A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) promoveu nesta segunda-feira (30) uma reunião de mobilização e apoio às regiões mais afetadas pelos temporais deste fim de semana. Integrantes da Defesa Civil participaram do encontro.
Diretores de todas as áreas da pasta foram acionados para atender as necessidades dos municípios em que a situação é mais crítica, além de traçar ações para o suporte técnico e fornecimento de materiais extras necessários, incluindo medicamentos básicos.
“Nós fizemos esta reunião de avaliação com todas as áreas da secretaria. A Defesa Civil nos deu um panorama dos próximos dias, a partir desta segunda-feira. Muita chuva, muita instabilidade climática ainda. Então o alerta continua”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
A Sesa já está fazendo levantamento dos danos nos hospitais, dos equipamentos e em muitas regiões encaminha e remaneja pacientes que estão em áreas de risco, além do reforço da vacinação e os cuidados com relação às doenças que poderão vir a partir dessas enchentes.
Para o coordenador executivo da Defesa Civil, coronel Adriano de Mello, o trabalho conjunto minimiza os danos para os equipamentos públicos, mas, principalmente, é voltado ao cuidado com a vida. “Esse trabalho é importante porque essa integração de informações, essa troca de conhecimento, serve como suporte para as equipes trabalhares as ocorrências e os atendimentos”, disse o coronel.
ALERTA – O Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) da Sesa é destinado a detectar e organizar a resposta a eventos com potencial de constituir uma emergência em saúde pública e está em constante monitoramento das doenças no Estado. Por conta da situação, a unidade operacional reforçou o alerta para o possível aumento de doenças, como leptospirose, dengue e doenças diarreicas em áreas alagadas.
A orientação da Sesa é que as pessoas que entraram em contato com águas de alagamentos ou inundações, e apresentaram sintomas como dor de cabeça, dor no corpo e náuseas, devem procurar imediatamente atendimento nas unidades de saúde dos municípios.
LEVANTAMENTO – O secretário determinou ainda o acompanhamento periódico das 22 Regionais de Saúde para avaliar novas ações e traçar o planejamento desse reforço da saúde em toda a esfera estadual.
“Vamos nos reunir periodicamente para atualizar todos os dados e continuar dando a resposta que o Paraná precisa na área da saúde, junto com os municípios, cumprindo assim a determinação do nosso governador, Ratinho Junior, que está preocupado com esta crise. Continuamos trabalhando sem parar. O importante é que ninguém fique desassistido”, afirmou o secretário.
Por - AEN
O Paraná é o estado que mais realizou consultas de pré-natal por gestante neste ano, segundo o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc), do governo federal.
Os dados mostram que 86,10% das grávidas paranaenses passaram por sete consultas ou mais pelo Sistema Único de Saúde (SUS). No ranking, na sequência, estão os estados de São Paulo (81,70%), Santa Catarina (81,70%), Rio Grande do Sul (81,40%), Minas Gerais (80,70%), Ceará (80,10%) e Pernambuco (76,30%).
O monitoramento do número de consultas de pré-natal é feito de forma contínua e está previsto no Plano Estadual de Saúde do Paraná, com o objetivo de garantir uma atenção às gestantes de qualidade e em tempo oportuno.
“A Política de Atenção Integral à Saúde da Mulher garante ações e assistência humanizada e qualificada, alcançando as mulheres em todos os ciclos de vida, resguardando as especificidades das diferentes faixas etárias e grupos populacionais”, diz o secretário estadual da Saúde, Beto Preto. “O Paraná possui ainda o diferencial da implantação e manutenção da Linha de Cuidado Materno Infantil, que foi lançada em 2022 e que atua em diversas frentes de atenção”, explica o secretário.
LINHA DE CUIDADO – A Linha de Cuidado Materno Infantil é composta por um conjunto de ações para assegurar às gestantes o acesso, o acolhimento e a resolutividade, por meio de um modelo de atenção voltado ao pré-natal, parto e nascimento seguros. As ações garantem à criança o crescimento e desenvolvimento saudáveis nos seus dois primeiros anos de vida. A Linha de Cuidado também prevê estrutura de sistema logístico, que inclui transporte sanitário e regulação de leitos para as usuárias.
“Uma das diretrizes da Linha de Cuidado estabelece que todas as gestantes paranaenses devem realizar no mínimo sete consultas durante o pré-natal. A meta é maior do que a estabelecida pelo Ministério da Saúde, que recomenda no mínimo seis consultas”, afirmou a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti David Lopes.
As estratégias estão dispostas na Linha Guia Materno Infantil que está na 8ª edição e orienta sobre a organização das ações e serviços em saúde, com a finalidade de melhorar a assistência materno infantil.
INDICADORES - Os indicadores apresentados pelo Paraná são resultado da implantação de princípios da Linha de Cuidado: captação precoce da gestante (até 12 semanas de gestação); estratificação de risco da gestação; acompanhamento no pré-natal, com no mínimo sete consultas e garantia de realização de exames e atendimento na Atenção Ambulatorial Especializada (AAE) para as gestantes de risco intermediário e alto risco; vinculação da gestante ao hospital de referência e atenção ao parto, conforme risco gestacional; atenção ao puerpério e atendimento ao recém-nascido; planejamento sexual e reprodutivo, e promoção à saúde.
Lançada em março de 2022, a Linha Guia Materno Infantil foi construída de forma ascendente e participativa, em consonância com o Planejamento Regional integrado (PRI) e a Planificação da Atenção à Saúde.
AUMENTO DE RECURSOS – Somente no ano passado, a Sesa adquiriu 14 sistemas e equipamentos de ultrassom, dois conjuntos de endoscópicos, torre de laparoscopia e 20 computadores para os Núcleos de Vigilância Epidemiológica Hospitalar. Também houve repasse de recursos diretamente aos municípios para compra de ultrassons destinados à Atenção Primária à Saúde (APS) somando R$ 18,6 milhões.
Além disso, aumentou o repasse para parto de risco habitual (de R$ 200,00 para R$ 400,00 por parto), partos de risco intermediário (de R$ 320,00 para R$ 640,00 por parto) e partos de alto risco (de R$ 100 mil/mês para R$ 120 mil ou R$ 130 mil/mês para cada hospital). Anualmente, os repasses somavam cerca de R$ 7,6 milhões para estes serviços. Agora ultrapassam R$ 13,2 milhões – acréscimo de mais de R$ 5.591.560,00, ao seja, 82%.
Para qualificar ainda mais o serviço, o Estado também investiu na bolsa de pós-graduação de enfermagem obstétrica, ofertada pela Escola de Saúde Pública do Paraná (ESPP), passando de R$ 399,6 mil (10 bolsas) para R$ 492,7 mil, e especialização em enfermagem obstétrica, com previsão orçamentária de R$ 267,3 mil para 40 alunos, durante todo o curso. Ao todo, são mais de R$ 760 mil em especializações.
ACOMPANHAMENTO – A Estratificação de Risco da Gestação e a Estratificação de Risco da Criança ao Nascer identifica fatores de risco durante a gestação e após o nascimento para que gestantes, puérperas e neonatos para que estejam no local certo, no tempo adequado, sendo atendidos pela equipe mais preparada, com acompanhamento contínuo da Atenção Primária à Saúde.
A estratificação de risco da gestação determina o local de realização do pré-natal, seja na APS para as gestantes de risco habitual ou de forma compartilhada com a Atenção Ambulatorial Especializada (AAE) para as aquelas de risco intermediário e alto risco. Do mesmo modo, a estratificação determina a referência para o nascimento, tratamento clínico ou situações de urgência e emergência.
Outro aspecto importante é a utilização da Carteira da Gestante em consonância com a Linha Guia e Cadernos de Atenção à Saúde (recém-nascido de risco, agente comunitário de saúde, aleitamento materno, primeiro ano de vida, pré-natal de risco habitual, pré-natal de alto risco e toxoplasmose) servindo como instrumento norteador das ações da Rede. É nela que são registrados os principais achados e condições da gestante durante o pré-natal, parto e puerpério.
“Temos o compromisso de disponibilizar ferramentas que norteiam os profissionais que atuam em todos os pontos de Atenção da Linha de Cuidado Materno Infantil. Além disso, são relevantes as capacitações de equipes de atenção primária de forma contínua”, disse a chefe da Divisão de Atenção à Saúde da Mulher da Sesa, Carolina Bolfe Poliquese.
OUTRAS AÇÕES – Há ainda mais ações de destaque. O monitoramento do Near Miss Materno, caracterizado por quadros graves ou gravíssimos de morbidades relacionadas à gestação, parto ou puerpério, está inserido nessa Linha de Cuidado e tem como objetivo coletar e disseminar dados gerados rotineiramente pelos notificadores dos três níveis de atenção.
Já a Atenção Hospitalar (AH), Atenção Ambulatorial Especializada (AAE) e Atenção Primária à Saúde (APS) destina-se a apoiar o processo de investigação e dar subsídios à análise das informações da Linha de Cuidado Materno Infantil nas Regionais de Saúde e municípios dos casos identificados.
Outro destaque é a Estratégia de Qualificação do Parto (EQP), que apoia técnica e financeiramente os hospitais e maternidade onde ocorrem os nascimentos no Estado. Os recursos financeiros destinados a incentivar a participação dos estabelecimentos de saúde nesta estratégia possibilitam que esses serviços sejam fortalecidos em recursos humanos e técnicos, com objetivo de garantir o acesso e a qualidade do atendimento.
Por - AEN
As equipes da Copel continuam em campo na manhã desta segunda-feira (30) para restabelecer o fornecimento de energia em diversas áreas do Paraná atingidas por fortes chuvas desde sexta (27).
Devido às chuvas incessantes ao longo do dia de ontem, áreas alagadas ainda limitam o acesso das equipes a algumas regiões. De acordo com a última atualização da Companhia, no início desta manhã, 15,3 mil unidades consumidoras estão sem energia no Estado. Cerca de mil profissionais atuam simultaneamente.
Ao todo, eles trabalham para atender a 1.438 serviços emergenciais pulverizados por todas as regiões. As áreas rurais concentram a maior parte destes serviços No momento, os municípios de União da Vitória, Prudentópolis, Cascavel, Campina da Lagoa e Rio Brando do Sul são os mais afetados.
ORIENTAÇÕES DE SEGURANÇA – A Copel reitera que, em ocorrências climáticas como esta, é importante o cuidado com a segurança, especialmente em áreas com acúmulo de água. A população deve manter distância de locais onde haja fios rompidos ou postes quebrados. Em situações de risco, o contato deve ser feito também pelo número 0800 51 00 116. A Copel informa que, dependendo do avanço das cheias, poderá desligar a energia por risco de choque elétrico.
VAZÕES - As fortes chuvas registradas neste domingo voltaram a elevar as vazões nos principais rios do Paraná. A previsão do Simepar era de precipitação mais intensa e localizada no Centro-Sul e Sudoeste do Estado, mas foi registrado volume bem superior também na região de Curitiba.
As equipes de operação da Copel e áreas de suporte trabalham de forma ininterrupta, antecipando cenários e executando as estratégias mais adequadas para garantir a segurança operacional das usinas e reduzir ao máximo o impacto desses eventos climáticos extremos para a população.
Com o indicativo de chuvas intensas que os diferentes modelos meteorológicos apontavam para os meses de outubro e novembro, os agentes de geração das usinas da cascata do Iguaçu, sob coordenação do Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS, optaram por manter comportas abertas desde o último dia 6, para reduzir o nível de água dos reservatórios e armazenar parte do volume da cheia observada atualmente.
SEGURANÇA – A Copel mantém contato permanente com a Defesa Civil, que orienta os moradores e prefeituras a respeito das providências a serem tomadas diante dos cenários registrados em cada usina.
A Companhia reforça que as comunidades ribeirinhas e frequentadores dos rios devem aumentar a atenção nesses períodos de cheia. Quando as usinas estão com comportas abertas e vertendo, a correnteza aumenta tanto acima quanto abaixo da barragem e o risco de afogamentos e acidentes com embarcações também é maior.
Por - AEN
O projeto Caminhadas na Natureza Paraná, coordenado pelo IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná) e executado em parceria com as prefeituras, injetou, de janeiro a outubro de 2023, R$ 1,2 milhão na economia dos municípios, fomentando a geração de renda para a agricultura familiar e o desenvolvimento do turismo rural. Houve 81 caminhadas que já reuniram 56.024 pessoas – outros 59 circuitos estão previstos até dezembro.
De acordo com a coordenadora estadual do Programa de Turismo Rural do IDR-Paraná, Terezinha Busanello Freire, o projeto é uma política pública voltada à agricultura familiar com o objetivo de gerar emprego e renda no campo, além de valorizar as comunidades anfitriãs. Atualmente, várias ações estão em andamento para garantir a aplicação da metodologia, que enfatiza a agricultura familiar e o turismo rural.
“Além das trilhas, estamos dando mais atenção para a comercialização dos produtos e serviços oferecidos pelas comunidades rurais aos caminhantes”, diz a extensionista. Ela destaca que o IDR-Paraná tem o compromisso institucional de valorizar a produção local e regional. Para tanto, o grupo gestor – composto por técnicos do IDR-Paraná, secretaria estadual do Turismo (Setu) e gestores municipais de turismo e agricultura – elaborou um regulamento com a metodologia que deve ser aplicada por todos os circuitos cadastrados.
O documento deve ser aprovado em âmbito estadual no 5° Encontro de Organizadores de Caminhadas na Natureza do Paraná que acontece em março de 2024, em Maringá, no Noroeste, e ficará disponível a todos os gestores municipais e instituições com interesse em realizar circuitos da “Caminhadas na Natureza Paraná”.
Segundo Terezinha, isso dará maior agilidade e dinamismo à execução do projeto, além de garantir o envolvimento das famílias de agricultores e a aplicação da política pública estadual por meio da assistência técnica.
APRIMORAMENTO - As instituições que organizam as caminhadas querem aprimorar a promoção dos eventos no Estado. Para isso, estão aplicando uma pesquisa de satisfação (acesse AQUI) junto aos caminhantes e ciclistas que participam dos circuitos cadastrados. O levantamento busca identificar a percepção dos visitantes com relação aos produtos e serviços ofertados durante as caminhadas e cicloturismo.
Outro aspecto avaliado é se a agricultura familiar é percebida durante o trajeto nos circuitos existentes. Busca, também, ouvir os caminhantes para implementar melhorias constantes no atendimento.
“Da mesma forma, queremos conscientizar o caminhante a respeito da importância dele adquirir produtos locais, assim como os serviços ofertados, o café e almoço rural, a feira de produtos da agroindústria familiar e de artesanato”, explicou Terezinha. Ela lembra ainda que as Caminhadas na Natureza não têm custo de inscrição, portanto, a renda para os agricultores envolvidos depende exclusivamente da venda de produtos e serviços.
Terezinha acrescenta que os esforços também são dirigidos ao aumento do gasto médio do público durante os eventos. “A pesquisa em andamento já nos mostrou que aproximadamente 65% dos caminhantes consomem algum produto durante a caminhada, mas o gasto médio, por pessoa, é de R$ 21,70. Esse valor tem potencial para aumentar e estamos discutindo estratégias para ampliar as formas de consumo”.
Os organizadores estão fazendo reuniões regionais para analisar a importância de cardápios mais atraentes para o público, com receitas que valorizem a cultura local, resgatando a memória afetiva, encantando os caminhantes.
“Além de bufês com almoço ou café, estamos pensando em ofertar pratos diferenciados, porções de alguns alimentos característicos, buscando sempre melhorar a qualidade desses produtos”, ressaltou a coordenadora.
IMPACTO - Em alguns locais os próprios agricultores têm criado atrativos. Terezinha conta que em uma propriedade de Rondon, no Noroeste, ligada à produção de cachaça, a aguardente foi apresentada aos visitantes de uma forma peculiar, a “cachaça na pedra”, numa fonte incrustada na rocha.
Há, também, outros atrativos em fase de elaboração e que devem ser implementados em 2024. É o caso do “Plantando o Caminho”, para que os caminhantes plantem mudas nativas nas propriedades dos agricultores, com o objetivo de colaborar na recomposição da cobertura florestal do Estado. Com isso, as áreas de conservação permanente serão ampliadas, o solo ficará protegido e haverá uma melhoria da qualidade do ar nessas áreas.
O plantio de espécies nativas também vai proteger a biodiversidade local, contribuindo para a criação de corredores ecológicos e incrementando a beleza cênica das propriedades rurais familiares.
“A intenção é também ‘fidelizar’ a visita do público com o plantio de árvores nativas. Assim, o caminhante planta uma árvore que será identificada com o seu nome e ele poderá acompanhar seu crescimento, voltando ao circuito nos anos seguintes ou em outros momentos diversos, criando o sentimento de pertencimento”, explicou Terezinha.
Segundo a extensionista, essa ação tem o objetivo de dar um viés ambiental às caminhadas, discutindo com os produtores e participantes conceitos de ecologia, sóciobiodiversidade, conservação ambiental e sustentabilidade.
“Mesmo após sua realização, as caminhadas têm um grande impacto nas comunidades. Muitos turistas voltam às localidades num momento diferente. Temos o exemplo de Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba, que incrementou o turismo rural a partir das caminhadas. Houve investimentos em pousadas e nas propriedades rurais para receber os turistas”, contou Terezinha.
Ela acrescentou que estão em discussão duas outras opções de circuitos. Uma é conectar o traçado de caminhadas de diferentes municípios, criando circuitos permanentes e de longo curso. Outra alternativa é definir um circuito específico dentro de uma propriedade rural para mostrar as cadeias produtivas implantadas e a biodiversidade.
PERFIL - Os organizadores estão de olho no perfil dos caminhantes. Dados do Ecobooking Sistema de Gestão do Turismo, onde está inserido o calendário das caminhadas na natureza do Paraná e em que é feita a inscrição online, revelam que as mulheres dominam os percursos: neste ano, 63,1% dos participantes das caminhadas são mulheres e 36,9% homens.
Em termos de escolaridade, a maioria (34,1%) tem nível de ensino superior. Em seguida, vêm os participantes com ensino médio (33%), com especialização (18,6%) e ensino fundamental (9,3%).
A maior parte (24,8%) concentra-se na faixa etária de 41 a 50 anos, superando os participantes com idade entre 31 e 40 anos (20,6%), de 51 a 60 anos (19,8%), de 21 a 30 anos (15,4%) e de 11 a 20 anos (9,2%). Os idosos, de 61 a 70 anos, ainda são minoria (7,6%) e somente 1,2% dos participantes têm mais de 70 anos. Crianças até dez anos representam 1,5% do público.
Indicadores que não devem sair da mira das instituições que participam da organização das Caminhadas na Natureza e podem dar pistas do rumo que elas tomarão nos próximos anos.
Como parte desta perspectiva de impulso, o projeto ganhou uma nova logomarca que possui elementos de inclusão, acessibilidade, agricultura, gastronomia, mulheres, jovens, natureza, paisagens, entre outros. Segundo Terezinha, a atualização tem como objetivo, além da inclusão de novos elementos importantes na realidade atual, trazer mais leveza nas cores e um aspecto contemporâneo. A modernização foi feita pela Setu.
Por - AEN
As Agências do Trabalhador do Paraná e postos avançados começam a semana com a oferta de 16.407 vagas de emprego com carteira assinada no Estado.
A maior parte é para auxiliar de linha de produção, com 2.561 oportunidades. Na sequência, aparecem as funções de abatedor de aves, com 403 vagas, operador de telemarketing receptivo, com 350, e magarefe, com 328.
A Grande Curitiba concentra o maior volume de postos de trabalho disponíveis (4.572). São 350 vagas para operador de telemarketing receptivo, 260 para operador de telemarketing ativo e receptivo, 190 para operador de cobrança e 90 para operador de caixa.
Na Capital, a Agência do Trabalhador Central oferta 89 vagas para preenchimento urgente: assistente de vendas (39), ajudante de carga e descarga de mercadorias (20), auxiliar de almoxarifado (20), carpinteiro (05) e jardineiro (05).
A Região de Cascavel aparece em seguida (4.267), com 763 oportunidades para auxiliar de linha de produção, 255 para abatedor de aves, 230 para abatedor de porcos e 170 para magarefe.
Nas demais regionais do Interior são destaques Londrina (1.549), Pato Branco (1.273) e Foz do Iguaçu (1.068). Em Londrina, as funções que lideram as ofertas de vagas são auxiliar de linha de produção, com 318 vagas, alimentador de linha de produção, com 66, operador de caixa, com 55, e vendedor interno, com 45 oportunidades.
Em Pato Branco, os destaques são para auxiliar de linha de produção (307), operador de caixa (84), operador de processo de produção (69) e repositor em supermercados (47).
Em Foz do Iguaçu, há oferta de emprego para as funções de auxiliar de linha de produção, com 340 oportunidades, abatedor de aves, com 70, operador de caixa, com 64, e atendente de bar, com 51.
ATENDIMENTO – Os interessados devem buscar orientações entrando em contato com a unidade da Agência do Trabalhador de seu município. Para evitar aglomeração, a sugestão é que o atendimento ocorra com horário marcado. O agendamento deve ser feito AQUI.
Confira
as vagas por regionais.
Por - AEN
O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR) atualiza a situação das rodovias estaduais, informando mais trechos com bloqueio total ou parcial, diferentes daqueles que constam no primeiro balanço divulgado neste domingo (20). Confira:
PR-281 entre Realeza e São Valério – Há bloqueio devido à cheia do Rio Capanema. As águas estão prestes a atingir a superestrutura da ponte, trazendo risco de instabilidade da estrutura e de seus acessos. O DER/PR permanece monitorando o local e vai analisar os taludes e a ponte após as águas baixarem.
PR-364 entre Irati e São Mateus do Sul - Bloqueio parcial por escorregamento de terra que atingiu mais da metade da pista em um segmento. O trecho atualmente passa por obra de pavimentação. A empresa responsável pelos serviços já foi acionada para trabalhar na liberação da pista com a maior celeridade possível.
A PR-092 em Doutor Ulysses - Bloqueio total temporariamente devido à queda de árvores sobre a pista. Já foram acionados os serviços de corte e remoção do material, com o tráfego devendo ser liberado na sequência.
PRC-466 - Turvo e Pitanga - Está com múltiplos pontos de escorregamento de terra e vegetação, com a rodovia em meia-pista. Até o momento os danos foram identificados no km 193, km 199, km 200 e km 207, com o material caindo do talude sobre a pista direita. Os serviços de limpeza e remoção já foram acionados e os segmentos serão liberados o mais breve possível.
PR-092 (Rodovia dos Minérios) em Almirante Tamandaré - Está com dois pontos de alagamento, com bloqueio das pistas no km 10, próximo ao entroncamento com o Contorno Norte de Curitiba, e no km 16, no perímetro urbano do município. Os locais contam com sinalização de emergência e as pistas serão avaliadas pelo DER/PR após o nível das águas baixar, para verificar possíveis danos.
PR-405 (Guaraqueçaba) - Tem pontos de alagamento no km 48 e km 49, tornando inviável a travessia do trecho. A rodovia, que é não-pavimentada, é a principal ligação do município de Guaraqueçaba, no Litoral, com o restante da malha rodoviária. O DER/PR monitora o trecho está acionando equipe para fazer os serviços de melhorias necessários quando as águas baixarem.
PR-151 entre Ponta Grossa e Palmeira – Uma pista está bloqueada por escorregamento de terra próximo ao trevo de entroncamento com a PR-438, em Ponta Grossa. O dano está localizado no km 344, em trecho que faz ligação com o município de Palmeira. Já foi disponibilizada sinalização emergencial alertando os usuários, e os serviços de remoção e limpeza são providenciados.
Por - AEN