos após parar de fumar.

As pessoas em tratamento que necessitam da utilização de medicamentos têm à disposição três itens para auxiliar neste processo, o adesivo de nicotina, cloridrato de bupopriona e a goma de nicotina. Desde 2020, foram mais de 3,4 milhões de unidades distribuídas à população. No Estado, o programa está disponível em 969 estabelecimentos de saúde, em 291 municípios.

MORTES – Segundo estimativas da OMS, o fumo é responsável por 71% das mortes por câncer de pulmão, 42% das doenças respiratórias crônicas e aproximadamente 10% das doenças cardiovasculares, além de ser fator de risco para doenças transmissíveis, como a tuberculose.

O uso do tabaco, assim como de seus produtos derivados, como o cigarro, cigarro eletrônico ou dispositivo eletrônico para fumar, além de charuto, cachimbo, cigarro de palha, narguilé, entre outros, podem favorecer o desenvolvimento de várias enfermidades e tipos de cânceres.

 

 

 

 

 

Por - AEN

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