Aquecimento a gás: cuidados com aparelhos são essenciais nos meses mais frios do ano

Os meses mais frios do ano requerem cuidados especiais para o aquecimento a gás. Isso porque, com a queda nas temperaturas e, para se proteger do frio, é comum que as residências fiquem mais fechadas e, com isso, há uma menor circulação de ar.

Nesse cenário, fica o alerta para os cuidados com os aparelhos a gás e para o acúmulo do monóxido de carbono: um gás tóxico, sem cor nem cheiro, de difícil percepção, e cuja inalação pode ser fatal.

A Companhia Paranaense de Gás (Compagas), distribuidora de gás canalizado do Estado, com foco na segurança de toda a sociedade, ressalta a importância da manutenção e revisão periódica dos aparelhos a gás, em especial dos aquecedores de água, e da ventilação permanente dos ambientes.

“É fundamental que os aparelhos a gás sejam instalados em áreas que seja possível obter uma ventilação permanente, como nas lavanderias, por exemplo. Além disso, é necessário que a revisão periódica seja realizada pelo menos uma vez a cada 12 meses ou conforme a orientação do fabricante. Isso garante o bom estado de funcionamento e a segurança de todos na residência”, destaca o diretor técnico-comercial da Compagas, Fábio Eduardo Morgado.

A atenção também deve ser voltada aos dutos de saída dos aquecedores, que precisam estar sempre desobstruídos, sem sinal de amassamento. “A exaustão e a ventilação são prioridades, uma vez que os acidentes com monóxido de carbono podem ser fatais”, alerta.

A revisão periódica dos aparelhos a gás é essencial. Em seu site, a Compagas mantém uma lista de empresas credenciadas para a prestação de assistência técnica e manutenção de aquecedores. Os técnicos devem seguir as orientações da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) para as instalações de aparelhos a gás, e por isso é fundamental que as assistências técnicas sejam registradas junto ao CREA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia) e autorizadas pelos fabricantes dos aparelhos a gás.

Seguindo essas recomendações, o uso dos aquecedores a gás é seguro e proporciona maior conforto térmico. Diante de qualquer sinal ou indício de vazamento de gás, é recomendado abrir as janelas para proporcionar a renovação do ar no ambiente, fechar as válvulas do aparelho, não acender luzes, isqueiros, nem ligar o fogão e buscar imediatamente auxílio técnico qualificado. Também é importante aguardar a chegada dos profissionais do lado de fora da residência.

COZINHAS E SALAS – Os aparelhos a gás também estão em outros cômodos, como nas cozinhas e nas salas. A cozinha requer um cuidado especial por conta de aparelhos como forno e fogão, que devem apresentar uma chama sempre azulada. Alterações na coloração para vermelho ou amarelo indicam que a queima não está completa e há produção de monóxido de carbono. Ou seja, são sinais de que o aparelho pode estar funcionando de forma defeituosa e ineficiente, consumindo mais gás que o normal. Nesse caso, é necessário chamar a manutenção especializada o mais rápido possível.

Nas salas de estar, ambientes de longa permanência das pessoas, é comum a utilização de lareiras a gás. A instalação deste tipo de aparelho requer uma análise técnica detalhada para que sejam prevenidos acidentes causados pela intoxicação por monóxido de carbono.

HÁBITOS – A temperatura baixou e o consumo subiu? Faça diferente e economize energia. Com as temperaturas mais baixas é necessária mais energia para aquecer a água e, com isso, é normal que o consumo de gás seja maior nos meses mais frios do ano. Por isso, alguns hábitos podem ser modificados para dar lugar a ações mais conscientes.

A Compagas dá algumas dicas para um menor consumo de gás e maior economia:

- Reduza o tempo no banho: a cada 15 minutos você consome quase 1 m³ de gás natural e cerca de 70 litros de água;

- Ajuste a temperatura no aquecedor para evitar abrir o registro de água fria. Uma temperatura entre 38º e 42º é suficiente para esquentar a água;

- A cozinha também é local de economia. Cozinhe com as panelas tampadas e ao usar o forno, evite abrir e fechar a porta com frequência.

- Garanta a manutenção dos seus aparelhos a gás. Assim é possível garantir mais eficiência, segurança e economia na utilização.

COMPAGAS – A Compagas é uma empresa de economia mista e tem como acionista majoritária a Companhia Paranaense de Energia – Copel, com 51% das ações, a Mitsui Gás e Energia do Brasil, com 24,5%, e a Commit Gás, com 24,5%. Com uma rede de distribuição de mais de 860 quilômetros de extensão, atende clientes dos segmentos industrial, comercial, residencial, de transportes e de geração elétrica, instalados em 15 municípios do Estado.

Os mais de 53 mil clientes consomem diariamente cerca de 1 milhão de metros cúbicos de gás natural. Sua atuação está pautada em bases econômicas, sociais e ambientais e com foco na promoção da expansão do uso do gás natural. Ciente do seu importante papel para indução do desenvolvimento e da necessidade da diversificação da matriz energética, executa ações em prol da competitividade e da segurança para seu mercado.

 

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Índice do Ipardes confirma desaceleração da inflação no Paraná em maio

O aumento dos preços dos alimentos e bebidas mais consumidos pelos paranaenses teve destacada desaceleração em maio, na comparação com abril.

O informe mensal Índice de Preços Regional do Paraná - Alimentos e Bebidas, calculado mensalmente pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), apontou variação positiva de 0,16% do IPR, distante da taxa de abril, que somou 0,93%. No ano, o IPR ficou em 1,49%. 

Entre os seis municípios pesquisados, cinco tiveram variações inferiores às observadas no mês anterior, sendo que Maringá foi o único a observar queda de preços, de -0,52%. Curitiba teve um aumento de 0,36%; Cascavel, de 0,29%; Londrina, de 0,27% e Ponta Grossa, de 0,10%. A variação só foi maior que a de abril em Foz do Iguaçu (0,44%), 0,31 ponto percentual superior.

Os reajustes de maior destaque entre os 35 produtos que integram o IPR - Alimentos e Bebidas em maio foram o do alho (5,83%), cebola (4,43%) e tomate (4,16%). O maior aumento mensal para o alho foi registrado em Londrina (12,82%) e Maringá (10,53%).

“Esses acréscimos estão associados ou a entressafras ou à recomposição de preços, como no caso do alho”, explica o diretor de Estatística do Ipardes, Daniel Nojima, que assinala que as variações de preços foram menos acentuadas na maioria dos produtos acompanhados.

Entre os maiores decréscimos de preços no mês passado estavam os de óleo de soja, laranja pera e batata inglesa, com quedas de 8,16%%, 3,24% e 2,45%. As maiores quedas nos preços do óleo ocorreram em Cascavel (9,69%), Foz do Iguaçu (8,85%) e Ponta Grossa (8,11%).

A redução de preços destes e de outros itens, como de carne e café, segundo Nojima, advém da normalização do clima desde o segundo semestre do ano passado, que possibilitou com que o Paraná e o Brasil alcançassem super safras de grãos.

“Por sua vez, essas melhores safras propiciaram uma redução importante de custos em segmentos como de carnes e de óleo de soja, com declínios acumulados que chegam a quase 19% em pernil suíno e 24% em óleo de soja no período de janeiro a maio deste ano”, diz ele, apontando que a melhora no clima também tem favorecido a produção de hortifrútis.

ACUMULADO EM QUEDA – Essa redução nos aumentos tem contribuído para que, em 12 meses, a alta de alimentos e bebidas registre crescimento de apenas 4,32%. Do início do ano até maio, o índice acumula apenas 1,49% de crescimento nos preços, comprovando a manutenção da tendência de queda, sendo esta a segunda ocasião em que o índice anual fica abaixo dos 5% nos últimos 12 meses.

“Este comportamento é importante para que a variação anual, ao fim de 2023, resulte significativamente inferior à observada no ano de 2022, que teve média de 15,08%”, diz Nojima.

Nos últimos 12 meses, os itens com maiores altas no estado foram o biscoito (32,11%), ovo de galinha (25,77%) e maçã (20,52%). Em sentido oposto, apuraram-se, no mesmo período, preços menores em óleo de soja (-35,41%), cebola (-23,56%) e batata inglesa (-20,33%).

Nesse mesmo período o biscoito apresentou reajuste de 40,56% em Curitiba; 38,03% em Cascavel; 32,39% em Londrina; 28,12% em Maringá; 27,64% em Foz do Iguaçu e 26,56% em Ponta Grossa. 

Já a queda no preço de óleo de soja foi de 38,68% em Londrina; 36,37% em Cascavel; 34,50% em Maringá; 33,97% em Curitiba; 33,51% em Foz do Iguaçu; e 35,29% em Ponta Grossa.

INDICADOR – Lançado em 15 de dezembro de 2022, o IPR utiliza os registros fiscais da Receita Estadual do Paraná. O Ipardes faz uma média de 382 mil registros de notas fiscais eletrônicas ao mês emitidas em 366 estabelecimentos comerciais de diferentes portes localizados em Curitiba, Londrina, Maringá, Cascavel, Ponta Grossa e Foz do Iguaçu.

Os 35 produtos avaliados foram definidos a partir da Pesquisa de Orçamentos Familiares do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o Paraná e representam cerca de 65% das compras de alimentos e bebidas dos paranaenses. O instituto também trabalhou a série histórica de preços desde 2020, que permite analisar a flutuação no preço de alimentos e bebidas nos últimos dois anos no Estado.

Com a análise detalhada dos índices pelo Ipardes, as maiores cidades do Paraná têm condições de saber exatamente o comportamento dos preços dos alimentos, que possui um reflexo relevante na vida dos cidadãos. Os dados são importantes, por exemplo, para a elaboração de políticas públicas regionais e estaduais mais direcionadas em função da situação inflacionária de cada cidade.

Confira variação percentual acumulada em 12 meses:

Junho/2022 - 21,14%

Julho/2022 - 21,40%

Agosto/2022 - 18,73%

Setembro/2022 - 14,60%

Outubro/2022 - 14,01%

Novembro/2022 - 15,10%

Dezembro/2022 -15,08%

Janeiro/2023 - 13,95%

Fevereiro/2023 - 13,01%

Março/2023 - 7,57%

Abril/2023 - 4,63%

Maio/2023 - 4,32%

 

 

 

 

Por  - AEN

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