As vendas de produtos produzidos no Paraná para o mercado internacional somaram aproximadamente US$ 19 bilhões entre janeiro e setembro de 2023, um aumento de 12,7% em relação aos nove primeiros meses do ano passado, quando foram registrados US$ 16,8 bilhões em exportações a partir do Estado.
A informação é provenientes de uma análise do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) feita a partir de dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
Em números absolutos, as exportações paranaenses neste ano já superaram o total obtido com as vendas nos anos de 2018, 2019 e 2020, igualando-se ao desempenho dos doze meses de 2021. A expectativa é de que o resultado consolidado de 2023 também supere o total ano anterior, quando os produtos paranaenses geraram US$ 22,1 bilhões em receitas até dezembro.
Segundo o relatório, foram US$ 1,41 bilhão comercializados em janeiro, US$ 1,67 bilhão em fevereiro, US$ 2,10 bilhões em março, US$ 2,17 bilhões em abril, US$ 2,58 bilhões em maio, US$ 2,31 bilhões em junho, US$ 2,24 bilhões em julho, US$ 2,38 bilhões em agosto e US$ 2,13 bilhões em setembro.
O bom desempenho nestes primeiros nove meses fez com que o Paraná ultrapassasse o Rio Grande do Sul no ranking nacional de exportadores, passando da 6ª para a 5ª colocação entre os entes estados brasileiros neste quesito. O resultado também representa uma balança comercial positiva em US$ 5,3 bilhões para o Estado, tendo em vista que as importações de produtos somam US$ 13,6 bilhões.
O presidente do Ipardes, Jorge Callado, destaca os ótimos resultados do Estado. “O Paraná está em um momento importante da sua balança comercial, com ampliação das exportações em relação ao ano passado e superando as importações em US$ 5,3 bilhões. Significa que o Estado está produzindo bem e com qualidade para mais de 200 países, o que reflete o trabalho do setor produtivo do Paraná e as boas condições de infraestrutura proporcionadas pelo Estado, como portos e rodovias”, avalia.
AGRO FORTE – As informações do órgão federal, levantadas através da Secretaria de Comércio Exterior, apontam que a elevação das exportações do Estado foi puxada principalmente pela produção recorde de soja neste ano após uma quebra da safra em 2022.
Até setembro, os embarques das oleaginosas garantiram receitas de cerca de US$ 4,5 bilhões, o que representa um aumento de 69% em comparação ao mesmo período do ano passado, quando as vendas externas da commodity somaram US$ 2,7 bilhões.
Outro segmento liderado historicamente pelo Paraná e que tem sido destaque novamente neste ano é a produção avícola. As exportações de carne de frango in natura atingiram US$ 2,8 bilhões de janeiro a setembro de 2023.
Os cereais, em especial o milho, acumularam US$ 792 milhões em vendas para os outros países no período analisado. O desempenho representa um desempenho 48,2% acima dos US$ 534 milhões obtidos no mercado internacional em 2022.
As exportações de alimentos alcançaram US$ 11,9 bilhões de janeiro a setembro em 2023, resultado maior do que os anos de 2018, 2019, 2020 e 2021. Em 2022, de janeiro a dezembro, foram US$ 12,3 bilhões.
PRINCIPAIS DESTINOS – O aumento da produção estadual convergiu com a crescente demanda dos compradores no mercado internacional. É o caso de grandes destinos, em especial os países asiáticos, como a China, que registrou um aumento de 68,9% nas importações dos produtos paranaenses, seguida pelo Japão (43,4%) e a Coreia do Sul (14,2%). Na América Latina, os maiores crescimentos proporcionais entre os compradores aconteceram no México (31,3%), Argentina (23,6%) e Peru (15,8%).
Mais informações detalhadas sobre o desempenho do Paraná no comércio exterior podem ser consultadas no
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Por - AEN
A Copel informa que, devido às chuvas registradas no último final de semana em todo o Paraná, houve aumento de vazão nos rios onde a empresa opera usinas hidrelétricas e os vertedouros das barragens estão sendo abertos sob comando do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
As três grandes hidrelétricas da Copel no rio Iguaçu – Gov. Bento Munhoz da Rocha Netto (Foz do Areia), Gov. Ney Braga (Segredo) e Gov. José Richa (Salto Caxias) – tiveram comportas abertas no final de semana e seguem vertendo nesta segunda-feira (9).
No rio Tibagi, diante do aumento das vazões e da instabilidade do tempo que persiste na região central do Estado, foi iniciado vertimento na Usina Gov. Jayme Canet Jr (Mauá) na manhã desta segunda-feira (09).
A Copel abriu também, preventivamente, as comportas da represa do Capivari, que alimenta a Usina Gov. Parigot de Souza. O objetivo é baixar o nível de água e permitir o armazenamento do volume de chuva previsto para a região leste do Paraná a partir de quinta-feira (12).
A abertura dos vertedouros é um procedimento padrão para garantir a segurança das barragens e da população. A Copel reforça que as comunidades ribeirinhas e frequentadores dos rios devem aumentar a atenção e evitar áreas de risco nesses períodos de cheia.
A situação hidrológica dos rios onde a Copel opera reservatórios pode ser acompanhada na página de monitoramento da Copel, no endereço www.copel.com/mhbweb
Por - AEN
A Secretaria da Educação do Paraná abre daqui a uma semana e meia, no dia 18 de outubro, as inscrições do Processo Seletivo Simplificado (PSS) para contratações temporárias de professores, professores pedagogos, tradutores e intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (TILS) e professores da educação profissional.
As inscrições vão ocorrer exclusivamente no site www.pss.pr.gov.br até o dia 31 de outubro. O edital já está disponível para consulta AQUI. Para quem tiver alguma dúvida, há um guia com o passo a passo e esclarecimentos dos principais questionamentos AQUI.
Este PSS (Edital Nº 78/2023) não tem taxa de inscrição e nem provas objetivas ou didáticas. A seleção dos profissionais será realizada apenas por meio de prova de títulos: escolaridade e aperfeiçoamento profissional, além de tempo de serviço. Este é um edital complementar aos anteriores (Edital nº 30/2023 e Edital nº 70/2023).
As vagas possuem caráter transitório, oriundas da falta de servidores decorrente de aposentadoria, demissão, exoneração, afastamento para capacitação e licenças legalmente concedidas e, ainda, da necessidade de manter a regularidade do atendimento nas escolas estaduais, bem como as vacâncias definitivas que surgirem no decorrer do prazo de validade do PSS.
As vagas para os professores são de até 40 horas semanais, cuja remuneração chega a R$ 6.158,19 (incluindo gratificação e vale-transporte). Há reservas de vagas para pessoas com deficiência e pessoas negras.
O candidato poderá optar por realizar inscrições em todas as funções para as quais possua escolaridade obrigatória exigida, sendo que cada função ou eixo possui uma prova de títulos correspondente. Os detalhes das áreas de conhecimento estão anexados no edital.
O PSS será válido ainda para o ano letivo de 2023 e a classificação final está prevista para ser divulgada a partir do dia 17 de novembro no site da Seed-PR.
Por - AEN
As novas regras para rótulos de alimentos no país entram em vigor a partir desta segunda-feira (9) para produtos lançados há um ano.
De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), além de mudanças na tabela de informação nutricional, devem ser adotados alertas, na parte frontal da embalagem, sobre alguns nutrientes.
O objetivo das normas é melhorar a clareza e legibilidade dos rótulos dos alimentos e, assim, auxiliar o consumidor a fazer escolhas alimentares mais conscientes e adequadas às necessidades individuais.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) fez as alterações após ter identificado que a forma de declaração das informações nutricionais nos rótulos dos alimentos dificultam entendimento pelos consumidores.
Os produtos terão que apresentar informação simples sobre os nutrientes com relevância para a saúde, como o alto teor de açúcar adicionado e a quantidade de gorduras saturadas e de sódio.
Um símbolo de lupa, de utilização obrigatória, deverá ser aplicado na face da frente da embalagem, na parte superior do produto, para ser mais facilmente captada pelo olhar. A medida vale para alimentos com um, dois ou três dos ingredientes citados.
Os fabricantes também poderão incluir alegações nutricionais que permanecem como informações voluntárias que não poderão ser aplicadas na parte superior, caso o alimento tenha rotulagem nutricional.
Alimentos com rotulagem frontal de açúcar adicionado não podem ter alegações para açúcares e açúcares adicionados; alimentos com rotulagem frontal de sódio não podem ter alegações para sódio ou sal e os alimentos com rotulagem frontal para gorduras saturadas não podem ter alegações para gorduras totais, saturadas, trans e colesterol.
A agência reguladora disse que esses critérios têm por objetivos evitar contradições com a rotulagem nutricional frontal.
A tabela de informação nutricional passa a ter apenas letras pretas e fundo branco, para afastar a possibilidade de uso de contrastes que atrapalhem na legibilidade das informações. Também deve ser incluída a declaração de açúcares totais e adicionados, do valor energético e de nutrientes por 100 g ou 100 ml, para ajudar na comparação de produtos, bem como o número de porções por embalagem.
“Além disso, a tabela deverá estar localizada próxima à lista de ingredientes e em superfície contínua, não sendo aceita divisão. Ela não poderá ser apresentada em áreas encobertas, locais deformados ou regiões de difícil visualização. A exceção só se aplica aos produtos em embalagens pequenas, informou a Anvisa.
Mudanças
As regras para alimentos lançados antes de 9 de outubro de 2022, já estão sendo aplicadas gradualmente. A partir de 9 de outubro de 2024, elas passam a valer para os alimentos fabricados por agricultor familiar ou empreendedor familiar rural, empreendimento econômico solidário, microempreendedor individual, agroindústria de pequeno porte, agroindústria artesanal e alimentos produzidos de forma artesanal.
A partir da mesma data, em 2025, as normas passam a valer para bebidas não alcoólicas em embalagens retornáveis, observando o processo gradual de substituição dos rótulos.
As determinações se aplicam aos alimentos embalados na ausência dos consumidores, incluindo bebidas, ingredientes, aditivos alimentares e coadjuvantes de tecnologia, inclusive aqueles destinados exclusivamente ao processamento industrial ou aos serviços de alimentação.
Os únicos alimentos embalados na ausência dos consumidores que não precisam trazer as informações são as águas envasadas: água mineral natural, água natural, água adicionada de sais e a água do mar dessalinizada.
Por - AEN
As chuvas que caíram no final de semana e ao longo da última semana deixaram 2.989 casas danificadas no Paraná, de acordo com o
.São 45 municípios atingidos, 16.247 pessoas afetadas, 547 desalojados (na casa de amigos ou parentes) e 307 desabrigados (em abrigos públicos).
Os locais mais atingidos foram Rebouças (3.013 pessoas afetadas), Jardim Alegre (2.800), São Jorge d'Oeste (1.600), Cascavel (1.350), Mangueirinha (822), Pitanga (800), Peabiru (700), Paulo Frontin (600), Pinhão (599), União da Vitória (328) e Sulina (300). A região central, Sul, Centro-Sul e Campos Gerais registraram os maiores estragos no final de semana, enquanto o Oeste, que chegou a registrar um tornado, teve os maiores registros na semana passada.
As equipes locais da Defesa Civil, juntamente com o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil Estadual, estão atendendo a população, resgatando as pessoas em maior risco e levando para locais seguros. Os alertas da população, enviados desde a segunda-feira, assim como a mobilização junto às redes sociais e outros canais de comunicação, auxiliaram para que a informação sobre as chuvas chegassem para todos.
As localidades mais afetadas já receberam apoio do Estado nos primeiros momentos da emergência, primeiramente com a distribuição emergencial de lonas e outros socorros públicos, e posteriormente com materiais de higiene, dormitório e telhas. Já foram distribuídas mais de 18 mil telhas, além de 650 kits dormitório, 584 kits higiene e 484 cestas básicas.
Até o momento, Paula Freitas, Mangueirinha, Rio Negro, Pinhão e São Jorge do Oeste já decretaram situação de emergência. O decreto de São Jorge d'Oeste já está homologado pelo Estado e o de Mangueirinha está em processo de homologação. Paula Freitas e Rio Negro estão inserindo a documentação para pedir a homologação da situação de emergência. Além disso, Pinhão, Paulo Frontin e Cascavel estão dando prosseguimento nos documentos iniciais.
Diversas cidades paranaenses foram fortemente afetadas pelas chuvas neste domingo. São Mateus do Sul foi a cidade do Paraná com o maior índice de chuva acumulada, segundo o Simepar, com 103,4 mm. Na sequência aparecem as cidades de Loanda, com 100 mm, Inácio Martins (98,8 mm), Irati (97 mm), Campo Mourão (87,8 mm), Guarapuava – Entre Rios (87,8 mm), Paranavaí (86,6 mm), Guarapuava (86,4 mm), Cianorte (80,4 mm) e Umuarama (78,2 mm).
RODOVIAS – As chuvas causaram estragos em rodovias estaduais no final de semana. Em Jaguariaíva houve o rompimento do pavimento da PR-151 na altura do km 214. O tráfego de veículos está sendo desviado por rotas alternativas. Já a PR-170, entre Guarapuava e o distrito de Entre Rios, registrou um escorregamento de terra em um dos acostamentos. O tráfego permanece aberto no local, mas em apenas uma faixa.
Outros dois pontos chegaram a registrar alagamentos. A PR-364 foi interditada temporariamente na altura do km 100, entre Irati e Inácio Martins, devido ao transbordo do Rio Preto, que cobriu ambas as pistas, mas a pista já foi liberada. Em Pitanga, a PRC-466 (ligação com Guarapuava e Campo Mourão) e a PR-239 (ligação com Mato Rico) foram atingidas e ainda seguem com bastante água.
Na Graciosa, segue a interdição para circulação de tráfego durante a noite. Durante o dia, o tráfego está liberado, com orientação das equipes que trabalham no local e sistema pare-e-siga na altura das obras de recuperação das chuvas do último verão. Não houve novos deslizamentos. As informações sobre a rodovia podem ser acompanhadas neste perfil no Twitter.
Em União da Vitória, a BR-476 cedeu na altura do km 356. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) já está analisando o trecho. Na Serra do Mar, a BR-277 chegou a operar em uma pista ao longo do final de semana de maneira preventiva, entre os km 39 e 42.
COPEL – Equipes da Copel continuam trabalhando para regularizar a rede após os temporais. Com fortes rajadas de ventos e grande incidência de descargas atmosféricas, as chuvas provocaram estragos em diversos municípios. Nesta segunda-feira, 32 mil consumidores estão sem energia, de acordo com a companhia. Os municípios mais afetados são Maringá e Sarandi. Foram registrados 163 postes quebrados na região Noroeste.
Em Maringá, são mais de 700 chamados emergenciais registrados para atendimento. O restante da região Noroeste do Paraná tem ainda 300 ocorrências para atendimento, sobretudo nas áreas rurais do município, com um volume menor de domicílios atingidos em cada circuito. Cada serviço representa um ponto diferente da rede que precisará ser verificado e reparado pelas equipes.
Na região Norte, os trabalhos se concentram principalmente em cidades do Vale do Ivaí, com 243 ocorrências, e do Norte Pioneiro, onde há 107 chamados para atendimento na região de Ibaiti e 66 na região de Santo Antônio da Platina.
A comunicação sobre falta de luz pode ser feita pelo telefone, mas também por meio do aplicativo para celulares, pelo site www.copel.com e pelo número de WhatsApp 41 3013-8973. Sem internet, o aviso ainda pode ser enviado à Copel por meio de mensagem de texto (SMS) para o número 28593, escrevendo as letras “SL”, de “sem luz”, mais o número da unidade consumidora, que se encontra destacada no cabeçalho da conta de luz.
Por - AEN
De janeiro a agosto de 2023, o Paraná criou 61.638 novos empregos para pessoas entre 18 e 29 anos, confirmando a liderança em empregabilidade de trabalhadores desta faixa etária no Sul.
O desempenho representou 42% das 144.475 contratações de pessoas com idade até 29 anos na região Sul. Santa Catarina registrou 44.681 empregos para a juventude e o Rio Grande do Sul, 38.156 colocações.
No ranking nacional o Estado ocupa o quarto lugar em 2023, atrás apenas dos estados de São Paulo (274.139), Minas Gerais (105.774) e Rio de Janeiro (77.517). Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego.
Em agosto, a performance de empregabilidade acompanhou as posições nos rankings regional e nacional no acumulado do ano. Foram 8.878 encaixes para trabalhadores entre 18 e 29 anos, um aumento de 24,9% em comparação ao mês de julho, quando 6.584 jovens conquistaram emprego com carteira assinada. Santa Catarina e Rio Grande do Sul registraram 5.200 e 4.459 encaixes na mesma faixa etária, respectivamente.
No ranking geral, o Paraná também ficou atrás somente dos três estados mais populosos. São Paulo ocupou a liderança com um saldo de 44.140 novos empregos para a juventude. Na sequência aparecem Minas Gerais (13.358) e Rio de Janeiro (11.762).
"O Paraná promove, por intermédio das Agências do Trabalhador do Paraná e postos de atendimento, ações de empregabilidade para públicos específicos em todas as regiões. Estamos vendo esse mesmo movimento no mercado privado”, ressalta o secretário de Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Moraes. "Nos últimos meses alcançamos bons resultados em todos os indicadores, dos jovens aos idosos, dos homens e mulheres, reforçando a nossa posição econômica muito forte neste ano".
Segundo o Caged, de janeiro a agosto de 2023, o Paraná registrou um saldo positivo de 39.181 novos postos de trabalho ocupados por mulheres, quarto melhor resultado do País.
Já o desempenho em contratação de trabalhadores com 60 anos ou mais foi constatado na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento mostra que de janeiro a junho de 2023 o Paraná atingiu a marca de 400 mil trabalhadores desta faixa etária ocupados. O número é o maior da série histórica da pesquisa, iniciada em 2012.
Confira os números do
de 2023 e os números de agosto de 2023.
Por - AEN