A taxa de homicídios por 100 mil habitantes diminui 37% no Paraná 2011 a 2021, segundo o , do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Ela passou de 32,1 para 20,2 no último ano analisado. As três menores taxas da série histórica aconteceram entre 2019 e 2021: 18,3/100 mil, 19,8/100 mil e 20,2/100 mil, respectivamente.
Esse é o melhor resultado do Sul no período. O Rio Grande do Sul registrou redução de 15,3% (de 19,4 para 16,4) e Santa Catarina, 24,4% (de 12,8 para 9,7). A queda nacional foi de 18,3% (de 27,4 para 22,4). De acordo com o estudo, foi a quinta maior queda entre os estados, atrás de Distrito Federal (-62,7%), Alagoas (-55,6%), São Paulo (-52,8%) e Minas Gerais (-44,5%). No recorte mais recente, de 2016 a 2021, a redução foi de 26,3% no Paraná.
O número absoluto de homicídios também caiu no Paraná, de 3.376 em 2011 para 2.348 em 2021, uma redução de 30,5%, também a maior do Sul. Rio Grande do Sul (-9,1%) e Santa Catarina (-12,2%) registraram variações menores. A média nacional foi de -9,4%.
Nesse recorte, os três menores números da série histórica também aconteceram entre 2019 e 2021: 2.095, 2.281 e 2.348, respectivamente. E a tendência é de manutenção. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, em 2022 e 2023 (até o momento) houve menos casos.
A taxa de homicídios por 100 mil de jovens na faixa etária de 15 a 29 anos também diminuiu na última década no Paraná, na faixa de 31,9% (de 64,2 para 43,7). Em números absolutos, é uma diferença de 600 pessoas. Em 2011 foram 1.668 homicídios nessa faixa etária, contra 1.048 em 2021. As mortes de crianças de 0 a 4 anos caíram 75%; entre 5 e 14 anos, 82,9%; e entre 15 e 19 anos, 57,6%.
O número de homicídios contra mulher também caiu no Paraná na última década, em torno de 30,4%, o dobro do recorte nacional, que diminuiu 14,7%. Os três menores indicadores do período também foram entre 2019 e 2021. O Paraná chegou em 2021 à menor taxa de homicídio de mulheres por 100 mil habitantes da série histórica recente, com 3,3. Em 2011 ela era de 5,1. Entre 2016 e 2021, a redução foi de 20%.
O Atlas da Violência também mostra que a taxa de homicídios por arma de fogo a cada 100 mil habitantes diminuiu 47,5% no Paraná entre 2011 e 2021, de 22,5 para 11,8.
DADOS NACIONAIS – Em 2021 houve 47.847 homicídios no Brasil, segundo o Atlas, o que corresponde a uma taxa de 22,4 mortes por 100 mil habitantes. Após a redução da letalidade entre 2017 e 2019, houve uma oscilação das taxas a partir de 2019, sendo que o indicador em 2021 se situou acima do patamar mínimo obtido em 2019.
ATLAS DA VIOLÊNCIA – O Atlas da Violência é coordenado pelo Ipea em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). Ele usa como base os dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde. O estudo também traz informações e análises com diferentes recortes específicos, como violência contra pessoas negras, contra a população LGBTQIAP+, pessoas com deficiência, indígenas e idosos.
Veja o comparativo entre Brasil e Paraná entre 2011 e 2021:
Taxa de homicídios por 100 mil habitantes
Brasil – de 27,4 para 22,4 (redução de 18,3%)
Paraná – de 32,1 para 20,2 (redução de 37,1%)
Taxa de homicídios por 100 mil habitantes de jovens de 15 a 29 anos
Brasil – de 53,5 para 49 (redução de 8,5%)
Paraná – de 64,2 para 43,7 (redução de 31,9%)
Taxa de homicídios por 100 mil habitantes de crianças de 5 a 14 anos
Brasil – de 2,3 para 1,3 (redução de 44,1%)
Paraná – de 2,4 para 0,5 (redução de 80,9%)
Taxa de homicídios por 100 mil habitantes de adolescentes de 15 a 19 anos
Brasil – de 47,2 para 38,6 (redução de 18,2%)
Paraná – de 57,4 para 29,0 (redução de 49,4%)
Taxa de homicídios de mulheres por 100 mil habitantes
Brasil – de 4,4 para 3,6 (redução de 19,7%)
Paraná – de 5,1 para 3,3 (redução de 34,6%)
Por - AEN
O Paraná foi o estado da região Sul que mais gerou empregos para mulheres de janeiro a outubro de 2023.
Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, o Estado registrou no período um saldo positivo de 51.341 novos empregos formais para mulheres. O número é resultado da diferença de 662.520 contratações e 611.179 demissões.
O saldo de empregos gerados para as mulheres coloca o Paraná na quarta posição no ranking nacional, atrás somente de São Paulo (229.507), Minas Gerais (75.147) e Rio de Janeiro (54.974). Em todo o País, foram abertos 721.725 novos postos de trabalho para mulheres nos dez primeiros meses do ano.
Com esses números, o Paraná superou o Rio Grande do Sul, que no período teve 30.733 novas contratações femininas, e Santa Catarina, que fechou os dez primeiros meses com 44.170 postos de trabalho para mulheres.
Setorialmente, o maior crescimento de postos de trabalho para mulheres foi no setor de Serviços. Foram 18.395 postos formais em dez meses. Em seguida vieram o setor de Serviços Administrativos (13.461), Atividades de Nível Médio (7.593) e Produção de Bens e Serviços Industriais (6.882).
Especificamente em outubro, o Paraná alcançou 7.431 vagas no saldo de novos empregos para mulheres, um avanço de 57% em relação ao mês de setembro (4.718). No comparativo com outubro do ano passado, quando 6.983 novos postos foram ocupados por trabalhadoras, o crescimento foi de 6,4%.
Com esse desempenho, o Paraná também se posiciona em primeiro lugar do Sul em outubro. Santa Catarina abriu 6.002 vagas e o Rio Grande do Sul, outras 3.640. No cenário nacional do mês, o Paraná figurou na terceira posição, atrás de São Paulo (35.041) e Rio de Janeiro (8.163), por uma diferença de 732 novas vagas.
No mês de outubro, os setores que mais abriram oportunidades para as mulheres foram Serviços Administrativos (2.873), Comércio (2.763) e Produção de Bens e Serviços Industriais (1.550).
Confira o ranking do mercado de trabalho do e de .
Por - AEN
A Polícia Penal do Paraná (PPPR) recebeu nesta terça-feira (5) a primeira unidade móvel de monitoração eletrônica do País.
O veículo é totalmente adaptado, com dois ambientes para atendimentos fiscalizatórios e assistenciais a pessoas privadas de liberdade em regime de monitoração eletrônica.
O investimento, de R$ 400 mil, é uma contrapartida da Justiça Federal ao Paraná, já que a PPPR é responsável pela fiscalização de 560 monitorados pelo órgão federal.
O automóvel é totalmente estruturado internamente com sistema virtual, computadores, televisores de alta definição, impressora e sistema de refrigeração. A unidade terá sua primeira atuação durante o Verão Maior Paraná, quando será usado no controlo de áreas dos municípios litorâneos e ampliar a supervisão territorial dos monitorados.
A unidade móvel terá foco no atendimento de monitorados de Curitiba, Região Metropolitana e Litoral. O veículo também prestará apoio a operações de grande porte em todo o Estado.
“É um projeto importante não somente para o bem do público, mas também para uma melhor gestão e conforto do policial penal”, afirma o diretor-geral da Secretaria da Segurança Pública (Sesp), Adilson Luiz Lucas Prusse.
O diretor-geral da PPPR, Reginaldo Peixoto, destaca que o público de monitorados faz parte da principal missão da instituição, que é desenvolver um melhor tratamento penal, que resulte em uma efetiva ressocialização de pessoas privadas de liberdade. “Sei como eram nossas condições de trabalho no passado e ver hoje esse grande investimento da Justiça Federal em um projeto nosso é motivo de muito orgulho”, afirma.
Ele ficará sob supervisão da Divisão de Monitoração Eletrônica (DME), que tem sede em Curitiba e iniciou suas atividades em 2014. As principais funções do departamento são o atendimento fiscalizatório, manutenção de tornozeleiras eletrônicas e atendimento psicossocial aos apenados.
Para o atendimento completo de todo o público, a divisão conta com nove Postos Avançados de Monitoração (PAM), um em cada regional administrativa da PPPR. Além disso, conta também com 13 extensões dos postos, totalizando 22 unidades de atendimento.
Nesses locais são realizados manutenção e inspeção de tornozeleira eletrônica (troca de bateria ou de aparelho), atendimento presencial, telefônico e online, além dos encaminhamentos e assistência nas áreas jurídica, social, pedagógica, e psicológica, através do Núcleo de Atendimento à Pessoa Monitorada (Nupem). Já as equipes de fiscalização visam promover o bom cumprimento dos mandados, com verificações in loco nas áreas de abrangência da DME.
Por - AEN
A Secretaria de Segurança Pública registrou 1.499 homicídios dolosos no Paraná nos primeiros dez meses de 2023, o que representa 10,7% a menos que no mesmo período de 2022, com 1.679 ocorrências do crime.
Em 2021 e 2020, foram registrados, no mesmo período, 1.565 e 1.684 casos, respectivamente, ou seja, essa é a maior queda nas mortes dos últimos quatro anos.
Dos 399 municípios paranaenses, 153 (cerca de 38%) não registraram homicídios de janeiro a outubro, 88 (22%) registraram apenas um e 100 (25%) registraram de 2 a 5 ocorrências do crime. Entre as cidades sem registros estão Cruzeiro do Iguaçu, Cafeara, Entre Rios do Oeste, Guaporema, Itaguajé, Jesuítas, Juranda, Lunardelli, Maripá, Mato Rico, Nova Cantu, Pinhalão, Pranchita, Ramilândia, Rebouças, Salgado Filho, Turvo, Sertaneja, Terra Boa e Vitorino.
Segundo o secretário da Segurança Pública do Paraná, Hudson Leôncio Teixeira, a queda está atrelada ao amplo trabalho de combate ao crime em todo o Estado, com fiscalização nas ruas, em locais estratégicos e investigações complexas. "Isso demonstra o quanto o Governo do Estado tem investido nessa área. As forças foram reestruturadas, ganharam equipamentos e novos servidores, e estão trabalhando, sempre diminuir ainda mais esses dados”, disse.
Nos últimos anos, o Governo do Estado investiu na aquisição de 26 mil coletes, 25 mil pistolas e 2,8 mil viaturas, além de 1,7 mil viaturas locadas. Também foram contratados mais de 3,5 mil profissionais para Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros, medida que permitiu que 94 municípios paranaenses que não possuíam efetivo fixo da PMPR contassem com a presença policial em suas localidades e que todas as 161 comarcas do Estado tivessem delegados.
Houve diminuição nos homicídios em diversas regiões. Na Capital, o índice caiu 26% de janeiro a outubro de 2023, quando comparado com o ano de 2022. Foram 58 ocorrências a menos: de 223 para 165.
Municípios da Região Metropolitana de Curitiba tiveram reduções ainda mais expressivas, casos de São José dos Pinhais (46,6%, de 58 homicídios para 31), Campo Largo (57,5%, de 40 para 17), Araucária (21,4%, de 28 para 22), Fazenda Rio Grande (31%, de 29 para 20) e Pinhais (74%, de 27 para 7).
Em outras regiões os dez primeiros meses deste ano também tiveram menos casos, como Maringá (redução de 26,7%, de 30 homicídios para 22), Telêmaco Borba (62,1%, de 29 para 11), Toledo (22,7%, de 22 para 17), Matinhos (43,8%, de 16 para 9), Cascavel (16,7%, de 60 para 50), entre outros.
A maior queda percentual regional do Estado foi registrada na 8ª AISP (divisão administrativa da Secretaria de Segurança Pública), com sede em Laranjeiras do Sul e composta por dez municípios: 54%. Foram 24 homicídios dolosos nos dez primeiros meses de 2022 e 11 neste ano.
Também houve uma grande diminuição na 10º AISP de Francisco Beltrão, que agrega 26 municípios da região e registrou 24 homicídios a menos no período, uma queda de 52% (de 46 para 22). A 22ª AISP de Telêmaco Borba, que engloba dez municípios, teve 22 ocorrências a menos no período comparativo, resultando em uma queda de 39% (de 56 para 34).
Já na 2ª AISP, com sede em São José dos Pinhais e que concentra 22 municípios da Região Metropolitana de Curitiba, houve queda de 112 ocorrências (foram 338 homicídios de janeiro a outubro de 2022 e 226 homicídios no período neste ano), uma redução de 33%.
Os dados estatísticos podem ser acessados aqui.
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O Governo do Paraná entregou nesta terça-feira (5) ao Instituto Paranaense de Cegos (IPC) o termo de cessão de uso do imóvel da entidade em Curitiba.
De forma inédita, o documento tem validade por 25 anos, garantindo que o trabalho de atendimento continue e que as políticas públicas voltadas às pessoas com deficiência sejam efetivas em todo o Estado. Até então, o espaço funcionava com termos de cessão com vigência de cinco anos. O último documento firmado venceria em janeiro de 2024.
O Instituto mantém sua sede na Avenida Visconde de Guarapuava, em Curitiba, desde 1946, e acolhe atualmente 22 moradores, que contam com serviço de alimentação, enfermagem, atividades socioeducacionais, entre outros.
Durante a cerimônia, na sede do IPC, o presidente da instituição, Enio Rodrigues da Rosa, destacou a importância do documento e comemorou este importante avanço. “Sempre tínhamos que renovar o comodato de cinco em cinco anos e sempre era aquela apreensão. Agora, essa nova modalidade alivia e dá mais tranquilidade para trabalhar”, disse.
“Só tenho a agradecer a todos os envolvidos, o secretário estadual do Desenvolvimento Social e Família, Rogério Carboni, que desde o início desse e outros projetos está conosco, os diretores-gerais, e o governador Ratinho Junior, que entendeu e nossa necessidade”, acrescentou.
Segundo a chefe do Departamento de Patrimônio do Estado, Marta Guizelini, este termo é o que terá maior tempo de vigência no Estado, demonstrando a importância do trabalho desenvolvido e também a valorização e cuidado com a causa das pessoas com deficiência. “É uma demonstração de engajamento, comprometimento e o quanto o instituto tem avançado e evoluído ao longo dos anos. O patrimônio é público porque ele tem uso público, então é essa destinação que temos que dar, para que ele seja utilizado da melhor forma possível”, ressaltou.
Para a diretora-geral da Secretaria do Desenvolvimento Social e Família, Luiza Simonelli, a cessão é mais um instrumento para garantir a segurança jurídica ao instituto. “É uma alegria dizer que agora há mais tranquilidade, inclusive para buscar investimento para o instituto”, afirmou.
Por - AEN
O boletim semanal da dengue publicado nesta terça-feira (5) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) registra 876 novos casos da doença. O Paraná registra agora 4.398 casos confirmados e outros 6.267 estão em investigação.
O boletim não confirma nenhuma morte pela doença nesta semana, portanto o Estado segue com um óbito neste período epidemiológico, que teve início em 30 de julho e segue até julho de 2024.
As 22 Regionais de Saúde possuem casos confirmados, sendo que a maioria dos casos estão registrados na 17ª RS de Londrina (871), 15ª RS de Maringá (754), 14ª Regional de Paranavaí (524), 1ª RS de Paranaguá (326) e 16 ª RS de Apucarana (287).
Quanto aos municípios, dos 399 existentes no Estado, 216 possuem casos confirmados. Londrina, com 768 casos, e Maringá, com 545, registram o maior número de confirmações.
O boletim traz ainda 296 casos notificados de chikungunya, sendo que 21 foram confirmados. Em relação a Zika Vírus, o informe apresenta 29 casos notificados e nenhum confirmado.
Confira os dados do boletim AQUI. Outras informações sobre a dengue estão AQUI.
Por - AEN






























