A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou o balanço da do Dia D da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, realizado neste sábado (8), em todo o Paraná. Segundo dados parciais, repassados pelas 22 Regionais de Saúde, foram vacinadas 70.772 crianças com o imunizante que protege contra formas graves de paralisia infantil.
Desse total, 70.042 crianças com menos de 5 anos (4 anos, 11 meses e 29 dias) foram imunizadas com a Vacina Oral Poliomielite (VOP) - duas gotinhas- pois já estavam com o esquema básico com três doses da Vacina Inativada Poliomielite (VIP) completo e 730 crianças menores de 1 ano atualizaram a situação vacinal do esquema primário.
A movimentação nas mais de 1,6 mil salas de vacinação começou no início da manhã e seguiu até o fim da tarde, com alguns municípios estendendo até as 21h, a fim de garantir uma maior adesão da população.
A mobilização estadual, com foco nas crianças elencadas para a campanha e contou com a participação de cerca de 9 mil profissionais de saúde distribuídos nos 399 municípios paranaenses.
“Para nós da saúde é um dia glorioso, para atualizar a carteira vacinal. O apelo é principalmente pelas nossas crianças para a erradicação de vez da poliomielite. Nenhuma doença é erradicada por decreto e sim com a vacina no braço. Para que não tenhamos mais esse fantasma nos rondando, temos que vacinar nossas crianças”, enfatizou e secretário de Estado da Saúde, Cesar Neves.
A campanha vacinal nacional começou em 27 de maio e segue até a próxima sexta-feira (14), e objetiva reduzir o risco de reintrodução da doença já erradicada no país. No Paraná, o último caso registrado foi em 1986.
OUTRAS DOENÇAS
Além da imunização contra a poliomielite, também foram aplicadas vacinas das campanhas vigentes, como a da gripe, que teve maior procura, com 58.156 doses aplicadas.
Muitas pessoas aproveitaram para se imunizar contra a Covid-19, com 13.080 registro de doses e 23.327 colocaram em dia as vacinas de rotina, como a tríplice viral, febre amarela, hepatite e pentavalente. Dentro da faixa etária de 10 a 14 anos, 970 pessoas foram vacinas contra a dengue.
Por AEN/PR
O bolão de dez cotas, com nove dezenas por cartão, foi feito na Loterias Princesa dos Campos II, na cidade de Ponta Grossa, no Paraná. As dezenas foram sorteadas na noite desse sábado (8), no Espaço da Sorte, em São Paulo.
Os ganhadores do bolão vão dividir o prêmio de R$ 114.104.458,30. Veja os números: 21 – 27 – 35 – 48 – 59 – 60.
A quina teve 137 apostas ganhadoras, cada uma vai pagar R$ 49.467,16. Já a quadra registrou 7.811 acertadores que vão receber individualmente um prêmio de R$ 1.239,46.
O próximo sorteio da Mega-Sena será na terça-feira (11) e o prêmio para o concurso 2.735 está estimado em R$ 35 milhões.
As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet. O jogo simples, com seis números marcados, custa R$ 5.
Por Agência Brasil
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Paraná (Cosems/PR) divulgaram uma
conjunta nesta sexta-feira (7) reforçando a inclusão da vacina contra a Covid-19 no Calendário Básico de Vacinação para crianças de seis meses a menores de cinco anos de idade e a obrigatoriedade da imunização neste público.O imunizante contra a Covid-19 foi incorporado no Calendário Nacional de Vacinação para crianças a partir de 1º de janeiro de 2024, tornando essa vacina obrigatória, conforme exposto na Nota Técnica nº 118/2023 da Coordenação-Geral de Incorporação Científica e Imunização do Ministério da Saúde.
“A carteirinha é um documento oficial de todo cidadão e precisa estar com todas as vacinas obrigatórias em dia. No caso de crianças e adolescentes, cabe aos pais e responsáveis o monitoramento e cuidado para que a imunização esteja sempre atualizada”, disse o secretário de Estado da Saúde, César Neves.
No Paraná, a Lei Estadual nº 19.534 de 4 de junho de 2018 tornou obrigatório a apresentação da carteira de vacinação atualizada no ato da matrícula escolar para alunos de até 18 anos de idade. A lei é regulamentada pela Instrução Normativa Conjunta nº 01/2018das Secretarias de Saúde e da Educação.
A nota conjunta esclarece que antes de chegar à população, as vacinas passam por estudos realizados para a comprovação de sua qualidade, segurança e eficácia. Além disso, instituições como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) também atuam na avaliação e controle das vacinas indicadas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI).
NOVA VACINA – No mês passado, o Paraná recebeu as primeiras remessas das vacinas Spikevax monovalente contra a Covid-19, fabricada pela farmacêutica americana Moderna. O imunizante substituiu todas as vacinas utilizadas anteriormente. Até o momento, o Estado já recebeu e distribuiu para os 399 municípios, 195 mil doses da nova vacina.
O imunizante Covid-19 Monovalente (XBB) trata-se de uma vacina RNA mensageiro (RNAm) que codifica a glicoproteína spike estabilizada por meio de nanopartículas lipídicas. Após a injeção, as células do corpo absorvem a nanopartícula lipídica, entregando a sequência de RNAm às células para tradução em proteína viral, iniciando então a resposta imunológica contra o SARS-CoV-2.
A vacina deve ser utilizada em toda a população entre seis meses e 4 anos, 11 meses e 29 dias não vacinada ou com esquema vacinal incompleto das vacinas anteriores, dentro da rotina no Calendário Nacional de Vacinação Infantil. O esquema nesse caso é com duas doses.
Este imunizante será ofertado nos municípios que possuem estoque também neste sábado (8), durante o Dia D da Campanha Nacional de Vacinação Contra a Poliomielite. As ações do Dia D também contemplam a atualização da carteirinha vacinal de toda a população, independente da faixa etária, com outros imunizantes elencados pelo PNI, de acordo com a disponibilidade de cada município.
Por - AEN
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), por meio da Vigilância Sanitária Estadual, publicou nesta sexta-feira (7), Dia Mundial da Segurança dos Alimentos, um e-book sobre as Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar (DTHA).
O documento traz informações sobre o que são essas doenças, como ocorrem e como evitá-las. O objetivo é chamar a atenção sobre a importância do consumo de alimentos seguros. Na publicação estão descritas as principais DTHA, o diagnóstico, tratamento, medidas de prevenção, além de mitos e verdades sobre essas doenças.
A campanha da Organização das Nações Unidas (ONU) deste ano tem como tema “Inocuidade dos alimentos: prepare-se para o inesperado” e traz destaque para situações decorrentes do consumo de alimentos contaminados ou nocivos que podem causar desde danos individuais até situações de emergência em saúde pública que exigem preparação, vigilância e resposta
De acordo com ONU, estima-se que mais de 200 enfermidades sejam originadas por alimentos contendo bactérias, vírus, parasitas ou substâncias químicas prejudiciais, como fragmentos de plásticos ou metais, pregos, espinhas de peixes e agrotóxicos.
As ações de fiscalização sanitária buscam eliminar, diminuir e prevenir potenciais riscos à saúde relacionados à ocorrência de surtos de DTHA. Essas ações compreendem a verificação da adoção de boas práticas em quaisquer das etapas de produção, distribuição ou no efetivo consumo de alimentos. “Trata-se de um trabalho fundamental para a oferta de alimentos seguros à população”, afirma a coordenadora de Vigilância Sanitária da Sesa, Luciane Otaviano de Lima.
SINTOMAS – Os surtos de DTHA não apresentam um quadro clínico específico e podem variar de acordo com o agente causador envolvido. Os sintomas mais frequentes incluem náusea, vômito, dor abdominal, diarreia, falta de apetite e febre. Há muitos tipos de DTHA que ocorrem no mundo, como botulismo, cólera, giardise. hepatite A, salmonelose e toxoplasmose.
“A contaminação dos alimentos está frequentemente associada à manipulação e à conservação inadequadas, além da contaminação cruzada entre produtos crus e processados”, afirma a chefe da Divisão de Vigilância Sanitária de Alimentos da Sesa, Salésia Maria Prodocimo Moscardi.
O tratamento é realizado de acordo com as necessidades específicas de cada paciente, mas, em geral, a doença é autolimitada. Indivíduos dos grupos de risco (como crianças, idosos, gestantes e imunocomprometidos) podem demandar atendimento especial a depender da toxigenicidade do agente etiológico envolvido. O foco do tratamento é principalmente prevenir a desidratação e evitar complicações graves e óbito.
Veja abaixo algumas dicas importantes para prevenir o risco de ocorrências por DTHA:
- Higienizar as mãos para a manipulação de alimentos: importante na remoção de sujidades e de microrganismos presentes nas mãos, evitando a contaminação durante o preparo e o consumo dos alimentos.
- Higienizar hortaliças, frutas e legumes para remoção de resíduos de sujeiras e microrganismos patogênicos. Os vegetais folhosos (como verduras em geral) devem ser lavados em água corrente, folha a folha e vegetais inteiros (frutas e legumes), devem ser lavados em água corrente um a um. Em seguida devem ser colocados de molho, por 10 minutos, em recipiente limpo, utilizando-se 1 colher de sopa de hipoclorito de sódio (2 a 2,5%) para cada litro de água. Após, devem ser novamente lavados em água corrente.
- Evitar a contaminação cruzada que ocorre quando microrganismos são transferidos para o alimento por meio das mãos ou superfícies contaminadas ou, ainda, por meio de um alimento cru para outros prontos para consumo (cozidos, por exemplo). Uma das formas de evitar a contaminação cruzada é a separação adequada dos alimentos crus e cozidos, inclusive os utensílios em uso. Por exemplo: não utilizar a mesma tábua para cortar carne crua e vegetais para a salada.
- Conservar os alimentos corretamente: como regra geral, os alimentos que acabaram de ser preparados não devem permanecer sem refrigeração por período maior que duas horas, devido ao risco de crescimento microbiano, que ocorre principalmente em temperaturas de 5ºC a 60ºC.
- Os alimentos perecíveis, ou seja, aqueles que possuem muita umidade (como carnes, frutos do mar, leites e derivados) podem ser armazenados sob congelamento ou refrigeração. Após o preparo, os alimentos cozidos ou perecíveis devem ser mantidos refrigerados (abaixo de 5ºC) ou quentes (acima de 60ºC) até o momento de serem servidos.
- Além disso, mesmo durante o armazenamento dos produtos em congelador ou refrigerador, é importante evitar o contato de alimentos crus (como carne, frango e peixe) com alimentos que já foram cozidos. - Os alimentos não perecíveis (alimentos secos como biscoitos, arroz cru e farinhas) por não possuírem umidade suficiente para a rápida multiplicação de microrganismos, podem ser armazenados em temperatura ambiente.
Por - AEN
A economia do Paraná voltou a demonstrar força em âmbito nacional no 1º trimestre de 2024 com um crescimento de 5,32% no Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) no comparativo com o último trimestre do ano passado com ajuste sazonal.
O resultado apurado pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) feito a partir de dados do BC representa uma alta quase cinco vezes maior do que a média nacional no mesmo período, que foi de 1,08%.
Em relação à variação trimestral, o crescimento de 5,32% do Paraná representa o terceiro maior crescimento no comparativo com os meses de outubro, novembro e dezembro de 2023, atrás apenas do Amazonas, cuja alta foi de 8,8%, e do Rio Grande do Sul, que teve crescimento de 5,78%.
O desempenho da economia estadual também foi positivo na variação mensal com ajuste sazonal entre fevereiro e março deste ano. Entre os dois meses mais recentes analisados, o Paraná obteve um crescimento de 1,72%, seguindo tendência contrária ao Brasil, que registrou uma retração de 0,34% na atividade econômica.
Com o resultado, o Estado mantém a tendência de crescimento da atividade econômica. Em 2023, o Paraná já havia obtido o maior crescimento proporcional entre todos os estados do Brasil a partir dos indicadores do IBC-Br com uma variação positiva de 7,8%. Assim como neste 1º trimestre, o resultado do ano passado foi mais de três vezes superior à média nacional para o período, que foi de 2,45%.
Na avaliação do presidente do Ipardes, Jorge Callado, os dados do Banco Central reforçam o bom momento da economia estadual. “Observamos o dinamismo de atividades econômicas voltadas ao atendimento da demanda doméstica, como o comércio, os serviços e a construção civil, o que reflete o aumento da renda da população com o aquecimento do mercado de trabalho paranaense”, afirmou.
ÍNDICE – Divulgado pelo Banco Central, o IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica do Brasil e serve de base para a tomada de decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic, definida atualmente em 10,5% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom).
O índice incorpora informações sobre o nível de atividade de setores da economia – indústria, comércio e serviços e agropecuária –, além do volume de impostos. Ele serve como uma aproximação do Produto Interno Bruto (PIB), além de orientar a política monetária, fornece uma visão mais ágil do desempenho econômico em níveis nacional e estadual.
Confira a classificação completa do IBC-Br por ordem de crescimento (com ajuste sazonal):
Amazonas: 8,80%
Rio Grande do Sul: 5,78%
Paraná: 5,32%
Goiás: 2,76%
Bahia: 2,21%
Ceará: 2,20%
Pernambuco: 2,06%
Minas Gerais: 1,21%
Brasil: 1,08% (média nacional)
São Paulo: 0,83%
Santa Catarina: 0,61%
Rio de Janeiro: 0,32%
Pará: -0,99%
Espírito Santo: -1,40%
Por - AEN
O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde (Sesa), realizará neste sábado (8) o Dia D da vacinação contra a poliomielite, que acontece nos 399 municípios paranaenses. Cerca de 1,6 mil salas de vacinação estarão abertas e mais de 9 mil profissionais da saúde participarão do movimento.
A mobilização faz parte da campanha nacional para ampliar a cobertura vacinal do público-alvo: crianças de seis meses até cinco anos de idade. No Paraná, a estimativa é de que 717.915 crianças recebam a vacinação, que possui uma meta de 95% de cobertura.
A poliomielite, também conhecida como pólio ou paralisia infantil, é uma doença grave caracterizada por um quadro de paralisia flácida causada pelo poliovírus selvagem (PVS) tipo 1, 2 ou 3, que em geral acomete os membros inferiores, de forma assimétrica e irreversível. O último registro da doença no Estado foi em 1986, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.
Além do enfoque contra a poliomielite, também estarão disponíveis as vacinas das campanhas vigentes (influenza e Covid-19, já atualizada), e imunizantes de rotina para a população em geral, como tríplice viral, febre amarela, hepatite e pentavalente. A expectativa é aplicar cerca de 300 mil doses ao longo do dia. Será possível atualizar o calendário de imunização dos paranaenses.
“A vacinação é a grande companheira da prevenção. Estamos animados para realizar um forte movimento em prol da saúde, especialmente das crianças. A poliomielite é uma doença considerada eliminada no país e é nosso dever cuidar para que esse quadro não se altere”, reforçou o secretário estadual da Saúde, Cesar Neves.
Para a pólio, crianças menores de 1 ano de idade deverão ser vacinadas conforme a situação vacinal encontrada para o esquema primário, que contempla três doses da vacina inativada poliomielite (VIP), enquanto crianças de 1 a 4 anos receberão a vacina oral poliomielite (VOP), desde que já tenham feito o esquema primário. De acordo com um levantamento realizado pela Sesa, o Paraná possui, atualmente, uma cobertura de 88,83% da VIP. Já em relação à VOP, esse número é de 79,87%.
Já para a população geral, as vacinas disponíveis são: Hepatite B, Pentavalente, Vacina Inativada Poliomielite (VIP), Vacina Oral de Poliomielite (VOP), Pneumocócica 10 Valente, Meningocócica C, Meningocócica ACWY, Tríplice Viral (SCR), Varicela, Hepatite A, Febre Amarela, Rota Vírus, HPV, DTP, Covid-19 e Influenza.
Por - AEN