Corpo de Bombeiros abre inscrições para curso de guarda-vidas civil voluntário

O Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR) abriu 165 vagas para o curso de Guarda-Vidas Civil Voluntário, que permite que os alunos aprovados trabalhem nessa função, no Litoral e na região Noroeste do Estado, durante a temporada de verão 2023/2024.

Para participar é preciso primeiro passar pelo teste seletivo. As inscrições, sem custo, devem ser feitas pela internet até o dia 5 de novembro.

É preciso ter entre 18 e 50 anos de idade até a data de início do curso, completado o Ensino Médio, e estar em dia com as obrigações eleitorais. O interessado não pode ter antecedentes criminais e nem ter sido desligado do programa nos últimos três anos por infração disciplinar. No momento da inscrição, terá que escolher entre duas modalidades oferecidas e, consequentemente, optar por um dos locais do curso.

“Esperamos que os candidatos venham extremamente motivados para exercer uma atividade que exige muito fisicamente, mas também preparados na questão emocional. Durante o curso, vamos prepará-los na parte técnica para executar a atividade de salvamento aquático”, explicou o major Eduardo José Slomp Aguiar, comandante do Centro de Ensino e Instrução (CEI) do Corpo de Bombeiros.

A modalidade “Águas Abertas” é voltada para o trabalho no mar, enquanto na “Águas Interiores” as instruções são direcionadas para ambientes como rios, lagos e represas. No primeiro caso, há 25 vagas para Matinhos e 25 para Guaratuba, 30 vagas para Pontal do Paraná e 15 para a Ilha do Mel. Assim, são 95 vagas disponíveis para as águas abertas, com previsão de 120 horas de curso de instrução – 8 horas/aula por dia, de segunda a sexta – e 300 horas de estágio (seis horas por dia).

As outras 70 vagas, com treinamento e atuação em água doce, estão divididas em três localidades. Paranavaí, com treinamento em Porto Rico, e Umuarama têm 30 vagas cada, enquanto Morretes abrigará 10 desses alunos. O período de instrução, nesse caso, é de 80 horas e o estágio de 120 horas.

Em Morretes, o curso ocorrerá somente nos dias de semana – 8 horas diárias; em Porto Rico (Paranavaí) serão 4 horas/aula no período noturno, de segunda a sexta, e 10 horas/aula no sábado e no domingo; e em Umuarama, 4 horas/aula de segunda a sexta, no período noturno, e 8 horas/aula no sábado e no domingo.

“Existe diferença entre as duas modalidades. A exigência de natação em mar aberto é pré-requisito para as águas abertas, desde o teste inicial até o curso, que é voltado para a realidade que a pessoa vai enfrentar durante o serviço voluntário. Nas águas interiores, o teste é na piscina e as aulas em águas interiores”, reforçou o comandante do CEI.

O processo seletivo é composto por dois testes de capacidade física: o de explosão, que envolve natação estilo livre, e o de resistência, que alterna corrida, natação e novamente corrida. Para participar dos testes é preciso apresentar atestado médico comprovando estar apto e atestado dermatológico para os testes em piscina – em Morretes, Paranavaí e Umuarama. Aqueles que forem aprovados nos exercícios terão que apresentar documentos e exames médicos (toxicológico e de esforço) para efetivarem a matrícula.

As datas dos exames seletivos variam conforme o local escolhido pelo candidato, ocorrendo entre 9 e 18 de novembro. O mesmo ocorre em relação ao início do curso em si. Em Guaratuba, Matinhos, Pontal do Paraná e na Ilha do Mel a abertura das atividades será em 28 de novembro – mesmo caso de Morretes. Já em Umuarama, a data para começo dos trabalhos é 13 de novembro. O curso em Porto Rico (Paranavaí) terá início no dia 17.

O Corpo de Bombeiros Militar do Paraná não oferece alojamentos para os integrantes do curso. Chegando à etapa de estágio, o aluno irá receber R$ 155,00 como ajuda de custo para cada dia trabalhado, que consiste em até seis horas por dia, além de fardamento.

REFORÇO - Os guarda-vidas civis atuarão como reforço ao trabalho dos bombeiros militares na prevenção de ocorrências e no atendimento a afogamentos no mar, rios e lagos. “Esperamos que a pessoa tenha habilidade de natação muito bem executada, mas também que esteja disposta a seguir as exigências da atividade. Tem que cumprir horários, estar atento, e ter preocupação com o público com que vai lidar”, disse o major Eduardo.

Durante todo o curso, os alunos estarão sujeitos a normas e determinações da corporação, podendo ser desligados a qualquer momento em caso de infrações que coloquem sua segurança ou de outros em risco, bem como adotar conduta que desabone a imagem da instituição.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Paraná desponta e fica em segundo no Ranking Nacional de Dispensas de Alvarás e Licenças

O Paraná saltou de último para o segundo lugar no  Ranking Nacional de Dispensas de Alvarás e Licenças , do Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, divulgado nesta quinta-feira (26), pelo governo federal.

O ranking fornece indicadores relativos às atividades econômicas dispensadas de alvarás e licenças nos estados e municípios, para atividades consideradas de baixo risco.

O relatório do 3º trimestre de 2023 aponta que o Paraná passou a contar com 771 atividades econômicas, consideradas de baixo risco, o que garantiu a nova posição do Estado no ranking.

O novo posicionamento se deve ao programa Descomplica Paraná, que facilitou investimentos e acelerou a geração de empregos em todo o Estado. Por meio do programa, a administração estadual publicou o Decreto do Baixo Risco 3.434/23, que regulamentou a Lei Estadual 20.436/20, conhecida como Lei de Liberdade Econômica, facilitando a vida dos empreendedores paranaenses.

Para o governador Carlos Massa Ratinho Junior a notícia do salto no ranking valida todo o esforço do Comitê Permanente de Desburocratização e do programa Descomplica Paraná, ambos liderados pela Casa Civil, em parceria com secretarias estaduais, para facilitar abertura de empresas e acabar de vez com a morosidade do serviço público.

“Sair do último para o segundo lugar certamente consolida que estamos no caminho certo para o fortalecimento da nossa economia. No Brasil, historicamente, prazo é sinônimo de atraso e a burocracia no setor público sempre foi alvo de críticas do setor produtivo e dos novos empreendedores. O Estado deve ser um facilitador da atividade econômica, e não um criador de entraves”, afirmou o governador. “Permitir a abertura de uma empresa em poucas horas não quer dizer ausência de controle, mas compreensão da índole de quem está empreendendo e vontade de fazer acontecer. É isso que buscamos aqui no Paraná”, completou.

MUNICÍPIOS - O relatório divulgado nesta quinta-feira aponta ainda os municípios brasileiros com mais dispensas, com destaque para Pinhalzinho (SC) com 1.129 atividades, e Paranavaí, na região Noroeste do Paraná, com mais de 700 atividades econômicas dispensadas.

DECRETO - Desde a publicação do Decreto de Baixo Risco, em setembro deste ano, a Junta Comercial do Paraná (Jucepar), a Casa Civil e o Sebrae-PR vêm rodando as cidades do Estado para explicar a importância de as prefeituras aderirem à legislação estadual.

O decreto dispensa 771 atividades econômicas de baixo risco da emissão de licenças para abertura de empresas, permitindo que o empreendedor possa emitir Nota Fiscal pouco tempo depois de dar entrada no processo. O objetivo é elevar o ambiente de negócios, gerando mais renda e empregos a partir da desburocratização.

Entre as licenças isentas para as atividades de baixo risco estão as do Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária, Instituto Água e Terra (IAT) e Agência de Defesa Agropecuária (Adapar), desde que a atividade econômica não apresente nenhum risco para o público. Mas para que as empresas obtenham a agilidade da isenção das licenças, os municípios precisam aderir ao decreto estadual.

“Sem sombra de dúvidas essa alavancagem no ranking é uma vitória para o Governo do Paraná. Sem a obrigatoriedade das licenças, não há necessidade de tramitar pedidos em diferentes órgãos, já que todo o processo está concentrado em uma única plataforma, o portal Empresa Fácil, refletindo mais agilidade, o que resultou na mudança de posição no ranking”, comemora o assessor da Casa Civil e chefe do Centro Estadual de Desburocratização do Estado, coronel Jean Puchetti.

O secretário da Indústria, Comércio e Serviços, Ricardo Barros, destaca que o Decreto de Baixo Risco é um avanço para o empreendedorismo paranaense. Ele explica que a isenção das licenças para empresas que não representam risco ao público era uma demanda antiga na busca por agilidade nos negócios que foi atendida na gestão do governador Carlos Massa Ratinho Junior.

“O Decreto de Baixo Risco é resultado de um esforço para transformar o Paraná no melhor ambiente de negócios do Brasil, com agilidade e respostas rápidas para quem empreende e gera emprego e renda no Estado. Vale destacar que cerca de 70% dos empregos no Paraná são gerados por micro e pequenas empresas, que são o principal público atendido pelo decreto. Por isso a importância do salto nesse ranking”, ressalta o secretário da Indústria, Comércio e Serviços.

O Comitê vem trabalhando desde março no serviço de orientação sobre o decreto para os municípios. As prefeituras poderão adequar as legislações municipais ao Decreto Estadual do Baixo Risco e, até 31 de dezembro, os municípios que ainda não tiverem regulamentação deverão aderir automaticamente ao decreto estadual. Ponta Grossa foi a primeira cidade a revogar a lei municipal e aderir à legislação do Estado.

 

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Paraná é o segundo do ranking nacional de recuperação de embalagem, mostra verificadora independente

O Paraná recuperou 70 mil toneladas de embalagens pós-consumo em 2022, segundo dados da verificadora independente de resultados Central de Custódia.

O desempenho posiciona o Estado em segundo lugar no ranking nacional de recuperação de embalagens, atrás apenas de São Paulo. Segundo informações apresentadas pela verificadora ao Governo do Estado, no ano passado foram recuperadas no Paraná 70.470,90 toneladas de embalagens pós-consumo, o que representou 9,84% do total do país. Em São Paulo, primeiro lugar do ranking, foram 249.862,16 toneladas (34,89% do total). Em terceira posição está o Rio de Janeiro, com a recuperação de 58.582,42 toneladas (8,18%).

O secretário estadual do Desenvolvimento Sustentável, Valdemar Bernardo Jorge, destaca o protagonismo do Paraná no cenário nacional de reciclagem. "O Paraná é um exemplo de como a recuperação de embalagens pós-consumo pode gerar benefícios ambientais, sociais e econômicos. Estamos contribuindo significativamente para a redução da geração de resíduos sólidos urbanos, para a preservação dos recursos naturais e para a geração de renda e empregos para milhares de famílias envolvidas na reciclagem”, afirma o secretário. “Ao reciclar deixamos de enterrar recursos e ainda pagar por isso."

A entidade gestora é responsável por estruturar, implementar e operacionalizar o sistema de logística reversa de produtos e embalagens em modelo coletivo. Já a verificadora independente de resultados, como a Central de Custódia, é responsável por analisar a quantidade de material reciclável que foi informada pelas entidades gestoras e outros atores do sistema de logística reversa que prestam serviço aos municípios.

A Central de Custódia compilou as informações de 15 entidades gestoras que atuam em diferentes estados, inclusive no Paraná, e elaborou relatórios com a análise dos dados específicos de cada estado. O processo de verificação da quantidade de embalagens que foi reciclada é feito com base em notas fiscais emitidas pelas entidades gestoras que prestam o serviço de coleta.

No Paraná, dentro da análise da verificadora de resultados, as embalagens recuperadas foram distribuídas em cinco categorias principais: papel, plástico, metal, vidro e plástico beneficiado. O papel lidera com 23,7 mil toneladas (33,6%), seguido pelo plástico, com 19,7 mil toneladas (27,9%). O metal ficou em terceiro lugar, com 16,3 mil toneladas (23,2%), o vidro em quarto, com 8,7 mil toneladas (12,4%), e o plástico beneficiado em quinto, com 1,9 mil toneladas (2,7%). Além disso, a categoria "equiparável" abrange uma gama diversificada de materiais, como mesas, mangueiras, panelas, radiadores, baterias, resíduos, espelhos, lonas e outros, representando 0,11% do total recuperado.

SOBRE A RECICLAGEM – Bernardo Jorge ressalta que a reciclagem ajuda a evitar de forma significativa os custos diretos e indiretos relacionados à gestão e manejo dos resíduos sólidos. Os custos diretos de manejo de resíduos incluem despesas como contratação ou construção de aterros sanitários, maquinários, transporte, além de outros relacionados a operação e manutenção. Já os custos indiretos refletem os impactos sobre a sociedade e o meio ambiente, como poluição e saúde pública. “A reciclagem não só economiza recursos, mas também minimiza essas consequências, promovendo um ambiente mais saudável e sustentável”, afirma o secretário.

COOPERATIVAS E ASSOCIAÇÕES – Segundo o coordenador de Saneamento Ambiental e Economia Circular da Sedest, Victor Hugo Fucci, o progresso em reciclagem de resíduos verificado no Paraná é impulsionado principalmente pelas cooperativas e associações de catadores e catadoras de materiais recicláveis, responsáveis por recuperar 53,19% do total, somando 37.487 mil toneladas. “Os dados evidenciam os resultados dos esforços que o Governo do Estado e as entidades gestoras vêm desempenhado para atingir um sistema robusto de logística reversa de embalagens em geral, que valoriza o trabalho essencial dos catadores na cadeia produtiva”, afirma Fucci.

O Estado incentiva o envolvimento das entidades gestoras nas cooperativas e associações para a implementação de metas estruturantes. Entre essas metas estão previstos investimentos provenientes das entidades gestoras para melhorar as condições de trabalho nesses locais, a fim de capacitar seus funcionários e ampliar a eficiência da triagem, contribuindo ainda mais para o sucesso do sistema.

POR HABITANTE - O Paraná se mantém no topo do ranking, também, quando comparado o volume de embalagens recuperadas por habitante. Com uma taxa de 5,95 kg/habitante, o estado ocupa a terceira posição, superando São Paulo, que registra 5,43 kg/habitante. Os primeiros lugares neste critério são ocupados por Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, respectivamente, com 7,07 kg/habitante e 6,86 kg/habitante.

 

 

 

 

 

Por - AEN

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