O vazio sanitário da soja não tem mais uma data única para todas as regiões do Paraná como acontecia até a última safra.
Com vistas a respeitar os diversos microclimas e períodos mais adequados para o plantio da oleaginosa, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) dividiu o Estado em três sub-regiões com datas diferentes para início do vazio e para a semeadura da soja. Os municípios do Norte, Noroeste, Centro-Oeste e Oeste tem o vazio sanitário iniciado no próximo dia domingo, 02 de junho, e se estende até 31 de agosto. Para esses municípios, o plantio da soja está liberado a partir de 1.º de setembro de 2024 e termina em 30 de dezembro. A Região 2, que compreende a maioria destes municípios, tem o vazio sanitário iniciado mais cedo no Estado, em comparação às Regiões 1 e 2.
Durante o vazio sanitário não é permitido cultivar, manter ou permitir a existência de plantas vivas de soja no campo, com o objetivo de que não se torne hospedeira do fungo Phakopsora pachyrhizi. Devido à severidade do ataque, disseminação, custos de controle e o potencial de redução de produtividade da lavoura, é considerada a principal doença da soja.
A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) é a responsável pela fiscalização no território paranaense e tem a missão de responsabilizar e aplicar as penalidades previstas em legislação para os produtores que não fizerem a erradicação das plantas vivas de soja durante o período do vazio sanitário.
Segundo o Chefe do Departamento de Sanidade Vegetal (DESV) da Adapar, Renato Rezende Young Blood, é importante que todos os agricultores adotem esse cuidado em suas propriedades. “A prática do vazio sanitário da soja beneficia o agricultor, que terá essa doença cada vez mais tarde necessitando menos aplicações de fungicidas, além de auxiliar na manutenção da eficácia desses produtos para o controle da ferrugem”, disse.
Ele reforçou que a medida sanitária somente será efetiva com o monitoramento de todos os locais que possam conter plantas vivas de soja e a eliminação imediata caso alguma seja detectada. “Assim, além das lavouras em pousio, os cultivos de inverno, como trigo, aveia e cevada, também devem estar sob vigilância para o efetivo controle de qualquer planta de soja que possa aparecer”, reforçou. “As áreas em beiras de rodovias e estradas de acesso às propriedades devem ser inspecionadas e, se constatadas plantas voluntárias de soja, deve-se proceder a eliminação.”
REGIÕES - A Portaria n.º 1.111, de 13 de maio de 2024, da Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa, estabeleceu as normas para o período. Ela foi elaborada com a colaboração de entidades representativas da agropecuária nos Estados.
“Nós fizemos consultas à Federação da Agricultura, ao sistema Ocepar, a cooperativas regionais para que pudéssemos definir as datas que contemplassem de forma satisfatória a maioria dos produtores”, destacou o coordenador da área de Prevenção e Controle de Pragas em Cultivos Agrícolas e Florestais da Adapar, Marcílio Martins Araújo.
Na Região 1, na qual estão os municípios do Sul, Leste, Campos Gerais e Litoral paranaense, não é permitida nenhuma planta de soja no solo entre os dias 21 de junho e 19 de setembro. A semeadura poderá ser feita no período de 20 de setembro de 2024 a 18 de janeiro de 2025.
A Região 2, que compreende a maioria dos municípios, particularmente os localizados no Norte, Noroeste, Centro-Oeste e Oeste, tem o vazio sanitário iniciado mais cedo. Ele começa em 2 de junho e se estende até 31 de agosto. Para esses municípios o plantio da soja está liberado a partir de 1.º de setembro de 2024 e termina em 30 de dezembro.
Por fim, a Região 3, com os municípios do Sudoeste do Estado, tem o vazio sanitário determinado para iniciar em 22 de junho, estendendo-se até 20 de setembro. A data de plantio foi definida entre 21 de setembro e 19 de janeiro de 2025.
“A semeadura até pode ocorrer em data imediatamente anterior, mas a germinação e a presença de plântulas de soja devem respeitar exatamente os períodos de janela definidos na portaria”, salientou Marcílio Araújo.
Confira as regiões e os períodos de vazio sanitário e semeadura AQUI .
Por - AEN
As condições climáticas têm refletido nas produções agrícolas de praticamente todo o País, e no Paraná também reduziram o potencial.
Mesmo assim, em algumas culturas, como no feijão, a expectativa é de produção superior à da safra anterior. Segundo a Previsão Subjetiva de Safra (PSS) divulgada nesta quarta-feira (29) pelo Departamento de Economia Rural (Deral), o feijão teve aumento de área nesta segunda safra, passando de 294,7 mil hectares no ciclo 2022/23, para 402,9 mil hectares agora.
No entanto, de 800 mil toneladas projetadas inicialmente, agora estima-se que sejam colhidas 646 mil toneladas. Apesar da queda no potencial, a produção deve ser superior em 34% relativamente ao ciclo anterior, quando foram colhidas 481 mil toneladas na segunda safra.
O volume total da safra, somadas todas as culturas, é estimado em 39,9 milhões de toneladas, ou seja, 13% menor que as 45,9 milhões de toneladas do ciclo anterior.
MERCADO - Na primeira safra de feijão, o Estado colheu 170,3 mil toneladas. Com isso, o total produzido, somadas as duas safras, será de 818 mil toneladas. “Essa grande oferta momentânea de produção pressiona os preços recebidos pelo produtor, que vêm recuando desde março, no início da colheita”, afirmou o analista da cultura no Deral, Carlos Hugo Godinho. “Isso também se reflete no mercado atacadista e varejista, sendo que no varejo os preços estão no patamar mais baixo deste ano, tanto para o feijão preto quanto para o carioca”.
MILHO - No caso da segunda safra de milho, que ainda está no campo, a previsão inicial era de que se pudesse colher 14,7 milhões de toneladas. No entanto, a nova estimativa aponta para 13,2 milhões de toneladas. A colheita, que normalmente iniciava em junho, já está em andamento com 4% dos 2,4 milhões de hectares retirados do campo.
“As consequências do calor bastante forte do início do ciclo devem ser observadas à medida que a colheita for evoluindo, com tendência de queda na produção”, ponderou Edmar Gervásio, analista da cultura no departamento. Do que está em campo, cerca de 51% podem ser considerados em condições boas, 32%, médias e 17% em situação ruim. “Isso é um indicativo de produção menor”, disse Gervásio.
O milho foi plantado mais cedo e ocupa parte do espaço da soja. No caso da oleaginosa, a colheita já encerrou com produção de aproximadamente 18,4 milhões de toneladas. A partir deste domingo (02) inicia-se o período de vazio sanitário com proibição de qualquer planta emergida de soja nas regiões Oeste, Centro-Oeste, Noroeste e Norte do Paraná durante 90 dias. O Sudoeste tem o período iniciado em 22 de junho, enquanto o restante do Estado, a partir de 21 de junho.
TRIGO - A expectativa para o trigo continua de alta na produção, com previsão de se colher 3,8 milhões de toneladas, ultrapassando em 4% os 3,6 milhões de toneladas da safra 2022/23, ainda que a área possa diminuir de 1,42 milhão de hectares para 1,12 milhão de hectares (21% a menos). Por enquanto foram plantados 59% da área e o desenvolvimento é bom para 82% das sementes que já estão a campo. “Deve evoluir bastante na próxima semana”, prevê Godinho.
OLERICULTURA - De acordo com o engenheiro agrônomo Paulo Andrade, que analisa o setor no Deral, a batata e o tomate são as principais culturas entre os 51 produtos olerícolas mais tradicionais do Estado. A batata de segunda safra, plantada em 10,5 mil hectares, pode render 317,8 mil toneladas, volume 5% menor que as 334,5 mil toneladas colhidas no ciclo anterior. “É produto sujeito ao mercado do clima”, afirmou Andrade.
Já o tomate de primeira safra terá uma pequena elevação. A estimativa é colher 146 mil toneladas, um aumento de 1% em relação às 145 mil toneladas do ano passado. A colheita está praticamente terminada. A segunda safra, que tem 66% dos 1,6 mil hectares colhidos, pode chegar a 109 mil toneladas, ficando dentro das previsões.
OUTRAS CULTURAS – Das outras culturas produzidas neste período no Paraná, o arroz irrigado também apresenta decréscimo de produção em razão das fortes chuvas nos meses finais de 2023, o que obrigou ao replantio em algumas áreas. Ele foi plantado em 18,3 mil hectares, com previsão de produzir 126,8 mil toneladas, volume 17% menor que as 152,6 mil toneladas da safra 2022/23.
A cevada deve ter boa produção, com previsão de 334,6 mil toneladas, o que representa crescimento de 20% sobre as 278 mil toneladas do ciclo anterior. A principal queda em área aconteceu na região de Guarapuava, que deve perder para a regional de Ponta Grossa a liderança em produção do grão.
A cana-de-açúcar, que teve produção excelente na safra 2022/23, com 35 milhões de toneladas, caminha para apresentar uma boa safra agora, com previsão de 33 milhões de toneladas. Também há perspectiva de queda em café, passando de 44 mil toneladas para 41,7 mil toneladas. Em compensação, a mandioca não sofreu com intempéries climáticas e pode ter produção 6% superior, saindo de 3,4 milhões de toneladas para 3,7 milhões de toneladas.
BOLETIM – Também nesta quarta-feira o Deral divulgou o Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 23 a 29 de maio. Além de comentários sobre algumas das culturas de verão, ele fala de cebola, carne bovina, suíno, peru e frango.
Por - AEN
O Governo do Estado, por meio do Instituto de Desenvolvimento Educacional do Paraná (Fundepar), está entregando a terceira remessa da alimentação escolar de 2024, somando cerca de 4 mil toneladas para as cerca de 2 mil escolas da rede.
O envio dos itens começou em 22 de maio e deve ser concluído até 24 de junho. O investimento nesta remessa é de R$ 45,1 milhões.
Serão distribuídos insumos como arroz polido, arroz polido orgânico, arroz parabolizado, feijão carioca, feijão preto orgânico, fubá de milho, molho de tomate, canjiquinha, banha suína, farinha de milho, água de coco, bebida à base de soja sabor maçã, bebida à base de soja sabor uva, biscoito integral, biscoito polvilho salgado sem glúten, biscoito integral chocolate sem lactose, entre outros.
Também está incluída a aquisição de alimentos perecíveis e não-perecíveis que serão utilizados no preparo das refeições, servidas nos intervalos ou almoços, que integram o programa Mais Merenda instituído no segundo semestre de 2022. O programa garante três refeições por turno, acrescentando um lanche na entrada e outro na saída das aulas.
Até o fim do ano letivo, as escolas receberão cinco remessas do programa para garantir uma alimentação saudável e de qualidade para os estudantes. Além disso, há também a distribuição periódica de itens perecíveis, como carnes congeladas, pães, ovos, frutas e produtos da agricultura familiar.
Segundo Andrea Burakoski, da Coordenação de Logística e Monitoramento da Alimentação do Instituto Fundepar, os itens necessários para a alimentação escolar são enviados às escolas para garantir o preparo de refeições do primeiro até o último dia de aulas dos alunos. São 100% das escolas estaduais atendidas pelo programa, além das Ações Pedagógicas Descentralizadas (APEDS).
“A merenda é importante porque ela é um complemento que vai ajudar na educação nutricional das crianças, vai fortalecer o aprendizado, vai deixar os alunos mais concentrados, além de ensiná-los que os hábitos saudáveis dentro da escola são importantes e podem ser levados pra casa” completa a coordenadora.
“A cada entrega de novas remessas sabemos que estamos no caminho certo. O Mais Merenda é um programa de reconhecimento nacional e internacional. Serão feitas mais duas remessas até o final desse ano que ajudarão a manter uma alimentação adequada e equilibrada a todos os alunos da rede estadual”, comentou a diretora-presidente do Fundepar, Eliane Teruel.
PROCESSO - Os gêneros alimentícios não perecíveis (a chamada merenda seca) são entregues pelos fornecedores na unidade armazenadora do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR), em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Os produtos são separados, pesados e acondicionados de acordo com o padrão de armazenagem e identificados por escolas, seguindo as guias de remessa emitidas pelo Fundepar, para então serem distribuídos.
MAIS MERENDA – Desde 2022, os mais de 1 milhão de alunos da rede estadual de ensino recebem três refeições por dia. O Mais Merenda oferece um lanche na entrada e outro na saída de cada turno, além da merenda regular que já é dada nos intervalos das aulas.
No Estado, 192 cooperativas vendem seus alimentos para a merenda da rede estadual, beneficiando cerca de 25 mil famílias de produtores. O investimento em alimentação previsto para todo o ano é de cerca de R$ 550 milhões.
Por - AEN
O Grupo de Trabalho de Defesa Florestal (GT- Deflo) reuniu-se nesta quarta-feira (29), na sede da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab), em Curitiba, para elaborar estratégias no monitoramento e prevenção do ataque da nova vespa-da-madeira (Sirex obesus), registrada em 2023 em plantações de pinus no Sudeste do País.
Até o momento, apenas os estados de São Paulo e Minas Gerais têm registros da praga, que tem causado muitos danos em plantios de pinus resinados. Por isso, o grupo está trabalhando na elaboração de um plano de ação para orientar produtores, compradores de madeira, empresas e entidades que atuam no setor e estabelecer estratégias para monitorar a dispersão da vespa para os plantios de pinus da região Sul.
Coordenado pela Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, o GT - Deflo reúne instituições do governo, institutos de pesquisa, universidades e associações do setor florestal. Inclui especialistas da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná - Iapar-Emater (IDR-Paraná), da Embrapa Florestas, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), da Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (Apre), Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), e Ocepar.
Para este encontro também foram convidadas a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), Associação Catarinense de Empresas Florestais (ACR) e Associação Gaúcha de Empresas Florestais (Ageflor). Também serão desenvolvidas ações em conjunto com a Associação dos Resinadores do Brasil (Aresb) e o Fundo Nacional de Controle de Pragas Florestais (Funcema).
“Vamos coordenar ações como a comunicação direcionada em diferentes estados, para orientar o setor sobre como monitorar e combater a praga, além de pesquisas, cursos, mapeamento das áreas mais adequadas para instalação de armadilhas, entre outras estratégias. Tudo isso acontecerá com apoio do Sistema Estadual de Agricultura”, explica o diretor do Departamento de Florestas Plantadas (Deflop) da Seab, Breno Menezes de Campos.
O coordenador do programa de Prevenção e Controle de Pragas em Cultivos Agrícolas e Florestais da Adapar, Marcílio Martins Araújo, falou sobre a necessidade do mapeamento das áreas prioritárias, que fazem divisa com o estado de São Paulo, e a intensificação das orientações no transporte agropecuário. “Vamos identificar os horários e dias de maior fluxo nos postos de fiscalização e os fiscais de defesa agropecuária poderão divulgar orientações sobre a praga”, disse.
O Paraná é destaque nacional em produtos florestais. Esse setor representa aproximadamente 5% do Valor Bruto da Produção Agropecuária do Estado, segundo o Departamento de Economia Rural (Deral).
O QUE É – A Embrapa Florestas tem monitorado a nova vespa-da-madeira desde o ano passado, em conjunto com pesquisadores de outras instituições. Também já foi realizada uma assembleia do Funcema (Fundo Nacional de Controle de Pragas Florestais) em abril deste ano para tratar do assunto.
A pesquisadora e entomologista da Embrapa, Susete do Rocio Chiarello Penteado, explica que a espécie Sirex obesus é diferente da Sirex noctilio, popularmente conhecidas como vespa-da-madeira, oriunda da Ásia, Europa e Norte da África, que circula no Brasil desde a década de 1980. A Sirex obesus foi identificada no país pela primeira vez em 2023, e é oriunda da América do Norte.
Embora não cause problemas na sua região de origem, no Brasil a nova vespa tem atacado espécies de pinus tropicais, e principalmente em áreas de resinagem, causando a morte das árvores. Há áreas no país com aproximadamente 60% de ataque. “Quando recebemos o inseto na Embrapa, pela coloração da asa, já pudemos constatar que era uma outra espécie, do mesmo gênero da vespa-da-madeira que já ocorria nos plantios de pinus, mas que parece ter uma biologia e comportamento diferentes”.
De acordo com ela, os pesquisadores já estão desenvolvendo estudos para verificar se a nova espécie pode ser combatida com o uso do Nematec, que é produzido pela Embrapa Florestas e formulado com o nematoide Deladenus siricidicola, principal inimigo natural da vespa-da-madeira.
Por - AEN
A Secretaria de Educação do Paraná (Seed-PR) informou nesta quarta-feira (29) que faltas de professores e funcionários da Educação a partir de segunda-feira (3) terão desconto em folha de pagamento.
Diretores e chefes de núcleo foram orientados a encaminhar os dados para o gabinete da pasta. Qualquer paralisação compromete gravemente o cronograma de estudos e, consequentemente, o rendimento dos alunos.
A orientação aos pais é que encaminhem os filhos à escola normalmente, pois as aulas continuam conforme o calendário escolar. Os diretores precisam garantir o funcionamento das escolas e a entrada de estudantes, servidores e terceirizados. Se os terceirizados forem impedidos de trabalhar, o pagamento do dia não trabalhado não será descontado da empresa terceirizada, que deve comunicar à Secretaria, mas ficará sob a responsabilidade do diretor.
O programa Parceiro da Escola, apontado como motivo da greve, foi concebido justamente para apoiar os diretores. Como o nome informa, ele prevê uma parceria. Ele tem o objetivo de permitir que os diretores se dediquem apenas às atividades pedagógicas para promover um aprendizado ainda maior dos estudantes da rede. O projeto de lei que está em análise na Assembleia Legislativa também propõe um modelo democrático com consulta de pais, estudantes, professores e diretores antes da efetivação.
O programa não atinge escolas indígenas, aquelas em comunidades quilombolas e em ilhas ou as cívico-militares. Segundo as regras, o parceiro contratado deverá utilizar os Sistemas Estaduais de Registro Escolar, ficando a cargo da Secretaria de Estado da Educação a expedição de normativas para o uso. O parceiro contratado também poderá utilizar as plataformas digitais disponibilizadas pela Seed para aplicação de seu plano de trabalho.
Uma pesquisa realizada com pais e responsáveis de alunos matriculados nas duas escolas participantes do projeto-piloto mostra que mais de 90% deles aprovam o programa. Os benefícios vão do aumento da frequência escolar à inexistência de aulas vagas.
Conheça mais sobre o programa AQUI.
Por - AEN
O Paraná se mantém como o maior empregador do Sul e o terceiro maior do País, com 87.838 vagas com carteira assinada abertas no primeiro quadrimestre do ano.
Quarto estado em número de habitantes no País, já é o terceiro mês seguindo em que o Paraná fica no pódio do mercado de trabalho brasileiro, atrás apenas São Paulo (287.968) e Minas Gerais (113.971), que são mais populosos.
“Mais uma vez o Paraná se destaca na geração de empregos, se consolidando como um dos mercados que mais crescem no Brasil”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior. “Isso é reflexo do bom momento pelo qual passa o Estado, que teve o maior crescimento da atividade econômica do País no ano passado e com o PIB paranaense crescendo o dobro da média nacional”.
Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quarta-feira (29) pelo Ministério do Trabalho e Emprego, mostram ainda que, na região Sul, Santa Catarina teve um saldo de 79.869 postos de trabalho e o Rio Grande do Sul chegou a 69.594 novas vagas nos primeiros quatro meses do ano. Com exceção de Alagoas, que teve saldo negativo -13.182 vagas, todos os estados brasileiros tiveram alta no mercado de trabalho no período, com o País acumulando 958.425 novas vagas.
O saldo acumulado no quadrimestre é resultado da diferença entre as 716.086 admissões e os 628.248 desligamentos no período. O Estado teve um bom desempenho em todos os meses do ano, com 19.020 vagas abertas em janeiro, 32.735 em fevereiro, 18.051 em março e as 18.032 vagas abertas em abril, de acordo com os dados com ajuste do Caged.
“O Paraná se mantém em excelente colocação no ranking de empregos, tanto no cenário nacional quanto na região Sul. Isso deve aos esforços do Governo do Estado em ampliar ações focadas na empregabilidade em todos os setores da economia”, afirmou o secretário estadual Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Moraes. “Os resultados do primeiro quadrimestre e também de abril abrem uma perspectiva muito positiva para os próximos meses, de que certamente teremos, até o final do ano, um avanço muito significativo do número de pessoas empregadas no Paraná”.
ABRIL – O Paraná ultrapassou o Rio de Janeiro e passou também para a terceira posição nacional em abril, com 18.032 postos gerados no mês, mais uma vez atrás apenas de São Paulo (76.299) Minas Gerais (25.868) e à frente dos demais estados do Sul, com o Rio Grande do Sul abrindo 13.512 novas vagas e Santa Catarina, 13.457. Em todo o Brasil, foram criados 240.033 novos postos de trabalho no mês.
O resultado representa um crescimento de 33,5% na comparação com o mesmo mês do ano anterior, quando foram abertas 13.506 novas vagas no Estado. Com isso, o estoque de empregos no Paraná soma 3.179.239 trabalhadores com carteira assinada.
SETORES – Todos os setores da economia fecharam o quadrimestre em alta na geração de empregos, com destaque para o de serviços, que respondeu por mais da metade das vagas abertas no período, com 46.895 novos postos de trabalho. Na sequência estão a indústria (21.594), a construção (9.269), o comércio (8.265) e a agropecuária (1.817).
Os bons resultados se repetem em abril, com o setor de serviços responsável por gerar 8.765 vagas, a indústria, 4.595, o comércio, 3.008, a construção, 1.536, e a agropecuária, 137 novas vagas.
Por - AEN