O Paraná atingiu a marca de 400 mil trabalhadores ocupados com 60 anos de idade ou mais no segundo trimestre de 2023 (abril a junho), segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número é o maior da série histórica da pesquisa, iniciada em 2012.
O recorde anterior de ocupação nesta faixa etária no Estado tinha sido registrado no segundo trimestre de 2022, com 389 mil pessoas com 60 anos ou mais empregadas.
Na comparação com o mesmo período do ano passado, quando o número de idosos ocupados era de 379 mil, houve um crescimento de 5,54%, segundo os dados do IBGE, o que representa a maior variação positiva em todas as faixas etárias registradas pena Pnad Contínua. O total de pessoas empregadas no Paraná no período, por exemplo, avançou 1,36%.
Com este crescimento, a participação dos idosos no total de trabalhadores do Paraná também chegou ao maior patamar histórico. De todas as pessoas com ocupação profissional no Estado, 6,9% têm 60 anos ou mais. Em 2012, quando a série histórica começou a ser registrada, a participação de idosos entre as pessoas empregadas era de 5,5%.
De acordo com os dados da Pnad Contínua, o Paraná tem a sexta maior população idosa do Brasil, com 1,8 milhão de pessoas com 60 anos ou mais, o que representa cerca de 15% da população total do Estado.
MERCADO DE TRABALHO – Os números refletem o cenário extremamente positivo do mercado de trabalho do Paraná, que registra atualmente uma taxa de desemprego geral de 4,9%, a menor em quase dez anos. Considerando apenas a faixa de pessoas com 60 anos ou mais, a taxa de desemprego é ainda menor, de 2,9%. No Paraná, os dois indicadores são melhores do que as taxas de desemprego nacionais, que estão em 8% para os trabalhadores em geral e em 3,4% para pessoas com 60 anos ou mais.
O diretor-presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), Jorge Callado, destacou a importância de um mercado de trabalho com alta empregabilidade de idosos. “São profissionais com larga experiência e que sem dúvidas contribuem muito para o avanço econômico do Paraná, destacando-se em termos de produtividade e transmitindo conhecimentos aos mais jovens”, afirmou.
REMUNERAÇÃO – A Pnad Contínua aponta que o salário médio dos trabalhadores com 60 anos ou mais no segundo trimestre de 2023 foi de R$ 3.421 por mês. O valor é 9% superior à média estadual de todas as faixas etárias, de R$ 3.140, e está 1,1% acima da média nacional dos salários de idosos, que é de R$ 3.383.
Confira a série histórica da Pnad Contínua
.O governador Carlos Massa Ratinho Junior sancionou nesta terça-feira (3) a
, que garante a reserva de passagens rodoviárias intermunicipais gratuitas ou com desconto para pessoas com 65 anos ou mais.A nova legislação faz parte de uma série de medidas anunciadas pelo Estado voltadas aos idosos paranaenses, que incluem a transferência de recursos para os municípios para acolhimento aos idosos, a criação de uma Central Judicial específica para a terceira idade e um programa de incentivo ao turismo da melhor idade.
Os anúncios aconteceram na semana em que é celebrado o Dia Internacional da Pessoa Idosa, que ocorreu no domingo (1º). Nesta mesma data, o Brasil também celebra os 20 anos de criação do Estatuto do Idoso, que estabeleceu uma série de políticas públicas de proteção dos direitos dessa parcela da população.
Segundo Ratinho Junior, as iniciativas anunciadas nesta terça se somam a outras que já estão em andamento, como a construção de Condomínios para Idosos e do projeto-piloto da Cidade dos Idosos, em Irati, e a nova Caderneta do Idoso para o Sistema Único de Saúde (SUS), e que fazem parte de uma estratégia de atenção a essa parcela cada vez maior da população estadual. O Paraná também já é o estado que mais tem Cidades Amigas do Idoso, certificação que garante uma série de iniciativas para esse público.
“O último Censo demonstrou um crescimento populacional grande no Paraná, que se tornou o quinto estado mais populoso. E com o aumento da expectativa de vida, vamos ter mais idosos que crianças até 2030, então o Estado precisa estar preparado para atender a população com políticas públicas adequadas, o que vai desde o cuidado com a saúde até o entretenimento”, afirmou.
"A ideia é fortalecer cada vez mais esse atendimento porque o que nós queremos é que o idoso seja ativo, tenha qualidade de vida, participe da sociedade, tenha acesso ao mercado de trabalho e possa curtir o Paraná”, acrescentou. “O Fundo Estadual dos Direitos do Idoso agora vai contar com recursos importantes para fazer ações nas áreas da saúde, assistência social, atividade física e geração de emprego nos 399 municípios, em parceria com as prefeituras”.
Para a secretária estadual da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte, o Paraná está na vanguarda nacional quando se trata de políticas públicas voltadas à terceira idade. “Desde a criação de uma secretaria específica para tratar desse público, passando pela sanção da nova lei estadual da gratuidade no transporte, além das políticas em andamento, o Paraná demonstra a atenção com os idosos”, declarou.
“Teremos, a partir desta terça, uma estrutura para a resolução de conflitos envolvendo idosos, além de garantir R$ 10 milhões em repasses para o acolhimento aos idosos mais carentes nos municípios e para um projeto de viagens para que eles conheçam as riquezas turísticas do Estado”, completou.
NOVA LEI – A nova lei estadual prevê a oferta de dois assentos gratuitos em ônibus do transporte intermunicipal que circulam dentro do Paraná para pessoas com idade igual ou superior a 65 anos e renda de até dois salário mínimos, limitado a uma compra por pessoa. Além disso, os demais assentos deverão ser oferecidos com desconto de 50% em relação ao valor para esta faixa etária e de renda quando a cota gratuita já tiver sido preenchida.
Com a sanção da lei, as empresas que operam linhas intermunicipais no Estado terão um prazo de 90 dias para se adequarem à nova regulamentação. Elas serão responsáveis pelo controle estatístico dos benefícios de isenção e descontos concedidos nos serviços de transporte rodoviário intermunicipal, devendo informar ao Departamento de Estradas de Rodagem - DER, na forma e periodicidade definida para outros dados estatísticos do sistema de transporte rodoviário intermunicipal vigente, a movimentação de usuários que fizeram uso do benefício.
A lei também prevê que as instituições poderão requerer ao Estado o restabelecimento do equilíbrio econômico-financeiro dos contratos, e para tanto deverão comprovar documentalmente a concessão das isenções e descontos legais.
CENTRAL JUDICIAL – No âmbito judicial, o Estado assinou, em conjunto com o Tribunal de Justiça do Estado do Paraná o Ministério Público do Paraná, a Defensoria Pública do Paraná e a Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Paraná, o protocolo de intenções para a criação da Central Judicial da Pessoa Idosa. A estrutura a ser criada terá como objetivo estabelecer condições técnicas e operacionais para a resolução de conflitos de maneira extrajudicial, reduzindo o tempo e o custo da resolução de conflitos envolvendo idosos.
O secretário de Estado da Justiça e Cidadania, Santin Roveda, enalteceu o trabalho integrado entre os órgãos do Executivo e do judiciário para a criação da Central Judicial da Pessoa Idosa. “O Paraná tem tudo para ser o 'estado mais longevo do País' devido às condições que já oferece e esta é a mais uma ferramenta na garantia de direitos que fortalece todos os paranaenses, que também chegarão à terceira idade, e que devem ter o direito à saúde e a qualidade de vida assegurado”, afirmou.
ACOLHIMENTO – Entre as medidas anunciadas, está a disponibilidade de R$ 7,4 milhões para ações ligadas aos chamados Centros-Dia, que são unidades públicas especializadas no acolhimento e prestação de serviços a idosos que dependem do auxílio de terceiros. Os recursos deverão ser repassados do Fundo Estadual dos Direitos do Idoso para os fundos municipais, que estão constituídos atualmente em 393 das 399 cidades paranaenses. A deliberação sobre esse repasse foi acompanhada pelo Conselho Estadual dos Direitos do Idoso (CEDI/PR).
De acordo com o presidente do CEDI/PR, Jorge Nei Neves, a estratégia é uma forma de garantir o atendimento às pessoas que mais precisam do apoio do poder público. “O envelhecimento da população é um fenômeno global e no Paraná não é diferente. Por isso, o CEDI/PR procura trazer a sociedade civil para esse debate com o poder público. Os Centros-Dia, que prestam atendimento integral à pessoa idosa, são um exemplo disso. o Paraná sai na frente no cumprimento às prerrogativas legais justamente quando comemoramos 20 anos do Estatuto da Pessoa Idosa”, disse.
Na avaliação do prefeito de Verê, Ademilso Rosin, que participou do evento, o apoio do Executivo Estadual aos municípios ajuda a garantir a dignidade dos idosos em nível local. “Os idosos trabalharam a vida toda pelo desenvolvimento dos municípios e do Paraná, portanto o poder público precisa fazer a sua parte para dar proteção e acessibilidade a eles, garantindo que as cidades sejam acolhedoras e que os valorizem”, comentou.
Outro que aprovou as medidas anunciadas foi o prefeito de Campo Largo, Maurício Rivabem. “Os idosos foram os que mais sofreram na pandemia e hoje muitos ainda estão em casa e não sabem do trabalho que está sendo feito. Campo Largo já desenvolve algumas ações e vamos apoiar o Estado na divulgação destas oportunidades para que eles possam ter mais qualidade de vida e opções de lazer”, garantiu.
PARANÁ MAIS VIAGEM – Outro grande anúncio foi o lançamento do programa
. Além da reserva de passagens nas linhas intermunicipais convencionais, o Governo do Estado enviou à Assembleia Legislativa esse projeto de lei que visa estimular o fluxo de turistas, gerando emprego e renda para a população local e impulsionando a economia regional de forma integrada, sustentável e responsável.Ele tem uma linha chamada Projeto Viaja +60, que visa fomentar as viagens internas desse público no Estado por meio de mecanismos que viabilizem a oferta de produtos de qualidade e acessíveis. A execução será realizada em cooperação entre a Secretaria do Turismo e a Secretaria da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa. Com um orçamento inicial de R$ 3,5 milhões, a meta é promover a inclusão social dos idosos com a oferta de aproximadamente 20 mil viagens para 19 dos mais procurados destinos turísticos do Paraná partindo dos 399 municípios do Estado.
Na opinião do secretário de Estado do Turismo, Márcio Nunes, trata-se de uma medida simples, porém com grande impacto no público beneficiado. “O Paraná é o primeiro estado do Brasil que tem um programa voltado para viagens. É uma parceria que se inicia que eu tenho certeza que dará certo, porque o Paraná conta com lugares maravilhosos. É a oportunidade que muitos não tiveram a vida inteira e que agora terão para conhecer o nosso Litoral, as Cataratas do Iguaçu, os santuários religiosos, o turismo rural e as grandes cidades”, declarou Nunes.

PRESENÇAS – Participaram do evento o vice-governador Darci Piana; o chefe da Casa Civil em exercício, Luciano Borges; os secretários estaduais do Planejamento, Guto Silva; da Segurança Pública, Hudson Teixeira; da Saúde, Beto Preto; da Indústria, Comércio e Serviços, Ricardo Barros; da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara; da Cultura, Luciana Casagrande; da Comunicação, Cleber Mata; o chefe da Casa Militar, tenente-coronel Sérgio Vieira Benício; o presidente da Cohapar, Jorge Lange; o presidente do Ipardes, Jorge Callado; o presidente da Invest Paraná, Eduardo Bekin; o presidente da Celepar, Gustavo Garbosa; o diretor do Viaje Paraná, Irapuan Cortes; o presidente do TRE-PR, desembargador Wellington Emanuel Coimbra de Moura; o procurador de Justiça Olympio de Sá Sotto Maior Neto; o presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, Ademar Traiano; os deputados estaduais Alexandre Curi, Artagão Junior, Hussein Bakri, Cloara Pinheiro, Marcia Huçulak, Ney Leprevost, Cobra Repórter, Marli Paulino, Cantora Mara Lima, Wilmar Reichembach, Luiz Fernando Guerra, Nelson Justus, Samuel Dantas e Luis Corti; o prefeito em exercício de Curitiba, Eduardo Pimentel; o vice-presidente da Associação dos Municípios do Paraná e prefeito de Arapongas, Sérgio Onofre; o bispo referencial da Pastoral da Pessoa Idosa da CNBB, Dom José Antonio Peruzzo; além de outros prefeitos, vereadores e representantes de instituições ligadas à terceira idade.
Por - AEN
O prazo para pagamento do Certificado de Licenciamento de Veículo (CRLV-e) 2023 dos veículos registrados no Paraná com placas de final 6, 7 e 8 vence neste mês de outubro.
O Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR) orienta os cidadãos que respeitem a data limite para quitação, já que circular de forma irregular é uma infração gravíssima.
Neste ano, o valor da taxa é único para todos os veículos do Estado, de R$ 90,94. O documento é obrigatório para circulação e a quitação pode ser feita via pix, nos caixas eletrônicos ou pelo internet banking dos bancos arrecadadores credenciados.
O período para quitação vence ao longo do mês, de acordo com o final das placas. Para aqueles de placa com final 1 e 2, o pagamento do licenciamento expirou em agosto; para placas que terminam com 3, 4 e 5 venceu em setembro; com final 6, 7 e 8 vence em outubro, e os veículos com finais 9 e 0, em novembro.
DIGITAL – O CRLV não é mais emitido em papel-moeda desde 1º de janeiro de 2021, em cumprimento à Deliberação 180/2019 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), de 30 de dezembro de 2019. Apenas está disponível em versão digital (CRLV-e). É possível emiti-lo no portal do Detran em formato PDF, pelos aplicativos Carteira Digital de Trânsito (CDT) e Detran Inteligente, e imprimir em qualquer impressora comum.
O CRLV-e é emitido em até três dias após a quitação de todos os débitos do veículo, se houver (licenciamento, IPVA e multas). O Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR) não envia carta de aviso aos proprietários.
LEGISLAÇÃO – O motorista que é flagrado circulando com um veículo que não esteja devidamente licenciado comete uma infração de trânsito gravíssima. O Artigo 230 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) prevê aplicação de multa de R$ 293,47, sete pontos na CNH e apreensão do veículo.
Por - AEN
A primavera é a estação das flores e das cores, mas, para muitas pessoas, este período do ano traz alguns desafios à saúde, especialmente quanto a alergias.
Segundo dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 40% da população mundial sofre com problemas alérgicos. Um levantamento feito pela Secretaria da Saúde do Paraná (Sesa) mostra que entre os problemas mais comuns estão a rinite alérgica e a asma, que se manifestam em maior grau por conta do alto índice de pólen.
Além da polinização, existem dois extremos que afetam o sistema respiratório humano: a umidade excessiva e o clima seco. Ambos contribuem para a intensificação dos problemas respiratórios de pessoas que têm essas alergias.
De acordo com o Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (Sisab), de janeiro até agosto deste ano mais de 87 mil pessoas receberam atendimento no SUS do Paraná para o tratamento da asma (52.380) e rinite (35.366). Em 2022, chegou a 57.847 o número de usuários que procuraram atendimento individual em decorrência da rinite e 47.127 para a asma.
No Sistema Público de Saúde (SUS) do Paraná, o tratamento pode ser iniciado na Atenção Primária, nas Unidades Básicas de Saúde, nos municípios. Após a primeira avaliação, o paciente pode ser encaminhado, se necessário, para a Atenção Especializada, para atendimento com um especialista, como alergologista, pneumologista ou dermatologista.
CUIDADOS – As alergias da primavera apresentam alguns sintomas comuns e bastante frequentes, tais como espirros, coriza e congestão nasal, tosse, olhos vermelhos e lacrimejando, coceira nos olhos e nariz; dificuldade de respirar e ainda crises de asma. A Sesa indica alguns cuidados a fim de amenizar os sintomas. Um dos mais importantes é manter os ambientes limpos e arejados. Usar sabão neutro para lavar roupas e lençóis, deixar o sol entrar em casa, conservar as roupas bem higienizadas e não esquecer da hidratação são outras ações que ajudam a prevenir crises.
SINAIS DE ALERTA – Doenças como rinite, rinosinusite, conjuntivite, bronquite, dermatite, angioedema, urticária, esofagite (inflamação do esôfago), gastrite e gastroenterites podem ser induzidas por alergias. Essas doenças podem provocar, às vezes, quadros graves como choque e parada cardiorrespiratória.
A Sesa reforça a importância de se considerar a história clínica do paciente para o diagnóstico da alergia. Ele deve informar ao especialista sobre as condições ambientais que o rodeiam (residência, trabalho, contato com animais), os fatores desencadeantes de sintomas, antecedentes familiares de alergia, entre outros. Os cuidados para o tratamento das alergias incluem medidas de controle ambiental e medicação para o controle dos sintomas.
Por - AEN
Mais R$ 46,8 milhões foram liberados pelo Governo do Estado para dez municípios do Paraná pelo programa Asfalto Novo, Vida Nova.
Os investimentos serão usados para pavimentação de todas as ruas dos municípios, construção de calçadas com acessibilidade e instalação de iluminação em LED nas cidades. Os repasses foram assinados pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior nesta terça-feira (3) no Palácio Iguaçu.
Os recursos serão destinados aos municípios de Nossa Senhora das Graças, Mariópolis, São Tomé, Cruzmaltina, Inajá, Boa Ventura de São Roque, Alto Paraíso, São Pedro do Iguaçu, Campo Bonito e Vitorino, que, somados, vão investir R$ 2,4 milhões em contrapartida.
O programa, que prevê a pavimentação asfáltica de 100% das vias urbanas dos 160 municípios do Paraná com até 7 mil habitantes, é fruto de uma parceria entre o Governo do Estado, a Assembleia Legislativa e prefeituras. O investimento total do programa para acabar com as ruas de chão batido destas cidades é de R$ 577 milhões.
"Este é o maior programa de pavimentação urbana do Brasil, acabando com o pó, a lama e as ruas de terra da frente da casa das pessoas. As ruas asfaltadas, as calçadas com acessibilidade e a iluminação valorizam as cidades e dão dignidade aos moradores destes municípios”, afirmou o governador.
Para receber os repasses, os municípios apresentam projetos à Secretaria de Estado das Cidades com suas necessidades, que são analisadas pelo Paranacidade. Além do asfaltamento de todas as ruas das áreas urbanas dos municípios, o programa prevê instalação de sistema de drenagem de águas pluviais, paisagismo, sinalização e arborização.
NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS – Das dez cidades que receberam recursos nesta terça-feira (3), Nossa Senhora das Graças, na região Norte, é a que vai receber o maior repasse. São R$ 5,6 milhões do governo estadual, sendo R$ 5 milhões para pavimentação e R$ 642 mil para iluminação. Como contrapartida, o município vai investir R$ 526 mil.
De acordo com o prefeito Clodoaldo Aparecido Rigieli, este é o maior investimento estadual da história do município, que tem 4 mil habitantes. “Eu nasci em uma casa que ficava em uma rua de chão batido e agora poderemos entregar para a população uma cidade 100% asfaltada. É uma alegria muito grande”, disse.
MARIÓPOLIS – Na região Oeste, Mariópolis, de 6,6 mil habitantes, receberá do Governo do Estado R$ 4,4 milhões para asfaltar as ruas e R$ 842 mil para instalação de iluminação em LED em toda a área urbana do município. A prefeitura, como contrapartida, vai investir R$ 116 mil.
Segundo o prefeito Mario Paulek, três bairros devem receber maior parte dos recursos. “Vamos completar o calçamento e o asfalto da cidade. Será um recurso muito bem-vindo para os moradores, principalmente, dos bairros Planalto, Novelo e Rossi, onde vamos até abrir uma rua e ela já será pavimentada”, complementou.
SÃO PEDRO DO IGUAÇU – Também no Oeste, São Pedro do Iguaçu, com 5,7 mil pessoas, vai completar as ruas asfaltadas da cidade com o repasse de R$ 4 milhões do Governo do Estado. “É uma alegria muito grande para a população de São Pedro do Iguaçu receber estes investimentos para acabar com o chão batido na cidade”, disse o prefeito Zé Aroldo.
SÃO TOMÉ – Para São Tomé, no Noroeste, o governo estadual vai liberar cerca de R$ 2 milhões, sendo R$ 1,3 milhão para a pavimentação e R$ 751 mil para a instalação de iluminação. O município de 5,2 mil habitantes vai investir uma contrapartida de R$ 264 mil. “Este recurso vai ser aplicado na região da Usina, que é a única ainda sem asfalto em São Tomé. É algo muito esperado por todos os moradores e não seria possível um investimento destes somente com o caixa do município”, explicou o prefeito Océlio Cesar Ferreira Leite.
INAJÁ – Com 2,5 mil moradores, Inajá, também no Noroeste, receberá R$ 5 milhões para acabar com as ruas de chão batido e R$ 463 mil para completar a cidade com iluminação em LED. A prefeitura vai investir R$ 401 mil na pavimentação das ruas como contrapartida. “O município de Inajá é grato por um investimento como este vindo do Governo do Estado. É um volume que nunca foi visto na história da nossa cidade”, disse o prefeito Cléber da Silva.
ALTO PARAÍSO – Ainda no Noroeste, Alto Paraíso, de 3 mil habitantes, terá um aporte do Governo do Estado de R$ 5 milhões para asfaltamento das vias urbanas da cidade. A administração municipal, por sua vez, investirá R$ 182 mil.
Segundo o prefeito Décio Jardim Junior, o Preto, a região da comunidade da Ilha Grande vai receber a maior parte dos recursos, o que será suficiente para cobrir 100% das ruas da cidade com asfalto. “É muito bom, porque isso dá qualidade de vida e valoriza o município. Nosso município há alguns anos quase não tinha ruas de asfalto e agora vai ser completamente pavimentado”, afirmou.
CRUZMALTINA – Para Cruzmaltina, no Vale do Ivaí, foram liberados R$ 5,3 milhões para zerar as ruas de chão batido das áreas urbanas do município e para que todos os bairros tenham iluminação em LED. Do caixa da prefeitura, o investimento será de R$ 170 mil. A cidade tem 2,8 mil moradores.
A cidade, que atualmente tem 70% da área urbana iluminada em LED, vai chegar a todas as áreas urbanas com o investimento. Além disso, o valor vai ser usado para pavimentar cerca de 15 ruas, completando o asfaltamento do município. “Um investimento neste volume é inédito para Cruzmaltina. É uma alegria muito grande para a nossa gestão e para os moradores do nosso município ter uma conquista como esta”, afirmou o prefeito Natal Casavechia.
BOA VENTURA DE SÃO ROQUE – Com 6,3 mil habitantes, Boa Ventura de São Roque, na região central do Paraná, vai receber R$ 5 milhões do Executivo Estadual e aplicar R$ 789 mil de recursos próprios para pavimentar as ruas da cidade. “Esta é uma gestão que cuida dos municípios e proporciona realizações como esta. O povo de Boa Ventura de São Roque é grato por este investimento”, disse o prefeito Edson Hoffmann.
CAMPO BONITO – Na região Centro-Sul, Campo Bonito, que tem 4 mil moradores, vai acabar com as ruas de terra após receber o aporte de R$ 4,9 milhões do Governo do Estado. “Campo Bonito é um município pequeno, com pouca capacidade de investimento, mas este recurso vai ser capaz de acabar com as ruas de chão da nossa área urbana”, afirmou o prefeito Mário Weber.
VITORINO – O Estado vai liberar R$ 4 milhões para a pavimentação urbana de Vitorino, no sudoeste do Paraná. Os recursos serão usados para atender a uma região da área industrial da cidade, completando o asfaltamento do município. “Nós estamos em um entroncamento, próximo ao estado de Santa Catarina, o que faz de Vitorino um município importante na ligação entre os dois estados. A pavimentação desta área industrial da cidade vai ajudar a fomentar empregos e atrair investimentos para o município”, explicou o prefeito Marciano Vottri.
PRESENÇAS – A liberação dos recursos contou com a presença do vice-governador Darci Piana; do secretário do Turismo, Márcio Nunes; da superintendente do Paranacidade, Camila Mileke Scucato; e dos deputados estaduais Hussein Bakri, Alexandre Curi, Soldado Adriano José, Cobra Repórter, Marcel Micheletto, Gugu Bueno, Luiz Fernando Guerra, Adão Litro e Artagão Júnior.
Por -AEN
No Dia Nacional da Abelha, comemorado nesta terça-feira, 03 de outubro, o Instituto Água e Terra (IAT), junto com a Secretaria do Desenvolvimento Sustentável (Sedest), destaca os resultados do programa Poliniza Paraná, que disponibiliza a instalação de estruturas para a criação de seis espécies de abelhas nativas sem ferrão. Desde 2022, foram implementadas mais de 200 estruturas com as colmeias, um investimento de cerca de R$ 300 mil.
Em outubro, o programa alcançou a marca de 205 meliponários (caixas de madeira em que as abelhas são criadas) distribuídos por todo o Paraná. O programa busca a preservação da biodiversidade local , pois as abelhas são responsáveis pela polinização de aproximadamente 90% das espécies vegetais da Mata Atlântica, principal bioma do Paraná.
O projeto está inserido atualmente em 25 parques urbanos, com 135 meliponários, e 10 Unidades de Conservação (UCs) do Estado, com 70, além de pontos específicos como o Palácio Iguaçu, sede do governo estadual, em Curitiba. As colmeias contam com seis diferentes espécies nativas do Estado, todas sem ferrão: Mandaçaia, Mirim, Manduri, Guaraipo (que corre risco de extinção), Tubuna e Jataí.
“Os jardins do Poliniza Paraná chamam a atenção de toda a população, especialmente das crianças, para a importância de cuidar do meio ambiente”, destaca o diretor-presidente do IAT, Everton Souza.
Em todo o mundo, há mais de 20 mil espécies de abelhas. A maioria tem comportamento solitário, mas existem aproximadamente 420 tipos diferentes de abelhas sociais nativas sem ferrão, e 300 dessas são encontradas no Brasil.
“Entre os objetivos do programa também está reintroduzir polinizadores nativos em seus locais de origem, já que muitos se encontram ameaçados de extinção. Além disso, despertar na sociedade a consciência ecossistêmica e a compreensão do funcionamento harmonioso da natureza”, afirma o diretor de Patrimônio Natural do IAT, Rafael Andreguetto.
POLINIZA PARANÁ – O Poliniza Paraná é feito em conjunto com o programa Parques Urbanos, outra iniciativa da Sedest e do IAT, para que as colmeias sejam instaladas nos parques que estão sendo implantados nos municípios paranaenses.
Iniciado em janeiro do ano passado, o projeto consiste na construção de jardins para criação de abelhas sem ferrão em diversas cidades. Até agora, 27 cidades já receberam o projeto: Andirá, Arapongas, Assaí, Brasilândia do Sul, Califórnia, Cambará, Campo Mourão, Cianorte, Cidade Gaúcha, Cornélio Procópio, Corumbataí do Sul, Flor da Serra do Sul, Kaloré, Maringá, Marquinho, Marumbi, Moreira Sales, Quatiguá, Querência do Norte, Santa Cecília do Pavão, Santa Cruz de Monte Castelo, Santo Antônio da Platina, Santo Antônio do Sudoeste, São João e Sapopema.
Já as Unidades de Conservação que receberam o programa a partir deste ano foram: Estação Ecológica Ilha do Mel; Monumento Natural Salto São João; Parque Estadual do Monge; Parque Estadual Lago Azul; Parque Estadual Vila Rica do Espírito Santo; Floresta Estadual Metropolitana; Parque Estadual de Campinhos; Parque Estadual do Guartelá, Parque Estadual do Palmito; e Parque Estadual de Vila Velha.
“Ainda para esse ano está prevista a realização de treinamento para os gestores das UCs contempladas nessa primeira fase do projeto, de modo a capacitá-los para fazer adequadamente a manutenção e a manejo das colônias”, explica a bióloga do projeto Pró-Bio do IAT, Tauane Ingrid.
O Poliniza Paraná é um dos meios de se alcançar as metas definidas nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU, principalmente relacionado ao objetivo 15 – Vida Terrestre. O programa que une conservação, educação ambiental e sustentabilidade também pretende transformar o Paraná em referência na preservação das abelhas nativas, chamadas de melíponas.
Em 2022, o sucesso do projeto garantiu o 2º lugar no 9º Prêmio A3P, na categoria “Destaque da Rede A3P”, concedido pelo Programa Agenda Ambiental na Administração Pública, do Ministério do Meio Ambiente. O prêmio reconhece o mérito de iniciativas de organizações pública na promoção e realização de melhores práticas de sustentabilidade.
PARQUES URBANOS – O Projeto Parques Urbanos é uma parceria do IAT com as prefeituras que incentiva a criação de parques em regiões de fundo de vale ou áreas com ações erosivas. Uma das características comuns às áreas de fundo de vale é a presença de recursos hídricos, o que aponta para a existência de Áreas de Preservação Permanente Ecológica (APP).
Desde 2021, os municípios interessados em participar do Parques Urbanos precisam cumprir a obrigatoriedade de instalar ao menos cinco colmeias e um hotel para abelhas solitárias na área restaurada, a fim de contribuir para com a preservação e aumento populacional das abelhas.
Por - AEN