BRDE apresenta linhas de crédito e diretrizes ambientais e sociais a consultores do Paraná

O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) promoveu o tradicional “Café com Consultores” para apresentar a atualização de suas linhas e novas taxas de crédito, além dos financiamentos possíveis dentro da estratégia Banco Verde.

Participaram cerca de 50 consultores de diversos municípios e regiões do Estado. O evento foi realizado nesta terça-feira (30), no Espaço Cultural BRDE – Palacete dos Leões, em Curitiba.

“O objetivo desse encontro é trazer esses profissionais para dentro do banco, pois eles fazem parte da rotina da instituição e nos ajudam a avaliar nosso próprio desempenho. Também contribuem para nosso plano de desenvolvimento social e econômico da Região Sul”, avaliou o superintendente do BRDE, Paulo Starke.

O Banco Verde está conectado a linhas e projetos que estejam ligados a ao menos um dos Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS), alinhados com o compromisso global de descarbonização ou investimentos verdes, e que tenham como pano de fundo preocupações com as mudanças climáticas, equidade e inclusão econômica e cidadã.

Na apresentação sobre o perfil do BRDE, Starke ressaltou que há 20 anos o banco fazia repasses em sua totalidade com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e hoje atua com 15 diferentes fontes de recursos, nacionais e internacionais. A Secretaria do Tesouro Nacional (STN) permitiu ao banco, no final de 2022, captar cerca de R$ 2 bilhões, aumentando sua oferta de crédito, especialmente para projetos alinhados às áreas da inovação e sustentabilidade.

Os novos fundings têm como origem operações junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Novo Banco de Desenvolvimento (NDB) e Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), ligado ao Banco Mundial. Dessa maneira, aumentam as possibilidades de negócios com os clientes. Apenas em 2022 cerca de R$ 4,4 bilhões foram injetados na economia. Com R$ 1,7 bilhão contratados, o Paraná puxou a fila entre os estados do Sul.

Um dos parceiros participantes do encontro foi o gerente regional Sul da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), Bruno Rodrigues Camargo, que falou sobre a liderança nacional do BRDE entre os bancos de desenvolvimento, como maior repassador de recursos da linha de crédito de inovação, há 11 anos.

“O BRDE foi o primeiro agente financeiro a se credenciar e, desde então, ampliou por meio de seu corpo técnico, a capacidade de análise do crédito e de estender a inovação a empresas, indústrias e ticks. Dessa forma, consegue atuar e em toda Região Sul, com o empresariado local, e isso faz toda a diferença”, afirmou.

De 2013 a 2023, o BRDE captou e liberou o correspondente a 43,4% do volume total por agentes financeiros da Finep, em todo o país. Foram 610 projetos, que totalizam R$ 991 milhões no período.

OUTROS TEMAS – A gerente adjunta de Novos Negócios do BRDE, Thais Paola Grandi, detalhou a oferta das linhas de crédito, ligadas a sustentabilidades social e ambiental, inovação, microcrédito, turismo, agronegócio, energia sustentável, municípios, empreendedorismo jovem e feminino. O gerente adjunto de Planejamento, Mateus Muller, explicou sobre as novas taxas de crédito e seus impactos nos financiamentos para os clientes.

Para saber sobre as linhas de crédito acesse o site www.brde.com.br.

 

 

 

 

 

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 Mesmo com impactos fiscais, Paraná mantém contas em dia e boa capacidade de pagamento

O secretário de Estado da Fazenda, Renê Garcia Junior, apresentou nesta terça-feira (30), em audiência pública na Assembleia Legislativa, os resultados contábeis do primeiro quadrimestre de 2023. Juntamente com técnicos do Governo, ele detalhou receitas, despesas, resultados e limites referentes à contabilidade do Estado, além de responder aos questionamentos dos deputados estaduais.

O Paraná, mesmo diante de queda de arrecadação de ICMS, fruto das alterações na política de combustíveis, energia e comunicações, derivadas da Lei Complementar 194/2022, conseguiu melhorar seu nível de liquidez nos últimos anos e manter um bom nível de endividamento. Os dois quesitos são considerados na avaliação da Capacidade de Pagamento (CAPAG), índice usado para medir a capacidade financeira dos estados.

O Paraná tem nota A nos dois indicadores, a mais alta de todas. No índice geral do CAPAG, o estado recebe nota B, a segunda mais alta, o que indica que as contas do Paraná estão em dia e o estado oferece boas condições para atrair novos investimentos.

A liquidez está relacionada à capacidade de pagamento imediato das obrigações financeiras. A nota A mostra reserva de recursos robusta para honrar compromissos financeiros de curto prazo. Ao manter seu nível de endividamento também com nota A, o Paraná denota capacidade de financiar projetos importantes que impulsionem o desenvolvimento econômico e social.

Segundo o secretário da Fazenda, o Paraná se mantém em condição de equilíbrio responsável. "Mesmo com as alterações recentes, o Paraná tem buscado cumprir com todos os seus compromissos e índices, o que o coloca em condição exemplar perante outros estado, então esse é um resultado bom dentro de um cenário muito desafiador”, afirmou Garcia Junior.

BALANÇO FISCAL – Neste primeiro quadrimestre de 2023, o Estado apresentou um déficit de R$ 1,5 bilhão em razão da diferença entre o Resultado Primário e as Despesas Empenhadas e Não Pagas. No entanto, o Estado gerou superávits primários consistentes em anos recentes, o que permitiu fazer frente às obrigações financeiras e à política de investimentos.

A receita corrente teve queda real de 6% em relação a janeiro a abril de 2022. Com a trajetória inflacionária em ritmo de desaceleração, a receita de impostos também apresentou queda real de 9% em relação aos mesmo período do ano passado. O Estado deixou de arrecadar no quadrimestre um acumulado de mais de R$ 2,8 bilhões nos segmentos de combustíveis, energia elétrica e comunicações – e nos setores não impactados, houve aumento de arrecadação em 2023.

Uma ação para aliviar as perdas de arrecadação começou a fazer efeito em abril, mas ainda não compensou a queda provocada pela LC 194. A medida alterou a alíquota modal do ICMS de 18% para 19%, fruto de lei aprovada pelos deputados estaduais.

Já a rubrica despesa, por sua vez, apresentou aumento de 17%, em razão de juros e encargos da dívida, bem como outras despesas correntes, como por exemplo, contratos e aquisição de bens de consumo e serviços. O gasto com pessoal representa 42% do total da Receita Corrente Líquida, índice que o Paraná mantém bem abaixo do chamado nível de alerta da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), estabelecido em 60% para estados e municípios. Foram também pagos R$ 1,34 bilhão até abril da dívida pública, que está na faixa de R$ 24 bilhões.

A Amortização da Dívida, em termos reais, avançou 48%, devido principalmente ao acordo com o Itaú para dar fim a uma dívida histórica relacionada ao Banestado, contraída há quase 23 anos. Houve um desconto de 62% no valor devido, que era de R$ 4,5 bilhões e que foi reduzido para R$ 1,7 bilhão. No último mês, foram pagos R$ 600 milhões pela Fazenda Estadual.

GESTÃO – No balanço final, o secretário afirmou que a administração eficiente e responsável dos recursos públicos fez com que o Paraná demonstrasse resiliência nos últimos anos, buscando o equilíbrio entre a necessidade de investimentos e a contenção de gastos.

“Mesmo com as dificuldades expostas com a pandemia e a inflação, temos o compromisso de zelar pela sustentabilidade das contas públicas, e por meio de uma boa gestão fiscal nos últimos anos está sendo possível superar obstáculos, preservando a estabilidade econômica e garantindo a continuidade de serviços essenciais para a população, além de novos investimentos”, disse Garcia Junior.

Ele também citou que o cenário econômico está favorável ao Paraná nos próximos meses, uma vez que o Paraná deve registrar em 2023 a maior safra já produzida (46,85 milhões de toneladas). As condições climáticas favoráveis e os preços atrativos incentivaram os produtores a ampliar a área plantada. O Estado é o segundo maior produtor agrícola do País.

 

 

 

 

 

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 Técnicos da Adapar se reúnem com cooperativas para reforçar vigilância vegetal

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), por meio da Gerência de Sanidade Vegetal, tem procurado estreitar as relações com o setor produtivo com vistas à melhoria da defesa agropecuária, principalmente na redução do uso de agrotóxicos e no aprimoramento da vigilância fitossanitária.

Várias reuniões foram realizadas no período de 22 a 26 de maio com cooperativas paranaenses.

Nesses encontros foram discutidas ações de vigilância ativa para a prevenção de novas pragas, além de estratégias para monitoramento da ocorrência e disseminação de invasoras que tenham características de resistência aos produtos cadastrados na Adapar.

“As atuações e parcerias junto aos corpos técnicos das cooperativas, com a participação e cooperação dos profissionais de campo, é fundamental para a intensificação das ações de vigilância. Desta forma, podemos viabilizar a contenção e erradicação de pragas potenciais, reduzindo o uso desnecessário de agrotóxicos e impedindo prejuízos ao setor agropecuário”, disse o gerente de Sanidade Vegetal, Renato Rezende Young Blood.

Nas reuniões também foi discutida a produção “on farm”, que se constitui na elaboração de insumos biológicos caseiros ou nas propriedades rurais, a partir da multiplicação de cepas bacterianas. É uma atividade em expansão e que pode se tornar preocupante quanto à qualidade do insumo e possíveis contaminações por agentes pouco efetivos ou mesmo prejudiciais aos sistemas de produção ou à população.

“O propósito é fortalecer a integração entre o setor público e o privado, possibilitando troca de informações entre a assistência técnica das cooperativas e os agentes da Adapar, que culmine em melhoria da vigilância do órgão estadual de defesa agropecuária, na prevenção para introdução de novas pragas e na mitigação dos riscos”, completou Young Blood.

As reuniões foram realizadas com a C. Vale Cooperativa Agroindustrial, em Palotina; Coamo Agroindustrial Cooperativa, em Campo Mourão; Cocamar Cooperativa Agroindustrial, em Maringá; Cocari Cooperativa Agropecuária e Industrial, em Mandaguari; Coopavel Cooperativa Agroindustrial de Cascavel, em Cascavel; Cooperativa Agroindustrial Consolata (Copacol), em Cafelândia; Cooperativa Agroindustrial Copagril, em Marechal Cândido Rondon; Integrada Cooperativa Agroindustrial, em Londrina; e Lar Cooperativa Agroindustrial, em Medianeira.

 

 

 

 

 

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 Três cidades paranaenses se destacam entre as melhores em ranking mundial de startups

Três cidades do Paraná figuram entre as melhores do mundo para startups segundo o ranking do Startup Ecosystem Index Report 2023 , divulgado nesta terça-feira (30). Curitiba, Londrina e Maringá são apresentadas entre as mil localidades globais com melhor ambiente para a implantação e desenvolvimento de empresas inovadoras.

O relatório mundial é elaborado anualmente pelo instituto israelense StartupBlink. Ele funciona como um centro de pesquisas de referência internacional, faz o mapeamento de ecossistemas para startups em 100 países com base em critérios como ambiente de inovação, facilidade para abertura e desenvolvimento de negócios, quantidade e qualidade das empresas de tecnologia instaladas.

Segundo o secretário de Estado da Inovação, Modernização e Transformação Digital (SEI), Marcelo Rangel, a gestão estadual tem concentrado esforços para que o Paraná consiga atrair cada vez mais investimentos de empresas do ramo de tecnologia e inovação. Ele cita como exemplos a elevação da antiga Superintendência de Inovação à atual pasta que comanda, a regulamentação da Lei Estadual de Inovação e do Fundo de Inovação das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte do Paraná.

“Temos um cenário muito promissor para startups e queremos alavancar ainda mais o Estado, com nossos ecossistemas regionais trabalhando em parceria com os municípios e a iniciativa privada”, afirmou.

Recentemente, a equipe da secretaria também compôs uma comitiva internacional liderada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior em visita à Portugal. A delegação paranaense conheceu detalhes do funcionamento do Taguspark, que é o maior parque de ciência e tecnologia do país europeu, e visitou o Hub Creativo do Beato, que funciona como um centro de convivência para startups, empreendedores, profissionais criativos e freelancers do segmento.

CURITIBA – Entre as cidades paranaenses, quem lidera é Curitiba, em 140º em nível mundial. O ranking internacional é liderado por São Francisco, nos Estados Unidos. Nova York (EUA), Londres (Reino Unido), Los Angeles (EUA) e Boston (EUA) completam o top 5.

A capital do Estado também aparece na 6ª colocação entre as cidades da América Latina, além de estar na vice-liderança nacional, em ambos os casos liderados por São Paulo. Curitiba é mencionada como o berço de unicórnios – startups avaliadas em mais de US$ 1 bilhão – no Sul do Brasil, contendo os três únicos do País fora de São Paulo.

Na cidade, estão a sede do Ebanx, que é referência em serviços de processamento de pagamentos; a MadeiraMadeira, maior plataforma de produtos para casa da América Latina; e o Olist, especializado em serviços de e-commerce para pequenos varejistas.

De acordo com o prefeito da Capital, Rafael Greca, iniciativas como o Vale do Pinhão, que funciona como uma incubadora de startups, e a Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação, que ajuda empresas de inovação e tecnologia a se consolidarem na cidade, contribuem para o reconhecimento de Curitiba como um bom local para empreendedores.

“O Vale do Pinhão, nosso ecossistema de inovação, cresceu exponencialmente nos últimos cinco anos graças ao espírito criativo e empreendedor das nossas startups. Com o uso da tecnologia e da inovação como ferramentas para a melhoria da vida dos nossos cidadãos, conseguimos oferecer a eles uma cidade realmente inteligente”, afirmou.

O secretário de Estado das Cidades, Eduardo Pimentel, lembra que este é o terceiro ano consecutivo em que Curitiba aparece no segundo lugar no Brasil. “O relatório comprova que o Paraná é uma potência em inovação, tecnologia e nova economia”, disse.

MARINGÁ – Na 735ª colocação em nível mundial, Maringá aparece como a 18ª melhor cidade do Brasil para startups. Considerada uma das melhores cidades do País para se viver, a cidade no Noroeste do Paraná possui três startups classificadas no Startup Ecosystem Index Report 2023.

A Tindin, uma fintech focada em plataformas educacionais para crianças; a Dinvo, que oferece sistemas de caschback e cupons de desconto para o ecommerce; e a Datlo, que funciona como uma plataforma de geointeligência para empresas e profissionais de vendas e marketing.

Por meio da Agência Maringaense de Inovação e Tecnologia (Amtech), a prefeitura lançou no início deste ano um edital de inovação. Baseado em uma lei municipal de 2017, o projeto selecionou iniciativas para serem testadas nos órgãos municipais visando dar agilidade aos serviços prestados aos cidadãos. Se aprovadas após o período de experiência, elas podem ser implantadas de forma definitiva pela administração.

LONDRINA – Segunda maior cidade do Estado, Londrina é a 779ª melhor cidade do mundo e a 28ª do Brasil para empresas de inovação segundo o ranking da StartupBlink. Desde 2018, a prefeitura incentiva a formalização de parcerias com startups locais por meio de editais de soluções inovadoras coordenados pelo Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel). A administração municipal também foi parceira recentemente do Techstars Startup Weekend,

No ranking mundial, destacam-se entre as startups londrinenses a Appegada, uma rede social focada em serviços para donos de animais de estimação; a Trace Pack, que oferece um sistema de gestão de colheita florestal e de maquinários agrícolas; e a Doiim, uma desenvolvedora de softwares especializados em serviços ligados a criptomoedas e inteligência artificial.

RANKING – O Startup Ecosystem Index Report faz o ranking dos melhores ecossistemas para startups a partir de algoritmos que analisam dezenas de milhares de dados de empresas, aceleradoras e espaços de coworking, bem como dados recebidos de mais de 100 parceiros globais.

“Mais de 100 governos trabalharam conosco na preparação do relatório deste ano por compreenderem o cenário e entenderem que um bom ecossistema de startups é um motor futuro do crescimento econômico e que o poder público deve ter um papel ativo no apoio ao crescimento de suas startups”, afirma o CEO da StartupBlink, Eli David.

 

 

 

 

 

 

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